NOTA-01: Com o tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida” e o lema “Cultivar e guardar a criação”, este ano, a iniciativa traz uma reflexão sobre o meio ambiente e sugere uma visão global das expressões da vida e dos dons da criação. 

No Brasil, a Campanha já existe há mais de 50 anos e sua abertura oficial sempre acontece na quarta-feira de cinzas, época na qual a Igreja convida os fiéis a experimentarem três práticas penitenciais: a oração, o jejum e a esmola. 

Segundo o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, a proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à luz do Evangelho. Para ele, a depredação dos biomas é a manifestação da crise ecológica que pede uma profunda conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma. Fonte: http://www.cnbb.org.br

NOTA- 02: O Brasil é formado por seis biomas de características distintas:  1-Amazônia, 2-Caatinga, 3-Cerrado, 4-Mata Atlântica, 5-Pampa e 6-Pantanal. Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna. 

Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas. 

Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação de oportunidades para a conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade. Fonte: http://www.mma.gov.br

Vem aí o guia do Vaticano para dar novamente motivação para padres e freiras. Da exortação a não cair nas promessas fáceis ao convite a não se fossilizar no passado, os Quaderni di Vita Consacrata. Laboratorio di governo (publicados pela Libreria Editrice Vaticana) – editados pela subsecretária da Congregação para a Vida Consagrada, Ir. Nicla Spezzati (junto com Jiménez Echave, missionário claretiano, oficial da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada, e o Pe. Santiago Gonzáles Silva, reitor do Instituto de Teologia da Vida Consagrada “Claretianum”) – evidenciam erros e fraquezas mais frequentes de consagrados e consagradas ara evitar improvisações e preencher lacunas. A reportagem é do sítio ADN Kronos, 08-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

“A Congregação para os Institutos de Vida Consagrada enfatiza a importância de incluir na formação continuada uma séria iniciação ao governo: porque essa tarefa às vezes é confiada com improvisação e implementada de forma imprópria e incompleta”, é a premissa. Pede a consagrados e consagradas, portanto, acima de tudo, franqueza: “Em vez do estilo convencional, até mesmo melífluo, se deveria seguir um estilo caracterizado pela liberdade e pela franqueza”.

O alerta se dirige às chamadas escolas de espiritualidade que “nisso – denuncia o volume ‘No serviço da identidade cristã’ – têm responsabilidades graves, obcecadas pela própria coerência, em vez de estarem atentas a reconhecer a surpreendente graça de Deus, multiplicaram os perfis vagos e evanescentes, sequestrando a inovação e reduzindo-a a formas superadas e fossilizadas”.

Olha-se com preocupação para “a ausência de novas vocações, a progressiva desativação do percurso formativo, contração numérica dos religiosos/as ou das comunidades, o que gera indiferença a qualquer mudança”. Entre as situações mais perigosas, por serem “menos percebidas”, está a “progressiva desmotivação dos religiosos/as ou das comunidades, o que também gera indiferença a qualquer mudança”. O convite a religiosos e religiosas é a não cair em promessas fáceis. “Muitas vezes, nas instâncias de participação/consulta, prometem mais do que podem cumprir. Essa é uma dimensão subestimada: está em jogo o capital não apenas de credibilidade do grupo, mas também da sua confiabilidade”, adverte-se.

Atenção também à resignação e a atitudes muito nostálgicas: “Há anos, os sinais de mudança da vida religiosa em nível mundial, particularmente na Europa, são múltiplos. Sinais fortes, preocupantes. Correspondem a eles reações nostálgicas, hoje curiosamente em fase de evidência; reações de remoção dos problemas e reações de resignação, ainda mais generalizadas”.

Pede-se que padres e religiosas se esforcem para se defrontar com a capacidade de “arriscar” e, como muitas vezes pede o Papa Francisco, de ser criativo: “A criatividade para o carisma é contato com a novidade autêntica e intacta, com um dinamismo que não se curvou ao desgaste do tempo, que encontra no tempo histórico uma oportunidade para manifestar o inédito”. Sobre esse aspecto, as religiosas ganham dos religiosos: “As fundações femininas oferecem as provas mais convincentes e os progressos mais ousados”.

