A Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, com muito pesar comunica o falecimento da querida Irmã Miria Teresinha Kolling. A sua morte nos pegou de surpresa e a levou de nós tão rapidamente. Neste momento de dor e consternação, só nos cabe pedir a Deus que a ilumine e lhe dê o repouso eterno, e que Deus dê conforto aos seus familiares, à sua Comunidade, a todas as pessoas que amam Irmã Miria, para que possam enfrentar esta imensurável dor com fé e com serenidade.

"A vida prá quem acredita, não é passageira ilusão, e a morte se torna bendita, porque é nossa libertação". "Os olhos jamais contemplaram, ninguém pode explicar, o que Deus tem preparado àquele que em vida o amar". Esta foi a crença de nossa querida Irmã Miria ao escrever as canções relativas ao falecimento de entes queridos.

Hoje, a própria Irmã Miria está na presença de Deus, contemplando face a face o que Deus preparou para ela, que O amou intensamente por toda a sua vida.

Irmã MIRIA THEREZINHA KOLLING há 57 anos foi Religiosa da Congregação do Imaculado Coração de Maria. Nascida em Dois Irmãos, Rio Grande do Sul - Brasil, desde cedo aprendeu na família a amar e cultivar a música. Na Congregação teve oportunidade de aprofundar seus estudos musicais. Como compositora de música litúrgica e religiosa, conhecida sobretudo pelas Missas e cantos litúrgicos, para as Celebrações. Além de cantos para a catequese e evangelização, compôs mais de 600 músicas, em geral com letra e música de sua autoria.

Em nome da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, agradecemos a doação de Ir. Miria, que se deixou iluminar e conduzir pela Divina Ruah, na composição das belíssimas canções que, com poesia e musicalidade contribuem ao enriquecimento da Liturgia, à aproximação das pessoas e ao encontro com Deus.

Segundo Frei Patrício Sciadini, "Irmã Miria foi uma alma contemplativa, que compreendeu o desejo religioso mais profundo do ser humano, traduzindo-o em música que eleva a Deus. Através de seus cantos, o povo reza, medita a Palavra, se sustenta na luta, sempre atento aos sinais dos tempos que questionam e evangelizam." O seu dom, colocado a serviço da Igreja, dará frutos abundantes e saborosos para a honra e glória de Deus.

VELÓRIO E SEPULTAMENTO

O velório será realizado durante o sábado (06) no Educandário São José do Belém, situado à Rua Belém, 129, bairro Belenzinho, São Paulo/SP. A Missa de Corpo Presente será na Igreja Matriz de São José do Belém, seguido de sepultamento no domingo, ainda sem horário definido.


Irmã Marlise Hendges

Diretora Geral

Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria.

Fonte: http://www.irmamiria.com.br

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na quarta-feira (03/05) um grupo de noviços salesianos em sua residência na Casa Santa Marta. A audiência não constava na agenda oficial do Papa, mas se tornou pública através de uma transmissão ao vivo no Facebook.

Durante 50 minutos, Francisco respondeu a perguntas de vários candidatos ao sacerdócio, noviços não só italianos, mas também da Albânia, Croácia, Malta e Síria. Eles foram guiados pelo Pe. Guido Enrico, encarregado pela formação na Itália.

“Obrigado por terem vindo”, disse o Papa. “Quando vi o pedido, disse: “Os salesianos? Deixem que venham”, assim os cumprimentou Francisco, que contou parte de sua formação num colégio da congregação, “onde aprendeu o amor por Nossa Senhora”.  

Discernimento

Ao responder uma pergunta sobre os critérios para o discernimento vocacional, Francisco afirmou que estes devem ser normais: “Cuidado com os jovens com cara de certinhos. Devem ser alegres, esportivos, normais. Que assumam suas responsabilidades”.

O que é importante, sublinhou o Papa, é que sejam acompanhados, porque no caminho “existem muitas surpresas de Deus ou que não são de Deus”. “Ajudá-los a se afastarem da hipocrisia. Esta é uma peste: a hipocrisia na Igreja!”

Os melhores na periferia

E aos Superiores disse: “Escolham bem quem enviar às periferias, sobretudo as mais perigosas. Os melhores devem ir para lá! ‘Mas este pode estudar, fazer um doutorado…’. Não, manda este. ‘Ali tem máfia’. Mande ele. Para as periferias, é preciso enviar os melhores”, reforçou Francisco.

Classe média da santidade

A um jovem de Turim, que lhe pediu uma palavra sobre a santidade, o Papa disse: “A santidade é muito simples: ‘Caminhe na minha presença e seja irrepreensível’. Ponto. Esta é a melhor definição, feita por Deus a Abraão. Atualizando um pouco, creio que hoje se pode ser santo. Há muitos na Igreja, muitos. Pessoas heroicas, pais, avós, jovens. Os santos escondidos, como aqueles que pertencem à ‘classe média da santidade’, que não se veem, mas existem.”. Fonte: /br.radiovaticana.va

Encerrou-se na manhã desta sexta-feira, 5 de maio, a 55ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O encontro foi realizado no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida, situado no pátio do Santuário Nacional da Padroeira do Brasil, em Aparecida (SP). Na cerimônia de encerramento, os bispos realizaram uma breve oração de ação de graças pelos trabalhos realizados durante os dez dias que permaneceram reunidos convivendo, estudando, debatendo e rezando pela Igreja.

