Escalado para encerrar o ato em Brasília neste domingo (13), o pastor Silas Malafaia foi brindado com vaias ao ter o nome anunciado no trio elétrico. Num pronunciamento de poucos minutos, ele disse que o “povo brasileiro não pode ser roubado por esses vagabundos” e vai “botar essa cambada fora”

Escalado para encerrar o ato em Brasília neste domingo (13), o pastor Silas Malafaia foi brindado com vaias ao ter o nome anunciado no trio elétrico.

Num pronunciamento de poucos minutos, ele disse que o “povo brasileiro não pode ser roubado por esses vagabundos” e vai “botar essa cambada fora”. Antes que as vaias aumentassem, o locutor anunciou a execução do Hino Nacional, dando em seguida o sinal para o encerramento da manifestação.

Malafaia chegou à Esplanada dos Ministérios com os deputados Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), Osmar Terra (PMDB-RS), João Rodrigues (PSD-SC) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

Acompanhado de suas famílias e vigiados por seguranças, os líderes foram saudados por apoiadores, tiraram fotos e puxaram gritos de “fora PT” enquanto estiveram na rua. “É o dever de qualquer cidadão minha gente, vamos lutar”, afirmou Malafaia antes de subir no trio elétrico.

Bolsonaro, que deixou o PP com a perspectiva de se sair candidato a presidente, era chamado de “mito” por onde passava e era muito solicitado para posar para selfies.

Entre gritos de “Lula na cadeia”, ele afirmou que veio como “cidadão” e disse que o ato demonstra a “insatisfação” do povo com o governo. Com a camiseta ostentando as palavras “Direita já”, Bolsonaro discursou no trio elétrico em frente ao Congresso, mas quando a maioria dos manifestantes ainda não se encontrava no local. Foi bastante aplaudido.

O deputado Alberto Fraga (DEM-DF) também esteve presente. Apesar de os organizadores terem anunciado que Marco Feliciano (PSC-SP) participaria do evento, ele não apareceu.

Sóstenes Cavalcante saiu em defesa de Malafaia. Segundo ele, o “pastor Silas estava na manifestação como um cidadão”. Ele destacou a importância de líderes religiosos participarem de atos políticos – a exemplo do bispo auxiliar de Aparecida do Norte (SP), Dom Darci Nicioli, que em recente homilia pregou o combate “àqueles que se autodenominam jararacas” – e acrescentou que o protesto de hoje foi o maior já visto na capital federal. Fonte: http://www.pragmatismopolitico.com.br

Alckmin e Aécio Neves são chamados de 'oportunistas' em SP :Hostilizados por manifestantes, Aécio e Alckmin ficam meia hora na Paulista

O governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves (MG), ambos do PSDB, foram hostilizados em sua breve passagem pelo ato pró-impeachment ocorrido neste domingo (13) na avenida Paulista.

A participação deles durou um pouco mais de 30 minutos. Ao chegar, numa van, nos fundos do Masp, a dupla foi recebida por xingamentos, como "bundões" e "oportunistas".

Para encobrir esses gritos, um grupo de tucanos puxou o coro de "fora Dilma". De lá, Aécio, Alckmin e seu séquito seguiram para o caminhão do MBL. A caminhada foi marcada por gritos de "fora".

Aécio passou por maior constrangimento quando, ao chegar à tenda do MBL, foi cumprimentar manifestantes:"Ladrão. Você também é ladrão. Você sabe que também é ladrão", disse um rapaz, enquanto Aécio lhe apertava a mão.

Aécio recuou, conversou com Alckmin e decidiu ir embora, em meio aos gritos de "fora" corrupto.

Após deixá-los na van em que chegaram ao ato, Paulinho da Força minimizou a reação a Alckmin e Aécio.

Depois admitiu que há muita rejeição a Alckmin. Logo depois desse comentário, um assessor sussurrou ao ouvido de Paulinho que ele deveria ir embora para evitar problemas. Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br

Wellington, da CPT da Paraíba, foi a um assentamento da reforma agrária. Inevitavelmente, falaram da pouca chuva e da falta de água. Acabaram falando da crise. Seu João, um assentado, falou: "Crise aqui é não ter o que comer, não poder plantar, não ter como mandar os filhos para a escola. Isso é que é crise e isso tudo não acontece por aqui. Isso é lá os caras da televisão que vivem falando. Deixa essa crise pra lá, pra eles lá que vivem dando notícia ruim, que nós aqui vamos continuar plantando e vivendo.”

