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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista.
Comunidade Carmelitana da Vila Kosmos- Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. Segunda-feira, 19 de agosto-2024.
Você, sim, você mesmo! Quer entrar para o Convento, Mosteiro, Seminário ou Comunidade de Vida para conviver com Santos?! Ai, ai. Cai fora enquanto é tempo! Em tais casas de formação você vai se deparar com seres humanos cheios de defeitos, tais como; Arrogância, vaidade, autossuficiência, sede de poder, falsidade, rede de mentiras e intrigas, balacobaco e fuzuê. Escandalizado! Então morra e procure uma vida perfeita no céu- isto se você for para o paraíso- ou seja, somos seres limitados, imperfeitos e buscamos a perfeições nas quedas e peripécias da vida.
Se tais jovens fossem reclamar no “procon” vocacional, tais Ordens Religiosas, Comunidades de Vidas, Mosteiros e Seminários, já estariam pobres sem ter onde “cair morto”. Em outras palavras, estou querendo dizer que em tais comunidades apresenta uma realidade falsa. Se fala muito em oração, fraternidade e contemplação e finge viver uma vida perfeita e de santidade- muitas vezes com mensagens vocacionais angelicais- e a vida não é lá tão angélica!
Viver “fora” do convento e de tais casas de formação é muito duro. Sobreviver enfrentando as balas perdidas, os arrastões, os assalto e a violência diária não é fácil, conseguir vencer na vida neste mundo competitivo e desumano é uma eterna guerra é só vence quem é forte e criativo em suas ações e, muitas vezes- cansados desta competividade- tais jovens procura seguir uma caminhada vocacional fora desta verdade cruel do toma lá dá cá. Pensam eles que, enquanto frades, freiras, monges, seminaristas ou missionários, estão “foro do mundo” dentro de uma realidade sacral e imaculada.
Na maioria das vezes- 99, 9% - de quem procura seguir uma vocação religiosa ou sacerdotal veio de uma comunidade pobre só que, encantados com a estrutura da instituição, tornam-se burgueses com o “rei na barriga”. O Sumo Pontífice, o Papa Francisco, diversas vezes fala no “sentir o cheiro das ovelhas”, ou seja, tais consagrados saíram do povo e devem às 24 horas está em contato com o povo, caso o contrário, tornam-se “detentores do sagrado” e verdadeiros estrupícios e ditadores.
Não podemos esquecer que a vida de uma casa de formação é muito mais que uma mera devoção e amor ao fundador ou a Nossa Senhora- Muitas vezes falsa- e descomprometida com o Evangelho e com os Pobres. As vezes nos deparamos com verdadeiros “anjos” de Deus em tais casas, mas na verdade, estão decaídos; verdadeiros devotos de Santa Teresinha do Menino Jesus que exalam rosas no falar, mas na verdade são incapazes de amar e serem irmãos e amigos de caminhada. Enfim, nós- todos nós- que já estamos na caminhada, precisamos nos penitenciar e parar dessa falsa santidade que nem o diabo aguenta. E tenho dito!
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No vídeo, o Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista, atualiza o martírio da Santa do Dia- Santa Teresa Benedita da Cruz, conhecida como Edith Stein, assassinada em 9 de agosto de 1942. Ela é Co-padroeira da Europa: “Uma eminente filha de Israel e filha fiel da Igreja” (São João Paulo II). Comunidade Carmelitana da Vila Kosmos, Vicente de Carvalho- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de janeiro. 8 de agosto-2024.
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Evangelho do Dia: Um Olhar - (JO 6, 24-35)- com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Domingo, 4 de agosto-2024.
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Devoção e Mentira, é o nono Dia da Novena- reflexão- de Nossa Senhora do Carmo, Com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo. Comunidade do Carmo- Paróquia Nossa Senhora do Carmo- Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Segunda-feira, 15 de julho-2024.
