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Considerando o quadro de estabilidade do Pontífice, os médicos decidiram não divulgar um boletim nesta noite. “Um elemento positivo”, afirma a Sala de Imprensa da Santa Sé, destacando que as informações médicas serão menos frequentes. Francisco seguiu com as terapias.
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Não há novidades a relatar sobre o quadro clínico do Papa Francisco. A situação permanece estável e, por essa razão, os médicos optaram por não emitir o boletim médico que estava previsto para esta noite. A informação foi divulgada pela Sala de Imprensa da Santa Sé, que ressaltou que essa decisão deve ser interpretada como um sinal positivo.
Ao que tudo indica, uma atualização médica será feita amanhã à noite, mas é provável que os boletins se tornem menos frequentes com o tempo, considerando a estabilidade do estado de saúde do Papa. Além disso, pela manhã, não haverá mais a comunicação sobre como o Santo Padre passou a noite.
A recuperação do Papa é lenta e é necessário tempo para que as melhorias se consolidem, informa ainda a Sala de Imprensa. No que diz respeito ao seu dia, foi dedicado à oração, além das terapias e fisioterapias respiratória e motora. Fonte: https://www.vaticannews.va
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O pregador da Casa Pontifícia, Pe. Roberto Pasolini, fez na manhã desta quinta-feira, 13 de março, a oitava meditação no âmbito dos Exercícios Espirituais da Quaresma à Cúria Romana sobre o tema "A esperança da vida eterna: Viver mais". Publicamos a síntese da reflexão.
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Jesus propõe a eternidade como um dom a ser acolhido, não como um bem a ser conquistado. O episódio do jovem rico nos Evangelhos Sinóticos mostra o contraste entre quem busca a vida eterna como um prêmio e o convite de Cristo para abrir mão de toda segurança para segui-lo. O jovem, incapaz de se desapegar das suas riquezas, se afastou entristecido. Pedro, então, pergunta o que aqueles que deixaram tudo para trás receberão, e Jesus promete vida eterna a quem se entrega completamente a Ele.
A dificuldade do desapego diz respeito a todos: temos medo de deixar o que nos é caro, mesmo que a própria vida nos obrigue a isso. Jesus convida a antecipar essa passagem, tornando a eternidade uma realidade já presente. O exemplo de Chiara Corbella Petrillo, que enfrentou a doença com confiança, mostra que é possível viver plenamente com Deus já nesta terra. Não se trata de renúncias, mas de viver intensamente, livres de falsas seguranças.
No Evangelho de João, Jesus se descreve como o pastor que conduz as suas ovelhas a pastos abundantes. A sua voz incita a sair das cercas do medo para encontrar a verdadeira vida. Essa abundância se manifesta no sinal da multiplicação dos pães: o que parece insuficiente, nas mãos de Jesus se torna superabundante. No entanto, a multidão interpreta mal o milagre, buscando apenas o pão material sem perceber o sinal de um alimento mais profundo.
Jesus revela que o verdadeiro pão da vida é ele mesmo. Comer a sua carne e beber o seu sangue significa participar da sua vida e acolher a sua existência como nossa. A Eucaristia não é apenas um ritual, mas uma união transformadora com Cristo. João, em vez de narrar a instituição, enfatiza o lava-pés, destacando que o verdadeiro culto se manifesta no serviço mútuo.
A eternidade não é uma ilusão distante, mas uma realidade que se concretiza na nossa vida quando aprendemos a oferecer com confiança até mesmo o pouco que temos. Aos olhos de Deus, cada gesto de amor nosso tem um valor infinito: tudo pode se tornar eterno. Fonte: https://www.vaticannews.va
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1) Oração
Considerai, ó Deus, com bondade o fervor do vosso povo. E, enquanto mortificamos o corpo, sejamos espiritualmente fortalecidos pelos frutos das boas obras. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Lucas 11, 29-32)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 29Afluía o povo e ele continuou: Esta geração é uma geração perversa; pede um sinal, mas não se lhe dará outro sinal senão o sinal do profeta Jonas. 30Pois, como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim o Filho do Homem o será para esta geração. 31A rainha do meio-dia levantar-se-á no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque ela veio dos confins da terra ouvir a sabedoria de Salomão! Ora, aqui está quem é mais que Salomão. 32Os ninivitas levantar-se-ão no dia do juízo para condenar os homens desta geração, porque fizeram penitência com a pregação de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
Estamos no tempo de quaresma. A liturgia privilegia os textos que possam ajudar-nos na conversão e na mudança de vida. Aquilo que melhor ajuda na conversão são os fatos da história do povo de Deus. No evangelho de hoje, Jesus traz dois episódios do passado: de Jonas e da rainha de Sabá, e os transforma em espelho para o povo olhar nele e descobrir o apelo de Deus à conversão.
Lucas 11,29: A geração má que pede um sinal. Jesus chama a geração de má, porque ela não quer acreditar em Jesus e vive pedindo sinais que possam legitimar Jesus como enviado de Deus. Mas Jesus recusa dar um sinal, pois, no fundo, se eles pedem um sinal é porque não querem crer. O único sinal que vai ser dado é o sinal de Jonas.
Lucas 11,30: O Sinal de Jonas. O sinal de Jonas tem dois aspectos. O primeiro é o que afirma o texto de Lucas no evangelho de hoje. Jonas foi um sinal para o povo de Nínive através da sua pregação. Ouvindo Jonas, o povo se converteu. Assim, a pregação de Jesus estava sendo um sinal para o seu próprio povo, mas o povo não dava sinais de conversão. O outro aspecto é o que afirma o evangelho de Mateus por ocasião do mesmo episódio: “Assim como Jonas passou três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem passará três dias e três noites no seio da terra” (Mt 12,40). Quando Jonas foi cuspido na praia, ele foi anunciar a palavra de Deus ao povo de Nínive. Da mesma maneira, depois da morte e ressurreição no terceiro dia, A Boa Nova será anunciada ao povo da Judéia.
