Olhar Jornalístico

Quarta-feira, 03 de março-2021. 2ª SEMANA DA QUARESMA. Evangelho do Dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

Detalhes
Publicado em 03 março 2021
  • Reflexão do Evangelho do Dia,
  • EVANGELHO DO DIA,
  • Artigos do Frei Carlos Mesters,
  • Biblista Frei Carlos Mesters,
  • Jacobus Gerardus Hubertus Mesters,
  • EVANGELHO DO DIA-LECTIO DIVINA,
  • REZANDO COM O EVANGELHO DO DIA,
  • 2ª SEMANA DA QUARESMA
  • SEMANA DA QUARESMA

 

1) Oração

Ó Deus, conservai constantemente vossa família na prática das boas obras, e, assim como nos confortais agora com vossos auxílios, conduzi-nos aos bens eternos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Mateus 20, 17-28)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 17Subindo para Jerusalém, durante o caminho, Jesus tomou à parte os Doze e disse-lhes: 18Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. 19E o entregarão aos pagãos para ser exposto às suas zombarias, açoitado e crucificado; mas ao terceiro dia ressuscitará. 20Nisso aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante de Jesus para lhe fazer uma súplica. 21Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Ordena que estes meus dois filhos se sentem no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda. 22Jesus disse: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu devo beber? Sim, disseram-lhe. 23De fato, bebereis meu cálice. Quanto, porém, ao sentar-vos à minha direita ou à minha esquerda, isto não depende de mim vo-lo conceder. Esses lugares cabem àqueles aos quais meu Pai os reservou. 24Os dez outros, que haviam ouvido tudo, indignaram-se contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, os chamou e lhes disse: Sabeis que os chefes das nações as subjugam, e que os grandes as governam com autoridade. 26Não seja assim entre vós. Todo aquele que quiser tornar-se grande entre vós, se faça vosso servo. 27E o que quiser tornar-se entre vós o primeiro, se faça vosso escravo. 28Assim como o Filho do Homem veio, não para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por uma multidão. - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão

O evangelho de hoje traz três assuntos: o terceiro anúncio da paixão (Mt 20,17-19), o pedido da mãe dos filhos de Zebedeu (Mt 20,20-23) e a discussão dos discípulos pelo primeiro lugar (Mt 20,24-28).

Mateus 20,17-19: O terceiro anúncio da paixão.  Eles estão a caminho de Jerusalém. Jesus vai na frente. Sabe que vão matá-lo. O profeta Isaías já o tinha anunciado (Is 50,4-6; 53,1-10). Porém, a sua morte não é fruto de um plano já preestabelecido, mas é conseqüência do compromisso assumido com a missão recebida do Pai junto aos excluídos do seu tempo. Por isso, Jesus alerta os discípulos sobre a tortura e a morte que ele vai enfrentar em Jerusalém. Pois o discípulo deve seguir o mestre, mesmo que for para sofrer com ele. Os discípulos estão assustados e o acompanham com medo. Não entendem o que está acontecendo (cf. Lc 18,34). O sofrimento não combinava com a idéia que eles tinham do messias (cf. Mt 16,21-23).

Mateus 20,20-21: O pedido da mãe pelo primeiro lugar para os filhos.  Os discípulos não só não entendem o alcance da mensagem de Jesus, mas continuam com suas ambições pessoais. Enquanto Jesus insistia no serviço e na doação, eles teimavam em pedir os primeiros lugares no Reino. A mãe de Tiago e João, levando consigo os dois filhos, chega perto de Jesus e pede um lugar na glória do Reino para os dois filhos, um à direita e outro à esquerda de Jesus. Os dois não entenderam a proposta de Jesus. Estavam preocupados só com os próprios interesses. Sinal de que a ideologia dominante da época tinha penetrado profundamente na mentalidade dos discípulos. Apesar da convivência de vários anos com Jesus, eles não tinham renovado sua maneira de ver as coisas. Olhavam para Jesus com o olhar antigo. Queriam uma recompensa pelo fato de seguir a Jesus. As mesmas tensões existiam nas comunidades no tempo de Mateus e existem até hoje nas nossas comunidades.

Mateus 20,22-23: A resposta de Jesus.  Jesus reage com firmeza: “Vocês não sabem o que estão pedindo!” E pergunta se eles são capazes de beber o cálice que ele, Jesus, vai beber, e se estão dispostos a receber o batismo que ele vai receber. É o cálice do sofrimento, o batismo de sangue! Jesus quer saber se eles, em vez do lugar de honra, aceitam entregar a vida até à morte. Os dois respondem: “Podemos!” Parece uma resposta da boca para fora, pois, poucos dias depois, abandonaram Jesus e o deixaram sozinho na hora do sofrimento (Mc 14,50). Eles não têm muita consciência crítica, nem percebem sua realidade pessoal. Quanto ao lugar de honra no Reino ao lado de Jesus, quem o dá é o Pai. O que ele, Jesus, tem para oferecer é o cálice e o batismo, o sofrimento e a cruz.

Mateus 20,24-27: Entre vocês não seja assim.  Jesus fala, novamente, sobre o exercício do poder (cf. Mc 9,33-35). Naquele tempo, os que detinham o poder não prestavam conta ao povo. Agiam conforme bem entendiam (cf. Mc 6,27-28). O império romano controlava o mundo e o mantinha submisso pela força das armas e, assim, através de tributos, taxas e impostos, conseguia concentrar a riqueza dos povos na mão de poucos lá em Roma. A sociedade era caracterizada pelo exercício repressivo e abusivo do poder. Jesus tem outra proposta. Ele diz: “Entre vocês não deve ser assim! Quem quiser ser o maior, seja o servidor de todos!” Ele traz ensinamentos contra os privilégios e contra a rivalidade. Quer mudar o sistema e insiste no serviço como remédio contra a ambição pessoal.

