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“Ao abdicarem da ética, muitos tornaram-se protagonistas de um cenário desolador”, afirmam os bispos
Silvonei José – CNBB - Aparecida
Um dos documentos mais esperados da 56ª Assembleia Geral da CNBB que se encerrou na última sexta-feira (20) foi a mensagem sobre as eleições deste ano de 2018, divulgada pela Presidência da Conferência. Nela, os bispos reconhecem que “Ao abdicarem da ética e da busca do bem comum, muitos agentes públicos e privados tornaram-se protagonistas de um cenário desolador“.
A apresentação da mensagem foi feita por dom Murilo Krieger, arcebispo de Salvador (BA) e Primaz do Brasil.
Compromisso e esperança
Intitulada “Eleições 2018: compromisso e esperança“, a mensagem da 56ª assembleia geral da CNBB ao povo brasileiro tem 11 breves parágrafos.
No primeiro, os bispos citam os dois últimos Papas: um trecho da primeira encíclica de Bento XVI, Deus caritas est: “não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça” e outro da primeira exortação apostólica de Francisco: “todos os cristãos, incluindo os Pastores, são chamados a preocupar-se com a construção de um mundo melhor“. A partir destas recomendações, os bispos afirmam: “olhamos para a realidade brasileira com o coração de pastores, preocupados com a defesa integral da vida e da dignidade da pessoa humana, especialmente dos pobres e excluídos“.
“Neste ano eleitoral, o Brasil vive um momento complexo, alimentado por uma aguda crise que abala fortemente suas estruturas democráticas e compromete a construção do bem comum, razão da verdadeira política. A atual situação do País exige discernimento e compromisso de todos os cidadãos e das instituições e organizações responsáveis pela justiça e pela construção do bem comum“, ponderam os bispos no segundo parágrafo da mensagem.
Corrupção
No terceiro parágrafo, os bispos lembram que muitos agentes deixaram a ética de lado e, por isso, a corrupção ganhou destaque. Seguem os bispos: “Nem mesmo os avanços em seu combate (da corrupção) conseguem convencer a todos de que a corrupção será definitivamente erradicada. Cresce, por isso, na população, um perigoso descrédito com a política“. E voltam a lembrar o Papa Francisco, citando a encíclica Laudato Sì, sobre o cuidado com a Casa Comum: “muitas vezes, a própria política é responsável pelo seu descrédito, devido à corrupção e à falta de boas políticas públicas”. Os bispos, mostram, desse modo, a origem de problemas dessa natureza: “De fato, a carência de políticas públicas consistentes, no país, está na raiz de graves questões sociais, como o aumento do desemprego e da violência que, no campo e na cidade, vitima milhares de pessoas, sobretudo, mulheres, pobres, jovens, negros e indígenas“.
Aumenta o número de pobres
“Além disso, a perda de direitos e de conquistas sociais, resultado de uma economia que submete a política aos interesses do mercado, tem aumentado o número dos pobres e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Inúmeras situações exigem soluções urgentes, como a dos presidiários, que clama aos céus e é causa, em grande parte, das rebeliões que ceifam muitas vidas“, afirmam os bispos. E apontam para uma dura realidade de nossos dias: “Os discursos e atos de intolerância, de ódio e de violência, tanto nas redes sociais como em manifestações públicas, revelam uma polarização e uma radicalização que produzem posturas antidemocráticas, fechadas a toda possibilidade de diálogo e conciliação“.
Eleições: sentido promissor
O quinto parágrafo da mensagem traz a seguinte reflexão: “Nesse contexto, as eleições de 2018 têm sentido particularmente importante e promissor. Elas devem garantir o fortalecimento da democracia e o exercício da cidadania da população brasileira. Constituem-se, na atual conjuntura, num passo importante para que o Brasil reafirme a normalidade democrática, supere a crise institucional vigente, garanta a independência e a autonomia dos três poderes constituídos – Executivo, Legislativo e Judiciário – e evite o risco de judicialização da política e de politização da Justiça. É imperativo assegurar que as eleições sejam realizadas dentro dos princípios democráticos e éticos para que se restabeleçam a confiança e a esperança tão abaladas do povo brasileiro. O bem maior do País, para além de ideologias e interesses particulares, deve conduzir a consciência e o coração tanto de candidatos, quanto de eleitores“.
Compromissos do eleitor
“Nas eleições, não se deve abrir mão de princípios éticos e de dispositivos legais, como o valor e a importância do voto, embora este não esgote o exercício da cidadania; o compromisso de acompanhar os eleitos e participar efetivamente da construção de um país justo, ético e igualitário; a lisura do processo eleitoral, fazendo valer as leis que o regem, particularmente, a Lei 9840/1999 de combate à corrupção eleitoral mediante a compra de votos e o uso da máquina administrativa, e a Lei 135/2010, conhecida como ‘Lei da Ficha Limpa’, que torna inelegível quem tenha sido condenado em decisão proferida por órgão judicial colegiado“, enumeram os bispos.
Alerta aos políticos
No sétimo parágrafo da mensagem, lembrando que o Brasil vive o Ano do Laicato, os bispos reafirmam as palavras enviadas pelo Papa Francisco aos participantes do encontro de políticos católicos, em Bogotá, em dezembro do ano passado: “há necessidade de dirigentes políticos que vivam com paixão o seu serviço aos povos, (…) solidários com os seus sofrimentos e esperanças; políticos que anteponham o bem comum aos seus interesses privados; que não se deixem intimidar pelos grandes poderes financeiros e midiáticos; que sejam competentes e pacientes face a problemas complexos; que sejam abertos a ouvir e a aprender no diálogo democrático; que conjuguem a busca da justiça com a misericórdia e a reconciliação“.
Conhecer os candidatos
“É fundamental, portanto, conhecer e avaliar as propostas e a vida dos candidatos, procurando identificar com clareza os interesses subjacentes a cada candidatura. A campanha eleitoral torna-se, assim, oportunidade para os candidatos revelarem seu pensamento sobre o Brasil que queremos construir. Não merecem ser eleitos ou reeleitos candidatos que se rendem a uma economia que coloca o lucro acima de tudo e não assumem o bem comum como sua meta, nem os que propõem e defendem reformas que atentam contra a vida dos pobres e sua dignidade. São igualmente reprováveis candidaturas motivadas pela busca do foro privilegiado e outras vantagens”, pedem os bispos, na mensagem.