Lucas 11,31: A Rainha de Sabá. Em seguida, Jesus evoca a história da Rainha de Sabá que veio de longe para ver Salomão e aprender da sabedoria dele (cf. 1Rs 10,1-10). E por duas vezes Jesus afirma: “E aqui está quem é maior do que Salomão”. “E aqui está quem é maior do que Jonas”.
Um aspecto muito importante que está por detrás desta discussão entre Jesus os líderes do seu povo é a maneira diferente como ele, Jesus, e os seus adversários se colocavam frente a Deus. O livro de Jonas é uma parábola, que critica a mentalidade daqueles que queriam Deus só para os Judeus. Na história de Jonas, os pagãos se converteram diante da pregação de Jonas e Deus os acolheu na sua bondade e não destruiu a cidade. Quando viu que Deus acolheu o povo de Nínive e não destruiu a cidade, “Jonas ficou muito desgostoso e irado. E rezou a Javé: "Ah! Javé! Não era justamente isso que eu dizia quando estava na minha terra? Foi por isso que eu corri, tentando fugir para Társis, pois eu sabia que tu és um Deus compassivo e clemente, lento para a ira e cheio de amor, e que voltas atrás nas ameaças feitas. Se é assim, Javé, tira a minha vida, pois eu acho melhor morrer do que ficar vivo" (Jonas 4,1-3). Por isso, Jonas era um sinal para os judeus do tempo de Jesus e continua sendo um sinal também para nós cristãos. Pois, imperceptivelmente, como em Jonas aparece também em nós uma mentalidade de que nós cristãos temos uma espécie de monopólio de Deus e que todos os outros devem tornar-se cristãos. Isto seria proselitismo. Jesus não pede que todos sejam cristãos. Ele pede que todos se tornem discípulos (Mt 28,19), isto é, sejam pessoas que como ele, irradiem e anunciem a Boa Nova do amor de Deus para todos os povos ao redor (Mc 16,15).
4) Para um confronto pessoal
1) Quaresma, tempo de conversão. O que deve mudar na imagem que tenho de Deus? Sou como Jonas ou como Jesus?
2) Minha fé está baseada em que? Em sinais ou na palavra do próprio Jesus?
5) Oração final
Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito. (Sl 50, 12-13)
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O pregador da Casa Pontifícia, padre Roberto Pasolini, fez na manhã desta terça-feira, 11 de março, a sua quarta meditação no âmbito dos Exercícios Espirituais da Quaresma à Cúria Romana sobre o tema "A esperança da vida eterna: A segunda morte". O religioso capuchinho sublinha que Deus não espera a nossa morte para nos dar a vida eterna. Os Exercícios Espirituais estão em andamento sem a presença do Papa Francisco que está internado no Hospital Gemelli. Publicamos a síntese da quarta Meditação.
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A Bíblia descreve a história humana como uma tensão entre a promessa da vida eterna e a realidade da morte. Israel, com sua fidelidade e infidelidade, encarna essa luta, permanecendo em busca perpétua da terra prometida. São Paulo fala do homem como um homem agonizante que vive (2 Cor 6, 9), expressando o paradoxo da existência.
Entre os profetas, Ezequiel descreve esta condição na visão do vale dos ossos secos (Ez 37): Israel aparece como um cemitério a céu aberto, desprovido de vida e esperança. Deus ordena ao profeta que fale aos ossos, que se juntam e se revestem de carne, mas permanecem sem vida até que seu Espírito sopre sobre eles.
Essa visão não se refere apenas ao retorno do exílio, mas reflete a condição humana: muitas vezes existimos sem realmente viver. Os ossos secos simbolizam a “primeira morte”, a interior, que se manifesta no medo, na apatia e na perda da esperança. Foi isso que aconteceu com Adão e Eva depois do pecado: seus corpos estavam vivos, mas separados de Deus.
Somente o Espírito de Deus pode restaurar a vida autêntica. No entanto, há também uma “segunda morte”, muitas vezes entendida como condenação eterna, mas que também pode ser vista como morte biológica. Aquele que já superou a primeira morte – isto é, o medo, o egoísmo e a ilusão de controle – enfrenta a segunda sem terror. São Francisco de Assis expressa isso no Cântico do Irmão Sol, louvando quem acolhe a morte em Deus.
O Apocalipse afirma que “o vencedor ficará livre da segunda morte” (Ap 2, 11): quem vive na fé e na esperança pode passar por ela sem ser esmagado por ela. A visão de Ezequiel nos ensina que a ressurreição começa agora: Deus não espera nossa morte para nos dar a vida eterna, mas a oferece já no presente, se acolhermos seu Espírito. A verdadeira pergunta é: queremos permanecer como ossos secos ou deixar-nos reanimar pela vida verdadeira? Fonte: https://www.vaticannews.va
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A Sala de Imprensa atualiza as informações sobre a saúde do Pontífice, que está no Gemelli desde 14 de fevereiro. Ontem ele participou da Missa e depois acompanhou os Exercícios de Quaresma com a Cúria Romana em vídeo.
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“O Papa passou uma noite tranquila, está descansando”. Foi o que informou a Sala de Imprensa da Santa Sé na atualização de hoje, segunda-feira, 10 de março.
O dia de ontem
O Papa acompanhou do Gemelli, através de vídeo, os exercícios espirituais da Cúria Romana, iniciados na tarde deste domingo na Sala Paulo VI e conduzidos pelo pregador da Casa Pontifícia, o frade menor capuchinho padre Roberto Pasolini, unindo-se espiritualmente aos participantes.
Pela manhã, recebeu a visita do secretário de Estado, cardeal Parolin, e do substituto da Secretaria de Estado, dom Peña Parra, e participou da missa com quem o assiste nestes dias.
O Papa continuou seu tratamento e a fisioterapia respiratória e motora. A dieta prescrita pelos médicos, que inclui alimentos sólidos, continua.