Mateus 20,28: O resumo da vida de Jesus. Jesus define a sua missão e a sua vida: “Não vim para ser servido, mas para servir!” Veio dar sua vida em resgate para muitos. Ele é o messias Servidor, anunciado pelo profeta Isaías (cf. Is 42,1-9; 49,1-6; 50,4-9; 52,13-53,12). Aprendeu da mãe que disse: “Eis aqui a serva do Senhor!”(Lc 1,38). Proposta totalmente nova para a sociedade daquele tempo.

 

4) Para um confronto pessoal

1-Tiago e João pedem favores, Jesus promete sofrimento. E eu, o que peço a Jesus na oração? Como acolho o sofrimento e as dores que acontecem na minha vida?

2-Jesus diz: “Entre vocês não deve ser assim!” Meu jeito de viver em comunidade está de acordo com este conselho de Jesus?

 

5) Oração final

Livra-me do laço que me armaram, porque és minha força. Nas tuas mãos entrego meu espírito; tu me resgatas, SENHOR, Deus fiel. (Sl 30, 5-6)

Ano e mês de São José

Detalhes
Publicado em 01 março 2021
  • A Palavra do Frei Petrônio,
  • Palavra do Frei Petrônio,
  • Angra dos Reis,
  • Festa de São José,
  • São José,
  • Devoção a São José,
  • Ordem Terceira do Carmo de Angra dos Reis,
  • Solenidade de São José,

São José: O mês é dele... o Ano é dele. A Palavra do Frei Petrônio- Direto da Praia do Bonfim, Angra dos Reis/RJ. Segunda-feira, 1º de março-2021.  www.instagram.com/freipetronio 

As confissões do cardeal Martini

Detalhes
Publicado em 25 fevereiro 2021
  • La Repubblica,
  • cardeal Martini,
  • As confissões do cardeal Martini
  • notas e memórias do dia

 

A caligrafia pequena na folha amarelada de um diário escolhido ao acaso e que traz no cabeçalho as palavras "notas e memórias do dia". Um único erro de ortografia, corrigido à mão. É o primeiro fragmento excepcional de uma grande quantidade de escritos inéditos e ainda secretos: os diários, cuja existência pela primeira vez o Repubblica pode revelar, de uma grande personalidade da Igreja do século XX, o cardeal Carlo Maria Martini. Até agora, poucos sabiam de sua existência. Martini não falou com ninguém sobre isso. Eram o seu segredo. O fragmento foi escrito em 5 de setembro de 1955, uma segunda-feira. A reportagem é de Paolo Rodari, publicada por La Repubblica, 21-02-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Martini tem 28 anos, já é padre, estuda teologia com vistas ao doutorado. Está na Inglaterra. Aqui, como fulgurado, comunica a decisão de manter um diário íntimo e pessoal, um trabalho que o acompanhará por toda a vida. Ele escreve: “Chego a Londres à noite, depois de uma viagem por Carlisle, Preston, Crewe. Li algumas páginas do diário de Merton: gostaria também de escrever um diário que revelasse verdadeiramente quem eu sou, que servisse para me descobrir. Eu gostaria que isso me aproximasse de Deus, mas temo que se torne um instrumento de complacência. Tive muito que sofrer por minha própria causa em Blackburn. Por um lado, me sinto amarrado e pequeno, por outro, pareço ter algo grande para expressar. Eu quero que tudo seja apenas para Deus, ao custo de esmagar todo o resto de mim. Faça, oh! meu Deus, que seja assim!”.

Ninguém sabe a que sofrimento Martini alude. O que se conhece é a humildade do cardeal, que desde pequeno tem como leitura predileta os Evangelhos, os clássicos da teologia, até os diários do monge trapista estadunidense Merton que, como Martini, adorava a busca de um diálogo com cada homem, respeitando as diferenças de cada um. Muitos dos diários de Merton relatam seu interesse em um maior conhecimento do monaquismo budista. Como ele, também Martini fará do conhecimento de outras religiões um traço decisivo de sua vida.

O estilo de Martini tem muito em comum com a busca da voz de Deus no retiro que para Merton era o deserto, para ele a cidade com suas contradições. Aqueles do religioso jesuíta são textos pessoais que - 34 entre cadernos e agendas - revelam pensamentos súbitos e que, precisamente pelo seu caráter confidencial, se não contextualizados podem gerar mal-entendidos. Por isso, explica Carlo Casalone - presidente da "Fundação Carlo Maria Martini" e provincial da Itália da Companhia quando o cardeal deixou em legado seus escritos aos Jesuítas - "por algum tempo não estarão disponíveis para consulta: precisam de uma reorganização e de uma análise que só mãos experientes podem realizar”. Os diários, encontrados em Gallarate onde Martini passou seus últimos anos de vida, também exigirão uma delicada restauração, confiada ao prestigioso laboratório das freiras beneditinas de Viboldone. Foram recuperados por dom Luigi Testore, executor testamentário do cardeal e atual bispo de Asti, e por Paolo Cortesi, secretário pessoal de Martini de 1983 a 1990. Muitos cadernos têm um título, dado diretamente por Martini e contêm pensamentos quase diários: anotações pessoais, espirituais, de estudo, notas de trabalho, notas de viagem e de escritório, reflexões sobre os Evangelhos ou personagens bíblicos, impressões sobre pessoas encontradas, fatos atuais. Martini usa vários cadernos ao mesmo tempo, muitos também têm papéis soltos dentro deles, consistindo em apontamentos pessoais ou de terceiros, recortes de jornal, imagens, correspondência e outros materiais.

Por meio do seu estudo, a Fundação poderá dissecar traços desconhecidos de Martini. Além disso, já nos arquivos, existem muitos textos inéditos que ainda precisam da correta localização histórica. Entre os mais interessantes estão os escritos dedicados às relações com outras religiões, tema também do último volume da Opera omnia publicada pela Bompiani, Fratelli e sorelle. Ebrei, cristiani, musulmani.

Nas Conversas Noturnas de Jerusalém, Martini argumenta que Deus poderia nem mesmo ser tradicionalmente "católico".

