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A Pietà
Uma Pietà (italiano para Piedade) é um tema da arte cristã em que é representada a Virgem Maria com o corpo morto de Jesus nos braços, após a crucificação. Associa-se assim às invocações de Nossa Senhora da Piedade e Nossa Senhora das Dores.
As primeiras pietà surgiram em finais do século XIII na Alemanha, onde é chamada Vesperbild. De sua origem em terras germânicas, o tema expandiu-se para outras regiões da Europa ao longo da Idade Média, expressando-se frequentemente tanto na escultura como na pintura. Aparentemente, as imagens medievais eram destinadas à contemplação mística dos fiéis, permitindo que o devoto se sentisse presente no momento do abraço sofrido entre Maria e Jesus. Nesse sentido, a pietà era uma imagem de devoção como o crucifixo, e por isso era representada isolada de outros personagens da Paixão de Cristo. É uma variação do tema mais antigo da "Lamentação de Cristo", representações de Maria e Jesus morto acompanhados por José de Arimateia, Nicodemos, Maria Madalena e outros personagens.
A mais famosa pietà é, seguramente, a Pietà do Vaticano, esculpida em mármore por Michelangelo em 1499. Atualmente esta obra está localizada no interior da Basílica de São Pedro, em Roma.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
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A liturgia do 30º domingo Comum diz-nos, de forma clara e inquestionável, que o amor está no centro da experiência cristã. O que Deus pede – ou antes, o que Deus exige – a cada crente é que deixe o seu coração ser submergido pelo amor.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a revelação de Deus se resume no amor – amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: “amar a Deus” é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.
O que é “amar a Deus”? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor a Deus passa, antes de mais, pela escuta da sua Palavra, pelo acolhimento das suas propostas e pela obediência total aos seus projetos – para mim próprio, para a Igreja, para a minha comunidade e para o mundo. Esforço-me, verdadeiramente, por tentar escutar as propostas de Deus, mantendo um diálogo pessoal com Ele, procurando refletir e interiorizar a sua Palavra, tentando interpretar os sinais com que Ele me interpela na vida de cada dia? Tenho o coração aberto às suas propostas, ou fecho-me no meu egoísmo, nos meus preconceitos e na minha auto-suficiência, procurando construir uma vida à margem de Deus ou contra Deus? Procuro ser, em nome de Deus e dos seus planos, uma testemunha profética que interpela o mundo, ou instalo-me no meu cantinho cómodo e renuncio ao compromisso com Deus e com o Reino?
O que é “amar os irmãos”? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor aos irmãos passa por prestar atenção a cada homem ou mulher com quem me cruzo pelos caminhos da vida (seja ele branco ou negro, rico ou pobre, nacional ou estrangeiro, amigo ou inimigo), por sentir-me solidário com as alegrias e sofrimentos de cada pessoa, por partilhar as desilusões e esperanças do meu próximo, por fazer da minha vida um dom total a todos. O mundo em que vivemos precisa de redescobrir o amor, a solidariedade, o serviço, a partilha, o dom da vida… Na realidade, a minha vida é posta ao serviço dos meus irmãos, sem distinção de raça, de cor, de estatuto social? Os pobres, os necessitados, os marginalizados, os que alguma vez me magoaram e ofenderam, encontram em mim um irmão que os ama, sem condições?
Fonte: http://www.dehonianos.org/ (Leia na íntegra. Clique aqui no link do olhar- A PALAVRA DE JESUS CRISTO- e procure pelo 3º- Domingo do Tempo Comum).
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Frei Betto, OP.
Nunca antes na história da Igreja um papa ousou, como Francisco, colocar a questão da sexualidade no centro do debate eclesial: homossexualidade, casais recasados, uso de preservativo etc. O Sínodo da Família, realizado no Vaticano, só dará sua palavra final sobre esses temas em outubro de 2015, quando voltará a se reunir.
Quem, como eu, transita há décadas na esfera eclesiástica sabe que é significativo o número de gays entre seminaristas, padres e bispos. Por que não gozarem, no seio da Igreja, do mesmo direito dos heterossexuais de se assumir como tal? Devem permanecer “no armário”, vitimizados pela Igreja e, supostamente, por Deus, por culpa que não têm?
Leia na íntegra. Clique aqui:
http://www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com.br/2014/10/deus-e-gay.html
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O sítio Il Sismografo, 21-10-2014, dirigiu-se a alguns colegas vaticanistas para pedir-lhes uma contribuição de análise e de comentário sobre a importância Assembleia extraordinária sinodal dedicada à família.
Andrea Gagliarducci, analista vaticano da Catholic News Agency, ofereceu a sua reflexão em resposta a esta pergunta: "Sem entrar em complexos aprofundamentos, qual a característica ou reflexão que mais lhe chamou a atenção ou que você considera de notável relevância desse Sínodo?". A tradução é de Moisés Sbardelotto.