A situação parece ser estável, com ligeiras melhoras graduais, como relatado no boletim médico de sábado à noite, em um quadro que, no entanto, permanece complexo e que leva os médicos a manter prudentemente o prognóstico reservado.
Ontem à noite, após a oxigenação de alto fluxo com o uso de cânulas nasais durante o dia, o Papa voltou à ventilação mecânica não invasiva, conforme planejado.
O boletim médico, que não foi publicado ontem à tarde devido à estabilidade do quadro clínico, deve ser divulgado no início da noite desta segunda-feira. Fonte: https://www.vaticannews.va
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Tema do 1º Domingo da Quaresma
No início do caminho quaresmal, a liturgia convida-nos a repensar as nossas certezas, as nossas opções, os nossos valores. Tempo de conversão, de renovação, de “metanoia”, a Quaresma é o momento favorável para nos reaproximarmos de Deus. É em Deus – e não noutras propostas, por mais encantadoras que sejam – que está a fonte da vida verdadeira. (Lucas 4,1-13)
INTERPELAÇÕES
Começamos, nestes dias, a percorrer um caminho, o caminho quaresmal. É o caminho que nos conduz à Páscoa, à ressurreição, à vida nova. Ao longo desse caminho seremos convidados a analisar, com lucidez e sentido de responsabilidade, as nossas opções, as nossas prioridades, os nossos valores, o sentido da nossa vida… Este tempo poderá ser um tempo de conversão, de realinhamento, de renovação, de mudança; poderá ser a oportunidade para nos reaproximarmos de Deus e das propostas que Ele nos faz. A Palavra de Deus que escutaremos cada domingo ajudar-nos-á a perceber o sem sentido de algumas das nossas escolhas e a detectar alguns dos equívocos em que navegamos. Aceitamos o desafio de percorrer este caminho? O Evangelho deste domingo refere algumas das “tentações” que Jesus teve de enfrentar e vencer. Estamos dispostos, da nossa parte, a identificar as “tentações” que nos escravizam e nos impedem de viver uma vida mais digna, mais humana, mais repleta de sentido e de esperança? Quais são as “tentações” que, com mais frequência, nos afastam do estilo de vida e do projeto de Jesus?
Uma das “tentações” com que Jesus teve de se debater foi a dos bens materiais. É uma “tentação” que conhecemos bem, pois temos de lidar com ela a todos os instantes. Apelando à nossa apetência pelo conforto, pelo bem-estar, pela segurança, ela convida-nos a acumular coisas, a priorizar o dinheiro, a fazer dos bens materiais o grande objetivo da nossa vida. É, no entanto, uma “tentação” que pode desvirtuar completamente o sentido da nossa existência: cria dependência, torna-nos escravos dos bens materiais, faz-nos correr atrás de coisas efémeras; fecha-nos à partilha, à solidariedade, à fraternidade; potência a indiferença face às necessidades dos nossos irmãos; incita-nos a apostar em mecanismos de exploração e de lucro… Qual o lugar e o papel que os bens materiais assumem na nossa vida? A forma como lidamos com os bens materiais é sadia e equilibrada?
Outra das “tentações” que Jesus teve de enfrentar foi a do poder, da glória, dos triunfos humanos. Jesus considerava que a vontade de subjugar os outros, de deter autoridade ilimitada, de dominar o mundo, é algo de diabólico, que pode fazer o homem perder a sua grande referência – Deus. Está na base do orgulho e da autossuficiência que fecham o homem no seu ghetto pessoal; leva o homem a querer libertar-se do “controle” de Deus e a virar as costas a Deus; desenvolve no homem “tiques” de autoritarismo, de intolerância, de prepotência que causam feridas irreparáveis no mundo; favorece o abuso dos mais fracos, dos mais pequenos, dos que não têm vez nem voz; promove mecanismos de escravidão, de exploração, de crispação social; fomenta guerras, violências, imperialismos; constrói muros de inimizade que separam as pessoas e que as impedem de viver em harmonia… Esta “tentação” é problema para nós? Como é que nós tratamos aqueles com quem partilhamos o caminho da vida: com sobranceria e arrogância, ou com humildade, respeito e amor?
A terceira das “tentações” que se atravessou no caminho de Jesus foi a de utilizar Deus para obter o reconhecimento, os aplausos, o apreço, a consideração dos homens. Não é uma “tentação” tão incomum como parece à primeira vista. Esta “tentação” pode fazer-nos pensar na utilização da fé para obter benefícios pessoais, para construir uma “carreira” de sucesso, para conquistar reputação, renome ou prestígio; pode fazer-nos pensar na utilização da religião para obter privilégios, títulos ou honrarias; pode fazer-nos pensar nas “exigências” que fazemos a Deus para que Ele nos conceda os favores a que julgamos ter direito… E pode, por outro lado, fazer-nos pensar nas cedências que algumas pessoas estão dispostas a fazer, às vezes à custa da própria dignidade, para obter uns minutos de fama e de notoriedade… O reconhecimento, a fama, os aplausos, os privilégios, serão bens pelos quais vale a pena pagar qualquer preço?
Nós somos humanos e frágeis. Vivemos mergulhados numa realidade de pecado, que nos condiciona e nos arrasta para opções discutíveis. Será possível vencermos essas “tentações” que continuamente aparecem no caminho da nossa vida? Jesus venceu-as. Ele nunca aceitou que a sua vida fosse conduzida pelo meio de equívocos e de facilitismos. Escolheu, uma e outra e outra vez não se afastar do projeto do Pai. Podemos dizer que não temos a mesma força de Jesus. Pode ser verdade. Mas Ele vai à nossa frente a apontar-nos o caminho e a dizer-nos que é possível dizer “não”, uma e outra e outra vez, às propostas que nos levam por caminhos onde não há vida verdadeira. Estamos dispostos a tentar, uma e outra e outra vez, sem desculpas e sem justificações, seguir o exemplo de Jesus?
LEIA A REFLEXÃO NA ÍNTEGRA. CLIQUE -AO LADO- NO LINK: EVANGELHO DO DIA.