Os bispos reunidos em Aparecida, resgatam trecho do Documento 91, da CNBB: “dos agentes políticos, em cargos executivos, se exige a conduta ética, nas ações públicas, nos contratos assinados, nas relações com os demais agentes políticos e com os poderes econômicos”. E mais: “Dos que forem eleitos para o Parlamento espera-se uma ação de fiscalização e legislação que não se limite à simples presença na bancada de sustentação ou de oposição ao Executivo”. A mensagem emenda: “As eleições são ocasião para os eleitores avaliarem os candidatos, sobretudo, os que já exercem mandatos, aprovando os que honraram o exercício da política e reprovando os que se deixaram corromper pelo poder político e econômico“.
Oportunidade crescimento
O penúltimo parágrafo: “Exortamos a população brasileira a fazer desse momento difícil uma oportunidade de crescimento, abandonando os caminhos da intolerância, do desânimo e do desencanto. Incentivamos as comunidades eclesiais a assumirem, à luz do Evangelho, a dimensão política da fé, a serviço do Reino de Deus. Sem tirar os pés do duro chão da realidade, somos movidos pela esperança, que nos compromete com a superação de tudo o que aflige o povo“
Cuidado com fake news
“Alertamos para o cuidado com fake news, já presentes nesse período pré-eleitoral, com tendência a se proliferarem, em ocasião das eleições, causando graves prejuízos à democracia“, concluem os bispos. E a mensagem termina também com o Papa Francisco: “O Senhor ‘nos conceda mais políticos, que tenham verdadeiramente a peito a sociedade, o povo, a vida dos pobres”. Fonte: www.vaticannews.va
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Dom Manoel Delson é Arcebispo Metropolitano da Paraíba
A Santidade é o rosto mais belo da Igreja. O Papa Francisco, na sua nova Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate”, sobre a chamada à santidade no mundo atual, convoca-nos para o seu humilde objetivo, como ele mesmo expressou: “fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades, porque o Senhor escolheu cada um de nós ‘para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor’ (Efésios 1,4)” (Exort. Apost. Gaudete et Exsultate, n. 02).
O Papa Francisco, com linguagem simples e precisa, garante-nos demorados momentos reflexivos nesta nova Exortação. Ele chama a nossa atenção para a necessidade de vivermos um estilo de vida cristã a partir da santidade comum, pois o Espírito Santo, autor da santidade na Igreja, derrama-se por toda a parte, derrama-se em todos os batizados que buscam a fidelidade própria do povo de Deus. “A santidade comum forja-se nas situações mais simples da vida, como: nos pais que criam seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consagradas idosas que continuam a sorrir” (Exort. Apost. Gaudete et Exsultate, n. 07).
A Igreja, mesmo sendo agitada por muitas ondas, isto é, também agitada pelos pecados de seus próprios filhos, não pode deixar de anunciar a beleza da santidade de Deus. Santidade esta que sempre fora estampada multissecularmente no tempo e na história dos homens pela santidade comum dos cristãos. Os filhos da Igreja são chamados à santidade quando se aproximam da carne de Cristo sofredor, quando se permitem sofrer os riscos na vida ordinária.
O Papa também nos adverte sobre os inimigos da vida santa. Ele chama a atenção sobre as heresias do gnosticismo e do pelagianismo. São equívocos que trazemos para dentro da vida cristã. A primeira heresia citada significa viver uma fé presa aos seus próprios esquemas mentais, apoiando-se no império do excesso de conhecimento. A segunda heresia citada por Francisco, a do pelagianismo, absolutiza a vontade e não mais o conhecimento – são aqueles tipos de cristãos que confiam na força do próprio braço, esquecem-se da primazia da graça de Deus. Para a Exortação, quem se conforma a essa mentalidade vive uma vontade sem humildade.
Que a mesma alegria que povoa o coração de Francisco de Roma também faça morada em nossos corações. Sejamos santos alegres num mundo tão cansado que espera nosso testemunho! Fonte: www.paraibaonline.com.br
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Sobre a conclusão da Assembleia nós conversamos com o coordenador dos trabalhos, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, bispo auxiliar de São Luis do Maranhão.
Silvonei José - Aparecida
Concluiu-se-se nesta sexta-feira com a Santa Missa no Santuário Nacional de Aparecida a 56ª Assembleia Geral da CNBB depois de 10 dias de trabalhos. A celebração foi presidida pelo presidente da CNBB, arcebispo de Brasília, Cardeal Sérgio da Rocha.
No dia de ontem Dom Sergio da Rocha conversou com os jornalistas reunidos na Coletiva de Imprensa e pediu a dom Murilo Krieger, vice-presidente que lesse a mensagem da conferência ao povo de Deus. O documento registra a comunhão do episcopado brasileiro com o Papa Francisco e destaca a necessidade de promover o diálogo respeitoso para estimular a comunhão na fé em tempo de politização e polarizações nas redes sociais. A mensagem retoma a natureza e a missão da entidade na sociedade brasileira.
Confira, na sequência, a íntegra do documento que será enviado à todas as 277 circunscrições eclesiásticas do Brasil, incluindo arquidioceses, dioceses, prelazias, entre outras.
MENSAGEM DA CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL AO POVO DE DEUS
O que vimos e ouvimos nós vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo (1Jo 1,3)
Em comunhão com o Papa Francisco, nós, Bispos membros da CNBB, reunidos na 56ª Assembleia Geral, em Aparecida – SP, agradecemos a Deus pelos 65 anos da CNBB, dom de Deus para a Igreja e para a sociedade brasileira. Convidamos os membros de nossas comunidades e todas as pessoas de boa vontade a se associarem à reflexão que fazemos sobre nossa missão e assumirem conosco o compromisso de percorrer este caminho de comunhão e serviço.
Vivemos um tempo de politização e polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e atingem a CNBB. Queremos promover o diálogo respeitoso, que estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria de ser discípulos missionários.
A Igreja fundada por Cristo é mistério de comunhão: “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (São Cipriano). Como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela (cf. Ef 5,25), assim devemos amá-la e por ela nos doar. Por isso, não é possível compreender a Igreja simplesmente a partir de categorias sociológicas, políticas e ideológicas, pois ela é, na história, o povo de Deus, o corpo de Cristo, e o templo do Espírito Santo.
Nós, Bispos da Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em comunhão com o sucessor de Pedro; isso nos constitui um colégio a serviço da Igreja (cf. Christus Dominus, 3). O nosso afeto colegial se concretiza também nas Conferências Episcopais, expressão da catolicidade e unidade da Igreja. O Concílio Vaticano II, na Lumen Gentium, 23, atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência e, no decreto Christus Dominus, 37, determina que sejam estabelecidas em todos os países em que está presente a Igreja.
Em sua missão evangelizadora, a CNBB vem servindo à sociedade brasileira, pautando sua atuação pelo Evangelho e pelo Magistério, particularmente pela Doutrina Social da Igreja. “A fé age pela caridade” (Gl 5,6); por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário em defesa da vida, desde a concepção até o fim natural. Igualmente, a opção preferencial pelos pobres é uma marca distintiva da história desta Conferência. O Papa Bento XVI afirmou que “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”. É a partir de Jesus Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e marginalizados, pois neles ela toca a própria carne sofredora de Cristo, como exorta o Papa Francisco.
