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Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger
Dom Murilo S. R. Krieger. Arcebispo de Salvador
Por causa do dia de Finados, neste mês de novembro temos um apelo e uma motivação maior para fazer uma avaliação de nossa vida. Uma das características principais do ser humano é justamente essa: ser capaz de refletir sobre si mesmo e sobre tudo aquilo que o rodeia. Se aceitarmos o desafio de "olhar para trás", surgirão, diante de nós, lembranças, de acontecimentos e, principalmente, de rostos e nomes. Iremos recordar nossos pais e irmãos, amigos de infância e colegas de escola, companheiros de trabalho e pessoas que talvez tenhamos encontrado poucas vezes no correr dos anos, mas que, mesmo assim, deixaram em nós marcas profundas. É possível que nem todas essas pessoas continuem presentes em nossa vida. Falo da presença física, palpável, que nos permite olhá-las, dar-lhes um sorriso e manifestar-lhes a nossa amizade. Talvez um parente ou amigo tenha viajado para longe e, com isso, perdemos o contato com ele. Ou então, por causa de estudos ou emprego, nós é que nos mudamos para cidades ou países distantes, perdendo o contato com inesquecíveis amigos. Pode também ter acontecido que a realidade da morte se tenha imposto, obrigando-nos a nos convencer de que não haverá mais o reencontro desejado com tais pessoas. Então, uma luz irá surgindo, uma verdade irá impor-se: as pessoas que amamos e perdemos já não estão onde estavam, mas onde estamos.
Tais pessoas encontram-se presentes não somente em nossas lembranças, mas também nas ideias que defendiam e que assimilamos; presentes em nossas horas de alegria, de trabalho ou naquelas em que enfrentamos desafios. Como essas lembranças nos fazem bem! Como é agradável sentir que não estamos sozinhos e que o passado deixou marcas positivas em nós!
Não há estátuas dessas pessoas que foram importantes para nós e que muito nos influenciaram; elas não ganharam ruas com o seu nome; ninguém se preocupou em escrever sua biografia. Para nós, isso nem é necessário, pois tais honrarias não mudariam o conceito que temos delas – poderiam, até, nos decepcionar, pois jamais conseguiriam exprimir a importância que elas tiveram e têm para nós. Parece até que, à medida que o tempo passa, mais e melhor percebemos seu valor.
Para quem tem fé, a recordação do passado se enriquece com a certeza de que, em Deus, tudo adquire um sentido novo, um valor e uma dimensão que o tempo não destrói. A certeza da eternidade – quando, se tivermos sido fieis ao Evangelho, estaremos junto da Santíssima Trindade e ao lado das pessoas que foram importantes para nós –, essa certeza, longe de ser uma fuga, se impõe como uma resposta adequada para a fome de infinito que há em nós. Sentimos que seria absurda uma vida que se resumisse no aqui e agora. Como aceitar que, um dia, com nossa morte, fossem morrer também nossos sonhos? Que a insatisfação que nos acompanhou ao longo da vida não terá resposta? Foi à luz dessas perguntas que Santo Agostinho observou, numa prece dirigida a Deus: "Criaste-nos para ti, Senhor, e inquieto está o nosso coração enquanto não repousa em ti".
Se as pessoas que amamos e perdemos não estão onde estavam, mas onde estamos, como não agradecer ao Senhor por tê-las colocado em nossa vida? Certamente, não aceitaríamos trocar tais presenças e suas recordações por nada deste mundo. Ou, dito isso com palavras que se tornaram clássicas: "Se procuro entre minhas lembranças as que deixaram um gosto durável, se faço um balanço das horas que valeram a pena, certamente só encontro aquelas que nenhuma fortuna no mundo ter-me-ia presenteado" (Exupéry).
Se é verdade que em nossa vida sempre falta alguém, não menos verdade é que nela há presenças tão ricas, fortes e positivas que nos levam a olhar o mundo e nossos contemporâneos com esperança e otimismo. Fonte: http://www.cnbb.org.br
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OLHAR DO DIA: Depois da Eleição da nova diretoria da Ordem Terceira do Carmo de Salvador- BA no último domingo, 6, hoje foi a vez do Sodalício de Mogi das Cruzes/SP. No próximo domingo, será a Assembleia Eletiva da Ordem Terceira do Carmo da Lapa/RJ. Daqui a pouco, veja vídeos da minha presença em Mogi e também da primeira comunhão celebrada por Frei Antônio Bento naquela cidade. Clique aqui: www.olharjornalistico.com.br
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A liturgia nos apresenta três acontecimentos:
1 – Jesus fala sobre a destruição da cidade de Jerusalém. Esta cidade é o sinal de força do bem sobre o mal.