Eram mais de 370 membros da Conferência na reunião: cardeais, arcebispos, bispos diocesanos, bispos prelados, bispos auxiliares e coadjutores. Além desses bispos, estiveram presentes mais de 50 bispos eméritos, isto é, aqueles que já renunciaram ao governo de Igrejas Particulares e se encontram num tempo fértil de descanso e em  trabalhos diferentes. No encontro, os bispos contaram com a ajuda de grande equipe de colaboradores formada por assessores das comissões episcopais, funcionários e a equipe de serviços do Centro de Eventos.

Uma série de empresas do ramo de livros, imagens e vestes religiosas ocuparam uma área especial na qual era possível circular nos intervalos da assembleia. Neste espaço, foram apresentadas as últimas publicações das Edições CNBB.

Cobertura da Mídia

Na ala de recepção do local onde foi realizada a 55a. Assembleia Geral, estava a sala de Assessoria de Imprensa da CNBB que contou com a presença permanente de três jornalistas, um fotógrafo e um facilitador da comunicação entre os profissionais e os bispos em plenário. Neste lugar também foram distribuídas credenciais e era a referência para todo tipo de informação a respeito do encontro.

Numa sala exclusiva, servida de café e biscoitos, os jornalistas credenciados puderam realizar seus trabalhos contando com internet cabeada e instalações apropriadas. Todos os dias da semana, participaram de dois momentos nos quais poderiam suprir a busca de informações: a Entrevista Coletiva sempre contava com 4 bispos. O presidente da Comissão para Comunicação conduzia o encontro e três bispos escalados pela presidência respondiam a todos os questionamentos dos jornalistas a respeito da Assembleia e de temas variados da vida da Igreja. Um outro momento, mais informal e não oficial, foi o “Meeting Point”, pela primeira vez experimentado, no qual se convidava um bispo para tratar de algum assunto importante e que não fazia parte da grade oficial do encontro.

Várias equipes de emissoras de TV inspiração católica fizeram cobertura permanente: Rede Aparecida, Rede Vida, Canção Nova, Século 21 e Rede Milícia. Várias emissoras de Rádio se fizeram presente, entre elas estava a Rádio 9 de Julho, de São Paulo que manteve uma equipe constante. Dois jornais, entre outros, fizeram uma ampla cobertura: “Jornal Santuário”, de Aparecida e Jornal “O São Paulo”, da arquidiocese de São Paulo.

Ainda estiveram presentes em algum momento ou fizeram entrevista pelo telefone grandes veículos da Mídia Nacional: Rede Globo, Bandeirantes, SBT, Jornais Folha de São Paulo, O Globo e O Estado de São Paulo, este último com presença em toda a primeira semana da Assembleia com o repórter José Maria Mayrink.

A parceria da CNBB com o portal a12.com de Aparecida foi um dos pontos relevantes no trabalho de cobertura jornalística da Assembleia. Diariamente, o portal transmitiu as Entrevistas Coletivas e o “Meeting Point”. “Este tipo de serviço foi de extrema importância para nosso Plano de Comunicação da CNBB porque, com a transmissão do a12.com chegávamos às redações de todos os veículos de comunicação interessados no encontro dos bispos”, diz Pe. Rafael Vieira, coordenador da Assessoria de Imprensa da CNBB.

Temário

O tema central da Assembleia, “Iniciação à Vida Cristã”, foi trabalhado em diversas sessões do encontro. Contou com estudos de grupos e plenários que, no final, votou e aprovou um texto final para ajudar as dioceses e comunidades na caminhada de constante renovação da iniciação à vida cristã de crianças, jovens e adultos.

Outros temas também receberam atenção particular dos bispos, entre eles estão: “Projeto Comunhão e Partilha”, iniciativa que completou 5 anos e é a expressão da solidariedade financeira para com dioceses pobres, principalmente para ajudar na formação do clero; “Pensando o Brasil”, um movimento que tem reunido estudos dos bispos em relação a diversas realidades sociais brasileiras. Este ano, o trabalho foi voltado para a Educação; “Celebração da Palavra de Deus”, um documento para animar comunidades que não podem ter a celebração da Eucaristia em várias partes do Brasil; “Ministros da Palavra”, ligado ao tema anterior, este documento analisado pelos bispos servirá de ajuda para a formação de pessoas que se capacitam para a pregação; “Novas formas de consagração e Novas Comunidades” também foi tema estudado pelos bispos.

Atividades

Os bispos tiveram quatro sessões privativas, numa delas contaram com a presença do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giovanni D´Aniello. Todos os dias, no começo da manhã, as 7h30, os bispos celebraram a Eucaristia no Santuário Nacional e no final de semana, dias 29 e 30 de aabril, participaram de um Retiro Espiritual pregado pelo monge trapista, dom Bernardo Bonowitz. A liturgia das horas foi celebrada, todos os dias, no plenário da Assembleia contando sempre com a ajuda do jesuíta, Ir. Fernando Benedito Vieira, da assessoria para a Música Litúrgica da CNBB.