A CNBB não se identifica com nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo, suspeitando do compromisso social dos outros e considerando-o superficial e mundano (cf. Gaudete et Exsultate, n. 100-101).
Ao assumir posicionamentos pastorais em questões sociais, econômicas e políticas, a CNBB o faz por exigência do Evangelho. A Igreja reivindica sempre a liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Isso nos compromete profeticamente. Não podemos nos calar quando a vida é ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e a violência instaurada. Se, por este motivo, formos perseguidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a bem-aventurança da perseguição (Mt 5,11).
A Conferência Episcopal, como instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando realizadas por eclesiásticos.
Neste Ano Nacional do Laicato, conclamamos todos os fiéis a viverem a integralidade da fé, na comunhão eclesial, construindo uma sociedade impregnada dos valores do Reino de Deus. Para isso, a liberdade de expressão e o diálogo responsável são indispensáveis. Devem, porém, ser pautados pela verdade, fortaleza, prudência, reverência e amor “para com aqueles que, em razão do seu cargo, representam a pessoa de Cristo” (LG 37). “Para discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a isolar, dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para o 52º dia Mundial das Comunicações de 2018).
Deste Santuário de Nossa Senhora Aparecida, invocamos, por sua materna intercessão, abundantes bênçãos divinas sobre todos. Fonte: www.vaticannews.va
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O padre Rubén Alcántara Díaz, de 50 anos, foi esfaqueado na casa paroquial da Igreja Nossa Senhora do Carmo, Diocese de Izcalli.
Cidade do Vaticano
O padre Rubén Alcántara Díaz, de 50 anos, vigário judicial da Diocese de Izcalli, no município de Cuautitlán (México), foi assassinado na noite de quarta-feira, 18, com uma faca, pouco antes da Missa das 19 horas, que deveria celebrar na Igreja de "Nuestra Señora del Carmen", no distrito de Cumbria.
O Centro Multimídia Católico informou a Agência Fides sobre o trágico acontecimento.
O Secretário Geral da Conferência Episcopal Mexicana, Dom Alfonso Gerardo Miranda Guardiola, bispo Auxiliar da Arquidiocese de Monterrey, Nuevo León, confirmou o fato e condenou o assassinato do sacerdote.
De acordo com informações locais, a secretária da igreja ouviu o padre discutindo com um homem. Quando ele saiu, o padre foi encontrado estirado no chão, já sem vida. Fonte: www.vaticannews.va
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Para o arcebispo de Boa Vista (RO), dom Roque Paloschi, falar da causa indígena é olhar para a cruz e o mistério do sofrimento. “O sofrimento dos indígenas nunca passa da sexta-feira Santa, eles são sempre vilipendiados e vítimas de escárnio no Brasil”, disse o presidente do Conselho Indígena Missionário (CIMI) na Coletiva de Imprensa desta quarta-feira, 18, na 56ª Assembleia Geral da CNBB.
Para exemplificar, o religioso citou o assassinato do professor da etnia Xokleng Marcondes Namblá, morto na cidade de Penha (SP) em janeiro, o assassinato do também professor Daniel Kabixana Tapirapé, em Confresa (MT) no mesmo mês, o incêndio na sede da Fundação Nacional do Índio (Funai) na terra indígena Karipuna, no estado do Rondônia, em fevereiro deste ano. E ainda a ação violenta da Polícia Militar em Passo Fundo (RS), praticada contra 12 famílias do Povo Kaingang, no dia 15 de fevereiro.
Estes casos, segundo dom Palochi, não são isolados mas revelam como estão sendo tratados os povos indígenas no Brasil. O religioso disse que os relatórios anuais que o CIMI publica vem demonstrando regularmente um aumento da violência contra os povos originários.
Omissão dos 3 poderes – O presidente atribuiu esta escalada de violência à omissão dos três poderes do Estado Brasileiro e ainda apontou as iniciativas que estão em curso em cada um destes que farão retroceder os direitos dos povos indígenas no Brasil. No Executivo, ele citou parecer vinculante da Advocacia Geral da União (AGU), nº 001/2017, com a finalidade de paralisar processos de demarcação de terras indígenas no Brasil, bem como anular demarcações já realizadas.
Ele citou também a emenda constitucional nº 95 do governo federal que congela os gastos sociais por 20 anos. O orçamento da Funai, com esta emenda, sofreu corte de 0,018% para 0,02%, o que para o religioso trata-se de um enfraquecimento das ações governamentais para assegurar direitos dos índios.
No poder Legislativo, ele citou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 215/2000 que busca transferir do Executivo para o Legislativo a palavra final sobre demarcação de terras indígenas. No Judiciário ele citou a tese do “marco temporal” que buscam restringir o alcance do direito à demarcação das terras indígenas, já que vincula este à presença física, e não tradicional, das comunidades nos seus territórios ao período de 05 de outubro de 1988, data da promulgação da nossa atual Constituição Federal.
O religioso afirmou que este conjunto de ações está sendo coordenado para que haja perda de direitos e mais criminalização de lideranças que lutam pelos direitos dos povos originários no Brasil. Diante deste quadro, defende dom Roque Paloschi, a Igreja não pode ficar calada. “A Igreja não pode se omitir e ficar indiferente aos direitos que estão sendo negados e à destruição da mãe Natureza”, disse. Fonte: http://www.cnbb.org.br
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No penúltimo dia da 56ª Assembleia Geral da CNBB, além de fazerem os arremates finais com informes gerais e últimas votações, os bispos terão encontros de referenciais das comissões episcopais e uma reservada com os membros dos 18 regionais. No começo da tarde, a presidência da Conferência atende os jornalistas na última Entrevista Coletiva na qual serão apresentadas dois documentos elaborados e aprovados pelo conjunto do episcopado. Um trata da conjuntura eclesial e o outro sobre as próximas eleições.
Coordenação dos trabalhos
Desde o início da Assembleia, no dia 11 de abril até a tarde desta quarta-feira, os trabalhos em plenário foram coordenados pelos bispo auxiliar de São Luís (MA), dom Esmeraldo Barreto de Farias. A ele coube a função de secretário ad hoc neste encontro dos bispos. Segundo o regimento interno da Assembleia, a tarefa do secretário é a de “coordenar o plenário “.
A partir da parte de hoje, o arcebispo coadjutor de Montes Claros (MG), dom João Justino de Medeiros Silva, vai coordenar os trabalhos finais da Assembleia.