A conversa foi contada por Wellington na reunião da Coordenação Nacional e local do Movimento Fé e Política, reunidas para preparar o 10º Encontro Nacional Fé e Política, que vai acontecerde 22 a 24 de abril em Campina Grande, na Paraíba. O tema central do Encontro é: BEM VIVER: ÁGUAS DA SOLIDARIEDADE, SEMENTES DE ESPERANÇA.

O que seu João falou é a percepção de um agricultor sertanejo assentado que sabe distinguir o que acontece na sua vida e ao seu redor daquilo que a TV e os meios de comunicação despejam todos os dias, querendo impingir nas cabeças das/os brasileiras/os: o Brasil está quebrado, a fome voltou, o desemprego e a inflação estão astronômicos, só tem crise e corrupção neste país, não há saída senão derrubar a presidenta Dilma, nada de bom aconteceu nos últimos anos, não há futuro.

É o que disse Leonardo Boff, em entrevista à Rádio Brasil atual: "Teólogo afirma que crise econômica brasileira é mentirosa e forjada por golpistas.” Nas suas palavras: "Essa crise é em grande parte forjada, mentirosa, induzida, ela não corresponde aos fatos. Essa dramatização que se faz aqui é feita pela mídia conservadora, golpista, que nunca respeitou um governo popular. Devemos dizer o nome: é o jornal O Globo, a TV Globo, a Folha de São Paulo, o Estadão, a perversa e mentirosa revista Veja.”

Segundo o teólogo, as manifestações contrárias ao governo são oriundas da parte mais rica da sociedade e que estes expressam "indignação e ódio contra os pobres, ao criticar o governo petista”.

O povo, como seu João e os assentados, sua percepção de mundo, suas experiências de vida parece que não existem. Não estão nas páginas dos jornais e nos noticiários da televisão.

Najar Tubino, em ‘A Mobilização social na Chapada do Araripe – Os conhecimentos para enfrentar a seca têm sido disseminados no Araripe: nós mudamos a ideia de combate à seca para a de convivência com o semiárido’ (Carta Maior), relata como foi a Caravana Agroecológica da Chapada do Araripe, em Pernambuco.

"Araripe em tupi significa ‘onde o dia começa primeiro’, traduz a atitude da serra, mas hoje em dia o grande significado no sertão é a conscientização de agricultores e agricultoras, a disseminação do conhecimento da agricultura camponesa e a capacidade de enfrentar a seca, com a aplicação de tecnologias de convivência com o semiárido. Esta história é também a linha do tempo da Caatinga, a organização mais antiga que atua na região, quase 30 anos de dedicação e 10 mil cisternas de placa construídas. A cisterna é uma novidade histórica no semiárido, a transformação é visível, porque onde tem mais de uma cisterna, incluindo a da produção, a paisagem é totalmente diferente.”

Giovanne Xenofonte, da organização Caatinga, fez a Linha do Tempo de mobilização das comunidades. "As pessoas chegavam a cavalo, de bicicleta, a pé, não tinha luz. Foi um tempo difícil, que hoje em dia nós temos que repensar isso, para enfrentar o atual momento. Nós mudamos a ideia do combate à seca, para a convivência com o semiárido. Esta ideia nós conseguimos enraizar na região. Passamos a ser sujeitos da nossa história. Para mim este é o maior avanço nesses 30 anos de luta. Tanto que o programa que nós lançamos é Programa de Mobilização Social de Convivência com o Semiárido. A cisterna era o mote.”

Maria Emília Pacheco, presidenta do CONSEA, participante da Caravana, disse: "O que ocorre aqui na região e no semiárido em geral é uma nova concepção de economia, uma nova forma de intercâmbio, onde as várias formas de saber e de conhecimento são trocadas. As pessoas se mobilizam pela prática, pelo aprendizado, pela troca de sementes, de mudas, de bens. Isso tem a ver com a agroecologia e com a economia feminista, onde passa a ter uma visão de reciprocidade, cooperação, de aprofundamento das relações familiares e da comunidade.”

Este é o Brasil das águas da solidariedade e de sementes de esperança, que vai florir no 10º Encontro Nacional Fé e Política. Haverá painéis de debate sobre ‘Entendendo as crises’, Águas da solidariedade e Convivência com o Semiárido, Espiritualidade do Cuidado com a Vida. Grupos de Trabalho Temáticos terão como eixos os Grandes Projetos e seus Impactos ambientais e sociais, Decrescimento e Economia solidária, Juventudes, Mulheres, Crise Climática, Terra e Territórios tradicionais, Culturas e Protagonismo popular, Espiritualidade militante, Fundamentos bíblicos do Bem Viver, Democratização da Mídia.