O ritmo dos trabalhos foi bastante intenso e os bispos ainda faziam deslocamentos longos, considerando o movimento da ida para a missa e para ao almoço, entre o hotel Rainha do Brasil, onde a maioria esteve hospedada, o Santuário Nacional e o Centro de Eventos. Uma quantidade significativa enfrentou esses trajetos à pé. As atividades começavam  muito cedo e terminavam somente depois das 20h, além dos pequenos grupos que se reuniam depois do jantar como foi o caso daquele formado pelos membros do Consep que se encontrava quase todos os dias. O único tempo de descanso foi a tarde do domingo, dia 30 de abril. Fonte: www.cnbb.net.br

Antes de iniciar sua série de audiências nesta quinta-feira, 04, o Papa Francisco celebrou a Missa na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.

Em sua homilia, o Pontífice comentou três palavras extraídas da Primeira Leitura, do capítulo 8 dos Atos dos Apóstolos, convidando os fiéis a relerem este trecho depois com calma em casa.

Igreja que se levanta

A primeira expressão é “Prepara-te e vai”, dirigida por um Anjo a Filipe. “Este é um sinal da evangelização”, disse o Papa.

De fato, a vocação e a grande consolação da Igreja é evangelizar. “Mas para evangelizar, “prepara-te e vai”. Não diz: “Fique sentado, tranquilo, em casa”: não! A Igreja, para ser sempre fiel ao Senhor, deve estar em pé e em caminho: “Prepara-te e vai”. Uma Igreja que não se levanta, que não está em caminho, adoece”.

Uma Igreja parada, acrescentou o Papa, acaba fechada com tantos traumas psicológicos e espirituais, “fechada no pequeno mundo das fofocas, das coisas… fechada, sem horizontes”. “Prepara-te e vai, em pé e em caminho. Assim deve agir a Igreja na evangelização”, destacou.

Ouvir a inquietação do coração

A segunda exortação evidenciada pelo Papa é “aproxima-te desse carro e acompanha-o”. No carro, havia um eunuco etíope, que foi a Jerusalém para adorar Deus e que, enquanto viajava, lia o profeta Isaías. Trata-se da “conversão de um ministro da economia” e, portanto, destacou Francisco, de “um grande milagre”.

O Espírito exorta Filipe a se aproximar daquele homem, “não lhe diz para pregar”, afirmou Francisco, ressaltando a importância de uma Igreja que saiba ouvir a inquietação do coração de todo o homem:

“Todos os homens, todas as mulheres têm uma inquietação no coração, boa ou ruim, mas há uma inquietação. Ouça aquela inquietação. Não diz: “Vai e faça proselitismo”. Não, não! “Vai e ouve”. Ouvir é o segundo passo. O primeiro é “Prepara-te e vai”; o segundo, “ouve”. Aquela capacidade de escuta: o que as pessoas sentem, o que sente o coração dessa gente, o que pensam… Mas pensam coisas erradas? Mas eu quero ouvir essas coisas erradas, para entender bem onde está a inquietação. Todos temos uma inquietação dentro de nós. O segundo passo da Igreja é encontrar a inquietação das pessoas”.

Depois, é o próprio etíope que, vendo Filipe se aproximar, lhe pergunta de quem falava o Profeta Isaías e o convida a subir e sentar-se junto a ele. Então, “com mansidão” – destacou o Papa – Filipe começa “a pregar”. Assim, “a sua inquietação encontra uma explicação que enche de esperança o seu coração”. “Mas isso – prosseguiu Francisco – foi possível porque Filipe se aproximou e ouviu”.

Enquanto o etíope ouvia, o Senhor trabalhava dentro dele. Deste modo, o homem entende que a profecia de Isaías se referia a Jesus. A sua fé em Jesus então cresceu a tal ponto que, quando chegaram onde estava a água, pede para ser batizado. “Foi ele quem pediu o Batismo, porque o Espírito tinha trabalhado no coração”, notou o Papa, exortando a deixar o Espírito trabalhar no coração das pessoas. Depois do Batismo, o Espírito, “que está sempre presente”, pega Filipe e o leva a outra parte, e o eunuco “cheio de alegria” prosseguiu o seu caminho.

Alegria do cristão

A terceira palavra que o Papa destaca é, por fim, a alegria: “a alegria do cristão”. Francisco concluiu a homilia fazendo votos de que a Igreja esteja “em pé”, “mãe” que ouve e, “com a graça do Espírito Santo”, “encontra a Palavra a dizer”:

“A Igreja mãe que dá à luz a tantos filhos com este método digamos – usemos a palavra – este método que não é proselitista: é o método do testemunho à obediência. A Igreja, que hoje nos diz: “Alegra-te”. Alegrar-se, a alegria. A alegria de ser cristãos inclusive nos momentos mais duros, porque depois da lapidação de Estevão, teve início uma grande perseguição e os cristãos se espalharam por todos os lugares, como a semente que o vento leva. E foram eles que pregaram a Palavra de Jesus. Que o Senhor nos dê a graça a todos nós de viver a Igreja assim: em pé e em saída, em escuta das inquietações das pessoas e sempre em alegria”.