Uma atenção particular também é pedida para a preparação cultural dos jovens religiosos que, exorta o manual, não pode estar ligada a “leituras parciais, exortativas”, nem se reduzir ao relato de “anedotas: apenas um conhecimento mais crítico pode fortalecer a cultura espiritual, as motivações do pertencimento e da responsabilidade com uma fidelidade criativa”.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

O Papa Francisco admitiu que no Vaticano há corrupção, mas que ele próprio vive em paz, ao responder a algumas perguntas dos superiores de ordens religiosas e congregações de religiosos.

O papa Francisco admitiu que no Vaticano há corrupção, mas que ele próprio vive em paz, ao responder a algumas perguntas dos superiores de ordens religiosas e congregações de religiosos cuja transcrição será publicada na revista Civiltà Católica.

Esta conversa com os religiosos, da qual o diário Corriere della Sera publica esta quinta-feira uma pequena parte, o Papa Francisco falou também do uso do cilício, instrumento que causa dor e que é usado para penitência, sem rejeitar o seu uso. “Quando entrei como noviço para os Jesuítas, deram-me o cilício. Está bem, mas atenção: não tem de me ajudar a mostrar que sou bom e forte. O verdadeiro ascetismo tem de tornar-me mais livre”, disse.

Neste encontro com os religiosos, do passado dia 25 de novembro, Francisco explicou que nas congregações gerais prévias ao conclave “falava-se de reformas”. Todas as queriam. Há corrupção no Vaticano. Mas eu vivo em paz”, admitiu.

“Não tomo tranquilizantes”, gracejou o papa, que assegurou que em Buenos Aires era “mais ansioso”, mas que depois de ser escolhido sentiu uma paz interior que ainda hoje o acompanha. Quando há um problema, contou, escreve uma mensagem num papel e coloca-a por baixo da estátua de São José que tem na sua habitação. “Agora, ele [São José] dorme debaixo de um colchão de mensagens de papel. Mas eu durmo bem. Durmo seis horas e rezo (…) Esta paz é um presente do Senhor. Espero que [Ele] não me a tire”, afirmou.

Segundo o papa, para viver em paz é necessário um certo desprendimento, mas “nunca lavar as mãos dos problemas”, pois “se na Igreja há muitos Pôncio Pilatos que lavam as mãos para estar tranquilos e um superior lava daí as mãos, não é pai e não ajuda”. Ao Papa Francisco não lhe importam as críticas, pois, explica: “a vida está cheia de incompreensões e tensões e, quando são críticas que servem para crescer, aceito-as, respondo”.

Admitiu que as perguntas mais difíceis não são as dos religiosos, mas as dos jovens, que o põem em apuros nalgumas ocasiões. Contou também que na estrutura da Igreja pode encontrar-se “uma atmosfera mundana e principesca” e acrescentou que os religiosos “têm de contribuir para destruir este ambiente nefasto”.

Não é necessário converterem-se em cardeais para se crerem príncipes. Basta ser clericais. Isto é o pior na organização da Igreja”, garantiu. A propósito dos abusos sexuais por parte de religiosos, Francisco respondeu: Dois em cada quatro abusadores sofreram abusos e isto é devastador”. “No caso de estarem implicados religiosos é claro que está presente o diabo, que destrói a obra de Jesus através de quem a deveria anunciar”.

Sobre a pederastia, o Papa disse que é preciso manter claro que “é uma doença” e pediu “atenção ao receber candidatos na formação religiosa sem verificar a adequada maturidade afetiva”. “Por exemplo, nunca receber na vida religiosa ou numa diocese candidatos que tenham sido rejeitados noutras sem pedir informação detalhada sobre os motivos da rejeição”, acrescentou.

Fonte: http://observador.pt

Uma banda de rock peruana composta totalmente por freiras virou uma sensação na internet - elas já se apresentaram até para o papa Francisco.

Segundo a irmã Mônica Nobl, o grupo musical, chamado Siervas ("Servas" em espanhol), se formou em um convento em Lima.

Conversando sobre música, as freiras perceberam que várias delas sabiam tocar diferentes instrumentos. "As pessoas se esquecem de que as freiras eram pessoas normais antes de se tornarem freiras. Nós somos como você, nós ouvimos música pop e rock a vida toda", disse a religiosa. A banda compôs músicas e gravou vídeos que viralizaram - para encontrá-la nas redes sociais, basta procurar por @SiervasMusica.