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Devoção e Família, é o sexto Dia da Novena- reflexão- de Nossa Senhora do Carmo, Com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo. Comunidade do Carmo- Paróquia Nossa Senhora do Carmo- Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. Sexta-feira,12 de julho-2024.
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Naquele tempo, 1 Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: "De onde recebeu ele tudo isto? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3 Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?" E ficaram escandalizados por causa dele. 4 Jesus lhes dizia: "Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares". 5 E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6 E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
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Da série; Bate Papo Carmelitano, o Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Delegado Provincial para Ordem Terceira do Carmo, da Província Carmelitana Fluminense-Carmelitas, e o Paulo Daher, Coordenador da Comissão Provincial para Ordem Terceira do Carmo- Em forma de perguntas e respostas- fala em detalhes, os passos para se fundar um Sodalício da Ordem Terceira do Carmo. Convento do Carmo. São Paulo. 6 de julho-2024.
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Evangelho do Dia: Um Olhar - (Mt 9,1-8)- com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. 4 de julho-2024.
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Evangelho do Dia: Um Olhar - (Jo 20,24-29), com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. 3 de julho-2024.
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Evangelho do Dia- (Mt 8,23-27). Um Olhar do Evangelho do Dia, com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista. Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos, Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. 2 de julho-2024.
ORDEM TERCEIRA DO CARMO-JULHO/ 2024. Novena de Nossa Senhora do Carmo e Tríduo de Santo Elias com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.
Dia 7, Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, Sapopemba, São Paulo.
(Dia 6, Encontro com a Ordem Terceira do Carmo de Osasco, São Paulo)
Dia 11, Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Vila Kosmos- Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro.
Dia 12, Paróquia Nossa Senhora do Carmo, Carmo Sion, Belo Horizonte/MG.
De 13- 16, Tríduo de Nossa Senhora do Carmo e Festa em Serro-MG.
De 17-20, Tríduo e Festa de Santo Elias, em São João Del Rei/MG.
Dia 28, Ereção Canônica e Eleição da Mesa Administrativa na Ordem Terceira do Carmo de Manaus.
Nos acompanhe aqui: www.instagram.com/freipetronio
(Mãe do Carmelo! Encontre esta música na plataforma digital- Biblioteca Musical- do Tik Tok para vc fazer vídeos com fotos e imagens. Vá lá e pesquise: Mãe do Carmelo. Nos próximos dias, disponibilizaremos a LADINHA DE SANTO ELIAS. Também teremos em breve a nova Edição do livro: OREMOS COM MARIA para todos os Sodalícios. Aguarde!)
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Um olhar sobre a Festa de São Pedro e São Paulo- Dia do Papa, por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita e Jornalista. Comunidade Carmelita da Vila Kosmos- Vicente de Carvalho, Rio de Janeiro. 30 de junho-2024.
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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Padre Carmelita e Jornalista.
Comunidade Carmelita da Vila Kosmos- Vicente de Carvalho- Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Segundo o nosso confrade, Frei Carlos Mesters, O. Carm; “Devemos ter um pé na Bíblia e outro no chão”. Tal afirmação se baseia no método de leitura popular da Palavra de Deus que nasce em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, lá pelos 60. Acho que esta afirmação do confrade nunca esteve tão atual como em nossos dias baseado em uma religião fanática e mercadológica onde predomina a teologia da prosperidade do “toma lá, dá cá”.
Quando Jesus fala que é videira e nós somos os ramos no Evangelho deste 5º Domingo da Páscoa (Jo 15,1-8) Ele está afirmando que é impossível está conectado a esta videira- Ele próprio- e ser homofóbico, genocida, corrupto, violento e fanático.
A religião bastante vivenciada antes do Concílio Vaticano II era voltada para as práticas devocionais que, na maioria das vezes, não tinha este “Pé na Bíblia e outro no chão”. Ou seja, rezar é rezar, vida é outra coisa. Pós - Concílio, vida e reza, reza e vida estão interligadas. Impossível dizer que está com Jesus- a Videira- é agir como se nunca estivesse entrado em uma Igreja ou Participado do Banquete Eucarístico. Afinal, comungar é se comprometer com um mundo mais justo, humano e solidário.