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536625-a-esperanca-da-igreja-esta-nas-periferias
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Não existe somente o destino comum de “beatos” – apenas proclamado o primeiro, próximo de o ser o segundo – unindo Paulo VI e Oscar Arnulfo Romero. Como sublinhou o jornal salvadorenho El Faro, sua ligação foi também e sobretudo uma relação humana de longa data que remonta aos anos quarenta – quando Romero estudava em Roma – e que duraria até a morte do Papa Montini.
Há quem sustenta que Paulo VI fosse desconfiado ante o sacerdote latino-americano: demasiado próximo à Teologia da Libertação, de qualquer modo demasiado incômodo. Mas, não deve ter sido precisamente assim, caso se considere que foi precisamente Montini que nomeou Romero arcebispo de El Salvador, em 1977.
Eles se viram pela última vez aos 21 de junho de 1978, um mês e meio antes da morte do Papa. Dom Oscar Romero, em seu diário, recordou aquele encontro com particular afeto. O Papa foi com ele “cordial, generoso, a emoção daquele momento não me permite recordar palavra por palavra”. Montini lhe disse: “Compreendo o seu difícil trabalho. É um trabalho que pode não ser compreendido, necessita de muita força e paciência. Também sei que nem todos pensam como você no seu País; proceda com coragem, com paciência, com força, com esperança”. Prometeu, além disso, de rezar pela causa de Romero: “Me prometeu que rezará por mim e pela minha diocese. E me pediu que faça todo esforço pela unidade”...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536645-paulo-vi-na-mesinha-de-cabeceira-de-romero
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A gente se entusiasmou demasiado cedo na metade do percurso do Sínodo vaticano sobre a família. No final, os conservadores foram vencidos. Mas, o Papa Francisco ainda não disse a última palavra. Ele ainda tem dois anos para impor uma mudança de linha sobre os homossexuais e sobre os divorciados redesposados.
O comentário é de Henri Tincq, jornalista francês, que por longos anos era o responsável pela cobertura dos assuntos do Vaticano no jornal Le Monde, em artigo publicado no sítio francês Slate, 20-10-2014. A tradução é de Benno Dischinger.
Aqueles que pensavam na “grande noitada” da Igreja católica sobre os problemas do divórcio e da homossexualidade voltarão decepcionados. Na imprensa e nos ambientes progressistas as pessoas se entusiasmaram demasiado cedo com a leitura do relatório intermediário deste sínodo dos bispos sobre a família que tanto deu a falar no Vaticano e que retomará os trabalhos daqui a um ano. Sobre os temas sensíveis sobre o matrimônio e o sexo a Igreja está a tanto tempo em ruptura com a sociedade moderna que era muito imprudente crer numa mudança de rota ditada pelas recentes evoluções de costume ou pelos “Diktats” de uma opinião pública progressista. A Igreja não é deste mundo...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536593-o-papa-francisco-tem-dois-anos-para-mudar-a-igreja
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(Relíquias de San Gennaro. Nápoles, Itália. Foto: Frei Petrônio de Miranda, O.Carm)
Por volta do ano de 305, San Gennaro era diácono da igreja da cidade de Miseno Sosio e depois foi Bispo em Benevento, cidade da região de Campânia, próxima a Nápoles (Italia), quando sofreu perseguição por parte do imperador romano Diocleciano. A tradição conta que o Santo foi reconhecido e preso pelos soldados do governador de Campânia quando se dirigia à prisão para visitar os cristãos detidos, sendo morto decapitado...
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É realmente sem sentido considerar casual que a beatificação de Paulo VI ocorra somente algumas horas após a conclusão da primeira fase de um Sínodo que sobre temas centrais não consegue exprimir uma maioria adequada. Talvez Paulo VI seja tratado como o “Papa esquecido”, porque é absolutamente atual. Um pouco esta absoluta atualidade emergia já com o fato de que, a querer sua beatificação fosse um Pontífice, Francisco, cuja biografia é por tantos aspectos muitíssimo distante daquela de João Batista Montini. A reportagem é de Luca Diotallevi, publicada pelo jornal Corriere della Sera, 20-10-2014. A tradução é de Benno Dischinger...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536524-paulo-vi-atual-como-poucos-outros
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Os maus humores permanecem. Agitam-se sob a superfície. Imperceptíveis como movimentos telúricos registrados com o sismógrafo. Nuances. Como o fato de que nesse domingo, ao término da missa de beatificação de Paulo VI, no adro de São Pedro, nem todos os cardeais presentes esperaram para cumprimentar Francisco. A reportagem é de Franca Giansoldati, publicada no jornal Il Messaggero, 20-10-2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Geralmente, isso ocorre. Os purpurados colocam-se em fila, esperando pacientes a sua vez para dar uma palavra de apoio ao pontífice, um aperto de mão, uma frase de circunstância, uma frase sussurrada por um pedido.