Fonte: http://www.acidigital.com

O confrade, Frei Carlos Mesters, internado pela segunda vez no último sábado 29, no Hospital do Carmo aqui na Lapa, teve alta nesta quarta-feira.

Ele está bem e se recupera aqui no Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. Continuemos em oração.

Quando a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmava, às vésperas do 1º de Maio, sua solidariedade com os trabalhadores e os 14 milhões de desempregados, o Brasil conheceu, na sexta-feira, 28 de abril de 2017, uma greve geral histórica que paralisou as maiores cidades com dezenas de milhões de pessoas nas ruas. A reportagem é de Jean-Claude Gerez, publicada pela agência Catholique Suisse, 30-04-2017. A tradução é de André Langer.

Esta greve geral contra a reforma anti-social da Previdência e da flexibilização do trabalho proposto pelo governo de Michel Temer foi convocada por cerca de 100 bispos. Segundo o sítio Outras Palavras, 93 bispos convocaram, através de comunicados e vídeos, para participar desta greve geral.

Temer escolheu “o caminho da exclusão social”

Os canais de TV brasileiros passaram continuamente durante todo o dia 28 de abril imagens de manifestações nas grandes cidades do país e bloqueios nas principais estradas. De acordo com diferentes fontes, dezenas de milhões de pessoas manifestaram-se contra a política de austeridade proposta pelo governo de Michel Temer, que assumiu a presidência após a polêmica destituição de Dilma Rousseff, no dia 31 de outubro de 2016.
Em uma entrevista coletiva concedida no dia 23 de março, dom Sergio da Rocha, presidente da CNBB já tinha convocado “as pessoas de boa vontade a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo brasileiro, em particular os mais pobres”, estimando que o projeto de reforma do sistema da Previdência escolheu “o caminho da exclusão social”.

Ausência de diálogo

No dia 27 de abril, véspera da greve geral, a CNBB reiterou seu apelo para organizar mobilizações pacíficas em todo o país. A presidência da Conferência Episcopal estimou, em um comunicado, que é “inaceitável que decisões de tamanha incidência na vida das pessoas e que retiram direitos já conquistados, sejam aprovadas no Congresso Nacional, sem um amplo diálogo com a sociedade”.

Solidariedade com os desempregados

A CNBB também aproveitou a proximidade do 1º de Maio para afirmar que o trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa e constitui uma dimensão da existência humana sobre a terra. “Pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação, contribui para a construção de uma sociedade justa, tornando-se, assim, semelhante a Deus que trabalha sempre. O trabalhador não é mercadoria, por isso, não pode ser coisificado. Ele é sujeito e tem direito à justa remuneração, que não se mede apenas pelo custo da força de trabalho, mas também pelo direito à qualidade de vida digna”.

Além disso, entidades ligadas à CNBB também lançaram apelos para a mobilização. É o caso da Comissão Pastoral da Terra (CPT), do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), da Pastoral Carcerária, da Pastoral da Saúde e da Cáritas Brasileira.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

Cidade do Vaticano, 01 mai 2017 (Ecclesia) – O Papa Francisco defendeu a necessidade de uma reflexão sobre global sobre o “trabalho justo” e o respeito pela dignidade humana, a começar no “processo produtivo”.

“O trabalho justo é aquele que não só assegura uma remuneração com equidade mas também o que corresponde à vocação da pessoa e, por isso, é capaz de desenvolver as suas capacidades”, referiu, numa mensagem enviada à reunião plenária da Academia das Ciências Sociais. O organismo da Santa Sé, presidido por Margaret Archer, promove a sua sessão plenária de 2017 até esta terça-feira.

O Papa observa, na sua mensagem, que o trabalho transforma a pessoa e, por isso, tem uma dimensão moral. “O trabalho não é um mero fator da produção que, como tal, deva adequar-se às exigências do processo produtivo, para lhe aumentar a eficiência. Pelo contrário, é o processo produtivo que tem de ser organizado de forma a permitir o crescimento humano das pessoas, a harmonia dos tempos de vida familiar e laboral”, escreve.

Francisco propõe o alargamento da noção de “justiça” para lá do “momento distributivo da riqueza”, para que esta possa chegar ao momento da “produção”. “É preciso também perguntar se o processo produtivo se desenvolve ou não no respeito pela dignidade do trabalho humano, se respeita os direitos humanos fundamentais, se é compatível com a norma moral”, acrescenta.

O Papa recorda a Doutrina Social da Igreja e o ensinamento dos seus predecessores para apresentar a fraternidade como “princípio regulador da ordem económica”.

“É preciso remediar o erro da cultura contemporânea, que fez crer que uma sociedade democrática pode progredir mantendo separados o código da eficiência e o código da solidariedade” pediu. Francisco refere que é necessário procurar um “caminho de saída da sufocante alternativa” entre teses do neoliberalismo e do neoestatismo.

“É urgente intervir sobre as causas do mau funcionamento, sobretudo no campo financeiro, em vez de limitar-se a corrigir os seus efeitos”, realça, num texto enviado à Agência ECCLESIA. O Papa diz que as guerras, as mudanças climáticas e as desigualdades são as causas da “maior migração forçada” da história da humanidade, que atinge hoje “mais de 65 milhões de pessoas”.