Nos documentos já recolhidos nos arquivos e em grande parte disponíveis no site da Fundação - 5044 textos, 323 serviços fotográficos, 200 áudios, 623 documentos doados, 51 entrevistas em vídeo - Martini vai ao fundo de seus pensamentos. Existe a busca pelo confronto com o budismo. E as reflexões sobre o Islã que tenta se defender de todas as infiltrações do método histórico-crítico, com a constatação de que quando essa defesa não for mais possível "passará por uma grande crise interna".

Num rascunho datilografado de 1989 e dedicado à presença e ação missionária cristã na Índia e nos países muçulmanos, Martini se pergunta que sentido tenha a presença da Igreja onde o Islã é como um "muro" impenetrável. “Se especificarmos que temos como meta a sua conversão, o diálogo é queimado desde o início”, escreve ele.

O mesmo ocorre na Índia, com os hindus ou onde o budismo é praticado.

Entre aqueles que acreditam que seja legítimo tentar trazer as grandes massas de volta para a Igreja, tanto quanto possível, e aqueles que, em vez disso, na esteira de Atos 1, acreditam que o mandato seja simplesmente o de dar testemunho independentemente da conversão, Martini, como é seu estilo, não resolve completamente, não condena os primeiros em favor dos segundos, embora ele pessoalmente admita que prefere a segunda abordagem.

É o estilo de Martini, um homem de diálogo sem fundamentalismos, que emerge em documentos que acompanham grande parte do século XX até sua morte em 31 de agosto de 2012, em um momento difícil para a Igreja, um ano e meio antes da renúncia de Bento XVI. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Os cães chegaram à América do Norte com os primeiros humanos: estudo

Detalhes
Publicado em 24 fevereiro 2021
  • cachorros
  • Os cães chegaram à América do Norte com os primeiros humanos
  • Cientistas descobriram os restos mortais mais antigos de um cão doméstico nas Américas com mais de 10.000 anos,
  • DNA canino de 10.000 Anos

 

Courtney Ellis, funcionária dos bichinhos de estimação do escritório do senador Christoper Bond Pooley, um cachorro de escritório de chihuahua pertencente à diretora de comunicações Shana Marchio (NP) em Washington, DC em 6 de maio de 2010. Foto: VCG 

Por AFP

   

Cientistas disseram na quarta-feira que descobriram os restos mortais mais antigos de um cão doméstico nas Américas com mais de 10.000 anos, sugerindo que os animais acompanharam as primeiras ondas de colonos humanos.

Acredita-se que os humanos tenham migrado da Sibéria para a América do Norte sobre o que hoje é o Estreito de Bering, no final da última Idade do Gelo - entre 30.000 e 11.000 anos atrás.

A história dos cães está interligada com a do homem desde os tempos antigos, e estudar O DNA canino pode fornecer uma boa linha do tempo para a colonização humana.
Um novo estudo liderado pela Universidade de Buffalo analisou o DNA mitocondrial de um fragmento ósseo encontrado no sudeste do Alasca. A equipe inicialmente pensou que o fragmento pertencesse a um urso.

Mas um exame mais detalhado revelou que era parte de um fêmur de um cão que viveu na região há cerca de 10.150 anos e que compartilhava uma linhagem genética com cães americanos que viveram antes da chegada das raças europeias.

"Como os cães são uma representação da ocupação humana, nossos dados ajudam a fornecer não apenas um momento, mas também um local para a entrada de cães e pessoas nas Américas", disse Charlotte Lindqvist, bióloga evolucionária da University at Buffalo e da University of Dakota do Sul.

Ela disse que as descobertas, publicadas na revista Proceedings of the Royal Society B, corroboram a teoria de que os humanos chegaram à América do Norte vindos da Sibéria.
Uma análise de isótopos de carbono do fragmento ósseo mostrou que o antigo cão do sudeste do Alasca provavelmente tinha uma dieta marinha. Fonte: https://www.globaltimes.cn

Netflix vai fazer download automático de conteúdos que você gosta.

Detalhes
Publicado em 23 fevereiro 2021
  • streaming Netflix,
  • Netflix
  • plataforma Netflix,
  • Downloads for You
  • Patrick Flemming,

 

Serviço de streaming irá permitir que o sistema baixe episódios e filmes recomendados pelo serviço

 

Por Evandro Almeida Jr., especial para o Estadão - O Estado de S. Paulo

A Netflix acaba de lançar uma nova opção em seu aplicativo para consumo offline de conteúdos. Com o "Downloads for You", o aplicativo baixará automaticamente conteúdos baseados no histórico do usuário na plataforma. 

Ao ativar o recurso, o usuário poderá delimitar quanto de espaço quer deixar disponível para baixar conteúdo — 1GB, 3GB ou 5GB. O download é feito imediatamente assim que o smartphone tiver conectado ao Wi-Fi. Após assistir aos conteúdos, o usuários poderá deletar e abrir mais espaço para novos filmes e episódios de série.

O diretor de Inovação e Produto da Netflix, Patrick Flemming, disse que a intenção é facilitar a vida do usuário na busca por novos conteúdos. “Nós queremos te ajudar a descobrir qual vai ser sua nova série ou filme favorito de forma mais fácil. Estando conectado ou não.” O movimento é mais uma tentativa do serviço de ajudar o usuários a superar a indecisão que acomete muitos usuários do serviço. A empresa já testou programa linear, como um canal de TV tradicional, e uma ferramenta de escolha aleatória de programas. 

De acordo com a Netflix, todos os conteúdos da plataforma estarão disponíveis para armazenamento, não só originais. Por enquanto, o serviço está disponível apenas para smartphones com o sistema Android. A versão para iOS será liberada ao longo do ano. 

Segundo a empresa, o Downloads For You não é uma substituição do Smart Downloads, que já existe para baixar conteúdos e assisti-los offline no aplicativo - ele será uma ferramenta complementar. Fonte: https://link.estadao.com.br

Cátedra de São Pedro

Detalhes
Publicado em 22 fevereiro 2021
  • festa da Cátedra de São Pedro,
  • Cátedra de São Pedro
  • Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja

Neste dia 22 de fevereiro, a Igreja celebra a Festa da Cátedra de São Pedro, uma ocasião importante que remonta ao século IV e que rende comemoração ao primado e autoridade do Apóstolo Pedro, o primeiro Papa da Igreja.