2 – Jesus fala sobre a sua vinda gloriosa.
3 – Mostra que o primeiro acontecimento anuncia o outro e convida a estar vigilantes.
Os judeus ao estudar as palavras dos profetas pensavam o seguinte: os povos pagãos se reunirão contra nós e vão destruir a cidade de Jerusalém, porém Deus vai intervir neste momento e vai salvar o seu povo para estabelecer o Seu Reino Definitivo.
Os discípulos, ansiosos pela vitória do povo eleito, interrogam Jesus qual é o grande sinal que vai aparecer. Cristo responde que o grande sinal é a Sua Ressurreição. Assim como este sinal proclama a vitória, assim Cristo vai anunciar o outro grande sinal na difusão da Palavra de Deus pelo mundo inteiro.
Primeira Leitura
Depois do exílio da Babilônia o povo eleito estava desanimado diante da ruína na Terra Santa. O profeta proclama que Deus agirá conforme a Sua Justiça.
Escutemos uma passagem do livro do profeta Malaquias 3, 19-20.
Segunda Leitura
O cristão tem o dever de procurar o bem-comum de todos. Além disso deve trabalhar como fermento na massa, na vida familiar, profissional, social, cultural e político.
Ouçamos um trecho da segunda carta de Paulo dirigida à comunidade cristã de Tessalônica 3, 7- 12.
Evangelho
No tempo de Jesus muitos viviam sob o véu de ser bons e religiosos. Jesus condena energicamente a aparência e defende a integridade da vida religiosa.
O anúncio do Evangelho de Jesus Cristo é nos transmitido por Lucas 21, 5 – 19.
Reflexão
No bolso de um soldado americano, estraçalhado por uma granada, em pleno campo de batalha, encontraram um papel com estes dizeres: “Escute, Deus! Jamais falei com você. Hoje quero saudar você: “Bom dia! Como vai você? Sabe, disseram que você não existe, e eu, tolo, acreditei que era verdade. Nunca havia reparado a sua obra. Ontem à noite, da trincheira rasgada por granadas, vi seu céu estrelado e compreendi, então, que me enganaram. Não sei se você apertará a minha mão. Vou explicar-lhe e você vai compreender. É engraçado: neste inferno hediondo, achei a luz para enxergar seu rosto. Dito isso, já não tenho muita coisa a contar a você; só que tenho muito prazer em conhecê-lo. Faremos um ataque à meia noite. Não sinto medo. Deus, sei que você vela... Ah! O clarim! Bom Deus devo ir-me embora. Gostei de você, vou ter saudade. Quero dizer: Será cruenta a luta, você bem o sabe. E esta noite, pode ser que eu vá bater-lhe à porta. Muito amigos não fomos, é verdade. Mas sim estou chorando! Veja, Deus, penso que já não sou tão mau. Bem, Deus, tenho que ir. Sorte é coisa bem rara: Juro, porém, já não receio a morte”.
Resposta á Palavra de Deus.
O concílio Vaticano diz assim: “A Igreja, enquanto ela mesma ajuda o mundo e dele recebe muitas coisas, tende a um só fim: Que venha o Reino de Deus e seja instaurada a Salvação de toda a Humanidade (GS 45)”.
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A MISSÃO CONTINUA... Depois de sepultar o meu pai em Alagoas no último dia 3- Comunidade Capim, Lagoa da Canoa- aqui estou de volta na Missão junto à Ordem Terceira do Carmo. Hoje, sábado e amanhã, domingo, estarei com o Sodalício e os confrades; Donizetti, Gabriel e Antônio Bento. Daqui a pouco, veja um vídeo.
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Foto: Fecebook.
Arquidiocese de São Salvador da Bahia
Nota de Falecimento
Padre LIGIVALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS
“Marta disse a Jesus: ´Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não estaria morto! E, no entanto, eu sei, tudo o que pedires a Deus, Deus te concederá´.
Jesus lhe disse: ´Teu irmão ressuscitará!´ Marta lhe disse: ´Eu sei que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia. Jesus lhe disse: ´Eu sou a ressurreição e a vida.
Aquele que crê em mim, mesmo se houver morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá para sempre.´”
(Evangelho segundo S. João 11, 21-27).
É com profundo pesar que a Arquidiocese de São Salvador da Bahia comunica o falecimento do Revmo. Sr. PADRE LIGIVALDO CONCEIÇÃO DOS SANTOS, membro do clero desta Arquidiocese.