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A atualização sobre o Pontífice divulgada pela Sala de Imprensa do Vaticano na manhã de hoje, 9 de março. Francisco há uma melhora gradual e leve, explica o boletim da noite passada, ele permaneceu sem febre e a troca de gases melhorou; mas o prognóstico ainda é reservado.
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“A noite foi tranquila, o Papa está descansando”. Foi o que anunciou esta manhã, 9 de março, a Sala de Imprensa da Santa Sé em sua atualização sobre o Pontífice, que está hospitalizado no Policlínico Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro.
Ontem à noite, a Sala de Imprensa do Vaticano informou que “a condição clínica do Santo Padre nos últimos dias permaneceu estável”, que há “uma boa resposta à terapia” e “uma melhora gradual e leve”.
No boletim divulgado à mídia o esclarecimento de que Santo Padre “permaneceu sempre sem febre. A troca de gases melhorou; os exames hematoquímicos e hemogramas estão estáveis".
Os médicos, a fim de registrar essas melhorias iniciais também nos próximos dias, prudentemente mantêm o prognóstico ainda reservado.
Ontem de manhã, depois de receber a Eucaristia, o Santo Padre se reuniu em oração na capela de seu apartamento particular, enquanto à tarde alternou repouso e atividades de trabalho."
Segundo informado, como programado, após a oxigenação de alto fluxo com cânulas nasais durante o dia, à noite passará para a ventilação mecânica não invasiva.
Durante a missa matutina de hoje na Praça São Pedro, pelo Jubileu do Mundo dos Voluntários, o cardeal Michael Czerny irá ler a homilia do Pontífice. À tarde, Francisco segue os exercícios espirituais - que começam na Sala Paulo VI, no Vaticano - em comunhão espiritual com a Cúria Romana.
O texto do Angelus do Papa será divulgado como nos últimos domingos. Neste domingo, o boletim médico pode não ser publicado devido à estabilidade do quadro clínico, mas a Sala de Imprensa do Vaticano fornecerá informações aos jornalistas. Fonte: https://www.vaticannews.va
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1) Oração
Ó Deus, assisti com vossa bondade a penitência que iniciamos, para que vivamos interiormente as práticas da Quaresma. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Mateus 9, 14-15)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus - Naquele tempo, 14os discípulos de João, dirigindo-se a Jesus, perguntaram: "Por que jejuamos nós e os fariseus, e os teus discípulos não?" 15Jesus respondeu: Podem os amigos do esposo afligir-se enquanto o esposo está com eles? Dias virão em que lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão. - Palavra da salvação.
3) Reflexão
O evangelho de hoje é uma versão abreviado do evangelho que já meditamos no dia 21 de janeiro, onde nos foi proposto o mesmo assunto do jejum (Mc 2,18-22), mas com uma pequena diferença. A liturgia de hoje omitiu os acréscimos sobre o remendo novo em pano velho e sobre vinho novo em odre velhos (Mt 9,16-17), e concentrou a sua atenção no jejum.
Jesus não insiste na prática do jejum. O jejum é um costume muito antigo, praticado em quase todas as religiões. O próprio Jesus praticou-o durante quarenta dias (Mt 4,2). Mas ele não insiste com os discípulos para que façam o mesmo. Deixa a eles a liberdade. Por isso, os discípulos de João Batista e dos fariseus, que eram obrigados a jejuar, querem saber porque Jesus não insiste no jejum.
Enquanto o noivo, está com eles não precisam jejuar. Jesus responde com uma comparação. Enquanto o noivo está com os amigos do noivo, isto é, durante a festa do casamento, estes não precisam jejuar. Jesus se considera o noivo. Os discípulos são os amigos do noivo. Durante o tempo em que ele, Jesus, estiver com os discípulos, é festa de casamento. Chegará o dia em que o noivo vai ser tirado. Aí, se eles quiserem, poderão jejuar. Nesta frase Jesus alude à sua morte. Sabe e sente que, se ele continuar neste caminho de liberdade, as autoridades religiosas vão querer matá-lo.
O jejum e a abstinência de carne são práticas universais e bem atuais. Os muçulmanos têm o jejum do mês do Ramadan, durante o qual não comem nem bebem, desde o nascer até o pôr do sol. Cada vez mais, há pessoas que, por motivos diversos, se impõem a si mesmas alguma forma de jejum. O jejum é um meio importante para se chegar a um domínio de si mesmo, a um auto-controle, como existe em quase todas as religiões e como é apreciado pelos esportistas.
A Bíblia faz muita referência ao jejum. Era uma forma de se fazer penitência e provocar a conversão. Através da prática do jejum, os cristãos imitavam Jesus que jejuou quarenta dias. O jejum visa alcançar a liberdade da mente, o controle de si, uma visão crítica da realidade. É um instrumento para manter livre a mente e para não se deixar levar por qualquer vento. Através do jejum, a clareza da mente aumenta. É também uma forma de cuidar melhor da saúde. O jejum pode ser uma forma de identificação com os pobres que fazem jejum forçado o ano inteiro e raramente comem carne. Existe o jejum como protesto: Dom Luis Cappio.
Mesmo que hoje não se pratique mais o jejum e a abstinência, o objetivo que estava na base desta prática continua inalterada como força que deve animar a nossa vida: participar na paixão, morte e ressurreição de Jesus. Doar a vida para poder possuí-la em Deus. Tomar consciência de que o compromisso com o Evangelho é uma viagem sem retorno, que exige perder a vida para poder possuí-la e reencontrar tudo na total liberdade.
4) Para um confronto pessoal
1) Qual a forma de jejum você faz? E se não faz, qual a forma que você poderia fazer?
2) Como o jejum pode ajudar-me a preparar-me melhor para a festa de páscoa?