(Informações e contatos para quem quiser participar: www.fepolitica.org.br Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).

Há crises no mundo, América Latina e no Brasil. As práticas e experiências do Semiárido brasileiro e do povo nordestino, como também do povo brasileiro ao longo do tempo, são sinal de que é possível torná-las oportunidade, achar caminhos de sua superação, construir um mundo de igualdade, justiça. Um outro mundo possível, urgente e necessário.

O 10º Encontro Nacional Fé e Política dificilmente terá espaço na grande mídia. Mais de mil lideranças, militantes da fé e da utopia, contudo e apesar da grande mídia, reafirmarão a sociedade do Bem Viver, beberão da experiência das cisternas de placa e das águas da solidariedade, plantarão as sementes crioulas da Paixão, plenas de vida e esperança. Fonte: http://site.adital.com.br

Neste sábado (5), juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelas ações da Operação Lava Jato na primeira instância, divulgou nota sobre as ações de sexta-feira (4), nas quais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de um mandado de condução coercitiva. Moro destaca que as medidas de busca e apreensão e condução coercitiva de Lula “não significam antecipação de culpa”.

O juiz afirma ainda que foram tomados cuidados para preservar a imagem de Lula. “Lamenta-se que as diligências tenham levado a pontuais confrontos em manifestação políticas inflamadas, com agressões a inocentes, exatamente o que se pretendia evitar.”

O juiz repudiou “atos de violência de qualquer natureza, origem e direcionamento, bem como a incitação à prática de violência, ofensas ou ameaças a quem quer que seja, a investigados, a partidos políticos, a instituições constituídas ou a qualquer pessoa”.

Confira a íntegra da nota:

Nota oficial da 13ª Vara Federal de Curitiba

A pedido do Ministério Público Federal, este juiz autorizou a realização de buscas e apreensões e condução coercitiva do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva para prestar depoimento. Como consignado na decisão, essas medidas investigatórias visam apenas o esclarecimento da verdade e não significam antecipação de culpa do ex-Presidente. Cuidados foram tomados para preservar, durante a diligência, a imagem do ex-Presidente. Lamenta-se que as diligências tenham levado a pontuais confrontos em manifestação políticas inflamadas, com agressões a inocentes, exatamente o que se pretendia evitar. Repudia este julgador, sem prejuízo da liberdade de expressão e de manifestação política, atos de violência de qualquer natureza, origem e direcionamento, bem como a incitação à prática de violência, ofensas ou ameaças a quem quer que seja, a investigados, a partidos políticos, a instituições constituídas ou a qualquer pessoa. A democracia em uma sociedade livre reclama tolerância em relação a opiniões divergentes, respeito à lei e às instituições constituídas e compreensão em relação ao outro.

Curitiba, 05 de  março de 2016.

Sergio Fernando Moro

Juiz Federal.

Fonte: http://www.netcina.com.br

Petistas Paulo Pimenta e Wadih Damous protocolaram no Ministério Público Federal um pedido de investigação ao ex-presidente. Parlamentares afirmam que há “fortes indícios de práticas de crimes”

Os deputados petistas Paulo Pimenta (RS) e Wadih Damous (RJ) protocolaram nesta quarta-feira (2) no Ministério Público Federal (MPF) um pedido para que sejam abertas 14 investigações sobre as conexões entre a Rede Globo, a FIFA, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e offshores do Panamá.

Segundo os parlamentares, “há fortes indícios da prática de crimes como organização criminosa, lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores, sonegação fiscal, além de outras ações criminosas contra a administração pública, contra o sistema financeiro nacional e contra a ordem tributária”.

Na representação encaminhada ao MPF, os deputados pedem para que sejam investigadas “a existência de eventuais bens da família Marinho em situação ilícita de ocultação patrimonial; as atividades das offshores vinculadas ao grupo Globo; e as relações entre a Globo, suas respectivas empresas e offshores e a FIFA”.

Os parlamentares cobram esclarecimentos também quanto ao uso de uma empresa, a Brasif, para enviar dinheiro ao exterior. De acordo com a jornalista Miriam Dutra, com quem FHC teve um caso extraconjugal, US$ 3 mil eram enviados mensalmente a ela para custear despesas com o filho Tomás, com quem o ex-presidente tem relação paternal. A jornalista afirma que mantinha um contrato fictício com a Brasif para receber o dinheiro.

FHC nega

FHC nega as denúncias e afirma que “nunca utilizou qualquer empresa, exceto bancos, para a remessa de recursos a pessoas no exterior”. O ex-presidente acusou os petistas de estarem fazendo “uso político de uma questão pessoal”.