Além disso, esta celebração recorda a autoridade conferida por Cristo ao Apóstolo quando lhe diz, conforme relatam os Evangelhos: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei minha Igreja. E as portas do inferno não prevalecerão sobre ela”.

A palavra “cátedra” significa acento ou trono e é a raiz da palavra catedral, a Igreja onde um bispo tem o trono do qual prega. Sinônimo de cátedra é também “sede” (assento). A “sede” é o lugar de onde um bispo governa sua diocese. Por exemplo, a Santa Sé é a sede do Papa. Fonte: https://www.acidigital.com

Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 22 de fevereiro-2021. www.instagram.com/freipetronio

Campanha da Fraternidade- 2021: Abertura em Angra

Detalhes
Publicado em 18 fevereiro 2021
  • Frei Petrônio de Miranda,
  • QUARTA-FEIRA DE CINZAS,
  • Homilia da Quarta-feira de Cinzas

Missa de Cinzas: Homilia do Frei Petrônio de Miranda, O. Carm- Na abertura da Campanha da Fraternidade-2021 em Angra dos Reis/RJ- Diocese de Itaguaí. Quarta-feira de Cinzas. 17 de fevereiro-2021. www.instagram.com/freipetronio

MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2021

Detalhes
Publicado em 13 fevereiro 2021
  • Papa Francisco,
  • Quaresma,
  • tempo de Quaresma,
  • caminhada quaresmal,
  • MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA A QUARESMA DE 2021
  • Quaresma 2021
  • viúva de Sarepta,


«Vamos subir a Jerusalém...» (Mt 20, 18).

Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade.

 

Queridos irmãos e irmãs!

Jesus, ao anunciar aos discípulos a sua paixão, morte e ressurreição como cumprimento da vontade do Pai, desvenda-lhes o sentido profundo da sua missão e convida-os a associarem-se à mesma pela salvação do mundo.

Ao percorrer o caminho quaresmal que nos conduz às celebrações pascais, recordamos Aquele que «Se rebaixou a Si mesmo, tornando-Se obediente até à morte e morte de cruz» (Flp 2, 8). Neste tempo de conversão, renovamos a nossa fé, obtemos a «água viva» da esperança e recebemos com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo. Na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. Entretanto o itinerário da Quaresma, como aliás todo o caminho cristão, já está inteiramente sob a luz da Ressurreição que anima os sentimentos, atitudes e opções de quem deseja seguir a Cristo.

O jejum, a oração e a esmola – tal como são apresentados por Jesus na sua pregação (cf. Mt 6, 1-18) – são as condições para a nossa conversão e sua expressão. O caminho da pobreza e da privação (o jejum), a atenção e os gestos de amor pelo homem ferido (a esmola) e o diálogo filial com o Pai (a oração) permitem-nos encarnar uma fé sincera, uma esperança viva e uma caridade operosa.

1-A fé chama-nos a acolher a Verdade e a tornar-nos suas testemunhas diante de Deus e de todos os nossos irmãos e irmãs

Neste tempo de Quaresma, acolher e viver a Verdade manifestada em Cristo significa, antes de mais, deixar-nos alcançar pela Palavra de Deus, que nos é transmitida de geração em geração pela Igreja. Esta Verdade não é uma construção do intelecto, reservada a poucas mentes seletas, superiores ou ilustres, mas é uma mensagem que recebemos e podemos compreender graças à inteligência do coração, aberto à grandeza de Deus, que nos ama ainda antes de nós próprios tomarmos consciência disso. Esta Verdade é o próprio Cristo, que, assumindo completamente a nossa humanidade, Se fez Caminho – exigente, mas aberto a todos – que conduz à plenitude da Vida.

O jejum, vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n'Ele encontram plena realização. Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e «acumula» a riqueza do amor recebido e partilhado. O jejum, assim entendido e praticado, ajuda a amar a Deus e ao próximo, pois, como ensina São Tomás de Aquino, o amor é um movimento que centra a minha atenção no outro, considerando-o como um só comigo mesmo [cf. Enc. Fratelli tutti (= FT), 93].

A Quaresma é um tempo para acreditar, ou seja, para receber a Deus na nossa vida permitindo-Lhe «fazer morada» em nós (cf. Jo 14, 23). Jejuar significa libertar a nossa existência de tudo o que a atravanca, inclusive da saturação de informações – verdadeiras ou falsas – e produtos de consumo, a fim de abrirmos as portas do nosso coração Àquele que vem a nós pobre de tudo, mas «cheio de graça e de verdade» (Jo 1, 14): o Filho de Deus Salvador.

2-A esperança como «água viva», que nos permite continuar o nosso caminho

A samaritana, a quem Jesus pedira de beber junto do poço, não entende quando Ele lhe diz que poderia oferecer-lhe uma «água viva» (cf. Jo 4, 10-12); e, naturalmente, a primeira coisa que lhe vem ao pensamento é a água material, ao passo que Jesus pensava no Espírito Santo, que Ele dará em abundância no Mistério Pascal e que infunde em nós a esperança que não desilude. Já quando preanuncia a sua paixão e morte, Jesus abre à esperança dizendo que «ressuscitará ao terceiro dia» (Mt 20, 19). Jesus fala-nos do futuro aberto de par em par pela misericórdia do Pai. Esperar com Ele e graças a Ele significa acreditar que, a última palavra na história, não a têm os nossos erros, as nossas violências e injustiças, nem o pecado que crucifica o Amor; significa obter do seu Coração aberto o perdão do Pai.

No contexto de preocupação em que vivemos atualmente onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação. O tempo da Quaresma é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus, que continua a cuidar da sua Criação, não obstante nós a maltratarmos com frequência (cf. Enc. Laudato si’, 32-33.43-44). É ter esperança naquela reconciliação a que nos exorta apaixonadamente São Paulo: «Reconciliai-vos com Deus» (2 Cor 5, 20). Recebendo o perdão no Sacramento que está no centro do nosso processo de conversão, tornamo-nos, por nossa vez, propagadores do perdão: tendo-o recebido nós próprios, podemos oferecê-lo através da capacidade de viver um diálogo solícito e adotando um comportamento que conforta quem está ferido. O perdão de Deus, através também das nossas palavras e gestos, possibilita viver uma Páscoa de fraternidade.