Padre Ligivaldo nasceu em 14 de agosto de 1979 e foi ordenado sacerdote em 21 de março de 2009. Até o presente, era Vigário Paroquial da Paróquia Senhor da Paz – Barros Reis – Salvador.
Manifestamos a seus parentes e paroquianos nossa unidade neste momento de dor. Em nome de todos os sacerdotes arquidiocesanos, agradecemos as manifestações de carinho daqueles que choram a sua partida. Pedimos que todos se unam às nossas orações pelo descanso eterno deste irmão sacerdote.
Tão logo seja possível, divulgaremos o dia, o horário e o local de seu sepultamento.
Salvador, 10 de novembro de 2016. Fonte: http://arquidiocesesalvador.org.br
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A vida assim como a morte encontram motivos para acontecer... Vivemos a vida com altos e baixos, passamos por caminhos, conhecemos pessoas, fazemos laços e vamos passando fazendo história. Mas no grande livro da vida nem sempre podemos escrever o nosso próprio final, ou às vezes tentamos escrever com tortuosas linhas o que poderia ser... Onde iremos estar e para que caminho iremos tender... Mas diferente da vida, a morte é uma senhora que não tem uma voz compreensível, e as vezes o seu som é apenas o soprar do vento que vai, mas não volta mais...
Os julgamentos ficam com os que não sabem agir com a sensibilidade, afeto, compaixão, mesmo pq agora só nos resta pedir ao criador que em sua infinita bondade e inesgotável amor que acolha este seu servo que hoje partiu deste plano ao encontro de uma outra realidade e que descanse debaixo de suas asas que restauram qualquer alma que volta para casa!
Hoje voltou para a casa do Pai o amigo, irmão Ligivaldo Conceição, como era conhecido Ligi, Pe. Ligivaldo que o senhor o receba em seu braços e refrigere sua alma com amor e carinho de que é o próprio amor! Vá em paz e encontre nas asas de seu criador o consolo que perdurará pela eternidade!
Que o Senhor volte sua face pelos que perambulam pelo plano terrestre aguardando o dia da cena final da sua história!
Everaldo Silva Júnior
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Ontem, dia 10, por volta das 10h30min, um Padre identificado como Ligivaldo Conceição dos Santos, 37 anos, cometeu suicídio ao se jogar de um viaduto na Av. Garibaldi em Salvador.
Segundo informações, a vítima era Padre da Igreja Católica, e minutos antes do ocorrido, ele estava conversando com um homem, quando o mesmo deu as costas - o padre, se jogou do viaduto.
Uma viatura do Samu foi acionada e ao chegar no local, constatou o óbito. Investigações estão sendo feitar para apurar o crime.
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Através de uma nota enviada na tarde desta quinta-feira (10), o arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, lamentou o falecimento do padre Ligivaldo Conceição dos Santos que era Vigário Paroquial da Paróquia Senhor da Paz - Barros Reis. O padre morreu na manhã de hoje.
“Manifestamos a seus parentes e paroquianos nossa unidade neste momento de dor. Em nome de todos os sacerdotes arquidiocesanos, agradecemos as manifestações de carinho daqueles que choram a sua partida. Pedimos que todos se unam às nossas orações pelo descanso eterno deste irmão sacerdote”, diz o religioso no texto.
Padre Ligivaldo nasceu em 14 de agosto de 1979 e foi ordenado sacerdote em 21 de março de 2009.
De acordo com a Pascom as 21h desta quinta-feira, nesta Matriz, será celebrada uma santa Missa, presidida por Dom Murilo S.R. Krieger, Arcebispo Metropolitano. Em seguida, o corpo será levado para a Comunidade de Pirajuía - Município de Jaguaripe, onde moram os parentes de Padre Ligivaldo. Ali, será velado. Às 08h30min do dia 11 de novembro (sexta-feira), em Pirajuía, será celebrada uma santa Missa, presidida, também, pelo Arcebispo Metropolitano. Fonte: http://www.bocaonews.com.br
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Desde jovem vocacionado, foi acompanhado e incentivado pelas Irmãs do Cenáculo. No dia 20 de junho de 2009 foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo Dom Geraldo Majella Agnelo e designado para o serviço pastoral na Paróquia de São Gonçalo do Retiro, na Arquidiocese de São Salvador da Bahia. Fonte: http://irmasdocenaculo.blogspot.com.br
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Artigo de Alberto Melloni
"Existe um subsolo católico opaco e apreensivo, feito de sentimentos reacionários: na era-Francisco, ele é muitas vezes antipapal, desde sempre teologicamente aproximativo. Volta o refrão do intransigentismo dos séculos XIX-XX: para o qual a modernidade produz rebeliões contra as quais um Deus cruel, irreconhecível para a fé bíblica, reage mandando flagelos pedagógicos." A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha. O artigo foi publicado por La Repubblica, 08-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
A vulgaridade de um frade dominicano [o padre Giovanni Cavalcoli] – que, aos microfones da Radio Maria, leu o terremoto [na região central da Itália] como uma punição e foi demitido depois de uma tomada de posição vaticana – abriu uma pequena fresta sobre uma religiosidade integrista, geralmente invisível. É um subsolo católico opaco e apreensivo, feito de sentimentos reacionários: na era-Francisco, ele é muitas vezes antipapal, desde sempre teologicamente aproximativo. Volta o refrão do intransigentismo dos séculos XIX-XX: para o qual a modernidade produz rebeliões contra as quais um Deus cruel, irreconhecível para a fé bíblica, reage mandando flagelos pedagógicos.