5) Oração final
Ó Deus, tem piedade de mim, conforme a tua misericórdia; no teu grande amor cancela o meu pecado. Lava-me de toda a minha culpa, e purifica-me de meu pecado. (Sl 50, 3-4)
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Nova atualização da Sala de Imprensa do Vaticano sobre o estado de saúde do Pontífice. Ontem, em um áudio, reproduzido antes do Rosário na Praça São Pedro, Francisco agradeceu a proximidade e as orações pela sua saúde. O estado de saúde do Papa permanece estável e o prognóstico é reservado.
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“O Papa teve uma noite tranquila e acordou pouco depois das 8h”. Foi o que informou hoje, 7 de março, a Sala de Imprensa da Santa Sé sobre o estado de Francisco, que está internado no Hospital Gemelli desde 14 de fevereiro.
Segundo informado, o Papa, nesta manhã, deu continuidade à terapia prescrita. Realiza fisioterapia motora. Mantém a alternância entre ventilação mecânica à noite e oxigenação de alto fluxo durante o dia, com o uso de cânulas nasais. A situação parece estável dentro de um quadro complexo.
O diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, esclareceu que foi o próprio Papa quem quis que fosse transmitido, na noite de ontem, no início do Terço na Praça São Pedro, o áudio com sua saudação: queria agradecer às pessoas pelas muitas orações que estão fazendo por ele e pelas quais se sente como que “carregado” e sustentado por todo o Povo de Deus.
Boletim de ontem
No boletim de ontem, a Sala de Imprensa informou que o estado clínico do Papa se manteve estável em relação aos dias anteriores.
"A condição clínica do Santo Padre permaneceu estável em relação aos dias anteriores. Também hoje, ele não apresentou episódios de insuficiência respiratória. O Santo Padre continuou com benefício a fisioterapia respiratória e motora. Os parâmetros hemodinâmicos e os exames de sangue permaneceram estáveis. Ele não apresentou febre. Os médicos ainda mantêm o prognóstico reservado.
Considerando a estabilidade do quadro clínico, o próximo boletim médico será divulgado no sábado.
Hoje, o Santo Padre se dedicou a algumas atividades de trabalho durante a manhã e a tarde, alternando descanso e oração. Antes do almoço, recebeu a Eucaristia."
Nesta sexta-feira, mesmo que não haja o boletim médico, a Sala de Imprensa da Santa Sé fornecerá algumas informações sobre o Papa.
Ontem à noite, houve uma grande emoção na Praça São Pedro quando, antes da recitação do Rosário pela saúde do Papa, foi transmitido um áudio gravado no Gemelli, no qual o Pontífice expressou seu agradecimento pelas orações e pela proximidade. Fonte: https://www.vaticannews.va
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Antes do início da recitação diária do terço na Praça São Pedro, foi transmitido um áudio com uma saudação do Papa Francisco, internado no Hospital Gemelli: "Agradeço de coração pelas orações pela minha saúde. Que Deus os abençoe." Surpresa e emoção por parte dos fiéis reunidos, pela décima primeira noite consecutiva, para invocar a cura do Pontífice.
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O Papa Francisco enviou uma mensagem de voz aos fiéis e membros da Cúria Romana reunidos na Praça São Pedro para a oração do Terço, nesta quinta-feira, 6 de março. Em suas palavras, agradeceu pelas preces dedicadas à sua recuperação:
“Agradeço de todo coração as orações pela minha saúde feitas na Praça, os acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem os proteja. Obrigado.”
Em seguida, o cardeal Ángel Fernández Artime, pró-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, deu início à oração na Praça São Pedro, unindo-se à súplica pela saúde do Santo Padre, internado no Hospital Gemelli desde 14 de fevereiro.
Sob o olhar da imagem de "Maria, Mãe da Igreja", entronizada no adro da Basílica Vaticana, cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas da Cúria Romana e da Diocese de Roma, juntamente com centenas de fiéis, rezaram pelo décimo primeiro dia consecutivo a súplica mariana. A iniciativa, organizada pela Secretaria de Estado e pela Diocese de Roma, reafirma a fé e a comunhão na intercessão da Virgem pela recuperação do Pontífice. Fonte: https://www.vaticannews.va
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1) Oração
Inspirai, ó Deus, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em vós comece e termine tudo aquilo que fizemos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Lucas 9,22-25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 22Jesus acrescentou: É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia. 23Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. 24Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. 25Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína? - Palavra da salvação.
3) Reflexão
Ontem entramos na Quaresma. Até agora a liturgia diária seguia o evangelho de Marcos, passo a passo. A partir de hoje até o dia de Páscoa, a seqüência das leituras diárias será dada pela tradição antiga da quaresma com suas leituras próprias, já fixas, que nos ajudarão a entrar no espírito da quaresma e da preparação para a Páscoa. Já desde o primeiro dia, a perspectiva é a Paixão, Morte e Ressurreição e o significado deste mistério para a nossa vida. É o que nos é proposto pelo texto bem pequeno do evangelho de hoje. O texto fala da paixão, morte e ressurreição de Jesus e afirma que o seguimento de Jesus implica em carregar a cruz atrás de Jesus.
Pouco antes em Lucas 9,18-21, Jesus tinha perguntado: “Quem diz o povo que eu sou?”. Eles responderam relatando as várias opiniões: -“João Batista”. -“Elias ou um dos antigos profetas”. Depois de ouvir as opiniões dos outros, Jesus perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?”. Pedro respondeu: “O Cristo de Deus!”, ou seja, o senhor é aquele que o povo está esperando! Jesus concordou com Pedro, mas proibiu de falar sobre isto ao povo. Por que Jesus proibiu? É que naquele tempo todos esperavam o messias, mas cada um do seu jeito: uns como rei, outros como sacerdote, doutor, guerreiro, juiz, ou profeta! Jesus pensa diferente. Ele se identifica com o messias servidor e sofredor, anunciado por Isaías (Is 42,1-9; 52,13-53,12).