Na Quaresma, estejamos mais atentos a «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam» (FT, 223). Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença» (FT, 224).

No recolhimento e oração silenciosa, a esperança é-nos dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar (cf. Mt 6, 6) e encontrar, no segredo, o Pai da ternura.

Viver uma Quaresma com esperança significa sentir que, em Jesus Cristo, somos testemunhas do tempo novo em que Deus renova todas as coisas (cf. Ap 21, 1-6), «sempre dispostos a dar a razão da [nossa] esperança a todo aquele que [no-la] peça» (1 Ped 3, 15): a razão é Cristo, que dá a sua vida na cruz e Deus ressuscita ao terceiro dia.

3-A caridade, vivida seguindo as pegadas de Cristo na atenção e compaixão por cada pessoa, é a mais alta expressão da nossa fé e da nossa esperança

A caridade alegra-se ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado... A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão.

«A partir do “amor social”, é possível avançar para uma civilização do amor a que todos nos podemos sentir chamados. Com o seu dinamismo universal, a caridade pode construir um mundo novo, porque não é um sentimento estéril, mas o modo melhor de alcançar vias eficazes de desenvolvimento para todos» (FT, 183).

A caridade é dom, que dá sentido à nossa vida e graças ao qual consideramos quem se encontra na privação como membro da nossa própria família, um amigo, um irmão. O pouco, se partilhado com amor, nunca acaba, mas transforma-se em reserva de vida e felicidade. Aconteceu assim com a farinha e o azeite da viúva de Sarepta, que oferece ao profeta Elias o bocado de pão que tinha (cf. 1 Rs 17, 7-16), e com os pães que Jesus abençoa, parte e dá aos discípulos para que os distribuam à multidão (cf. Mc 6, 30-44). O mesmo sucede com a nossa esmola, seja ela pequena ou grande, oferecida com alegria e simplicidade.

Viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid-19. Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, lembrando-nos da palavra que Deus dera ao seu Servo – «não temas, porque Eu te resgatei» (Is 43, 1) –, ofereçamos, juntamente com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho.

«Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, levando-nos a perceber a dignidade do outro, é que os pobres são reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade» (FT, 187).

Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai.

Que Maria, Mãe do Salvador, fiel aos pés da cruz e no coração da Igreja, nos ampare com a sua solícita presença, e a bênção do Ressuscitado nos acompanhe no caminho rumo à luz pascal.

Roma, em São João de Latrão, na Memória de São Martinho de Tours, 11 de novembro de 2020.

Francisco

Fonte: http://www.vatican.va

O Profetismo de Teresa: Frei Savério

Detalhes
Publicado em 15 outubro 2020
  • Alacar- 2018
  • Associação Latino Americana dos Carmelitas
  • Alacar
  • Pe. Savério Canistrà,

SANTA TERESA DE JESUS. No dia de Teresa D`Ávila, vamos recordar o IV- Encontro da ALACAR-Associação Latino Americana dos Carmelitas. De de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. No vídeo, Frei Savério Canistrà, OCD, Prepósito-Geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, falou sobre o profetismo desde a mística de Teresa. Câmera: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.  Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 15 de outubro-2020

“Elias é o homem de vida contemplativa e, ao mesmo tempo, de vida ativa, preocupado com os acontecimentos do seu tempo”. Papa Francisco.

Detalhes
Publicado em 07 outubro 2020
  • Profeta Elias,
  • Papa Francisco,
  • Homilias do Papa Francisco,
  • Levanta Elias,
  • Audiência Geral do Papa,
  • Província Carmelitana de Santo Elias,
  • Elias,
  • Sala Paulo VI,
  • Audiência Geral desta

 

 

Na Audiência Geral realizada na Sala Paulo VI, Francisco retoma as catequeses sobre a oração após o ciclo dedicado ao cuidado da criação no mundo ferido pela pandemia de coronavírus. “A oração não é um fechar-se com o Senhor, para maquiar a alma. A oração é um confronto com Deus e um deixar-se enviar para servir aos irmãos”, disse o Pontífice.

 

Mariangela Jaguraba - Vatican News

“A oração de Elias” foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (07/10), realizada na Sala Paulo VI, por causa da chuva que começou a cair cedo na Cidade Eterna.

O Pontífice retomou as catequeses sobre o tema da oração, interrompidas para dar espaço às catequeses sobre o cuidado da criação. “Conheçamos um dos personagens mais fascinantes de toda a Sagrada Escritura: o profeta Elias. Ele vai além dos limites do seu tempo e podemos ver a sua presença também em alguns episódios do Evangelho. Ele aparece ao lado de Jesus, juntamente com Moisés, no momento da Transfiguração. O próprio Jesus refere-se à sua figura para dar crédito ao testemunho de João Batista”, sublinhou Francisco.

 

Elias, incapaz de compromissos mesquinhos

O Papa frisou que “a Escritura apresenta Elias como um homem de fé cristalina: no seu próprio nome, que poderia significar “Javé é Deus”, está incluído o segredo da sua missão. Ele será assim para o resto de sua vida: um homem integérrimo, incapaz de compromissos mesquinhos. O seu símbolo é o fogo, a imagem do poder purificador de Deus. Será o primeiro a ser posto à prova e permanecerá fiel. Ele é o exemplo de todas as pessoas de fé que conhecem tentações e sofrimentos, mas não deixam de viver à altura do ideal para o qual nasceram”.