Ultimas providências
Duas importantes tarefas foram adiadas para hoje: a finalização das indicações para as Diretrizes Gerais da Ação Evangelização e a aprovação do texto da última mensagem dirigida ao povo brasileiro elaborada nesta Assembleia Geral. Além disso, seguem os informes de vários grupos e comissões que têm relatos significativos para o conjunto do episcopado.
Ainda consta da pauta oficial duas reuniões reuniões de importância estratégica para o trabalho de animação da ação evangelizadora em todo o País. A primeira será o encontro entre os membros da comissões episcopais com os bispos referenciais dos 18 regionais da CNBB. Neste encontro, são apresentadas as principais atividades que cada comissão até a assembleia do ano que vem. É uma oportunidade para que os presidentes dessas comissões que também fazem parte do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) escutem os bispos que atuam em diversas áreas da evangelização diretamente com as dioceses.
A segunda reunião, última atividade do dia, deve ser realizada nas salas do subsolo do Centro de Eventos e vai reunir os bispos por regionais. Este encontro tem caráter reservado.
Coletiva
Mais breve que nos outros dias da Assembleia, a Coletiva de Imprensa, vai ser realizada com os membros da presidência presentes em Aparecida, cardeal Sergio da Rocha e dom Murilo Krieger, e o presidente da comissão que preparou e estudou com os bispos o tema central deste ano, as “Diretrizes para a Formação dos Presbíteros”.
Na parte que caberá à presidência da CNBB, serão apresentados dois documentos, duas mensagens ao povo católico brasileiro e às pessoas de boa vontade. A primeira mensagem se refere ao posicionamento da Conferência sobre a realização das próximas eleições no Brasil. Como de costume, em anos eleitorais, os bispos apresentam uma série de questões e orientações importantes para ajudar o eleitor brasileiro. Fonte: http://www.cnbb.org.br
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Uma preocupação comum com o clericalismo, a marginalização das mulheres e a negligência dos pobres, tudo isso em consequência dos efeitos da Igreja, em que mandam padres e bispos formados por Karadima, uniu leigos e leigas no Chile e assumiram sua diversidade como a grande riqueza. A reportagem é de Aníbal Pastor N., publicada por Religión Digital, 15-04-2018. A tradução é de André Langer.
Assim, neste sábado, 14 de abril, 50 leigos e leigas de diversas origens eclesiais e geográficas do país reuniram-se – em um gesto de verdadeira comunhão – para dinamizar toda a Igreja, após sua hierarquia tê-la colocado em grave crise de unidade e subsistência.
São pessoas que representam redes de leigos e leigas, redes de mulheres, comunidades eclesiais de base, paróquias, comunidades ecumênicas, movimentos apostólicos em meios populares e profissionais, espiritualidades de congregações religiosas, centros de estudos e formação espiritual, expressões do laicato em setores médios da nossa sociedade, professores e professoras de ensino religioso, pastoral mapuche, pastoral da saúde, organizações de direitos humanos ligadas à Igreja, de organizações que trabalham com pessoas com necessidades especiais, viciados em drogas e alcoólicos, leigos e leigas ligados diretamente a movimentos populares e novas expressões políticas, e homens e mulheres do mundo acadêmico da teologia.
Essas pessoas não pertencem apenas às experiências de base da capital. Houve a participação de representantes das dioceses de Santiago, Talca, Chillán,Concepción, Temuco, Valdivia, Osorno e Puerto Montt. Na última hora, veio juntar-se a eles um representante de Valparaíso.
Uma das tarefas confiadas à coordenação escolhida para se desenvolver nacionalmente é elaborar uma carta ao Papa Francisco para informá-lo sobre essa unidade laica e expressar-lhe os temores e as necessidades vividos em relação às mudanças que devem ser implementadas na Igreja chilena.
Como é do conhecimento da opinião pública, às possíveis nove mudanças episcopais que estão por vir, soma-se a preocupação dos leigos e leigas com o impacto provocado por cerca de 40 sacerdotes, que são párocos, que foram formados por Karadima e cujas ações atentam contra o verdadeiro seguimento de Jesus. Deve-se acrescentar, além disso, a formação geral do clero que em muitos lugares impõe um caminho anticonciliar da liturgia, afastando ainda mais o povo, segundo se afirmou neste encontro.
Os representantes reunidos hoje, também tiraram um plano de trabalho para fortalecer o laicato na Igreja e que contém três linhas: o desenvolvimento da autonomia dos leigos e leigas; a vivência da solidariedade, especialmente com os mais pobres, resgatando o ensino social da Igreja; e a criatividade para assumir novas linguagens, novos temas e novos meios de comunicação.
Assim, entre os eixos-chave está a promoção de novos estilos festivos de celebração e não mortificantes e culposos impostos pelos padres, a dimensão ecológica da relação com tudo o que vive no ambiente, e um novo papel das mulheres na Igreja, porque – como foi dito – não é o papel de simples sacristã e beata, mas trata-se de pessoas que gozam das mesmas condições que os varões, protagonistas do Evangelho como Maria e sujeitas ativas na vida comunitária, sacramental e litúrgica da Igreja.
Nesta linha, todos os membros desta nova entidade formada por leigos e leigas concordaram em constituir uma rede de redes, para serem inclusivos e unitários em suas propostas e para concretizarem o sonho da descentralização. De fato, já foram programados novos encontros por regiões.
A nova coordenação nacional desta rede de redes foi eleita democraticamente e é composta por: Francisco de Ferari, Mirna Pino, Larry Gárate e Roberto Sánchez (Santiago); Gustavo Madrid (Talca); Mirena Romero (Chillán); Sonia Morales (Temuco); Juan Carlos Claret (Osorno); e Daniel Parra (Puerto Montt). O encontro foi convocado pelas redes sociais desde janeiro passado, depois que o Papa deixou o Chile, por leigos e leigas católicos em uma estrutura de unidade e serviço à Igreja.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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O secretário particular de Bento XVI falou ao TG2000, em 16-04-2018, o dia do 91º aniversário do papa emérito. A tradução é de Luisa Rabolini.
"Francisco ofereceu a missa e escreveu uma linda mensagem. Sua cabeça está ótima, mas as forças físicas estão diminuindo". "Ele começou o dia de celebração com a Missa, hoje mais solene e abrilhantada com mais cânticos. E foi celebrada em latim, como sempre acontece quando está presente o seu irmão. Depois, ele tomou o café da manhã e em seguida entoou um cântico que para ele é sempre importante".
Assim, o Prefeito da Casa Pontifícia e secretário pessoal do Papa Bento XVI, Mons. Georg Gaenswein, em uma entrevista ao TG2000, o noticiário da TV2000, contou como Ratzinger celebrou seus 91 anos.