O primeiro anúncio da paixão. Jesus começa a ensinar que ele é o Messias Servidor e afirma que, como o Messias Servidor anunciado por Isaías, será preso e morto no exercício da sua missão de justiça (Is 49,4-9; 53,1-12). Lucas costuma seguir o evangelho de Marcos, mas aqui ele omitiu a reação de Pedro que desaconselhava Jesus de pensar no messias sofredor e omitiu também a dura resposta: “Vá embora Satanás! Você não pensa as coisas de Deus, mas as dos homens!” Satanás é uma palavra hebraica que significa acusador, aquele que afasta os outros do caminho de Deus. Jesus não permite que Pedro o afaste da sua missão.
Condições para seguir Jesus. Jesus tira as conclusões que valem até hoje: Quem quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me! Naquele tempo, a cruz era a pena de morte que o império romano impunha aos criminosos marginais. Tomar a cruz e carregá-la atrás de Jesus era o mesmo que aceitar ser marginalizado pelo sistema injusto que legitimava a injustiça. Era o mesmo que romper com o sistema. Como dizia Paulo na carta aos Gálatas: “O mundo é um crucificado para mim, e eu um crucificado para o mundo” (Gl 6,14). A Cruz não é fatalismo, nem é exigência do Pai. A Cruz é a conseqüência do compromisso livremente assumido por Jesus de revelar a Boa Nova de que Deus é Pai e que, portanto, todos e todas devem ser aceitos e tratados como irmãos e irmãs. Por causa deste anúncio revolucionário, ele foi perseguido e não teve medo de dar a sua vida. Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão.
4) Para um confronto pessoal
1) Todos esperavam o messias, cada um do seu jeito. Qual o messias que eu espero e que o povo hoje espera?
2) A condição para seguir Jesus é a cruz. Como me situo frente às cruzes da vida?
5) Oração final
Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores. Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite. (Sl 1, 1-2)
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A atualização da Sala de Imprensa vaticana sobre o estado de saúde do Pontífice: ontem à noite, a comunicação aos jornalistas informava que as condições clínicas de Francisco, "que permaneceu apirético, sempre vigilante, colaborativo com as terapias e orientado", se mantiveram estáveis e que não houve "episódios de insuficiência respiratória nem broncoespasmo".

Vatican News
"O Papa dormiu bem durante a noite e acordou logo depois das 8h." Essa é a atualização sobre o estado de saúde de Francisco, internado no Hospital Agostino Gemelli de Roma desde 14 de fevereiro, divulgada na manhã desta quarta-feira, 5 de março, pela Sala de Imprensa da Santa Sé.
Ontem, na habitual comunicação noturna aos jornalistas, a Sala de Imprensa vaticana informou que "as condições clínicas do Santo Padre se mantiveram estáveis" e que, durante a noite, "como planejado", seria "retomada a ventilação mecânica não invasiva até esta manhã". A nota especificava que o Papa "não apresentou episódios de insuficiência respiratória nem broncoespasmo", que "permaneceu apirético, sempre vigilante, colaborativo com as terapias e orientado". Pela manhã, "passou para a oxigenoterapia de alto fluxo", realizou "fisioterapia respiratória" e "durante o dia alternou momentos de oração e descanso; e no período da manhã, recebeu a Eucaristia".
O quadro clínico continua estável também no que diz respeito ao coração, aos rins e aos valores sanguíneos, mas a situação geral permanece complexa, com broncoespasmos que não são inesperados no contexto de uma pneumonia como a do Pontífice. Fonte: https://www.vaticannews.va
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A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou um novo boletim com atualizações sobre o estado de saúde do Santo Padre: continua recebendo oxigênio, não tem febre. O prognóstico permanece reservado. Esta manhã, participou da missa.
Vatican News
"O Papa dormiu bem toda a noite", informou a Sala de Imprensa da Santa Sé no Telegram, na manhã desta segunda-feira, 3 de março. Ao acordar, o Papa tomou café da manhã e começou os tratamentos diários. No final do dia, haverá uma atualização sobre sua condição clínica.
Eis o boletim verspertino deste domingo, 2 de março, publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé sobre as condições de saúde do Papa Francisco:
"A condição clínica do Santo Padre permaneceu estável hoje; o Papa não precisou de ventilação mecânica não invasiva, mas apenas de oxigenoterapia de alto fluxo; ele está apirético.
Considerando a complexidade do quadro clínico, o prognóstico permanece reservado.
Esta manhã, o Santo Padre participou da Santa Missa com aqueles que estão cuidando dele durante esses dias de hospitalização, e depois alternou descanso e oração."
Segundo informado, não resultam consequências diretas da crise isolada de broncospasmo de sexta-feira passada. Todavia, permanece o risco de criticidade e por isso o prognóstico permanece reservado. Fonte: https://www.vaticannews.va
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O quadro de Francisco se estabilizou desde sábado, mas seu prognóstico continua cauteloso, o que significa que ele não está fora de perigo.
Por Redação g1
O papa Francisco teve uma noite tranquila no hospital e permanece em repouso, informou o Vaticano neste domingo (2). Uma atualização completa sobre a condição do papa é esperada para a noite de domingo.
O quadro de Francisco se estabilizou no último dia. Na atualização matinal de sábado (1°), o Vaticano disse que o pontífice não teve mais crises respiratórias, referindo-se ao broncoespasmo que o papa sofreu na sexta-feira (28).
Francisco está internado desde 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões.
Esta é a ausência mais longa de Francisco desde o início do seu papado, em março de 2013. Os médicos do Vaticano não disseram quanto tempo pode durar seu tratamento. Fonte: https://g1.globo.com
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Pontífice está "vigilante", segundo boletim médico. Mais cedo, o Vaticano informou que o papa havia tomado café e lido jornais na manhã deste sábado (1), após passar uma noite tranquila no hospital Gemelli, em Roma.
Por Redação g1
O Papa Francisco está estável, sem febre e não voltou a apresentar broncoespasmo, afirmou o Vaticano neste sábado (1º).