A oração é a linfa que alimenta constantemente a sua existência. Por esta razão, é um dos personagens mais queridos à tradição monástica, de tal forma que alguns o elegeram padre espiritual da vida consagrada a Deus. Elias é o homem de Deus, que se levanta como defensor da primazia do Altíssimo. No entanto, também ele é obrigado a enfrentar as próprias fragilidades. É difícil dizer quais experiências lhe foram mais úteis: se a derrota dos falsos profetas no Monte Carmelo, ou a perplexidade em que constata que ele «não é melhor do que os seus pais».

 

A oração é deixar-se conduzir por Deus

Segundo Francisco, na alma de quem reza, o sentido da própria debilidade é mais precioso do que momentos de exaltação, quando parece que a vida é uma cavalgada de vitórias e sucessos”, e acrescentou:

Na oração acontece sempre isso. Momentos de oração que nos puxam para cima, nos enche de entusiasmo, e momentos de oração de dor, aridez e provações. A oração é assim: deixar-se conduzir por Deus e deixar-se também golpear, pelas situações ruins e até mesmo pelas tentações. Esta realidade que a oração é assim se encontra em muitas outras vocações bíblicas, também no Novo Testamento; pensemos, por exemplo, em São Pedro e São Paulo, a vida deles era assim: momentos de exultação e momentos de abaixamento, de sofrimentos.

“Elias é o homem de vida contemplativa e, ao mesmo tempo, de vida ativa, preocupado com os acontecimentos do seu tempo, capaz de se lançar contra o rei e a rainha, depois que ele mandaram matar Nabot para tomar posse da sua vinha”, disse ainda o Pontífice.  

 

Precisamos do espírito de Elias

Quanto precisamos de fiéis, de cristãos zelosos que agem diante de pessoas que têm responsabilidade gerencial com a coragem de Elias, para dizer: “Isto não deve ser feito! Isto é um assassinato”! Precisamos do espírito de Elias.

Elias nos mostra, deste modo, “que não deve haver dicotomia na vida de quem reza, não há diferença: se está perante o Senhor e se vai ao encontro dos irmãos para os quais Ele envia".

“A oração não é um fechar-se com o senhor, para maquiar a alma. Não, isto não é oração. Esta é uma oração fingida. A oração é um confronto com Deus e um deixar-se enviar para servir aos irmãos. A prova da oração é o amor concreto pelo próximo.”

"E vice-versa: os fiéis agem no mundo depois de, primeiro, terem silenciado e rezado; caso contrário, a sua ação é impulsiva, desprovida de discernimento, é uma corrida ofegante sem meta. Quando os fiéis fazem assim, cometem muitas injustiças, porque não foram primeiro diante do Senhor para rezar, discernir o que devem fazer”.

 

Regressar a Deus com a oração

O Papa disse ainda que “as páginas da Bíblia sugerem que também a fé de Elias progrediu: ele cresceu na oração, refinou-a pouco a pouco. Para ele, o rosto de Deus tornou-se mais nítido ao longo do caminho. Até atingir o seu ápice naquela experiência extraordinária, quando Deus se manifestou a Elias no monte. Ele manifesta-se não na tempestade impetuosa, não no tremor de terra nem no fogo devorador, mas no «murmúrio de uma brisa suave». Ou melhor, uma tradução que reflete bem essa experiência: em um fio de silêncio sonoro. É assim que Deus se manifesta a Elias”.

É com este sinal humilde que Deus se comunica com Elias, que naquele momento é um profeta fugitivo que perdeu a paz. Deus vai ao encontro de um homem cansado, de um homem que pensava ter falhado em todas as frentes, e com aqu

“Esta é a vicissitude de Elias, mas parece escrita para todos nós”, disse ainda Francisco. “Em certas noites podemos sentir-nos inúteis e solitários. É então que a oração virá e baterá à porta do nosso coração. Todos nós podemos tocar uma orla do manto de Elias. E mesmo que tivéssemos feito algo de errado, ou se nos sentíssemos ameaçados e apavorados, regressando a Deus com a oração, voltarão também como que por milagre a serenidade e a paz. Isto é o que nos ensina o exemplo de Elias”, concluiu o Papa. Fonte: https://www.vaticannews.va

Viajando com Frei Petrônio: Itália-01

Detalhes
Publicado em 04 outubro 2020
  • Viajando com Frei Petrônio,
  • Frei Petrônio na Itália,
  • Assisi,
  • Espiritualidade Franciscana

Com Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, conheça Assis, Itália, a terra da Espiritualidade Franciscana. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.  29 de outubro-2014.

Ladrões de mendigos e doentes

Detalhes
Publicado em 18 setembro 2020
  • Sérgio Cabral,
  • COVID-19
  • pandemia
  • pandemia do coronavírus
  • vítima do Covid-19
  • pastor Crivella
  • Fundação Leão XIII,

É uma vocação, vem de fábrica, tá no sangue

 

NELSON MOTTA

Não acredito! Agora foi demais. Deve ser uma das frases mais repetidas, e desmentidas, pela realidade do Brasil. Há sempre mais. Já tivemos quadrilhas de políticos e empresários que roubavam nas compras de sangue de hospitais públicos; que sugavam a merenda escolar da boca das crianças para seus bolsos; desviavam verbas para compra de ambulâncias. Próteses. Vacinas. Sempre dos que mais precisavam. Um dos maiores assaltos da quadrilha de Sérgio Cabral foi na Secretaria de Saúde de Sérgio Côrtes, um médico que roubava doentes.

Pelo perfil de covardia, crueldade e desprezo por seu semelhante, não é surpresa que justamente durante a pandemia, no pior momento, bandidos oficiais roubem na compra de respiradores, hospitais de campanha e remédios para a população pobre. A quadrilha de Witzel tinha uma tropa de assalto na Secretaria estadual de Saúde. O bando do satânico pastor Crivella saqueou verbas da saúde, outros desviaram R$ 41 milhões da Fundação Leão XIII, que existe para cuidar da população de rua. Roubaram dinheiro de mendigos!

Roubar sangue, ambulâncias, remédios, respiradores e merenda escolar seria moralmente mais grave do que achacar, receber propina, roubar de ricos e de empresas em obras publicas e programas governamentais? Tanto faz, a conta é sempre paga por todos, principalmente os pobres, que pagam impostos em tudo o que compram.