Em nota divulgada em 19 de fevereiro, a Brasif confirmou que tinha um contrato com a jornalista em 2002, mas negou a participação do ex-presidente na contratação ou no financiamento do salário de Mirian. “A Eurotrade Ltd., plataforma logística internacional das operações da Brasif Duty Free Shop Ltda., contratou, em dezembro de 2002, a jornalista Miriam Dutra para realizar pesquisas sobre os preços em lojas e free shops na Europa. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso não teve qualquer participação nessa contratação, tampouco fez qualquer depósito na Eurotrade ou em outra empresa da Brasif”, diz a nota.

A nota da Brasif adverte ainda que a contratação de Mirian foi uma indicação do jornalista Fernando Lemos, cunhado de Mirian ao diretor da empresa, Jonas Barcelos Corrêa. Segundo a empresa, a Brasil Duty Free Shop e a Eurotrade Ltd foram vendidas em 2006.

Jurídico

De acordo com especialistas, Fernando Henrique não pode ser condenado por ter enviado dinheiro ao exterior através de empresas particulares. Entre eles há o consenso de que se trata de uma prática imoral, mas não ilegal. Por outro lado, caso ainda mantivesse algum cargo público, o ex-presidente poderia vir a ser processado por tráfico de influência. Fonte: http://congressoemfoco.uol.com.br

No vídeo, imagens do Cemitério da Ordem Terceira Franciscana de São João del Rei-MG, local onde está sepultado o ex-Presidente do Brasil, Tancredo Neves e sua esposa, dona Risoleta Neves. CÂMARA E REPORTAGEM: Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ. NOTA: Tancredo Neves (04.03.1910 - 21.04.1985) foi sepultado no dia 24 de abril de 1985, no Cemitério da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de São João del Rei. O corpo de Tancredo descansa sob o epitáfio: “Terra minha amada, tu terás os meus ossos o que será a última identificação do meu ser com este rincão abençoado.” Risoleta Guimarães Tolentino Neves (20.07.1917 - 21.09.2003) foi à esposa de Tancredo Neves. Ela conheceu o marido em São João del-Rei, quando ele estava iniciando sua carreira política. Eles casaram-se no 25 de abril de 1938 e tiveram três filhos. D. Risoleta faleceu aos oitenta e seis anos, no Hospital Copa D' Or, no Rio de Janeiro e o corpo dela está enterrado ao lado do túmulo do marido, no cemitério franciscano de São João del-Rei. Sobre as sepulturas vê-se uma imagem de São Francisco de Assis, o santo da devoção de Tancredo Neves. Fonte:

http://mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2015/06/ordem-do-carmo-um-olhar-sobre-os.html Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 02 de março-2016.

Durante uma visita à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), o governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB-SP) foi recebido pelos alunos sob vaias e gritos de “assassino”. O ato dos estudantes buscava chamar a atenção para a truculência das ações da Polícia Militar durante as manifestações populares.

Além dos atos dos policiais, considerados agressivos, os estudantes lembraram também o esquema de fraude na merenda das escolas públicas do estado, que estourou nas últimas semanas.

Na ocasião, o governador foi participar da cerimônia de posse dos novos dirigentes do Tribunal de Contas do Estado e foi cercado pelos manifestantes do lado de fora do campus. O governador foi obrigado a deixar a universidade sob escolta de seguranças. Fonte: http://www.jb.com.br

Jornal do Brasil

Mônica Francisco *

Já falei aqui do novo momento que a favela vem vivendo, onde há um movimento cada vez mais crescente de protagonismo dos jovens e das jovens. Sim, as jovens e as mulheres têm se mostrado cada vez mais engajadas, comprometidas e de uma maneira cada vez mais efetiva.

A utilização da tecnologia e das novas ferramentas digitais tem auxiliado e potencializado as ações protagonizadas por eles e elas, das antigas e ainda presentes rádios comunitárias, jornais comunitários, às ferramentas potentes que ampliam a voz desses novos e novas atores e atoras.

São coletivos de mídia, cada vez menos alternativas e que alimentam muitas notícias da chamada mídia oficial. É o olhar de "dentro", não dissociado de uma capacidade de leitura dos contextos sociais em que estão inseridos e de onde estão comunicando.

A dona de casa e ativista Cláudia Sacramento Mathias criou no Facebook uma página dacomunidade onde vive. A página da Vila Cruzeiro RJ tem mais de 20 mil seguidores, e alcança além da própria comunidade, todo o entorno(Vila da Penha).