Neste Brasil da fome- São mais de 33 milhões que passam necessidades- e no mundo baseado na mundanidade e na Guerra, somos impulsionados a produzir os frutos que Jesus em vida produzia. Ou seja, entrarmos em contato com este Deus misericordioso, amigo e de paz. Por outro lado, constatamos uma dimensão sagrada muito individual onde o EU sobressai ao NÓS.
Que neste domingo do Senhor, possamos abrir o nosso coração e olharmos se realmente estamos ligados a videira ou não passamos de mais um lobo disfarçado de cordeiro com segundas intenções neste Ano Eleitoral onde a Bíblia, Deus, Jesus e os santos, não passam nada mais nada menos que uma massa de manobra dos nossos interesses políticos, econômicos e religiosos.
Não posso deixar de terminar este olhar sobre o 5º Domingo da Páscoa, sem relatar a atrocidade que aconteceu na última semana em Taubaté, (a 133 km de São Paulo). Na tarde da quinta-feira, 25 de abril-2024, foi encontrado no quintal o corpo de uma mulher de 31 anos, Natalia Aline da Silva. O seu namorado, Manoel Aurino Chaves dos Santos, 52 – confesso do crime- a assassinou e enterrou no quintal da casa, em seguida concretou o cadáver. Lendo e relendo deste caso- que mais parece o enredo dos filmes do mestre do terror, Alfred Hitchcock- eu me pergunto: Será que este senhor já ouviu falar de Jesus? Era católico-cristão? Ele já entrou em uma Igreja? Segundo as últimas pesquisas, de janeiro a março deste ano, 73 casos de feminicídio já foram registrados apenas no Estado de São Paulo. Se falássemos do Nordeste, Norte, Sul, Centro-Oeste... Enfim, se abríssemos a janela para as várias regiões do Brasil, constataríamos as atrocidades contra a vida. Até que ponto somos o maior país católico do mundo? Onde estão os nossos frutos a partir da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo?... E tenho dito!
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“Não vivemos do passado, mas sem ele não temos rumo no presente”. Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
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OLHAR EUCARÍSTICO... Quando eu era criança, a 90 anos atrás!!!... Quase. Rsss. Não tinha Padres, não tinha Missa, não tinha Igreja. Hoje temos Missa, Padres, Igrejas e, ao mesmo tempo, milhares e milhares de desculpas para não participar do Santo Sacrifício da Missa... Quer dizer, quando morre alguém da família vamos na Igreja com cara de tristeza e piedade. O que será necessário para termos consciência da importância da Santa Eucaristia em nossa vida? Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. www.instagram.com/freipetronio
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Por Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ.
Vai Espírito Santo!
Converte os políticos corruptos revestidos de cordeiros
E renova o nosso país sob o domínio do fanatismo e do ódio.
Abre os nossos olhos nas próximas eleições municipais de 2024
E concede-nos uma sociedade politizada com os pés no chão.
Destrói a violência em nossas cidades e derruba os muros da homofobia
E fortifica-nos na luta pela justiça social, a ética e a paz.
Vai Espírito Santo!
Destrói as paredes da discriminação racial, religiosa e étnica
E mostra-nos o caminho do ecumenismo, do respeito e da amorosidade
Arranca do nosso coração o ódio e toda forma de totalitarismo
E ensina-nos a valorizar o diálogo e a convivência com a diferença.
Deleta da nossa convivência o espírito de competição, destruição e poder
E enche o nosso coração de alegria, compromisso social e solidariedade.
Vai Espírito Santo!
Liberta os jovens do mundo das drogas e do mundanismo
E orienta-nos a sermos família e irmãos de caminhada.