"Durante a manhã - disse Mons. Gaenswein – cuidou da correspondência. As memores domini prepararam seu almoço. Depois fez uma pequena caminhada e à tarde rezou o Rosário".
"O Papa Francisco - acrescentou Mons. Gaenswein - escreveu-lhe uma bela mensagem, ofereceu-lhe a missa e me pediu para levar-lhe seus cumprimentos e a bênção".
"As condições de saúde? - concluiu Mons. Gaenswein – A cabeça está ótima, mas as forças físicas estão diminuindo". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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O pároco e outras lideranças religiosas estavam detidos há 30 dias. Eles são suspeitos de desviar cerca de R$ 2 milhões de dízimos e doações
O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) aceitou o habeas corpus em favor do bispo de Formosa, dom José Ronaldo Ribeiro, e de outros seis presos desde de 19 de março no âmbito da Operação Caifás. O grupo é suspeito de integrar uma organização criminosa acusada de desviar mais de R$ 2 milhões da Igreja Católica.
Segundo o TJGO, os alvarás de soltura estavam sendo confeccionados no início da tarde desta terça-feira (17/4). Por volta das 19h30, os religiosos deixaram a cadeia (foto em destaque). Além de dom Ronaldo, a decisão da Justiça goiana beneficiou o monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, os padres Mário Vieira de Brito, Waldson José de Melo e Moacyr Santana, além dos empresários Antônio Rubens Ferreira e Pedro Henrique Costa, apontados como laranjas do esquema.
O juiz eclesiástico Thiago Wenceslau de Barros foi o único a permanecer preso, pois o pedido dele ainda não foi analisado pela Justiça. A expectativa, contudo, é de que ele também consiga o benefício.
Eles ganharam direito a responder ao processo em liberdade quatro dias após sofrerem novo revés na Justiça. A pedido do Ministério Público, a Justiça de Goiás mandou penhorar R$ 9 milhões de contas bancárias.
Quantos aos bens, o magistrado autorizou o sequestro dos itens apreendidos de Epitácio Cardozo Pereira, Moacyr Santana e Mário Vieira de Brito. Eles devem ser depositados e avaliados pela Caixa Econômica Federal no período de 30 dias. Em relação aos demais réus, os bens imóveis ficarão indisponíveis até o julgamento final da ação penal. Isso para garantir eventual reparação dos prejuízos causados.
Líder do grupo criminoso
Dom José Ronaldo está no centro das denúncias do Ministério Público de Goiás (MPGO). De acordo com os investigadores, ele seria o mentor do esquema criminoso iniciado no Entorno em 2015. A defesa diz que os acusados negam as irregularidades e os recursos são “fruto de muito trabalho dos padres”.
Com base nas apurações dos promotores de Formosa, “são inúmeros os diálogos transcritos, a partir das interceptações telefônicas, que apontam a possibilidade de José Ronaldo, o monsenhor Epitácio Cardoso, e os padres Moacyr Santana e Mário Vieira de Brito terem desviado quantias vultosas supostamente usadas para comprar fazenda e casa lotérica em Posse (GO), além de despesas de cunho pessoal do bispo arcadas pela instituição”.
Bispo morava com um grupo de rapazes na casa episcopal. Residência oficial da Diocese de Formosa fica a poucos metros da Catedral
Entre as provas materiais apontadas pelo judiciário para embasar o acolhimento da denúncia do MP, estão R$ 75 mil achados na residência paroquial de Epitácio, pelo menos 12 recibos que podem demonstrar a forma de atuação do grupo e declarações diversas apreendidas nos autos.
“Ainda constam o Comunicado à Sociedade e ao Povo de Deus da Diocese de Formosa e o Relatório Contábil, que aparentemente apresentam informações falsas sobre a contabilidade da Mitra Diocesana de Formosa”, destacou Fernando Oliveira Samuel, magistrado da 2ª Vara Criminal do município goiano.
Os suspeitos foram presos durante a Operação Caifás, deflagrada em 19 de março, com o apoio da Polícia Civil de Goiás.”
Sem materialidade”, diz defesa
Segundo o advogado do bispo, Lucas Rivas, a Justiça acatou os argumentos de que ele não oferece risco à sociedade. “Não há materialidade de associação criminosa, o paciente não oferece risco à ordem pública e tampouco à instrução criminal. A Justiça acatou nossa defesa e estendeu o HC para os outros detentos”, explicou Rivas.
O promotor responsável pelas investigações da Caifás, Douglas Chegury, disse que ainda não foi notificado da decisão. “Nós temos que ter acesso para saber em quais termos ela foi proferida, a fim de saber qual posicionamento vamos adotar”, ponderou o representante do MPGO. Fonte: https://www.metropoles.com
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No âmbito da 56ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida, Vatican News conversou com exclusividade com Dom Paulo, administrador apostólico da Diocese de Formosa.
Silvonei José - Aparecida
No último dia 6 de abril, durante a celebração de uma Santa Missa na Catedral Diocesana foi apresentado aos fiéis da Diocese de Formosa, (GO) o administrador apostólico, Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), após a prisão do bispo local.
Em sua homilia na ocasião, Dom Paulo frisou que a caminhada da Igreja em Formosa precisa continuar e que é necessário olhar sempre para frente, sem jamais retroceder. Por diversas vezes frisou também que é de imprescindível importância a cooperação do clero para que este novo caminho seja trilhado na comunhão e na mútua ajuda. Elogiou também a presença dos leigos nos trabalhos da Diocese e nas celebrações, bem como o seu interesse na superação dos desafios apresentados. Fonte: Fonte: www.vaticannews.va
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De acordo com a polícia, um garoto de 13 anos, que foi violentado por Vítor Marques Daniel, se afastou da igreja após o crime e chegou a falar em suicídio antes revelar o caso
Um líder de coroinhas da cidade de Caravelas, no extremo sul da Bahia, está sendo investigado por estupro de vulnerável ocorrido dentro da Paróquia Santo Antônio.
De acordo com a Polícia Civil, um menino de 13 anos relatou abusos após a mãe dele descobrir que o garoto estava com sífilis. O garoto disse que sofreu abusos sexuais por Vítor Marques Daniel, líder do grupo de coroinhas que participava desde abril de 2017.
Já foi constatado que o religioso acusado de estupro e pedofilia é portador de sífilis, mas ele nega as acusações. Ele também está sendo investigado por outro caso de abuso sexual com outro integrante do mesmo grupo.
De acordo com a polícia, o garoto se afastou da igreja após o crime e chegou a falar em suicídio antes revelar o caso. Fonte: http://bahia.ba
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Durante os trabalhos nesta semana que está apenas iniciando serão escolhidos os bispos, titulares e suplentes, que representarão o episcopado brasileiro na Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em outubro no Vaticano.