A página é a voz da comunidade, tanto para dentro quanto para fora. Auxilia na orientação sobre as condições de segurança, e é uma ponte para aqueles que precisam de ajuda em diversos sentidos e aqueles que querem ajudar a comunidade e seus moradores.

Um dado interessantíssimo é que depois da criação da página, segundo relatos, diminuíram os números de pessoas atingidas por balas perdidas. Cresce cada vez mais a relação entre a mídia em todas as suas nuances e na sua multiforme capacidade de viabilizar a informação e grupos denominados midialivristas, e é cada vez mais fundamental essa questão, principalmente na redução da distância no conhecimento e entendimento entre o que de fato ocorre nas favelas cariocas para o restante da cidade.

"A nossa luta é todo dia. Favela é Cidade. Não aos Autos de Resistência, à GENTRIFICAÇÃO, à REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL , ao RACISMO, ao RACISMO INSTITUCIONAL,ao VOTO OBRIGATÓRIO, à VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER e à REMOÇÃO !"

*Membro da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e Consultora na ONG ASPLANDE.(Twitter/@ MncaSFrancisco)

Em menos de uma semana, duas casas paroquiais de Alagoas foram alvos da ação de criminosos. Os bandidos invadiram a residência oficial do padre no conjunto Henrique Equelman, em Maceió, e no município de Flexeiras, a cerca de 60 quilômetros da capital e, em busca de dinheiro, fizeram um verdadeiro arrastão nestes locais. O caso do interior aconteceu no início da tarde deste sábado (20).

Dois assaltantes com armas em punho entraram pela porta da frente da casa onde vive o padre Cícero Silvestre, em Flexeiras, por volta de 12h40. Eles renderam dois seminaristas que ficam na residência aos fins de semana, para trabalhos de evangelização, e mais duas empregadas domésticas, cobrando o tempo todo dinheiro que poderia estar guardado no quarto do pároco.

Enquanto um deles mantinha os ocupantes da casa rendidos, o outro se dirigiu ao quarto do padre e pegou perfumes e o notebook do religioso. Dos seminaristas, os ladrões roubaram aparelhos celulares e relógios.

De acordo com o seminarista José Walter, os criminosos faziam ameaças o tempo inteiro, prometendo matá-los caso não encontrassem dinheiro na casa paroquial. Eles não encontraram valores no imóvel e, por sorte, a promessa não foi cumprida. Quando deixaram a casa, os assaltantes trancaram as vítimas dentro de um dos cômodos e saíram somente com os objetos pessoais.

"Não estava em casa no momento em que o assalto aconteceu. Tinha ido fazer uma visita a alguns irmãos que moram em um povoado de Flexeiras. Quando retornei, fiquei transtornado com tamanha violência", avaliou o padre Silvestre, em entrevista à Gazetaweb.

Com as vítimas, o pároco foi até a Delegacia de Polícia de Flexeiras, mas, como é plantão de fim de semana, os registros de ocorrências apenas são feitos na Delegacia Regional em Novo Lino. Eles disseram que prestariam queixa do assalto na próxima segunda-feira.

Maceió

No Henrique Equelman, fontes ligadas à Igreja Católica confirmaram que bandidos armados invadiram a casa paroquial que é administrada pelo padre Maurício esta semana. Os assaltantes roubaram dinheiro e pertences do religioso.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com

Já está disponível no Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o detalhamento dos limites de gastos para os cargos de vereador e prefeito nas eleições municipais deste ano. As tabelas com os valores por município estão anexadas na Resolução n° 23.459, situada no link “normas e documentações” das Eleições 2016.

A partir de agora, com as alterações promovidas pela Reforma Eleitoral 2015 (Lei nº 13.165), o teto máximo das despesas dos candidatos será definido com base nos maiores gastos declarados na circunscrição eleitoral anterior, no caso as eleições de 2012.

De acordo com a norma, no primeiro turno do pleito para prefeito o limite será de 70% do maior gasto declarado para o cargo em 2012. No entanto, se a última eleição tiver sido decidida em dois turnos, o limite de gasto será 50% do maior gasto declarado para o cargo no pleito anterior.

Nas cidades onde houver segundo turno em 2016, a lei prevê que haverá um acréscimo de 30% a partir do valor definido para o primeiro turno.

No caso das campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para vereador, o limite de gastos também será de 70% do maior valor declarado na última eleição.

A norma diz ainda que nos municípios com até 10 mil eleitores, o limite de gastos será de R$ 100.000,00 para prefeito e de R$ 10.000,00 para vereador. Neste caso, será considerado o número de eleitores existentes no município na data do fechamento do cadastro eleitoral.