"As condições clínicas do Santo Padre permaneceram estáveis. Ele alternou ventilação mecânica não invasiva com longos períodos de oxigenoterapia de alto fluxo, mantendo sempre uma boa resposta às trocas gasosas. O Santo Padre está afebril e não apresenta leucocitose. Os parâmetros hemodinâmicos sempre permaneceram estáveis; ele continuou se alimentando e fez fisioterapia respiratória regularmente, colaborando ativamente. Ele não apresentou episódios de broncoespasmo. O Santo Padre está sempre alerta e orientado. À tarde, recebeu a Eucaristia, depois se dedicou à oração. O prognóstico permanece reservado", informou o boletim médico.
Mais cedo, o Vaticano informou que o papa havia tomado café e lido jornais na manhã deste sábado (1), após passar uma noite tranquila no hospital Gemelli, em Roma.
Na sexta-feira (28), o estado de saúde do pontífice piorou após uma crise de broncoespasmo —que é uma dificuldade aguda de respirar. Na sequência, o papa engoliu o próprio vômito. Francisco teve o quadro revertido e colocado sob ventilação mecânica não invasiva.
Em sua atualização matinal de sábado, o Vaticano disse que o pontífice de 88 anos não teve mais crises respiratórias durante a noite: "A noite passou silenciosamente, o papa está descansando".
Um oficial do Vaticano, que não quis se identificar por não estar autorizado a discutir a saúde do papa, disse à agência Reuters que, desde a crise de sexta-feira, o pontífice não teve outra crise respiratória.
O mesmo oficial comentou que, pela terceira semana seguida, o Papa não deve participar da oração de domingo com os peregrinos no Vaticano. O texto da oração do Angelus deve ser publicado, em vez de lido pelo papa.
O papa, que teve parte de um pulmão removido quando jovem, tem doença pulmonar e foi internado em 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões. Fonte: https://g1.globo.com
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A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou um novo boletim com atualizações sobre o estado de saúde do Santo Padre: nenhum episódio respiratório agudo, parâmetros hemodinâmicos estáveis. Foi realizada uma tomografia computadorizada programada para monitoramento radiológico de pneumonia bilateral. O prognóstico permanece reservado.
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Eis o boletim vespertino desta terça-feira, 25 de fevereiro, publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé acerca das condições de saúde do Papa Francisco:
"A condição clínica do Santo Padre permanece crítica, mas estável. Não houve episódios respiratórios agudos e os parâmetros hemodinâmicos permanecem estáveis. No início da noite, foi submetido a uma tomografia computadorizada programada para monitoramento radiológico de pneumonia bilateral. O prognóstico permanece reservado. Pela manhã, após receber a Eucaristia, retomou suas atividades de trabalho." Fonte: https://www.vaticannews.va
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A Sala de Imprensa da Santa Sé informa que "o Pontífice dormiu e mantém seu repouso". Segundo o boletim divulgado na noite de ontem (23/02), as condições de saúde do Papa "permanecem críticas", mas não houve novas crises respiratórias. Observa-se uma inicial e leve insuficiência renal.
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"A noite foi tranquila, o Papa dormiu e mantém seu repouso." Esse é o mais recente comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé sobre o estado de saúde do Santo Padre, divulgado nesta segunda-feira, 24 de fevereiro.
Francisco está vigilante, o oxigênio continua sendo administrado, melhoram os valores sanguíneos graças às transfusões, presente uma insuficiência renal inicial leve, que está sob ...
No boletim da noite anterior, domingo, 23 de fevereiro, quando se completaram nove dias de internação, foi informado que "a condição do Santo Padre continua crítica", mas desde a noite de sábado não houve "não houve crise respiratória". Os parâmetros sanguíneos apresentam melhora, embora alguns exames indiquem "insuficiência renal inicial leve, que está sob controle". O Papa continua vigilante, bem orientado, segue recebendo oxigênio, e o prognóstico permanece reservado, considerando a "complexidade do quadro clínico" e a "espera necessária para que as terapias farmacológicas deem algum retorno". Fonte: https://www.vaticannews.va
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A Sala de Imprensa da Santa Sé informou na manhã deste domingo que o Santo Padre passou uma noite tranquila. Ontem ele teve uma crise respiratória e foram necessárias transfusões de sangue.
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"O Papa transcorreu uma noite tranquila", informou a Sala de Imprensa da Santa Sé no Telegram na manhã deste domingo.
Ademais, "soube-se que o Papa na manhã de hoje utilizou os protetores nasais para aplicação de oxigênio de alto fluxo. Estão em andamento outros exames clínicos. Para saber os resultados, aguarda-se o boletim desta noite".
Já na noite de ontem, 22 de fevereiro, a Sala de Imprensa da Santa Sé havia divulgado a seguinte atualização:
"O estado de saúde do Santo Padre continua crítico, portanto, como foi explicado ontem, o Papa não está fora de perigo. Esta manhã, o Papa Francisco apresentou uma crise respiratória asmática de longa duração, que exigiu uma terapia de alto fluxo de oxigênio. Os exames de sangue de hoje também mostraram uma plaquetopenia, associada a uma anemia, que exigiu a administração de transfusões. O Santo Padre continua vigilante e passou o dia na poltrona, embora mais debilitado do que ontem. No momento o prognóstico é reservado. Fonte: https://www.vaticannews.va
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A liturgia deste domingo desafia-nos a pôr de lado a nossa velha lógica retributiva do “olho por olho, dente por dente”, as nossas contas de mais e de menos para classificarmos os nossos irmãos e as suas ações, e a substituir tudo isso pela lógica do amor. Só assim seremos verdadeiramente filhos do nosso Pai que está no céu.