Esse pensamento antimoderno sempre se dotou de mídias "modernas", como os jornais, os movimentos, o rádio, a TV. No mundo da hipercomunicação, essa poeirama integrista tornou-se mais visível. Sites e antenas, blogs e mídias sociais administram medos sob medida: os medos sobre aquilo que é ensinado na escola para os movimentos pró-vida, os dos padres tradicionalistas que dão à xenofobia leguista [da Liga Norte] perfumes de incenso, os do radicalismo "familista" que se manifestam ao amor homossexual o ressentimento dos não resolvidos.
Basta ouvir a Radio Maria: que inculca em doses cotidianas suspeitas e inimizades, com o seu líder, o padre Livio Fanzaga, que, todos os dias, explica, lendo os jornais, onde estão os perigos são, quem são os adversários e, principalmente, "desmascara" os traidores.
Tudo isso intercalado com momentos espirituais – para aqueles que dirigem à noite ou esperam o amanhecer no hospital, o terço ou o ofício divino são melhores do que a rádio das estradas – por trás dos quais se traduz a pretensão de serem os únicos combativos em uma Igreja mole, os únicos fiéis em uma Igreja de covardes, os únicos católicos em uma Igreja de apóstatas.
Os devaneios antibergoglianos de Antonio Socci [jornalista e apresentador italiano], lá, não despertam compaixão, mas admiração: a tese do jornalista, nas horas do terremoto, era de que um verdadeiro pontífice consagraria a Itália à Virgem Maria; e que Francisco não tinha feito isso porque era um gesto "católico demais" para um papa que ele considera, grosso modo, como um usurpador.
É um mundo nos antípodas da autêntica piedade popular: esta é o modo pelo qual uma comunidade expropriada da liturgia pelo protagonismo clerical encontra espaços e linguagens que nascem daquela intuição crente que a doutrina cristã chama de "sensus fidei".
Neste mundo do meio, em vez disso, o jogo é muito político. Embora ainda não se tornaram a variante católica das Igrejas televisivas estadunidenses – cujo peso eleitoral na eleição estadunidense dessa terça-feira foi bem estimado pelo Pew Center – os fãs dos blogs e das rádio integristas são um potencial político, porque, no mundo dos desafetos políticos, eles representam uma fidelização.
A ameaça contra Renzi pelo encontro "familista" de Adinolfi – que jurava vingança da lei sobre as uniões nas urnas do referendo – era apenas uma dessas possíveis variações. Mas que, amanhã, poderia encontrar convergências inesperadas no "grillismo" [de Beppe Grillo, do Movimento 5 Stelle], cuja cultura, apenas e totalmente de direita, não ignora que sempre há um catolicismo oportunista, pronto para "dialogar" com todo poder disposto a ser seu patrono.
O fato de que, a uma voz honestamente menor como a do padre Cavalcoli, a Santa Séem pessoa reagiu (não é habitual que o diretor da política italiana, o Sostituto, tome a palavra de modo tão claro e categórico), diz que a Igreja de Bergoglio não subestima aquilo que havia de "político" naquelas palavras. O fato de que o desastre natural possa dar origem a questões filosóficas já é sabido pela Europa desde 1755, quando o terremoto de Lisboa permitiu que Voltaire polemizasse com os virtuosismos da "teodiceia", que justificava Deus perante as catástrofes do mundo: mas, honestamente, o padre Cavalcoli não está nesse grupo... Ele pertence à deriva que, agitando temas reacionários, fez com que as Igrejas deslizassem para posições perigosas: como as da homônima Radio Maria polonesa, que alertou até mesmo Bento XVI em 2006, quando os delírios antissemitas dessa emitente foram penalizados, embora sem muito sucesso.