As freiras se apresentaram para o papa Francisco durante uma visita dele ao México. Depois disso, passaram a receber convites para se apresentar em diversos países. "Nós vamos para onde Deus aponta. Não temos planos preestabelecidos", contou a irmã Mônica Bobl. Fonte: www.bol.uol.com.br

Em nota, os prelados pedem prevalência do bom senso, do diálogo e do entendimento sobre o poder

Preocupados com a onda de violência que se instaurou no estado do Espírito Santo por conta do aquartelamento da Polícia Militar, cujos familiares reivindicam melhorias para a categoria, os bispos das dioceses capixabas emitiram uma nota convocando os fiéis e todos os homens e mulheres de boa vontade para entrarem em oração “pedindo a Deus que conceda serenidade, paz, proteção e justiça”. “Peçamos também ao Senhor que não prevaleça o poder, mas o bom senso, o diálogo, o entendimento e se chegue a uma decisão sábia que engrandeça nossa sociedade. Que Deus ilumine e dê sabedoria aos nossos governantes e às pessoas constituídas em autoridade!”, escreveram os bispos.

Leia a nota na íntegra:

NOTA DOS BISPOS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 

Caríssimos irmãos, irmãs e todos os homens e mulheres de boa vontade, 

Neste momento que aflige a todos, sentimos nossa fraqueza e o perigo instaurado pelo império da violência. A segurança pública é um direito de todos, deve ser construída a partir de um amplo diálogo entre o Estado, a sociedade organizada e todos os cidadãos. Sabemos que violência gera violência, mas é verdade que todos queremos a paz e a concórdia. 

Por isso, nós os bispos do Estado do Espírito Santo, queremos convocá-los para juntos orarmos em nossos lares pedindo a Deus que conceda serenidade, paz, proteção e justiça ao nosso Estado. Peçamos também ao Senhor que não prevaleça o poder, mas o bom senso, o diálogo, o entendimento e se chegue a uma decisão sábia que engrandeça nossa sociedade. Que Deus ilumine e dê sabedoria aos nossos governantes e às pessoas constituídas em autoridade!

Nossa Senhora das Alegrias, a Virgem da Penha, padroeira de nosso Estado que detém outros títulos como Nossa Senhora do Amparo, Nossa Senhora do Consolo e Senhora da Vitória seja nossa companhia neste momento tão delicado, proteja todas as famílias, apazigue os corações e desperte em todos o compromisso com o respeito e a valorização da vida, dom de Deus.

“E a paz de Deus, que ultrapassa toda a compreensão, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus” (Fl 4,7). 

Deus abençoe a todos! 

 Espírito Santo, 06 de fevereiro de 2017 

 Dom Luiz Mancilha Vilela, ss.cc. 
Arcebispo Metropolitano de Vitória

Dom Dario Campos, ofm 
Bispo de Cachoeiro de Itapemirim

Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias 
Bispo de Colatina

Dom Paulo Bosi Dal’Bó 
Bispo de São Mateus

Dom Rubens Sevilha, ocd 
Bispo Auxiliar de Vitória.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Roma, 4 fev (EFE).- Dezenas de cartazes anônimos foram expostos neste sábado (4) durante horas em diversas ruas de Roma com críticas dirigidas ao papa Francisco, cuja autoria está sendo investigada pela Polícia.

Suportes de publicidade instalados em zonas centrais da capital italiana apareceram com os cartazes, que mostravam uma foto do pontífice e exibiam um texto abaixo e que também não possuíam assinatura alguma nem identificação de seus autores.

Várias horas depois de exibidos, os cartazes foram parcialmente tapados com outros em branco com o logotipo institucional da Prefeitura de Roma e com o texto: "Publicidade ilegal".

Sob a imagem de um papa com rosto sério, o texto dos cartazes começa com as palavras "'A France', interveio em Congregações, retirou sacerdotes, decapitou a Ordem de Malta e os franciscanos da Imaculada, ignorou cardeais...mas onde está sua misericórdia?".

O diretor da "Civiltà Cattolica", a revista da Companhia de Jesus, Antonio Spadaro, comentou em um tweet que esses cartazes são "uma medalha por seu empenho contra os muros e o racismo".