Conforta os depressivos e vítimas das diversas síndromes
E livra-nos do vazio existencial e da ausência do sagrado.
Desce nas penitenciárias, quebra as correntes das injustiças sociais
E converte os presos do mundo do crime, do roubo e da banalização da vida.
Vai Espírito Santo!
Entra no Palácio da Alvorada, ilumina os seus corredores e salas
E inspira ao Presidente da República na governabilidade justa e ética.
Visita o Congresso Nacional e a Câmara dos Deputados
E leva o grito de fome, dor, violência e desemprego do povo brasileiro.
Ó Espírito de luz, ilumina o Supremo Tribunal Federal
E concede aos nossos juízes e juízas os 7 dons em suas decisões.
Vai Espírito Santo!
Ó Espírito de justiça! Entra nos Gabinetes das Câmaras de Vereadores
E ensina-os a ficarem do lado do povo, e não das propinas e dos seus interesses.
Clareia os corredores e salas do Poder Executivo Municipal
E mostra-os as cidades abandonadas carentes de paz, trabalho e Educação.
Olha para a Ordem dos Advogados do Brasil
E orienta-os a advogar com justiça e equidade na defesa do pobre.
Vai Espírito Santo!
Ampara as famílias em situação de vulnerabilidade social
E enxuga as lágrimas de suor e dor das crianças que passam fome e frio.
Acompanha os sem-terra, sem teto e sem perspectiva de uma nova vida
E transforma as suas utopias em realidade apesar das noites escuras.
Visita às comunidades quilombolas e as aldeias indígenas
E fortalece-os em suas lutas pela dignidade e justiça.
Vai Espírito Santo!
Desce nas comunidades, favelas, cortiços, morros, becos e vielas
E protege às famílias com os corações despedaçados e ensanguentados.
Vem com o teu fogo abrasador e aquece-nos diante da insensibilidade
E converte os difamadores, arrogantes, sanguinários e fanáticos religiosos.
Inspira-nos na confiança e na esperança de um novo dia sem choro ou lagrimas
E não nos deixe desanimar diante dos vírus e das guerras avassaladoras.
Vai Espírito Santo!
Sacode a tua Igreja e liberta-nos das quatro paredes das sacristias e conventos
Ajudando-nos em nossa Missão Sinodal, missionária e misericordiosa.
Ó Espírito Santo, limpa das nossas igrejas a competividade e a ambição
E mostra-nos o caminho da fé autêntica e comprometida com a Boa Nova
Reanima os sacerdotes, religiosos, religiosas e comunidades de vida
E transformam-nos em homens e mulheres do anúncio e da denúncia.
Vai, vai Espírito Santo....
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Org. Frei Petrônio de Miranda, O. Carm
Em dois momentos do ano, a Igreja comemora as dores da Santíssima Virgem. O primeiro é o da Semana Santa e o do dia 15 de setembro.
A primeira comemoração é a mais antiga. Teve seu início em Colônia e em outras partes da Europa no século XV e, em 1727, quando a festa se estendeu para toda a Igreja, com o nome das Sete Dores, manteve-se a referência original da Missa e do Ofício da Crucifixão do Senhor.
Na Idade Média, havia uma devoção popular pelas cinco alegrias da Virgem Mãe e, pela mesma época, a festa foi enriquecida com outra festa em honra de suas cinco dores durante a Paixão.
Posteriormente, as penas da Virgem Maria foram aumentadas para sete e não somente compreenderam sua marcha até o Calvário, mas sua vida inteira.
Quando foi fundada a Congregação dos Servitas, os frades receberam a autorização de celebrar a memória das Sete Dores no terceiro domingo de setembro, todos os anos.
As sete dores da Santíssima Virgem que suscitaram maior devoção são: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a cruz, sua morte no Calvário, a descida da cruz e o sepultamento de Jesus.
1ª- Dor: Maria acolhe, com fé, a profecia de Simeão.