Mas ladrão é ladrão. É uma vocação, vem de fábrica, tá no sangue, tantos são os sobrenomes em comum de filhos e mulheres de juízes denunciados por venda de sentenças que são advogados. No Brasil, não é a ocasião que faz o ladrão, é o ladrão que faz a ocasião. O mais impressionante é a covardia, crueldade e sadismo na escolha de sua presa indefesa: o elemento sabe que está roubando dos que mais precisam.

O que merece essa escória, a maioria impune com a cumplicidade do Judiciário e de um sistema legal feito para proteger quem pode mais? Fonte: https://oglobo.globo.com

53 Anos. Agradecer!

Detalhes
Publicado em 16 setembro 2020
  • Eremitério Fonte de Elias,
  • A CAMINHO DO EREMITÉRIO FONTE DE ELIAS,
  • festa de Nossa Senhora das Dores,
  • José Petrônio de Miranda,

OBRIGADO... Nos meus 53 Anos de vida, obrigado pelas mensagens e orações. 15 de setembro-2020, Festa de Nossa Senhora das Dores e meu aniversário. Obrigado Senhor! 

ALACAR-2018: Oscar Romero-01

Detalhes
Publicado em 31 julho 2020
  • Alacar- 2018
  • Congresso da Associação Latino Americana de carmelitas,
  • V- Alacar- Congresso da Associação Latino Americana de carmelitas
  • Dom Frei Oswaldo Escobar,
  • Associação Latino Americana de carmelitas
  • Monsenhor Oswaldo Escobar,

Imagens do V- Alacar- Congresso da Associação Latino Americana de carmelitas. De 6-11 de novembro-2018 em Santo Domingo, República Dominicana. Tema: Mártires de ontem, para o Carmelo Latino-Americano de hoje; Beato Frei Tito Brandsma, Santa Edith Stein e Dom Oscar Romero. No vídeo, a quarta exposição, com o tema; Martírio e Espiritualidade de Monsenhor Oscar Romero, proferida por Monsenhor Oswaldo Escobar, Bispo de Chalatenango, El Salvador, carmelita descalço. Convento do Carmo da Lapa/RJ. 24 de dezembro-2018.

ANGRA DOS REIS: Domingo da Misericórdia com comunhão para povo de Deus.

Detalhes
Publicado em 19 abril 2020
  • Angra dos Reis,
  • Domingo da Misericórdia,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra,

AO-VIVO ANGRA DOS REIS/RJ. No Domingo da Misericórdia nós; Frades Carmelitas, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição- Diocese de Itaguaí/RJ- levamos a Santa Comunhão ao povo de Deus. Domingo, 19 de abril-2020. r www.instagram.com/freipetronio.

CNBB lança hotsite com informações sobre a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil

Detalhes
Publicado em 17 abril 2020
  • Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil
  • Cáritas Brasileira,
  • Ação Solidária Emergencial
  • Tempo de Cuidar

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta sexta-feira, 17, um hotsite com informações sobre a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil, uma iniciativa da própria Conferência e da Cáritas Brasileira, que busca estimular a solidariedade por meio de gestos concretos, como a arrecadação de alimentos, produtos de higiene e limpeza. A Ação, além de incentivar a ajuda material às pessoas, também promove o cuidado no campo religioso, humano e emocional, unindo-se a diversas campanhas e projetos de solidariedade que já estão em curso pelo país.

Na página “http://www.cnbb.org.br/tempodecuidar/”, comunidades, paróquias e dioceses poderão se informar sobre as iniciativas já em curso ou saber como promover novas ações de solidariedade neste momento de pandemia. O hotsite, na parte do FAC, oferece indagações sobre se é necessário realizar ou não uma Ação Solidária diante da pandemia e como poder identificar se há pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social e que precisem de ajuda emergencial.

No tópico “Como fazer acontecer”, o usuário poderá, antes de qualquer ação, saber como planejar com antecedência as ações solidárias e como organizar as equipes, além de obter orientações sobre os cuidados que devem ser tomados para a coleta, a preparação, a entrega e o registro dessas ações. Na parte do “Acesso Rápido”, é possível fazer o download dos documentos elaborados pela Cáritas que trazem informações abrangentes sobre a Ação Solidária Emergencial.

O hotsite conta ainda com vídeos e notícias, produzidos pela CNBB e Cáritas, sobre o andamento da Ação e iniciativas que estão em curso por todo o país. Acesse: “http://www.cnbb.org.br/tempodecuidar/”. Fonte: http://www.cnbb.org.br

Abrir os olhos e o coração: Evangelho do dia.

Detalhes
Publicado em 23 março 2020
  • Reflexão do Evangelho do Dia,
  • Evangelho do dia com Frei Petrônio

Abrir os olhos e o coração... A Palavra do Frei Petrônio. Reflexão do Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, sobre o Evangelho do 4º Domingo da Quaresma.   (JO 9, 1.6-9. 13-17. 3438). Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 22 de março-2020. www.instagram.com/freipetronio

Coronavirus: Mensagem do Prior Geral da Ordem do Carmo

Detalhes
Publicado em 16 março 2020
  • Carmelitas,
  • Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo,
  • coronavírus
  • Religião e Coronavirus
  • Míceál O’Neill,

MENSAGEM DA ORDEM REFERENTE AO CORONAVIRUS

Queridos Irmãos e Irmãs,

Na situação especial em que vivemos, quero dirigir uma palavra de apoio a todos os nossos irmãos que, de algum modo sofrem a dor da constante difusão do Vírus Covid-19. Na Cúria temos acolhido as instruções do Governo Italiano e fazemos o possível para cumpri-las. Isto quer dizer, que nosso pessoal deve deixar de vir trabalhar até que recebamos novas instruções. Temos organizado nossa vida, de maneira que ninguém vai receber ninguém em casa e nem sairá, até que seja revogada a proibição, exceto as emergências e os serviços básicos. Reconhecemos o sacrifício que isto significa, mas cremos que temos que deixar-nos guiar pelos conselhos dos especialistas.