Silvonei José – Aparecida
Depois da pausa neste final de semana dos trabalhos da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para o retiro espiritual pregado pelo bispo emérito de Marajó, Dom José Luís Azcona, os mais de 300 bispos de todo o país, reunidos em Aparecida (SP) retomaram nesta manhã de segunda suas atividades.
O dia como de costume teve início com a Santa Missa na Basílica Nacional, com a participação de muitos romeiros. A celebração foi presidida por Dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC). Participaram da procisão de entrada os Bispos da Comissão do Ano do Laicato.
Durante os trabalhos nesta semana que está apenas iniciando serão escolhidos os bispos, titulares e suplentes, que representarão o episcopado brasileiro na Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que se realiza entre os dias 3 e 28 de outubro deste ano no Vaticano, com o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O processo da escolha será feito por meio de eleições cujos eleitores são os bispos membros da CNBB presentes no auditório do Centro de Eventos padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida (SP).
Para auxiliar o processo de escolha dos 4 titulares e 2 suplentes para a Assembleia Geral dos Sínodo dos Bispos foi elaborado uma ‘Manual de Votação’ que possui as indicações para as votações e apresentação dos candidatos. De acordo com o manual, todos os bispos membros da CNBB, presentes ou ausentes na 56ª Assembleia Geral, podem ser candidatos. “A apresentação dos candidatos pode ser feita livremente, num clima de liberdade com responsabilidade, transparência e responsabilidade”, consta o manual.
Sistema de Votação
Já foram instaladas no Auditório do Centro de Eventos 8 urnas eletrônicas com um sistema desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia da Informação da CNBB idealizado em uma plataforma digital conectada a um servidor de banco de dados. O sistema, organizado pelo setor de Tecnologia de Informação da CNBB, foi testado e aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB. Durante a votação, cada urna eletrônica será identificada e terá como responsáveis um presidente e um secretário para garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores.
Segundo o Manual de Votação, a eleição será secreta e os titulares e suplentes serão eleitos um a um. “Será considerado eleito o candidato que obtiver a maioria absoluta dos votos dos presentes, no primeiro ou no segundo escrutínio. Após dois escrutínios ineficazes, sem que alguém obtenha a maioria absoluta requerida, será realizada a terceira votação entre os dois candidatos mais votados no segundo escrutínio”, descreve.
Os resultados, após a análise e aprovação da Comissão de Escrutínios, presidida pelo bispo de Nazaré (PE), Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, será apresentado para o presidente da CNBB para anúncio em plenário. Os nomes dos eleitos só poderão tornar-se de domínio público após a ratificação da eleição por parte do Papa Francisco.
Violência em Belém
Diante dos recentes casos de violência, como a morte de 21 presos em Belém (PA), Dom Vital Corbelini, bispo de Marabá (PA) tem defendido que a Igreja não pode cruzar os braços. Segundo o religioso a violência tem aumentado no estado e isto acende uma luz de alerta. Além dos presos, o bispo denuncia que tem aumentado a violência contra pessoas simples, pobres, camponeses e de policiais militares no estado. O bispo atribui a desigualdade e a concentração de renda e da terra o avanço da violência na região.
“A violência está atingindo as nossas vidas, nossos ideais e projetos, sobretudo dos mais jovens que estão tendo suas vidas ceifadas”, disse. O prelado defende que a Igreja, neste contexto, tem o papel de cultivar uma cultura de paz e anunciar a civilização do amor como preconizou o papa Paulo VI. “A civilização do amor deve ser implantada entre nós. Jesus Cristo nos diz que devemos amar os inimigos e rezar por aqueles que nos perseguem”, disse.
O religioso tem defendido que é necessário que as autoridades façam seu trabalho no sentido de fazer cessar a violência com atitudes que favoreçam a paz na sociedade. Ele exorta que o povo não busque fazer justiça com as próprias mãos porque violência gera violência. A convocação, segundo o religioso, vem da própria Igreja no Brasil que em sua última campanha da fraternidade, realizada no período da quaresma deste ano, buscou apontar caminhos para a superação da violência.
O prelado falou também da necessidade de não estimular a violência pelas redes sociais e que a paz deve ser buscada dentro das famílias e também a partir das comunidades cristãs e católicas. Fonte: www.vaticannews.va
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O Papa emérito completa 91 anos neste dia 16 de abril e irá festejá- Bento XVI completa 91 anos
O Papa emérito completa 91 anos neste dia 16 de abril e irá festejá-lo em um clima de serenidade, no Mosteiro "Mater Ecclesiae", no Vaticano,, onde reside.
Benedetta Capelli – Cidade do Vaticano
O Papa emérito Papa Bento XVI completa hoje 91 anos. Nascido em 16 de abril de 1927 em Marktl, na Alemanha, foi eleito sucessor de Pedro em 19 de abril de 2005. É o Papa emérito desde 28 de fevereiro de 2013.
Em 17 de abril do ano passado, em frente ao convento "Mater Ecclesiae" onde reside no Vaticano, foi realizada uma festa no melhor estilo bávaro para celebrar seus 90 anos. Não faltou cerveja alemã para os brindes, bretzels típicos e música executada por um grupo de Schützen, com seus trajes típicos. No final do encontro, antes de conceder sua bênção, Bento XVI agradeceu aos presentes por terem conseguido fazê-lo “retornar” à sua "terra maravilhosa".
Cinco anos antes, na Missa celebrada na Capela Paulina, em 16 de abril de 2012, Bento XVI afirmou que estava diante "do último trecho" da jornada de sua vida. "Eu não sei o que me aguarda - disse ele – sei porém que a luz de Deus existe, que Ele ressuscitou, que sua luz é mais forte do que todas as trevas; que a bondade de Deus é mais forte do que todo o mal deste mundo. E isso me ajuda a prosseguir com segurança. Isso nos ajuda a seguir em frente, e nesta hora agradeço de coração a todos aqueles que continuamente me fazem perceber o sim de Deus por meio de sua fé ". Fonte: www.vaticannews.va
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O sexto dia de trabalhos da 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) começou com a Santa Missa celebrada no altar central do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na manhã desta segunda-feira, 16.
A celebração foi presidida pelo bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, dom Severino Clasen. Participaram da procissão de entrada os bispos da Comissão e a presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil, Marilza Schuina.
Dom Severino começou a homilia recordando que o Ano Nacional do Laicato celebra a presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil aprofundando sua identidade, vocação, espiritualidade e missão, testemunhando Jesus Cristo e seu reino na sociedade.