Nesse domingo, isso não ocorreu, alguns cardeais fugiram antes, mas se celebrava um momento importante, o fim do Sínodo sobre a família, um caminho in itinere ao qual é pedida a contribuição de todos...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/536504-sinodo-o-caso-dos-cardeais-que-nao-cumprimentam-o-papa
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Basílica de São Paulo Extramuros
A Basílica de São Paulo Extramuros, (Basilica di San Paolo fuori le mura) ou Basílica de São Paulo Fora de Muros é, em dimensões, a segunda maior basílica católica de Roma, só superada pela Basílica de São Pedro na Cidade do Vaticano. É uma das quatro basílicas patriarcais. O Cardeal James Michael Harvey é o atual Arcipreste da basílica, nomeado em 2012, pelo Papa Bento XVI.
A Basílica de São Paulo Extramuros localiza-se ao longo da Via Ostiense, próximo à margem esquerda do Tibre e a aproximadamente 2 km da Muralha Aureliana, saindo pela Porta São Paulo, resultando o nome: fuori le mura (fora do muros, extra-muro).
No local onde foi erguida a basílica, reza a tradição, é onde o apóstolo Paulo, ao qual é dedicada a igreja, foi sepultado e o túmulo do santo se encontra debaixo do altar maior, dito altar papal. Por esta razão houve, ao longo dos séculos, um grande movimento de peregrinação. A partir do século XIII, data do primeiro Ano Santo, faz parte do itinerário jubilar para obter-se indulgência e ver celebrar a abertura da Porta Santa.
A construção que tem 131,66 m de comprimento, largura 65 m e altura 29,70 m, é imponente e representa pela grandeza a segunda dentre as quatro basílicas patriarcais de
Roma. A atual basílica é uma reconstrução do século XVIII da antiga basílica paleocristã do tempo de Constantino. A basílica, e todo o complexo anexo, como o claustro e o mosteiro, não fazem parte da República Italiana, mas são propriedades da Santa Sé.
Túmulo de São Paulo
Desde 2002 foram efetuadas escavações arqueológicas na basílica que em 2006 encontraram um túmulo de baixo do altar-mor da basílica. O túmulo - que já em 390 se acreditava ser de São Paulo - tem inscrita a frase "PAULO APOSTOLO MART" (Paulo, apóstolo mártir), apresenta uma abertura e foi encontrado entre os dois templos que foram construídos um sobre o outro. A lápide sepucral que traz o nome PAULO possui três orifícios, um redondo (que não altera a inscrição) e dois quadrados. Eles se ligam a um pequeno escoadouro conectado ao túmulo, e lembram o costume romano, depois cristão, de derramar perfumes nos túmulos. Essa lápide dos séculos IV-V, muito provavelmente, é testemunha de um culto anterior à grande construção de 3861.
Durante as reformas mais recentes, foi aberta uma grande janela sob o altar papal, para que os fiéis possam ver o túmulo do Apóstolo1. O Papa Bento XVI autorizou o estudo científico do achado. Apesar de não ter sido aberto, foi feito um pequeno orifício e as investigações feitas com recurso a uma microcâmara, que recolheu várias partículas e fragmentos, confirmam que tratar-se de um túmulo datado dos séculos I e II.
O exame do carbono 14 a fragmentos de osso confirmou que se trata de uma pessoa que viveu entre o século I e II, tendo o papa referido que "isso parece confirmar a tradição unânime e incontestável de que se trata dos restos mortais do Apóstolo Paulo".
Fonte: http://pt.wikipedia.org
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O sentido de proximidade entre a Igreja e os necessitados que o papa Francisco tem tentado transmitir aos fiéis católicos pode ter ganho uma nova dimensão com a informação de que ele mesmo estaria indo às ruas de Roma à noite evangelizar mendigos.
O arcebispo Konrad Krajewski, um dos mais próximos ao pontífice, deixou escapar recentemente que o papa Francisco estaria acompanhando-o à noite, vestido como um padre comum, em suas jornada de evangelismo aos sem-teto e mendigos da capital italiana.
“Quando eu digo a ele ‘eu vou sair para a cidade esta noite’, há o risco constante de que ele vai vir comigo”, afirmou o arcebispo Konrad durante uma entrevista.
Segundo o portal Huffington Post, uma fonte no Vaticano confidenciou que “os guardas suíços confirmaram que o papa se aventurou por Roma à noite, vestido como um sacerdote regular, para se encontrar com homens e mulheres sem-teto”.
Antes de ser eleito papa, o cardeal Jorge Mario Bergoglio era conhecido por sair à noite e distribuir a eucarista a sem-tetos, usando o transporte público e sentando com eles nas ruas para demonstrar amor e cuidado.
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