Ação teria ocorrido em Aracaju, vídeo está circulando nas redes sociais 

A ousadia dos assaltantes está cada vez maior, desta vez nem durante a celebração da missa os fieis da Paróquia São Mateus, localizada no Bairro Aruana, na Zona de Expansão de Aracaju (SE), ficaram a salvos.

Em imagens do circuito interno de segurança da igreja, que circulam nas redes sociais, é possível assistir parte da ação de três homens que invadiram a igreja, na manhã deste domingo (30) e roubaram os pertences dos fieis.

Os três suspeitos se aproximando do templo e rendendo um homem que estava na porta. Em seguida, dois deles invadem a igreja, um com uma arma na mão, segundo testemunhas de fabricação caseira, anunciam o assalto e fazem o arrastão. Depois, fogem a pé por um matagal que fica ao lado da paróquia.

A ação durou menos de dois minutos. A dupla que entrou na Paróquia estava utilizando bonés e uma mochila. Eles levaram celulares e dinheiro e bolsas de dezenas de pessoas presentes na missa. A ação que durou menos de dois minutos.

Segundo o padre Benjamim Júnior, a ação começou às 8h48, quando a celebração da missa já se aproximava do final, com a oração do Pai-Nosso. “De repente avistei do altar duas pessoas, uma com faca e outra com um revólver, estilo caseiro. Eles gritaram que era um assalto e pegaram os bens do povo da igreja. Foi um grande susto e a gente só tem a agradecer a Deus por não ter tido nada mais grave”, conta o sacerdote.

Na hora do assalto havia crianças, adultos e idosos que ficaram muito assustados. “Muitas pessoas desmaiaram sem ter noção do que estava acontecendo. A gente não espera que um marginal invada a casa de Deus e coloque faca e arma nas pessoas. Quando o primeiro homem entrou gritando que era um assalto, achei que se tratava de uma pessoa com problemas mentais, mas depois veio o segundo homem com a sacola recolhendo os objetos e dinheiro”, lamenta um dos membros da pastoral do dízimo, José Santana Filho.
Segundo informações do padre, esta não foi a primeira vez que o local foi alvo da ação de criminosos. Há cerca de seis anos, quando estava na fase de construção, roubaram outro sacerdote e alguns fieis.

Devido ao assalto realizado na manhã deste domingo, a missa da tarde foi suspensa. Fonte: www.jaenoticia.com.br

André BernardoDo Rio de Janeiro para a BBC Brasil

No último dia 16 de novembro, o padre Rosalino Santos, de 34 anos, publicou no Facebook uma foto de quando era garoto. O pároco da igreja de São Bartolomeu, em Corumbá (MS), parecia triste. Escreveu frases soltas na legenda, como "Dei o meu melhor" e "Me ilumine, Senhor". O que parecia ser um desabafo se tornou um bilhete de despedida. Dois dias depois, o corpo do sacerdote foi encontrado, enforcado, dentro de casa.

O suicídio do padre Rosalino não foi um caso isolado. Oito dias antes, o padre Ligivaldo dos Santos, da paróquia Senhor da Paz, em Salvador (BA), já tinha colocado ponto final em sua história. Aos 37 anos, atirou-se de um viaduto.

Doze dias depois, outro caso. Pela terceira vez em menos de 15 dias, um sacerdote encerrava a própria vida. Renildo Andrade Maia, de 31 anos, era pároco da igreja de Jesus Operário, em Contagem (MG).

"A vida religiosa não dá superpoderes aos padres. Pelo contrário. Eles são tão falíveis quanto qualquer um de nós", diz o psicólogo Ênio Pinto, autor do livro Os Padres em Psicoterapia (editora Ideias e Letras).

"Em muitos casos, a fé pode não ser forte o suficiente para superar momentos difíceis", afirma Pinto, que atua há 17 anos no Instituto Terapêutico Acolher, em São Paulo (SP), voltado ao atendimento psicoterápico de padres, freiras e leigos em serviço à Igreja. Desde a fundação, em 2000, o instituto estima ter atendido cerca de 3,7 mil pacientes, com média de permanência de seis meses a um ano.

Estresse ocupacional

O eventual comportamento suicida de sacerdotes intriga clérigos e terapeutas. Para especialistas consultados pela reportagem, há vários possíveis fatores: excesso de trabalho, falta de lazer, perda da motivação.

"O grau de exigência da Igreja é muito grande. Espera-se que o padre seja, no mínimo, modelo de virtude e santidade", afirma o psicólogo William Pereira, autor do livro Sofrimento Psíquico dos Presbíteros (editora Vozes).

Espera-se que o padre seja, no mínimo, modelo de virtude e santidade', diz psicólogo autor de livro sobre sofrimento de sacerdotes

"Qualquer deslize, por menor que seja, vira alvo de crítica e julgamento. Por medo, culpa ou vergonha, muitos preferem se matar a pedir ajuda", diz.