Hoje, com a casa natal de São Bento, padroeiro da Europa, desmoronando enquanto a Europa desmorona, a Santa Sé deu um sinal muito cristão e muito político. Onde desaparece o bom senso humano e o bom coração católico, aninha-se uma necessidade de ódio: que é o ar que se respira neste país dilacerado e vulnerável. Que pensou por muito tempo que podia escolher os seus grandes problemas – o desemprego, a desnatalidade, as migrações, o terrorismo, a crise econômica – e a ordem para enfrentá-los. Em vez de se perguntar quanta humildade e quanta coesão são necessárias para se estar pronto quando o que paira acontece, apresentando ao amanhã a conta de um ontem que já passou. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
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O Papa Francisco presidiu a missa matutina na Casa Santa Marta na manhã desta quinta-feira (10/11) e, como habitualmente, centrou a sua homilia nas leituras do dia.
No Evangelho, Jesus responde aos fariseus que lhe perguntam com curiosidade: “Quando virá o reino de Deus?”. “Já veio – diz o Senhor – está no meio de vós!” é como uma pequena semente que é semeada e cresce sozinha, com o tempo. É Deus que a faz crescer mas sem chamar a atenção– explica o Papa:
“O Reino de Deus não é uma religião do espetáculo, que sempre procura coisas novas, revelações, mensagens... Deus falou em Jesus Cristo: esta é a última Palavra de Deus. As outras são como fogos de artifício que te iluminam por um instante e depois, o que fica? Nada. Não há crescimento, não há luz, não há nada: um instante. Muitas vezes, somos tentados por esta religião do espectáculo, tentados em procurar coisas estranhas à revelação, à mansidão do Reino de Deus que está no meio de nós e cresce. E isto não é esperança: é a vontade de possuir algo em mãos. A nossa salvação se dá na esperança, a esperança que tem o homem que semeia o grão ou a mulher que prepara o pão, misturando fermento e farinha: a esperança que ela cresça. Ao contrário, esta luminosidade artificial se concentra em um momento e depois acaba, como os fogos de artifício. Não são suficientes para iluminar uma casa; é um espetáculo”.
Proteger o Reino
Mas o que devemos fazer – questiona o Papa – enquanto esperamos que chegue a plenitude do reino de Deus? Devemos ‘proteger’:
“Cuidar com paciência. A paciência no nosso trabalho, nos nossos sofrimentos.... Cuidar como cuida o homem que plantou a semente, protege a planta e se preocupa para que não tenha uma erva daninha perto dela, para que a planta cresça. Cuidar da esperança. E aqui está a pergunta que eu faço a vocês hoje: se o Reino de Deus está no meio de nós, se todos nós temos esta semente dentro, temos o Espírito Santo ali, como eu cuido dele? Como discirno, como posso discernir a planta boa do grão da intriga? O Reino de Deus cresce e nós o que devemos fazer? Cuidar. Crescer na esperança, cuidar da esperança. Porque na esperança fomos salvos. E este é o elo: a esperança é o elo da história da salvação. A esperança de encontrar o Senhor definitivamente”.
Esperança: “O Reino de Deus – afirmou o Papa – se fortalece na esperança”:
“Perguntemos a nós mesmos: ‘Eu tenho esperança? Ou vou avante, vou avante como posso e não sei discernir o bem do mal, o grão da intriga, a luz, a mansa luz do Espírito Santo da luminosidade artificial? Interroguemo-nos sobre a nossa esperança nesta semente que está crescendo em nós, e sobre como protegemos a nossa esperança. O Reino de Deus está no meio de nós, mas nós devemos com o repouso, com o trabalho, com o discernimento proteger a esperança deste Reino de Deus que cresce, até o momento em que virá o Senhor e tudo será transformado. Num instante: tudo! O mundo, nós, tudo. E como diz Paulo aos cristãos de Tessalónica, naquele momento permaneceremos todos com Ele”. Fonte: http://pt.radiovaticana.va
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OLHAR DO DIA: Apresento a nova Diretoria da Venerável Ordem Terceira do Carmo de Salvador- BA. Após a Assembleia Eletiva neste domingo, 6, foram eleitos; Osvaldo Martins dos Santos, Prior (Reeleito). Paulo Santos Pinto, 1º Conselheiro (Reeleito). Edval, 2º Conselheiro e Adailton Gama, 3º Conselheiro. Os nossos Parabéns! Na Quarta-feira, 9, estarei celebrando a Santa Missa de 7º Dia do meu pai, Manoel Artur de Miranda, na Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL, às 19h. Daqui a pouco, veja vídeos.
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