A partir deste objetivo do Ano do Laicato, o bispo fez uma reflexão a partir da primeira leitura (At 6,8-15), na qual Estevão enfrenta um grande conflito com alguns membros da sinagoga dos libertos e outros tradicionais da comunidade ao aprofundar a identidade, vocação, espiritualidade e missão para poder, com liberdade, testemunhar Jesus Cristo e seu reino.
“Nota-se claramente um conflito provocado por Estevão por ultrapassar os velhos costumes e se deixar conduzir pelo Espírito Santo em defesa da comunidade”, ressaltou o bispo.
Refletindo sobre o Evangelho, dom Severino diz que Jesus anuncia com a vida a sintonia com o Pai: “Nós temos Jesus Cristo para apresentar ao mundo onde falta o alimento da verdade, da justiça e autenticidade. Esse é o alimento que nunca se corrompe”.
O bispo ressalta que é preciso incentivar e apoiar as iniciativas do Ano Nacional do Laicato para que produza na consciência de todos dos cristãos a firmeza de buscar o Jesus de Nazaré que apresente o Reino de Deus, o Reino sem corrupção, um Reino de Justiça e de paz. “A espiritualidade Cristã sempre terá por fundamentos os mistérios da encarnação e da redenção de Jesus Cristo. Este enfoque deve permear a formação laical desde o processo da iniciação a vida cristã”, salientou.
“Não existe fé cristã sem comunidade eclesial”, continuou dom Severino. Ele ensinou que o cristão se forma e se experimenta numa comunidade eclesial: “O testemunho de Santo Estevão que foi martirizado defendendo a comunidade de fé se repete nos mártires de ontem, de hoje e que sem dúvida teremos no amanhã”.
Dom Severino lembrou que nos últimos anos tem aumentado o assassinato de muitas lideranças nas comunidades periféricas que não são notícias, ou que são desmoralizadas para que não sejam notícias.
“São pobres que morrem. É preciso levantar esses nomes e evitar que outros líderes que defendem os pobres sejam preservados e possam encorajar todas as pessoas para que superem a onda de ódio, de perseguição, de mortes brutas financiadas pela força do capital e entidades secretas que matam, destroem vidas e a dignidade dos filhos de Deus”, destacou.
E completou: “A busca do pão vivo deve ser a maior preocupação dos cristãos leigos e leigas para que as estruturas sociais garantam o pão cotidiano, aquele pão que une e constrói segurança e sustentabilidade para toda a comunidade, humanidade, sobretudo aos pobres, abandonados, os sofridos de nossas cidades e metrópoles”.
Dom Severino finaliza invocando o Espírito Santo que ilumine a todos para que a 56ª AG confirme o princípio da unidade, caridade, ternura. “Não nos deixemos desanimar pelos que que tentam destruir a alegria de sermos irmãos e de que nos queremos bem”, concluiu. Fonte: http://www.cnbb.org.br
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Por Adielson Agrelos
A celebração da santa missa no fim da manhã deste domingo marcou o fim do retiro espiritual do episcopado brasileiro durante à 56ª Assembleia Geral da CNBB. A missa foi celebrada pelo Cardeal Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo (SP), e teve com intenção principal os bispos que completam nesse ano seus jubileus de ordenação presbiteral ou episcopal.
O retiro que teve início na tarde deste sábado (14/04), foi conduzido por Dom José Luiz Azcona, bispo emérito da Prelazia do Marajó (MA). Para o bispo de Duque de Caxias (RJ), Dom Tarcisio Nascentes dos Santos, os bispos foram brindados pelas excelentes pregações de Dom Azcona “ele ajudou muito a nós bispos a fazermos uma reflexão muito intensa e nos colocarmos sempre na escuta do que o Espírito Santo deseja que realizemos”.
Dom Frei Evaristo Spengler, atual bispo do Marajó, recordou o exemplo do seu predecessor e também falou da importância do retiro “Dom Azcona tem um grande reconhecimento não somente pelos paroquianos, mas de todo o povo que vive nas cidades que compõe a Prelazia do Marajó e até mesmo das cidades vizinhas, como a capital Belém (PA).
Muito reconhecido pelos trabalhos que desenvolveu no enfrentamento ao tráfico humano, nas denúncias aos casos de exploração e abuso sexual, ele tem um grande caráter moral, espiritual e sempre com muita coerência. Por isso a palavra da nossa prelazia é vista com muito respeito e autoridade. E no retiro a nós bispos, Dom Azcona conseguiu passar aquilo que ele é: um homem de Deus, que busca a santidade e quer levar todos a fazerem constantemente um encontro pessoal com Cristo, que leve a uma conversão e a uma transformação e vida”, disse o prelado.
Em sua homilia, durante a missa de encerramento do retiro, Dom Odilo Scherer recordou o exemplo do Papa Francisco no apostolado de Jesus Cristo, “custa-nos acreditar que Ele ressuscitou. Ele está mesmo no meio de nós? Custa-nos acreditar que ele está presente, sobretudo na carne daqueles que mais sofrem, os pobres, como nos vem dizendo insistentemente o Papa Francisco? Jesus compreende a fraqueza dos apóstolos, mas nos oferece o Espírito Santo que nos dará coragem, para que sejamos verdadeiramente aquilo que a Páscoa proclama: vocês são as minhas testemunhas!”
Os bispos retomam os trabalhos da 56ª Assembleia Geral nesta segunda-feira, 15 de abril, com a celebração da santa missa às 07h30 no Santuário Nacional de Aparecida (SP). Você pode acompanhar as celebrações por meio das emissoras de televisão católicas e os meetings points e coletivas de imprensa por meio do portal A12.com. http://www.cnbb.org.br
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No vídeo, o Silvonei José, correspondente do vaticannews em Aparecida, entrevista o Arcebispo de Salvador na Bahia, primaz do Brasil e vice-presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger, sobre a situação atual do Brasil. NOTA: LEIA NA ÍNTEGRA A EXORTAÇÃO APÓSTOLICA DO PAPA FRANCISCO, GAUDATE ET EXSULTATE. CLIQUE AQUI: http://www.olharjornalistico.com.br/index.php/video-cast/10699-na-integra-exortacao-apostolica-gaudete-et-exsultate-do-santo-padre-francisco-sobre-a-chamada-a-santidade-no-mundo-atual Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 14 de abril-2018.
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O retiro espiritual neste fim de semana foi um momento para a meditação sobre a vida pastoral de cada bispo, assim como, para pedir o auxílio de Deus às dioceses.
Silvonei José - Aparecida
Neste final de semana a 56ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que se realiza em Aparecida (SP), e reúne mais de 300 bispos de todo o país, teve uma pausa nos trabalhos. Deste o início da tarde ontem os bispos estiveram em retiro, conduzido pelo bispo emérito de Marajó, Dom José Luís Azcona. O retiro se concluiu com a Santa Missa na Basílica Nacional às 11h30, presidida pelo arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer. Milhares de fiéis e romeiros encheram a “Casa da Mãe”.