O velho Simeão os abençoou e disse a Maria, Sua mãe: "Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma" (Lc 2,34-35).
Uma Prece
Ó Virgem dolorosa, intercede junto ao teu Filho pelas mães que tem a espada da dor rasgando o coração ferido pelas drogas destruído a família de Passa Quarta. São jovens que, vitimados por tal vício, fazem as suas mães sofrerem e silenciarem diante das noites escuras da vida e do vício.
Canto
Oh Maria concebida, sem pecado original. Quero amar-vos toda a vida, com ternura filial. Vosso olhar a nós volvei, vossos filhos protegei. Oh Maria! Oh Maria! /Vossos filhos protegei (bis)
2ª- Dor: Maria foge para o Egito com Jesus e José.
O Anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: "Levanta, toma o menino e a mãe, foge para o Egito e fica lá até que te avise. Pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo. Levantando-se, José tomou o menino e a mãe, e partiu para o Egito" (Mt 2,13-14).
Uma Prece
Ó Virgem dolorosa, leva até o teu Filho o lamento das Marias refugiadas e peregrinas a procura de paz e de pão em suas mesas. Enxuga com o teu manto as lagrimas das mães que- para fugirem da Guerra da Ucrania- deixaram para trás não apenas uma casa, mas a própria história. Acalenta as mulheres que vieram para Passa Quatro de outras cidades, estados e países.
Canto
Sois estrela de bonança, entre trevas a brilhar. Sois farol de segurança, a quem sulca o negro mar. Vosso olhar a nós volvei, vossos filhos protegei. Oh Maria! Oh Maria! /Vossos filhos protegei (bis)
3ª- Dor: Maria procura Jesus perdido em Jerusalém.
Romaria anual até a Jerusalém. Três ou quatro dias de viagem. Famílias inteiras caminhando. Muita gente! Em Jerusalém triplica a população. As crianças pequenas vão com os pais. Os jovens de doze anos para cima se agrupam entre parentes e pessoas mais achegadas do povoado. À noite do primeiro dia do regresso a Nazaré, Maria e José se dão conta de que Jesus não estava com os parentes, nem com as pessoas mais achegadas. Susto, medo e sofrimento. Imediatamente, voltam para Jerusalém à procura do menino.
Depois de três dias de busca, eles o encontram no Templo, sentado no meio dos doutores, escutando e fazendo perguntas. Menino inteligente! Emoção muito grande para os pais. Mas Maria não esconde seu sofrimento e sua preocupação: "Meu filho por que fez isso conosco? Olhe, seu pai e eu, aflitos, te procurávamos". Maria não tem medo de dizer o que pensa e de perguntar pelo motivo das coisas que ela não entende e a fazem sofrer.
Uma Prece
Ó Virgem das Dores, Mãe de Deus e nossa! Consola as mães das 4 crianças assassinadas no dia de hoje em uma creche em Blumenau (SC). Leva até o teu Filho as preces de socorro das mães aflitas diante da fome, do desemprego e ajuda-nos a colocar em pratica a mensagem da Campanha da Fraternidade deste ano: “Dai-lhes vós mesmos de comer”.
Canto
Ao voltar do templo, Jesus não achais, que mágoa sofrestes. Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
4ª- Dor: Maria encontra-se com Jesus no caminho do Calvário.
"Ao conduzir Jesus, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e o encarregaram de levar a cruz atrás de Jesus. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres que batiam no peito e o lamentavam" (Lc 23,26-27).
Uma Prece
Ó minha Mãe das Dores, suplico-vos pelas mães que são pais e mães na educação, alimentação e manutenção do lar, muitas vezes carregando a cruz do desemprego, da incompreensão da comunidade e da própria família.
Canto
Com a cruz às costas, Jesus encontrais, que dor indizível. Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
5ª -Dor: Maria permanece junto à cruz do seu Filho.