Temos presentes em nossa mente e em nossa oração os que morreram e suas famílias que sofrem. Rezaremos por todos os que trabalham no campo da saúde, para que os pesquisadores consigam identificar o Vírus e encontrem a melhor maneira de proteger a população da infecção, e, também para que os médicos e enfermeiros consigam ajudar a todas as vítimas.

Não podemos perder a confiança nem deixarmos nos dominar pelo medo. Esta experiência nos leva a considerar até que ponto somos impotentes apesar do nosso progresso. Em situações como esta, nos damos conta com maior clareza de que sem Deus nada podemos fazer. Temos, pois, ocasião propícia para renovar nossa Fé em Deus e nosso compromisso, visando o bem estar recíproco e especialmente dos mais pobres, os que têm menos possibilidades quando a vida se faz difícil. Durante o tempo que permaneceremos confinados em nossas casas podemos reunirmos para refletir e para rezar mais, como Maria, a Mãe de Deus, que guardava todas estas coisas meditando-as em seu coração.

 

                                                                                                Míceál O’Neill, O. Carm

                                                                                                      Prior General     

                                                                                              Frei Luis José Maza Subero

As duas orações do Papa para invocar o "fim da pandemia"

Detalhes
Publicado em 16 março 2020
  • Papa Francisco,
  • Salus populi Romani na Basílica de Santa Maria Maior
  • Igreja de São Marcelo,
  • Nossa Senhora Salus populi Romani
  • Crucifixo milagroso

O Papa Francisco saiu do Vaticano e venerou a Salus populi Romani na Basílica de Santa Maria Maior. Depois, na Igreja de São Marcelo na Via del Corso, rezou diante do crucifixo que salvou Roma da peste.

 

Vatican News

Na tarde deste domingo, pouco antes das 16h locais, o Papa Francisco saiu do Vaticano e foi até a Basílica de Santa Maria Maior para rezar diante do ícone de Nossa Senhora Salus populi Romani (protetora do povo romano).

Depois, percorrendo a pé um trecho da "Via del Corso" - no centro de Roma - foi até a Igreja de São Marcelo, onde se encontra o Crucifixo milagroso que, em 1522, foi levado em procissão pelos bairros da cidade para que acabasse a "Grande Peste".

Com a sua oração, afirma o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, o "Santo Padre invocou o fim da pandemia que atinge a Itália e o mundo, implorou a cura para os muitos doentes, recordou as inúmeras vítimas desses dias e pediu que seus familiares e amigos encontrem consolação e conforto. A sua intenção se dirigiu também aos agentes de saúde, aos médicos, aos enfermeiros e àqueles que, com o seu trabalho, garantem o funcionamento da sociedade".

 

Devoção

A devoção especial do Pontífice pela Salus populi Romani é conhecida: Francisco reza diante do ícone não somente por ocasião das grandes festas marianas, mas também antes e depois de uma viagem internacional. Em 593, o Papa Gregório I a levou em procissão para pedir o fim da peste e, em 1837, Gregório XVI a invocou para cessar uma epidemia de cólera.

Levando em consideração a pandemia atual, é muito significativa a segunda etapa deste domingo do Papa Francisco. Segundo estudiosos, a igreja de São Marcelo preserva um crucifixo em madeira que remonta ao século XV, considerado o mais realístico de Roma, que sobreviveu a um incêndio e salvou a cidade da peste. Este mesmo crucifixo, abraçado por São João Paulo II, marcou a Jornada do Perdão durante o Grande Jubileu do Ano 2000. Fonte: https://www.vaticannews.va

‘Medo é a palavra que define Paraisópolis hoje’, lamenta padre

Detalhes
Publicado em 10 março 2020
  • Arthur Stabile e Pedro Ribeiro Nogueira,
  • padre Luciano Borges Basílio,

Luciano Borges, que atua há 13 anos na favela, fala sobre os impactos da morte de jovens sobre a comunidade e a sensação de insegurança entre os moradores. A reportagem é de Arthur Stabile e Pedro Ribeiro Nogueira, publicada por Ponte, 09-03-2020.

Nascido no Rio de Janeiro, o padre Luciano Borges Basílio, 45 anos, atua há 13 anos como pároco da Paróquia São José, que fica localizada em Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo. “Em Paraisópolis tudo é muito”, afirma, referindo-se tanto ao tamanho dos problemas quanto à grandiosidade de seus moradores: “Esta comunidade, formada 99% por nordestinos, tem uma acolhida espetacular”.

Desde 1º de dezembro, o rebanho que o padre Luciano conduz passou a conviver com um de seus momentos mais difíceis, com o massacre de 9 jovens ocorrido após a ação da PM no baile funk da DZ7, em 1º de dezembro, e o sequestro e assassinato de três jovens por desconhecidos, em 6 de fevereiro.

A resposta natural da população, explicou o padre, é o medo. “A sensação é de insegurança. Medo talvez seja a palavra que mais bem define Paraisópolis”, resumiu o religioso, que cobra mais participação do poder público nos becos e vielas nos quais propaga sua fé.

De acordo com Luciano, o poder público tem sido omisso mesmo depois das mortes. “Muito falou-se desde o massacre e, até agora, pouco se fez”, criticou. Segundo ele, até mesmo a PM deixou Paraisópolis, atua só no entorno, o que “gera distanciamento e não a relação de confiança”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Pág. 1 de 549

  • 1
  • 2
  • 3
  • 4
  • ...
  • 6
  • 7
  • 8
  • 9
  • 10
  • Está em...  
  • Home
  • Home
  • Vídeo Cast
  • Social
  • Religião
  • Política
  • Artigos Carmelitas
  • Pensamentos do Frei Petrônio
  • Homilia do Papa Francisco




Direitos humanos
brasil el pais
CBN
GREENPEACE
dehonianos
Band News fm
CNBB
vatican
Blog do Frei Petronio
DOM
Twitter frei
Jovem pan
global times
CRB nacional
Estadao
fotos que falam
La santa ede

Voltar ao topo

© 2021 Olhar Jornalístico