Os limites previstos também serão aplicáveis aos municípios com mais de 10 mil eleitores sempre que o cálculo realizado do maior gasto declarado resultar em valor inferior ao patamar previsto para cada cargo.

Atualização

Os valores constantes nos anexos serão atualizados monetariamente de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou por índice que o substituir.

O cálculo será feito tendo como base o período de outubro de 2012 a junho de 2016. Os valores corrigidos serão divulgados por ato editado pelo presidente do TSE, cuja publicação deverá ocorrer até o dia 20 de julho do ano da eleição.

O TSE manterá a divulgação dos valores atualizados relativos aos gastos de campanha eleitoral na sua página na Internet, para efeito de consulta dos interessados.

Novos Municípios

O limite de gastos para os municípios criados após a eleição de 2012 será calculado conforme o limite de gastos previsto para o município-mãe, procedendo-se ao rateio de tal valor entre o município-mãe e o novo município de acordo com o número de eleitores transferidos, observando, quando for o caso, os valores mínimos previstos na legislação. Fonte: Facebook- Pastoral Fé e Política - Arquidiocese de São Paulo.

Os estilhaços das granadas do Choque, junto aos golpes de cassetete da chamada Tropa do Braço, contribuíram para deixar ao menos 24 pessoas feridas

A Polícia Militar lançou uma bomba de efeito moral a cada sete segundos para dispersar o ato do Movimento Passe Livre, nesta terça-feira, 12, na Avenida Paulista. A contagem foi feita pelo jornal O Estado de S.Paulo a partir de um vídeo divulgado no Facebook do coletivo Território Livre, grupo que apoia as manifestações contra o reajuste da tarifa.

Em seis minutos de imagens, são lançados pelo menos 49 artefatos explosivos.

Os estilhaços das granadas do Choque, junto aos golpes de cassetete da chamada Tropa do Braço, contribuíram para deixar ao menos 24 pessoas feridas, algumas em estado grave. Uma repórter da TV Gazeta e um fotógrafo foram atingidos. O vídeo que mostra a ação dos policiais foi feito com um celular, do alto de um prédio, no encontro da Avenida Paulista com a Rua da Consolação. O local foi palco do impasse entre o comando da PM e as lideranças do MPL. Os policiais exigiam que o ato seguisse para o centro de São Paulo e terminasse na Praça da República.

Todo o efetivo da tropa foi montado para este trajeto. Os homens do Choque e os blindados israelenses foram posicionados de uma forma que impedia a descida do MPL pela Avenida Rebouças até o Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo. O trajeto tinha sido definido pelos manifestantes.

Chuva de bombas

Os PMs e os manifestantes ficaram frente a frente quando o ato tentava sair em direção a Avenida Rebouças. Os policiais, então, começaram a atirar os explosivos. Após a dispersão dos manifestantes, o secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes, negou haver abusos por parte da corporação.

Nos protestos de 2013 a Polícia Militar utilizou balas de borracha contra os manifestantes. Na época, a tática precisou deixar de ser usada, após o Ministério Público Estadual (MPE) entrar com uma ação na Justiça. Um fotógrafo ficou cego após ser baleado no olho e uma repórter só não perdeu a visão porque estava usando óculos. Apesar disso, ela precisou passar por cirurgia. Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte:  http://www.noticiasaominuto.com.br

A presidente quis saber em quais cidades as passagens haviam aumentado, qual o valor do aumento e como isso estava sendo recebido nos diferentes pontos do País

Reuters

Preocupada com o recrudescimento de manifestações, agora em São Paulo, por conta do aumento das tarifas de transportes, a presidente Dilma Rousseff pediu informações à sua assessoria sobre os últimos acontecimentos. Dilma teme que, em meio aos problemas econômicos e políticos que está enfrentando, este tipo de manifestação, que na sexta-feira passada atingiu Rio de Janeiro, Belo Horizonte e também São Paulo, se torne repetitivo e possa se alastrar para outras cidades, onde também houve aumento de tarifa de transportes urbanos.

A presidente quis saber em quais cidades as passagens haviam aumentado, qual o valor do aumento e como isso estava sendo recebido nos diferentes pontos do País. Não há ainda uma orientação do Planalto ou a tentativa de conversas com segmentos diferentes sobre este assunto. O que o governo federal não quer é que se espalhe pelo País um clima de turbulência por conta destes aumentos, em um momento em que a população começa a ser atingida pelo desemprego e alta dos preços e, consequentemente, da elevação da inflação.