A mãe de Jesus está em pé junto à cruz do filho. Ela não fala. Mas o seu silêncio é mais eloquente que mil palavras! Ela é apoio silencioso ao filho na hora suprema da sua missão. Enfrenta a noite escura da Cruz e aguarda a madrugada da ressurreição
Jesus “disse à mãe: "Mulher, eis aí o seu filho." Depois disse ao discípulo: "Eis aí a sua mãe." E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa”. (João 19,26-27). É o "Discípulo Amado" que acolhe a Mãe de Jesus em sua casa. O Discípulo Amado é a nova Comunidade que cresceu ao redor de Jesus, é o filho que nasceu do Antigo Testamento. A pedido de Jesus, o filho, o Novo Testamento, recebe a Mãe, o Antigo Testamento, em sua casa. Os dois devem caminhar juntos. Pois o Novo não se entende sem o Antigo. Seria um prédio sem fundamento. E o Antigo sem o Novo ficaria incompleto. Seria uma árvore sem fruto. (Jo 19,15-27a).
Uma Prece
Ó Virgem Dolorosa, rogamos a vós pelas mães que permanecem junto aos seus filhos- Não importando o que eles fizeram ou como eles vivem- Simplesmente são mães que não desprezam o sangue do seu sangue, a carne da sua carne. A sua presença de mãe muitas vezes é silenciosa mas de suma importância para reerguenes muitos filhos caídos no mundo da depressão e da compreensão da sociedade.
Canto
Uma dura espada, de dores mortais, o peito Vos passa, Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
6ª- Dor: Maria recebe nos braços o Corpo de Jesus deposto da cruz.
"Chegada à tarde- porque era o dia da Preparação- isto é, a véspera de sábado, veio José de Arimateia, entrou decidido na casa de Pilatos e pediu o Corpo de Jesus. Pilatos, então, deu o cadáver a José, que retirou o Corpo da cruz" (Mc 15,42).
Uma Prece
Ó Santíssima Virgem Maria, Mãe das Dores e advogada nossa. Vos suplicamos pelas mães que choram os seus filhos vítimas da pandemia do novo coronavírus, da violência no trânsito, das catástrofes e tragédias. Ajuda-nos a valorizar a vida e, mesmo diante da morte sejamos também nós- a exemplo de José de Arimteia- exemplo de consolo, esperança e fé para tantos que choram os seus mortos.
Canto
Ó Virgem dolorosa, que aflita chorais, repleta de angústia, Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
7ª-Dor: Maria leva ao sepulcro o Corpo de Jesus à espera da ressurreição.
"Os discípulos tiraram o Corpo de Jesus e envolveram em faixas de linho com aromas, conforme é o costume de sepultar dos judeus. Havia perto do local, onde fora crucificado, um jardim, e no jardim um sepulcro novo onde ninguém ainda fora depositado. Foi ali que puseram Jesus" (Jo 19,40-42a).
Uma Prece
Ó Virgem dolorosa, consola as mães que na pandemia, na guerra ou nas tragédias, não poderam está junto ao corpo de seus filhos e filhas. Leva até Jesus as suas preces e acalenta os corações feridos e quebrados por tantas situações de morte e noites escuras que atormentam as nossas famílias.
Canto
Manda o céu um anjo, dizer que fujais, do ímpio Herodes. Bendita sejais.
Bendita sejais, Senhora das Dores, ouvi nossos rogos, Mãe dos pecadores.
Oração final
Nós vos louvamos, Santa Maria. Mãe fiel junto à cruz do Filho. Bendita sois vós, Rainha dos mártires. Associada à Paixão de Cristo, vos tornastes nossa mãe, sinal de esperança em nosso caminho. Amém!