Pesquisa de 2008 da Isma Brasil, organização de pesquisa e tratamento do estresse, apontou que a vida sacerdotal é uma das profissões mais estressantes. Naquele ano, 448 entre 1,6 mil padres e freiras entrevistados (28%) se sentiam "emocionalmente exaustos". O percentual de clérigos nessa situação era superior ao de policiais (26%), executivos (20%) e motoristas de ônibus (15%).

A psicóloga Ana Maria Rossi, que coordenou o estudo, afirma que padres diocesanos, que trabalham em paróquias, estão mais propensos a sofrer de estresse do que monges e frades que vivem reclusos.

"Um dos fatores mais estressantes da vida religiosa é a falta de privacidade. Não interessa se estão tristes, cansados ou doentes, padres têm que estar à disposição dos fieis 24 horas por dia, sete dias por semana."

Problemas terrenos

Em 8 de janeiro de 2008, o padre José Chitumba ingressou na fazenda Santa Rosa, em Garanhuns (PE), uma das unidades do projeto Fazenda da Esperança, de recuperação de dependentes químicos em mais de 15 países. "Quando caí em depressão virei alcoólatra, pensei em suicídio, perdi o ânimo para rezar. Passei oito meses sem celebrar missa. Achei que aquela noite não teria fim", recorda Chitumba, de 62 anos, hoje pároco da Igreja de Santo Antônio, em Chiador (MG).

A vida sacerdotal é mais atribulada do que se costuma imaginar. Inclui celebração de batizados e casamentos, visita a doentes, sessões de confissão, aulas em universidades, presença em pastorais.

Dados de 2010 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ajudam a entender essa demanda: havia no Brasil naquele ano 22 mil padres para 123 milhões de católicos, uma média de um padre para cada 5,6 mil fiéis.

No Brasil há, em média, um padre para cada 5,5 mil fieis católicos; 'Sobra trabalho e falta tempo', diz diretor de casa de repouso para religiosos. "Sobra trabalho e falta tempo. Se não tomar cuidado, o sacerdote negligencia sua espiritualidade e trabalha no piloto automático", adverte o padre Adalto Chitolina, um dos diretores do centro Âncora, casa de repouso em Pinhais (PR) que atende padres e freiras com diagnóstico de estresse, ansiedade ou depressão.

"Ao longo de 2016, nossa taxa de ocupação foi de 100%. Em alguns meses, tivemos lista de espera", afirma.

O padre Edson Barbosa, da paróquia Nossa Senhora das Graças, em Andradina (SP), foi um dos religiosos atendidos no centro paranaense. Há dois anos, dormia pouco, comia mal, andava irritado. Mas o alarme soou quando começou a beber além da conta. Em julho de 2015, pediu dispensa de suas atividades paroquiais e passou três meses no centro Âncora, entre consultas médicas, palestras de nutrição e exercícios físicos.

"Não sei o que teria acontecido comigo se não tivesse dado essa parada. Demorei a perceber que não era super-herói", afirma. Sóbrio há um ano e nove meses, o padre, de 36 anos, trocou o álcool por caminhadas e trajetos diários de bicicleta.

Preocupação na cúpula

Reitor do seminário São José de Niterói, o padre Douglas Fontes diz estar atento à saúde mental dos colegas. Em pregações, costuma alertar os futuros sacerdotes para a necessidade de cuidarem mais de si mesmos.

"Jamais amaremos ao próximo se antes não amarmos a nós mesmos. E amar a si mesmo significa levar uma vida mais saudável. Tristes, cansados ou doentes não cumpriremos a missão que Deus nos confiou."

Dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da comissão da CNBB que se ocupa da vida dos padres, diz que sacerdotes devem pedir ajuda ao bispo de sua diocese em caso de tensão psicológica ou esgotamento físicos. "Os padres não estão sozinhos. Fazemos parte de uma família. E nesta família cabe ao bispo desempenhar o papel de pai e, como tal, zelar pelas necessidades dos filhos", afirma.

Outros locais do mundo também registram casos de padres com problemas psicológicos.

Uma pesquisa da Universidade de Salamanca, na Espanha, ouviu 881 sacerdotes de três países (México, Costa Rica e Porto Rico) e identificou incidência alta de transtornos relacionados à atividade.

"Três em cada cinco experimentavam graus médios ou avançados de burnout, a síndrome do esgotamento profissional", registrou a autora da pesquisa, Helena de Mézerville, no livro O Desgaste na Vida Sacerdotal (editora Paulus).

Na Itália, o burnout é conhecido por alguns sacerdotes como a "síndrome do bom samaritano desiludido". Naturalmente, sacerdotes católicos não são os únicos sob risco.

"A natureza do trabalho é a mesma. Logo, estamos sujeitos aos mesmos riscos", avalia o rabino Michel Schlesinger, da Congregação Israelita Paulista (CIP). O sheik Ahmad Mazloum, do Centro Islâmico de Foz do Iguaçu (PR), faz coro. "É preciso satisfazer, de maneira lícita e correta, as necessidades básicas do espírito, mente e corpo. Caso contrário, estaremos sempre em perigoso .

Fonte: http://www.bbc.com

(Com colaboração do correspondente do Olhar Jornalístico em São Paulo, Frei Jerry, O. Carm).