O movimento desta terça-feira, 12, em São Paulo, foi organizado pelo Movimento do Passe Livre. Os manifestantes pedem a revogação do reajuste das passagens cuja tarifa passou de R$ 3,50 para R$ 3,80 no sábado passado. Nos protestos de sexta-feira passada, mascarados quebraram ônibus, bancos e prédios públicos e privados.

No Rio de Janeiro, a tarifa subiu no sábado, dia 2 de janeiro, de R$ 3,40 para R$ 3,80, o que representou aumento de 11,7%. Em Belo Horizonte, a tarifa passou de R$ 3,40 para R$ 3,70 no dia 3 de janeiro, sofrendo aumento de 8,82%. Foi o terceiro reajuste em um ano na capital mineira.

A preocupação maior do governo é que, com tantos ingredientes negativos, eles possam ser capazes de reascender protestos pelo País, repetindo o que houve em 2013. Em junho de 2013, uma série de protestos do Movimento Passe Livre (MPL) marcou o anúncio de aumento nas tarifas de transporte público, que, à época, seria de R$ 3 para R$ 3,20, obrigando o prefeito petista Fernando Haddad a recuar. Com informações do Estadão Conteúdo. Fonte:  http://www.noticiasaominuto.com.br

Símbolo da Pastoral do Povo de Rua, em São Paulo, o padre Júlio Lancellotti se diz decepcionado com a gestão do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, na assistência social e admite até votar contra sua reeleição. "Não sei que quadro vai se pôr [na disputa], mas não gostaria de repetir essa experiência", afirma. A reportagem é de Catia Seabra e publicada no jornal Folha de S. Paulo, 10-01-2016.

Lancellotti – tradicionalmente apontado como apoiador do PT – se queixa do estilo centralizador de Haddad e de sua administração "compartimentada" na área social. "A sociedade merecia resposta mais articulada", diz.

Ao reconhecer sua frustração, ele relata uma conversa com o secretário de Habitação, João Withaker, de quem teria ouvido ser "melhor Haddad do que Datena (PP). "Eu disse para o Withaker: 'melhor um inimigo declarado do que um inimigo disfarçado'", conta.

Sentado num banco da paróquia São Miguel Arcanjo, Lancellotti descreveu, na quinta-feira (7), suas tensas reuniões com o Haddad. Ao final de uma delas, tomou uma atitude que admite impulsiva...

*Leia na íntegra. Clique aqui:

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/550706-decepcionado-padre-ligado-ao-pt-rompe-com-prefeito-fernando-haddad

Moradores se reuniram em frente à Catedral da Sé, no Centro da cidade, para relembrar os momentos vividos com o rompimento da Barragem de Fundão. A reportagem é de Gustavo Werneck e publicado pelo portal O Estado de Minas, 05-01-2015.

Os dois meses do rompimento da Barragem do Fundão, da mineradora Samarco, em Mariana, na Região Central, foram lembrados às 16 desta terça-feira com um ato público em frente à Catedral da Sé, no Centro da cidade. O ponto alto foi "um minuto de sirene" para lembrar a maior tragédia socioambiental do país, que, em 5 de novembro, matou moradores no subdistrito de Bento Rodrigues, deixou desaparecidos soterrados pela lama de minério de ferro, devastou a vegetação e levou os rejeitos da estrutura da mineradora até o Oceano Atlântico.

O ato foi coordenado pelo grupo de Bento Fala, formado por professores, arquitetos, advogados e outros profissionais para ajudar as comunidades atingidas. O professor de história Kleverson Lima, do Bento Fala, lembrou que a sirene é um símbolo de cidadania e um grito de alerta, para que a tragédia jamais seja esquecida. Quando a catástrofe completou um mês, foi realizado ato semelhante às 16h, horário do rompimento. "Estaremos todos os meses aqui, sempre no dia 5", afirmou o professor. "Se houvesse uma sirene no local, muitos não teriam morrido", acrescentou.

Além da sirene, foi montado um painel localizado as comunidades de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, também em Mariana. "Ao ouvir a sirene, fiquei emocionada. Deu um arrepio", disse a professora Silvana Dias, que trabalhou numa escola de Bento Rodrigues durante 12 anos. "As pessoas ainda estão se adaptando em Mariana, este recomeço não é fácil. Há muito para ser resolvido. Se tivesse essa sirene no local,tudo seria diferente", lembrou.