Fontes; Frei Carlos Mesters, O. Carm, https://site.ucdb.br; https://www.miliciadaimaculada.org.br
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Patriotas?... É vergonhoso alguém que reza o terço, vai na Missa, Ler a Bíblia, faz parte de uma Pastoral ou Movimento da Igreja e defendem tais fanáticos e criminosos que usam da religião- E do nome Família, Deus e Pátria- para ameaçar e destruir as instituição democráticas. Frei Petrônio de Miranda, Frade Carmelita da Ordem do Carmo, Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. www.instagram.com/freipetronio
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Evangelho Dominical: 17º Domingo do Tempo comum (Lc 11,1-13), com Frei Petrônio de Miranda, O Carm. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 24 de julho-2022.
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Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Padre Carmelita da Ordem do Carmo e Jornalista.
Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 09 de maio-2022.
Nesta segunda-feira, a Palavra de Deus nos adentra na espiritualidade cristológica da porta ou, como muitos dizem, do caminho pelo qual nós optamos: “Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora”... (Jo 10,1-10).
Bem sabemos que as famosas parábolas- ou histórias que Jesus costumava contar- tinha como objetivo deixar uma palavra de conforto e fidelidade para o povo usando da própria realidade do cotidiano. Tal método era tão eficaz que, anos após anos pós-morte e ressurreição de Jesus, tais histórias ficavam na mente do povo e era passado de geração em geração.
É interessante relembrar que Ele conviveu com pastores que sobreviviam dessa cultura, portanto, era a vida que falava da vida sob a ótica da misericórdia de Deus e, ao mesmo tempo, das opções que aquele povo- e também nós- fazemos em nossas relações às vinte e quatro horas da nossa convivência com o nosso próximo.
Pastor, ovelhas, porta... Esta parábola parece bonita, mas por trás da história nos deparamos em nosso dia a dia com várias portas que aparentemente nos levam a Jesus, mas que, muitas vezes nos aliena e nos monopolizam no sentido social, político e religioso.
Hoje, entrar pela porta de Jesus Cristo na maioria das vezes é sinônimo de poder político, prestígio e statu quo. Que o diga o famoso caso do ministro da educação e pastor que, escandalosamente, desviava o dinheiro da pasta para comprar Bíblias. Lembramos ainda daquele padre que, vergonhosamente comprou fazendas, casas de praia e avião com doações dos fiéis- muitas vezes pobres- para a sua obra evangelizadora. Estes dois casos concretos e recentes comprovavam a complexidade da entrada pela porta oficial de Jesus.
Diante de tais relatos podemos nos perguntar, afinal, que porta é esta que devemos entrar? Ainda é possível encontrar esta passagem que nos leva a Boa Nova de Jesus? Como se livrar desses aproveitadores da fé do povo? Acho que a famosa frase do Sumo Pontífice, o Papa Francisco- repetida por diversas vezes em suas homilias- é um parâmetro para este seguimento. Ele fala que os padres tem que ser “pastores com cheiro de ovelha”. Ou seja, não é apenas um comunicador da TV ou das Mídias Sociais, mas sentir de perto as alegrias e tristezas do povo. Podemos dizer que, todo evangelizador tem que sujar as mãos na construção de um mundo mais ético, humano e solidário.
Portanto, não basta entrar pela “porta de Jesus”, é necessário fazer o que Jesus fazia, falar como Jesus falava. Exemplo: Como pode um cristão seguir a Boa Nova e defender o porte de armas ou espalhar mentiras através das mídias sociais? Como pode alguém dizer que segue Jesus Cristo e ser contra a democracia e as suas instituições? Como pode alguém ler a Bíblia e fechar os olhos para os mais de 12 milhões de desempregados que passa necessidade? Como pode alguém se dizer homem ou mulher de Deus e ser homofóbico. Que Deus nos livre desses “santos e imaculados religiosos e religiosas”. E tenho dito!
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A PALAVRA DO FREI PETRÔNIO- Com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm- Direto da Comunidade Capim, Lagoa da Canoa/AL. 1º de maio-2022. Nota: Esta celebração litúrgica foi instituída em 1955 pelo papa Pio XII, diante de um grupo de trabalhadores reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
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