 

“Meu Pai trabalha sempre, portanto também eu trabalho” (Jo 5,17)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, reunida, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida – SP, em sua 55ª Assembleia Geral Ordinária, se une aos trabalhadores e às trabalhadoras, da cidade e do campo, por ocasião do dia 1º de maio. Brota do nosso coração de pastores um grito de solidariedade em defesa de seus direitos, particularmente dos 13 milhões de desempregados.

O trabalho é fundamental para a dignidade da pessoa, constitui uma dimensão da existência humana sobre a terra. Pelo trabalho, a pessoa participa da obra da criação, contribui para a construção de uma sociedade justa, tornando-se, assim, semelhante a Deus que trabalha sempre. O trabalhador não é mercadoria, por isso, não pode ser coisificado. Ele é sujeito e tem direito à justa remuneração, que não se mede apenas pelo custo da força de trabalho, mas também pelo direito à qualidade de vida digna.

Ao longo da nossa história, as lutas dos trabalhadores e trabalhadoras pela conquista de direitos contribuíram para a construção de uma nação com ideais republicanos e democráticos. O dia do trabalhador e da trabalhadora é celebrado, neste ano de 2017, em meio a um ataque sistemático e ostensivo aos direitos conquistados, precarizando as condições de vida, enfraquecendo o Estado e absolutizando o Mercado. Diante disso, dizemos não ao “conceito economicista da sociedade, que procura o lucro egoísta, fora dos parâmetros da justiça social” (Papa Francisco, Audiência Geral, 1º. de maio de 2013).

Nessa lógica perversa do mercado, os Poderes Executivo e Legislativo reduzem o dever do Estado de mediar a relação entre capital e trabalho, e de garantir a proteção social. Exemplos disso são os Projetos de Lei 4302/98 (Lei das Terceirizações) e 6787/16 (Reforma Trabalhista), bem como a Proposta de Emenda à Constituição 287/16 (Reforma da Previdência). É inaceitável que decisões de tamanha incidência na vida das pessoas e que retiram direitos já conquistados, sejam aprovadas no Congresso Nacional, sem um amplo diálogo com a sociedade.

Irmãos e irmãs, trabalhadores e trabalhadoras, diante da precarização, flexibilização das leis do trabalho e demais perdas oriundas das “reformas”, nossa palavra é de esperança e de fé: nenhum trabalhador sem direitos! Juntamente com a Terra e o Teto, o Trabalho é um direito sagrado, pelo qual vale a pena lutar (Cf. Papa Francisco, Discurso aos Movimentos Populares, 9 de julho de 2015).

Encorajamos a organização democrática e mobilizações pacíficas, em defesa da dignidade e dos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras, com especial atenção aos mais pobres.

Por intercessão de São José Operário, invocamos a benção de Deus para cada trabalhador e trabalhadora e suas famílias.

Aparecida, 27 de abril de 2017.

  

Dom Sergio da Rocha

Arcebispo de Brasília

Presidente da CNBB

Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, SCJ

Arcebispo São Salvador da Bahia

Vice-Presidente da CNBB

Dom Leonardo Ulrich Steiner

Bispo Auxiliar de Brasília

Secretário-Geral da CNBB

Fonte: CNBB

 

“Não se curvem ao querer de quem não tem coragem de ouvir o povo”.

Participando da 55ª Assembleia Geral da CNBB, em Aparecida-SP, o Arcebispo de Aracaju, Dom João José Costa, acompanha com especial atenção o delicado momento político, social e econômico do Brasil. Em nota dirigida a toda Arquidiocese e aos membros da Cáritas Brasileira, organismo do qual é presidente, o prelado apela para que o povo não se deixe abater, conclamando no sentido de que “enfrentemos este momento com muita firmeza, serenidade e esperança”.

Veja a nota, na íntegra:

AOS IRMÃOS E IRMÃS DA ARQUIDIOCESE DE ARACAJU E DA CÁRITAS BRASILEIRA

Diante de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, participando da 55ª Assembleia Geral da CNBB, estou acompanhando com atenção o desenrolar dos acontecimentos em Brasília e em todo o país.

O momento político, social e econômico que o Brasil atravessa é muito delicado e carecedor do discernimento de todos nós. A corrupção deve ser combatida com o rigor que as leis estabelecem, seja ela praticada por quem quer que seja. Corruptos e corruptores vivem nas trevas, vivem sob a sombra do mal. A impunidade e a injustiça não devem mais ser toleradas. A violência deve ser contida. E a exploração do homem pelo homem não tem amparo no Evangelho de Jesus Cristo.

As mudanças nas leis trabalhistas e na previdência social, como estão sendo anunciadas e, no caso das primeiras, já sendo votadas no Congresso Nacional, ferem direitos consagrados na Constituição de 1988, que está sendo desconstruída de forma absurda, para atender aos interesses do grande capital, nacional e internacional, que suga o suor e o sangue das classes trabalhadoras, sob a alegação de que é preciso fazer ajustes fiscais. Que se façam os ajustes necessários, mas sem decepar direitos tão duramente conquistados e mantidos até agora. 