A ex-moradora de Bento Rodrigues, Edilaine Marques dos Santos, agente distrital, resumiu a situação: "Essa sirene é tudo o que faltava lá no Bento". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

No Maranhão, liderança rural foi encontrada morta na véspera de Natal. Antônio Isídio estava desaparecido e vinha sendo ameaçado de morte. Já em Rondônia, no Vale do Jamari, um jovem acampado foi encontrado morto, em uma fazenda, na véspera do Ano Novo. E no penúltimo dia do ano, em uma rodoviária de Santa Catarina, uma criança indígena de dois anos morreu após ser degolada por um homem. A reportagem é publicada por Comissão Pastoral da Terra - CPT, 04-01-2016, com informações da Anistia Internacional, Cimi e da LCP.

Na véspera de Natal, Antônio Isídio Pereira da Silva, liderança rural da comunidade de Vergel, no Maranhão, foi encontrado morto. Ele estava desaparecido desde o dia 20 de dezembro de 2015. Antônio era uma das lideranças que vinha denunciando, nos últimos anos, a ação de madeireiros e grileiros na região. Com isso, sofria ameaças de morte e intimidações.

Um dia antes de desaparecer, Antônio havia dito, segundo Anistia Internacional, que iria denunciar o forte desmatamento na área. “Vergel, localizado a 50 quilômetros de Codó, no Maranhão, é uma comunidade de pequenos agricultores e produtores rurais que enfrentam a pressão constante de ‘grileiros’ e madeireiros que querem expulsá-los de suas terras”, destaca a Anistia Internacional no Brasil, que, juntamente com a Comissão Pastoral da Terra no Maranhão (CPT-MA), acompanha o caso.

“O assassinato de Antônio Isídio é revoltante. Foi uma tragédia anunciada. Nos últimos três anos denunciamos diversas vezes as ameaças sofridas por ele e a violência decorrente de conflitos agrários na região de Codó. E as autoridades – em todos os níveis – não tomaram nenhuma medida para garantir a segurança dessas pessoas”, afirmou Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional no Brasil...

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O prefeito de Rio Claro (RJ) Raul Machado (PSD), foi morto a tiros na noite de domingo (20), no sítio em que morava com a mulher, Stella Reis Machado, poupada pelos matadores. Ao menos quatro homens armados e encapuzados invadiram a propriedade às 20h30. Machado, que estava no terceiro mandato, teria reagido a tiros. Baleado no peito, morreu no local.

A principal suspeita da Polícia Civil é de latrocínio (roubo seguido de morte). O caso está sendo investigado pela 168ª Delegacia de Polícia (DP), em Ro Claro. Dois carros da família foram levados pelos criminosos. Um deles, um Fiat Strada, foi incendiado de madrugada em uma região erma.

A mulher contou aos policiais que foi amarrada e trancada em um banheiro. Depois que os bandidos fugiram, ela teria quebrado uma janela e pedido socorro.

Rio Claro é um município com pouco mais de 15 mil habitantes, localizado na Serra da Bocaina, divisa com São Paulo. O sítio do prefeito fica na Rodovia Saturnino Braga (RJ-155), que liga as cidades de Angra dos Reis e Barra Mansa. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Da sala de comando do Porto do Itaqui, no Maranhão, não se enxerga o fim do extenso trem de carga que chegou pelos trilhos da Ferrovia Norte-Sul. Graças a generosos carregamentos de celulose, óleo e grãos como esse, o porto público mais profundo do Brasil já bateu seu recorde de movimentação anual em 2015, com 20 milhões de toneladas transportadas até novembro. E as perspectivas para 2016 são ainda melhores, com um aumento programado de 40% na capacidade. Mas, a apenas 18 quilômetros do grande polo de desenvolvimento do Estado, mora um povoado de 5.000 famílias acometidas por um surto de sífilis e que, sem acesso a energia elétrica ou sistema de esgoto, não sabiam até este ano o que era uma escova de dentes. A reportagem é de Rodolfo Borges, publicada por El País, 09-12-2015.

Os administradores do Itaqui chegaram à Ilha do Cajual, no município de Alcântara, durante as prospecções para a expansão do porto, e dizem ter se assustado com um cenário digno de século 16. "O Maranhão é um estado riquíssimo, mas com pessoas pobres. O gap é muito grande. Temos de olhar para dentro e fazer uma sintonia", diz Ted Lago, presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). A exemplo de toda a equipe comandada pelo governador Flávio Dino (PCdoB) — cuja eleição em 2014 deu fim a 50 anos de governos sob a influência da família Sarney —, Lago repete o slogan do chefe: "Coube a um comunista implantar o capitalismo no Maranhão, um Estado onde havia muita mistura entre o público e o privado"...

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