"Isto é sinal de que ele está atuando bem e que está incomodando muito", acrescentou na rede social Spadaro, jesuíta como o próprio papa Francisco e consultor nos Conselhos Pontifícios de Cultura e Comunicação Social. Fonte: https://noticias.bol.uol.com.br

Com a presença das atrizes globais; Cristina Pereira, Bete Mendes, Virgínia e do ator Osmar Prado, além de diversos artistas do Rio (Foto), o Frei Petrônio de Miranda, carmelita, celebrou a Missa de 7º Dia da atriz paulistana, Vicência Militello Martelli, mais conhecida como Vic Militello. A Missa aconteceu na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro neste sábado, 4. NOTA: A atriz paulistana Vicência Militello Martelli, mais conhecida como Vic Militello, morreu na manhã deste sábado (28). Ela tinha 73 anos e lutava contra um câncer, informou Juliana Martelli Machado, neta da atriz.

Filha da atriz Dirce Militello e do ator Humberto Militello, Vic se destacou por seu humor.
Entre seus papéis mais marcantes está a da governanta Joana D'Arc da Silva, a Daquinha, em "Estúpido Cupido", novela escrita por Mário Prata e exibida pela Rede Globo entre 1976 e 77.

Na televisão, ela também atuou em "Olho por Olho" (1988), "Memorial de Maria Moura" (1994), "Uga Uga" (2000), "Floribella" (2005) e "Sítio do Picapau Amarelo".
Vic participou dos filmes "O Rei da Noite" (1975), de Hector Babenco, "Beijo 2348/72" (1990), de Walter Rogério, "Bellini e a Esfinge" (2001), de Roberto Santucci, e "O Homem do Ano" (2003), de José Henrique Fonseca. Fonte: http://www.folhape.com.br

HOJE, DIA 3, ÀS 20H:30MIN. No facebook. Clique aqui: www.facebook.com/freipetros (Logo em seguida postaremos o vídeo no olhar)

Pe. Geovane Saraiva     

São Brás, médico e Bispo do Sebaste, Armênia, era conhecido por obter curas milagrosas com sua intercessão. Certo dia, salvou um menino que estava sufocando por uma espinha de peixe agarrado na garganta. Foi daí que surgiu o costume de abençoar as gargantas no dia de sua festa, 3 de fevereiro.

São Brás nasceu no seio de uma família pomposa, de pais nobres. Recebeu educação cristã e se consagrou como Bispo quando era ainda muito jovem. Com a perseguição aos cristãos, por inspiração divina, retirou-se a uma cova nas montanhas, frequentada por feras selvagens, às quais o santo atendia e curava quando estavam doentes.

Quando alguns caçadores foram procurar animais para os jogos da areia no bosque do Argeus, encontraram muitos deles que estavam esperando fora da cova onde estava São Brás.

O santo justo se encontrava orando e foi tomado prisioneiro. Agrícola, governador da Capadócia, buscou fazer com que São Brás renegasse a fé, mas não conseguiu. O tempo na prisão serviu ao santo para interceder a Deus e obter curas para alguns detentos.

Ele sofreu muitas ameaças e flagelos para que renunciasse a fé, mas, por amor a Cristo e à Igreja, renunciou à própria vida e foi decapitado no ano de 316.

São Brás foi um Pastor muito querido pelos fiéis. Durante o seu cativeiro, na escuridão do calabouço, obteve de presente de algum de seus amigos um par de velas, com as quais recebia luz e calor. Por isso, na representação iconográfica, o santo aparece portando duas velas. Fonte: http://fgsaraiva.blogspot.com.br

 

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco teve na manhã desta quarta-feira, dia 1 de Fevereiro, às 10 horas de Roma, a audiência geral na Aula Paulo VI repleta de fiéis e peregrinos provenientes de diversas partes da Itália e do mundo para assistir à audiência e a catequese do Papa. Tema da catequese de hoje é a esperança cristã.

“Caros irmãos e irmãs, disse Francisco, nas catequeses passadas inciamos o nosso percurso sobre o tema da esperaça à luz da perspectiva de algumas páginas do Antigo Testamento. Hoje queremos evidenciar o aspecto extraordinário que esta virtude assume no Novo Testamento, quando encontra a novidade representada por Jesus Cristo e pelo evento Pascal”.