O momento de espiritualidade dos senhores bispos foi um momento para a meditação sobre a vida pastoral de cada bispo, assim como, para pedir o auxílio de Deus às dioceses. Dom Azcona, pregador oficial partilhou com todo o episcopado sua experiência e história de grande significado para a luta contra o tráfico humano de pessoas e a prostituição infantil, especialmente na Ilha do Marajó, no Pará.
Retiro espiritual
A temática do retiro dos bispos foi a mesma do último documento do Papa Francisco, lançado esta semana, a Exortação Apostólica “Gaudete et Exsultate”, na qual o Pontífice quer “fazer ressoar mais uma vez o chamado à santidade”, indicando “os seus riscos, desafios e oportunidades”.
“Às vezes falamos de Cristo como a nossa paixão, mas muitas vezes ocultamos e deixamos na sombra a sua identidade como crucificado”, disse. A identidade de Cristo, ao qual queremos seguir, afirmou Dom Azcona, é marcada pelas chagas.
Para o bispo emérito de Marajó as raízes da santidade e, portanto, do bispo hoje sempre estão na sua condição primeira de cristão. Ele disse que é necessário chegar à identidade de cristão para ser missionário.
Atualização dos Estatuto Canônico da CNBB
Entretanto o cardeal Raymundo Damasceno Assis, arcebispo emérito de Aparecida (SP), falou na manhã de ontem, sábado (14) aos bispos reunidos em plenário na parte da manhã sobre a atualização dos Estatuto Canônico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tema que já apresentará durante a coletiva de imprensa na sexta-feira, dia 13.
Dom Raymundo explicou aos jornalistas que o Estatuto em vigor foi aprovado em 2001 e promulgado no ano seguinte. Em 2015, atendendo ao pedido dos bispos, a presidência da CNBB nomeou uma comissão para a reforma do documento, presidida pelo Cardeal.
“Eu não chamaria de uma reforma, porque ela não é tão profunda, mas uma revisão dos estatutos, procurando adapta-los às novas exigências que se fazem necessárias”, destacou Dom Raymundo.
Mas sobre os trabalhos desta semana da Assembleia Geral nós conversamos com o arcebispo de Salvador na Bahia, primaz do Brasil e vice-presidente da CNBB, Dom Murilo Krieger. Ele falou ainda da situação atual do Brasil. Fonte: www.vaticannews.va
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TEMA DO DOMINGO: A Comunidade enquanto sinal de Ressurreição
Jesus ressuscitou verdadeiramente? Como é que podemos fazer uma experiência de encontro com Jesus ressuscitado? Como é que podemos mostrar ao mundo que Jesus está vivo e continua a oferecer aos homens a salvação? É, fundamentalmente, a estas questões que a liturgia do 3° Domingo da Páscoa procura responder.
O Evangelho assegura-nos que Jesus está vivo e continua a ser o centro à volta do qual se constrói a comunidade dos discípulos. É precisamente nesse contexto eclesial – no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço – que os discípulos podem fazer a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. Depois desse “encontro”, os discípulos são convidados a dar testemunho de Jesus diante dos outros homens e mulheres.
ATUALIZAÇÃO
Jesus ressuscitou verdadeiramente, ou a ressurreição é fruto da imaginação dos discípulos? Como é possível ter a certeza da ressurreição? Como encontrar Jesus ressuscitado? É a estas e a outras questões semelhantes que o Evangelho deste domingo procura responder. Com a sua catequese, Lucas diz-nos que nós, como os primeiros discípulos, temos de percorrer o nem sempre claro caminho da fé, até chegarmos à certeza da ressurreição. Não se chega lá através de deduções lógicas ou através de construções de carácter intelectual; mas chega-se ao encontro com o Senhor ressuscitado inserindo-nos nesse contexto em que Jesus Se revela – no encontro comunitário, no diálogo com os irmãos que partilham a mesma fé, na escuta comunitária da Palavra de Deus, no amor partilhado em gestos de fraternidade e de serviço desse “caminho” que vamos encontrando Cristo vivo, atuante, presente na nossa vida e na vida do mundo.
É que Cristo continua presente no meio da sua comunidade em marcha pela história. Quando a comunidade se reúne para escutar a Palavra, Ele está presente e explica aos seus discípulos o sentido das Escrituras. Não sentimos, tantas vezes, a presença de Cristo a indicar-nos caminhos de vida nova e a encher o nosso coração de esperança quando lemos e meditamos a Palavra de Deus? Não sentimos o coração cheio de paz – a paz que Jesus ressuscitado oferece aos seus – quando escutamos e acolhemos as propostas de Deus, quando procuramos conduzir a nossa vida de acordo com o plano de Deus?
Jesus ressuscitado reentrou no mundo de Deus; mas não desapareceu da nossa vida e não se alheou da vida da sua comunidade. Através da imagem do “comer em conjunto” (que, para o Povo bíblico, significa estabelecer laços estreitos, laços de comunhão, de familiaridade, de fraternidade), Lucas garante-nos que o Ressuscitado continua a “sentar-se à mesa” com os seus discípulos, a estabelecer laços com eles, a partilhar as suas inquietações, anseios, dificuldades e esperanças, sempre solidário com a sua comunidade. Podemos descobrir este Jesus ressuscitado que se senta à mesa com os homens sempre que a comunidade se reúne à mesa da Eucaristia, para partilhar esse pão que Jesus deixou e que nos faz tomar consciência da nossa comunhão com Ele e com os irmãos.
Jesus lembra aos discípulos: “vós sois as testemunhas de todas estas coisas”. Isto significa, apenas, que os cristãos devem ir contar a todos os homens, com lindas palavras, com raciocínios lógicos e inatacáveis que Jesus ressuscitou e está vivo? O testemunho que Cristo nos pede passa, mais do que pelas palavras, pelos nossos gestos. Jesus vem, hoje, ao encontro dos homens e oferece-lhes a salvação através dos nossos gestos de acolhimento, de partilha, de serviço, de amor sem limites. São esses gestos que testemunham, diante dos nossos irmãos, que Cristo está vivo e que Ele continua a sua obra de libertação dos homens e do mundo.
Na catequese que Lucas apresenta, Jesus ressuscitado confia aos discípulos a missão de anunciar “em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todos os povos, começando por Jerusalém”. Continuando a obra de Jesus, a missão dos discípulos é eliminar da vida dos homens tudo aquilo que é “o pecado” (o egoísmo, o orgulho, o ódio, a violência e propor aos homens uma dinâmica de vida nova. Fonte: http://www.dehonianos.org
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