Como membros do Corpo Místico de Cristo (1 Cor 12,12), fazendo uso da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, tão diligentemente constituída ao longo de mais de um século por inúmeros e abençoados Pontífices, nós devemos repudiar toda ação que prejudique o povo brasileiro. 

Seguidores que nós somos do Verbo Encarnado, não temos o direito de nos calar, quando ameaças diversas pairam sobre a sociedade. Neste momento, calar equivale a mentir. E a verdade deve ser proclamada. Jesus veio para que todos tenham vida em plenitude (Jo 10,10). A plenitude da vida dos brasileiros não deve ser molestada por nenhum governo, por nenhum grupo político que esteja ou possa estar no poder. 

Conclamamos a todos os irmãos e irmãs, para que, sob a inspiração do Santo Espírito, não se curvem ao querer de quem não tem coragem de ouvir o povo. Devemos perguntar aos nossos representantes no Congresso Nacional como eles estão fazendo uso dos votos que receberam. A favor do povo ou contra o povo? 

Neste momento, cada irmão e cada irmã devem compreender o que fazer, para mostrar a sua indignação e seu descontentamento contra tudo que agride a vida, a liberdade, a segurança jurídica e a felicidade do povo brasileiro. 

 Dizer NÃO a tudo que contraria a plenitude da vida é um dever cristão. Exercitemos, pois, o nosso dever, para que os nossos direitos não sejam dilapidados. Que o povo não se deixe abater. Que o Brasil vença este momento tão difícil. 

Dirigindo a nossa prece a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, nas comemorações dos 300 anos do encontro de sua imagem, pedimos a ela, nossa Mãe querida, que nos cubra de bênçãos, e, por intermédio de seu Filho Jesus Cristo, interceda ao Pai por nós, para que possamos vencer todas as dificuldades que atravessamos e enfrentemos este momento com muita firmeza, serenidade e esperança.

 Aparecida (SP), 27 de abril de 2017.

 Dom João José Costa

Arcebispo Metropolitano de Aracaju

Presidente da Cáritas Brasileira

Fonte: http://arquidiocesedearacaju.org

Líderes se manifestaram em missas, cultos e notas. Há representantes em todos os estados brasileiros.

Confira abaixo os líderes religiosos que declararam apoio à greve geral:

Dom Reginaldo Andrietta – Jales-SP
Dom Odelir José Magri – Chapecó-SC
Dom Antônio Carlos – Caicó-RN
Dom Farei Rubival – Grajaú-MA
Dom Fernando -Olinda-Recife
Dom Manoel João Francisco – Cornélio Procópio-PR
Dom Gilberto Pastana- Crato-CE
Dom Anuar Battisti – Maringá-PR
Dom Manoel Delson – Arqui. da Paraíba-PB
Dom Edmar – Paranavaí-PR
Dom Francisco Biasin – Barra do Piraí-Volta Redonda-RJ
Dom Paulo Mendes Peixoto – Uberaba-MG
Dom Adriano Ciocca Vasino – São Félix do Araguaia-MT
Dom José Eudes Campos do Nascimento – Leopoldina-MG
Dom José Maria, Bispo da Diocese de Abaetetuba – PA.
Dom António Carlos, de Caicó – RN
Dom Vital Corbellini – Bispo de Marabá – PA
Dom Carlos Alberto, Diocese de Juazeiro – BA
Dom Flávio Giovrnali de Santarém – PA
Dom Celso Antônio – Apucarana-PR
Dom Aloísio, da diocese de Teófilo Otoni – MG
Dom Walmor Oliveira de Azevedo-Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte-MG
Dom João Justino de Medeiros Silva-
Arcebispo Coadjutor eleito de Montes Claros, transferido de Bispo Auxiliar de Belo Horizonte-MG
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães-Bispo Auxiliar de Belo Horizonte-MG
Dom Edson José Oriolo dos Santos-
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte -MG
Dom Otacílio Ferreira de Lacerda-
Bispo Auxiliar de Belo Horizonte -MG
Mons. Geovane Luís da Silva- Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte-MG
Mons. Vicente de Paula Ferreira -Bispo Auxiliar eleito de Belo Horizonte-MG
Dom Guilherme Porto – Bispo Diocesano de Sete Lagoas -MG
Dom José Aristeu Vieira – Bispo Diocesano de Luz – MG
Dom José Carlos de Souza Campos –
Bispo Diocesano de Divinópolis – MG
Dom Miguel Ângelo Freitas Ribeiro –
Bispo Diocesano de Oliveira – MG
Arcebispo Dom Luiz Mancilha Vilela- ES
Dom Mario Antonio da Silva, Bispo de Roraima – RR
Dom Sergio Castriani – Arcebispo de Manaus – AM
Dom Jaime Vieira Rocha – Arcebispo de Natal – RN
Dom Zanoni Demettino Castro – Arcebispo de Feira de Santana – BA
Dom Jacinto Brito – Arquidiocese de Teresina – PI
Dom Roque Paloschi, bispo de Porto Velho – RO
Dom Philip Dickmans – Bispo de Miracema – TO
Dom Egídio Bisol – Bispo de Afogados da Ingazeira – PE
Dom Paulo Francisco Machado – Bispo de Uberlândia – MG

Fonte: https://jornalistaslivres.org