É quanto emerge, sublinha o Pontífice, de maneira tão clara na primeira carta de S. Paulo aos Tessalonicenses(1Ts 5,4-10). Quando o Apóstolo Paulo escreveu esta carta, a comunidade de tessalônica, uma pequena comunidade, bastante jovem, tinha sido apenas fundada e não obstante enfrentar diversas dificuldades, conseguiu permenecer radicada na fé e a celebrar com entusiasmo e alegria, a ressurreição do Senhor jesus.

Poucos anos  separavam esta pequena e jovem comunidade cristã do evento da Pásqua de Cristo e vendo os frutos da fé, o apóstolo Paulo procura forticar esta esperança de “filhos da luz e filhos do dia” que lhes advem em vertude da força da sua plena comunhão estabelecida com Cristo. Paulo observa o Santo Padre, procura fazer compreender todos os efeitos e as consequências que o evento da Pásqua de Cristo comporta para a história da humanidade e para a vida de cada um.

De facto, as dificuldades experimentadas por esta pequena comunidade, não eram tanto ligadas ao facto de reconhecer a ressurreição de Jesus, mas em acreditar na ressurreição dos mortos. Neste sentido, disse Francisco, esta carta do apóstolo Paulo aos Tessalonicenses, revela também uma particular atualidade nos nossos dias.

“Todas as vezes que nos encontramos diante da nossa morte, ou perante a morte de uma pessoa querida, sentimos que a nossa fé é posta à prova. Emergem todas as dúvidas, toda a nossa fragilidade e nos perguntamos: realmente haverá a vida depois da morte? Poderei ainda ver e re-abraçar as pessoas que amei? Também nós, no contexto atual, temos necessidade de regressar à raíz e aos fundamentos da nossa fé, por forma a tomar consciência de quanto Deus realizou para nós em Jesus Cristo e o que signfica a nossa morte. Todos nós, de facto, temos medo da morte por causa desta incerteza. E é precisamente aqui, que nos vem em ajuda, a apalvra do Apóstolo Paulo ”.

O Apostolo Paulo, observou o Papa, perante os temores e as perplexidades da comunidade de Tessalônica, convida a manter-se segura sobre a cabeça como um cimo, sobretudo nas provas e nos meomentos mais difíceis da nossa vida, a esperança da salvação. Eis, sublinha o Pontífice, o que é a esperança. Quanado se fala de esperança podemos ser levados a entendê-la segundo a interpretação comum do termo, isto é, algo de belo que desejamos, mas que pode realizar-se ou não realizar-se. Tudo é reduzido ao âmbito do desejo. Por exemplo, espero que amanhã haja bom tempo; mas também sabemos que poderá haver um mau tempo.

A esperança cristã não é assim. A esperança cristã é a espera de algo que já foi realizado e que certamente se realizará para cada um de nós. Também a nossa ressurreição e a dos nossos defuntos, portanto, não é uma coisa que poderá realizar-se ou não, mas é uma realidade certa, enquanto radicada no evento da ressurreição de Cristo.

Ter esperança para o cristão, significa portanto, para Francisco,  aprender a viver na expectativa, com um coração pobre e humilde, de alguém que não deposita a sua confiança nos seus próprios bens e capacidades, mas em Deus que ressuscitou Jesus dos mortos e há de nos fazer partícipes dessa mesma Ressurreição. 

E assim, concluiu dizendo o Santo Padre, estaremos sempre com o Senhor! Vocês acreditam nisso? Perguntou Francisco aos presentes na Aula Paulo VI. Pergunto-vos: vós acreditais nisso? Então convido-vos todos a repetir juntamente comigo, três vezes, a seguinte expressão: e assim para sempre estaremos com o Senhor! E assim para sempre estaremos com o Senhor! E assim para sempre estaremos com o Senhor! Sim, e lá com o Senhor nos encontraremos! Obrigado!

Como habitualmente, não faltou uma saudação do Santo Padre, aos fiéis e peregrinos de língua oficial portuguesa presentes na audiência, na Aula Paulo VI:

“Dirijo uma saudação especial a todos os peregrinos de língua portuguesa, nominalmente aos estudantes vindos de Portugal. Queridos amigos, que a fé na Ressurreição nos leve a olhar para o futuro, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre o pecado e a morte. Deus vos abençoe”! Fonte: http://pt.radiovaticana.va