Há vinte séculos que andamos a caminhar com Jesus. Há vinte séculos que andamos a escutar a sua proposta de um mundo mais humano e mais fraterno. Há vinte séculos que Jesus nos convida a colocar o amor no princípio, no meio e no fim de todas as nossas construções. Há vinte séculos que nos sentimos desafiados pelo seu mandamento de amar todos, sem exceção, incluindo os inimigos, os que nos odeiam, os que nos amaldiçoam, os que nos injuriam. Dizemo-nos “cristãos”, mas achamos que Jesus nos pede coisas impossíveis, impraticáveis e até mesmo perigosas. No fundo, não acreditamos em Jesus, não confiamos nas “soluções” que Ele propõe. Estamos convencidos de que as nossas soluções – que passam pela resposta musculada a quem pratica o mal, pela vingança contra aqueles que nos ofenderam, pelo castigo daqueles que praticam ações condenáveis, pela repressão daqueles que contestam as nossas certezas e seguranças – são as mais adequadas para tornar o mundo um lugar mais seguro, mais justo e mais feliz. Será assim? Onde nos têm levado as “soluções” que a nossa lógica humana considera mais eficazes? O mundo torna-se um lugar melhor quando respondemos à maldade com soluções de ódio e não com soluções de amor?
O que é que significa amar os nossos inimigos? Somos obrigados a ser amigos de quem nos faz mal? Jesus exigirá que nos demos bem com os violentos, os injustos, os que nos agridem sem motivo? Amor e simpatia são coisas diferentes. A afinidade, o afeto, a empatia, a inclinação, a atração, não são fruto de uma decisão consciente, mas são algo que surge espontaneamente entre duas pessoas que se querem bem. Quando Jesus nos convida a amar os inimigos, está a pedir outra coisa: está a pedir que não nos deixemos vencer pelo ódio e pelo desejo de vingança, que não cortemos as pontes do diálogo e do entendimento, que não nos recusemos definitivamente a acolher a pessoa que nos magoou, que não evitemos dar o primeiro passo para ir ao encontro de quem errou, que não neguemos à outra pessoa a possibilidade de sair da sua triste situação e de começar uma vida nova… Seremos capazes de tratar o nosso irmão que errou com humanidade, sem o condenar definitivamente?
Quando Jesus diz aos discípulos “a quem te bater numa face, apresenta-lhe também a outra, e a quem te levar a capa, deixa-lhe também a túnica”, estará a pedir que assumamos uma atitude passiva e conivente com as injustiças e arbitrariedades que sofremos ou que testemunhamos? Devemos simplesmente cruzar os braços e deixar que a lógica da violência e da maldade atuem no mundo e tomem conta dele? É claro que não. Ao dizer isso, o que Jesus está a pedir é que encontremos formas evangélicas de intervir para travar a injustiça, a violência, a agressividade. As soluções que alimentem a espiral da violência e da morte (o recurso às armas, a agressividade, o ódio, a mentira…) nunca serão respaldadas por Jesus; mas a passividade indiferente também não é a solução que Jesus preconiza para lidar com o mal. Como é que reagimos à violência e à maldade?
O ódio, o desejo de vingança, a vontade de responder violentamente a quem nos agrediu, são “respostas” espontâneas diante da maldade que nos atinge ou que atinge os irmãos que caminham ao nosso lado. São sentimentos de que nem sempre podemos alhear-nos quando estamos feridos e magoados. Mas não podem ser sentimentos que guardamos, que alimentamos e que armazenamos por tempo indefinido. Se o fizermos, eles desgastam-nos, envenenam-nos lentamente, destroem o nosso equilíbrio e a nossa paz, impedem-nos de ultrapassar os momentos maus, de curar as feridas, de refazer a nossa vida. Tem de haver uma altura em que nos entregamos à lógica do amor e nos decidimos pelo perdão. O perdão regenera-nos e permite-nos continuar em frente, reinventando a nossa vida. O ódio, o ressentimento, a decisão de não perdoar a quem nos ofendeu são realidades que cultivamos e que marcam a nossa história de vida? Sentimo-nos bem com elas? Caminhamos em paz com esse peso sobre a nossa cabeça e sobre o nosso coração?
Jesus pede-nos que não julguemos e não condenemos os nossos irmãos. No entanto, apresentamo-nos facilmente como juízes implacáveis que, sem terem todos os dados na mão, decidem quem é culpado, apontam o dedo, colocam rótulos, destroem vidas e reputações, decidem quem deve ser salvo e quem deve ser condenado. As redes sociais, os fóruns de discussão online, a praça pública, são muitas vezes os “tribunais” onde essa pseudo justiça é posta em prática, sem misericórdia. Temos o direito de proceder dessa forma? A “justiça” que aplicamos assim não será antes uma violenta injustiça?
A grande, a suprema razão pela qual Jesus nos convida a perdoar, a amar quem nos odeia e insulta, é o facto de sermos filhos de um Deus que é amor. A cada instante fazemos a experiência da bondade, da misericórdia, da ternura de Deus. Refugiamo-nos em caminhos de autossuficiência, fazemos escolhas disparatadas, deixamos que o egoísmo tome conta da nossa vida; mas Deus está sempre ao nosso lado, como um pai cheio de amor, de braços abertos para nos acolher, para nos levar para a sua festa, para nos oferecer a possibilidade de começar tudo de novo. Poderemos, com a nossa intransigência, com a nossa intolerância, com a nossa rigidez, apresentarmo-nos ao mundo como filhos de um Deus que ama sem medida e sem condições? Que testemunho é que damos ao mundo do Deus misericordioso em quem acreditamos e de quem somos filhos? Fonte: https://www.dehonianos.org
(Leia na íntegra. Clique no link ao lado- EVANGELHO DO DIA)
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Francisco, embora sentindo mais dores, passou o dia em uma poltrona. Transfusões de sangue necessárias, prognóstico reservado

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O estado de saúde do Santo Padre continua crítico, portanto, como foi explicado ontem, o Papa não está fora de perigo.
Esta manhã, o Papa Francisco apresentou uma crise respiratória asmática de longa duração, que exigiu uma terapia de alto fluxo de oxigênio.
Os exames de sangue de hoje também mostraram uma plaquestomia, associada a uma anemia, que exigiu a administração de transfusões.
O Santo Padre continua vigilante e passou o dia na poltrona, embora mais debilitado do que ontem. No momento o prognóstico é reservado. Fonte: https://www.vaticannews.va
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