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No oitavo dia de trabalhos, atendem a imprensa o arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia, cardeal Cláudio Hummes, que falará sobre a Missão da Igreja na Amazônia; o bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, dom João Carlos Petrini, para comentar a participação das dioceses no Sínodo dos Bispos sobre a Família; e o bispo de Santarém (PA) e presidente da Cáritas Nacional, dom Flávio Giovanele, que irá tratar do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS).
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O site: www.olharjornalistico.com.br convida os jovens do sudeste, região São Paulo, para um Encontro Vocacional a ser realizado nos dias 22, 23 e 24 de maio-2015, no Convento do Carmo, em São Paulo, capital. Melhores informações pelo e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou pelo telefone: (011) 3146-4500, falar com o Frei Paulo Ricardo ou Frei Renê. Convento do Carmo da Lapa, RJ. 21 de abril-2015. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com
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Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
Recentemente recebi carta de uma pessoa amiga. Fiquei matutando sobre uma frase que nela estava escrita: “Descobri que eu não tenho vocação para ser santo”. Se tivesse dito: “Sinto que não tenho vocação para o ministério sacerdotal ou para a vida religiosa”, eu até poderia concordar porque se trata de vocações especiais a serviço da santidade da Igreja.
A Ordem do Carmo nasceu de um grupo de homens, provavelmente leigos na sua maioria, que queriam “viver em obséquio de Jesus Cristo e servi-lo fielmente com coração puro e reta consciência”. É assim que se encaixavam na Igreja cuja missão é refletir a luz de Cristo. Para realizar esse imperativo da sua vocação, foram estabelecer-se na Terra Santa no Monte Carmelo. Mas para viver em obséquio de Jesus Cristo era preciso que se tornassem contemplativos do seu rosto, a fim de que a luz desse rosto pudesse refletir na vida deles. A Regra de Alberto, patriarca de Jerusalém, ofereceu-lhes orientações básicas para realizar o objetivo que tinham em mente. A Regra apresenta uma pedagogia de santidade em que a oração ocupa um lugar de destaque...
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*Dom Frei Vital Wilderink, O. Carm. In Memoriam.
Às vezes gostaríamos de saber mais detalhadamente o que movia aquela turma de leigos que se estabeleceram no Monte Carmelo e pediram ao Patriarca de Jerusalém, Alberto de Avogrado, que lhes escrevesse uma fórmula de vida de acordo com o projeto que caracterizava a vida deles. Jacques de Vitry que visitou os eremitas, escreve na sua Historia Orientalis: “Eles viviam seguindo e imitando o exemplo do grande solitário, o profeta Elias, como eremitas na serra situada acima da cidade de Porfírio e Haifa, junto à fonte que é chamada fonte de Elias, não longe do mosteiro da beata Margarida... Eles viviam na solidão, cada um por si em pequenas celas, como em colmeias, nas quais como abelhas juntavam o mel de Deus de doçura espiritual”. As expressões do autor podem cheirar para nós certa devoção sentimental que choca com o nosso pretendido ‘realismo”. O teológico nunca existe sem o antropológico, que, nos dias de hoje, nutre pouca simpatia por símbolos e parábolas.
Se os carmelitas queriam viver seguindo os passos de Jesus Cristo, isto implicava que eles acolhiam e assumiam a compreensão da realidade que teve Jesus Cristo. Pode ser que isto nos dê às vezes a impressão de que somos estranhos no ninho. Mas o religioso, se não for a dimensão em profundidade da própria realidade, ele não será outra coisa que uma superestrutura acrescentada àquilo que é e nada mais. Quem sabe, poderá ser uma instituição que eventualmente pode ajudar-me, ou então será uma coisa que me perturba ou me chateia.
*Reflexões apresentadas na Assembleia Extraordinária da Província Carmelitana de Santo Elias. Ribeirão das Neves, 24 de fevereiro-2011.
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A experiência do deserto marcou a caminhada de Elias. Ele enfrentou o deserto de Karit (1 R 17,5), o deserto de Beersheba (1 R 19, 4), o deserto de Horeb (1 R 19,8). Deserto, não só como lugar geográfico, mas também como experiência interior. Elias teve momentos de não saber, de estar perdido, de ter medo, de achar que tudo estava terminado, de querer fugir e morrer, de pensar só em comer e dormir.
O deserto interior manifestou-se, sobretudo no fato de ele procurar a presença de Deus nos sinais tradicionais (terremoto, vento, fogo) e de descobrir que estes sinais já não revelavam mais nada a respeito de Deus. Eram lâmpadas que já não acendiam. Quem o procurasse por aí, já não o encontraria (1 R 19,11-12).
O deserto era também o lugar da origem do povo, da volta às fontes em época de crise, onde se recuperavam a memória e a identidade; o lugar para onde o povo escapou para a liberdade, onde morreram os restos da ideologia do faraó, e onde o povo se reorganizou; o lugar da longa caminhada de quarenta anos, onde morreu uma geração inteira; o lugar do murmúrio, da luta, da tentação e da queda; o lugar do namoro, do noivado, da experiência de Deus, da oração. O deserto fez Elias se reaproximar da origem do povo. Os 40 dias da caminhada até o Monte Horeb evocam os 40 anos que o povo passou no deserto.
No deserto Elias experimentou os seus próprios limites. Não chegou a perder a fé, mas já não sabia mais como usar a fé antiga para enfrentar a situação nova. Foi o momento de viver e sofrer a crise do próprio povo. Por isso mesmo, ao superar a sua crise pessoal e ao reencontrar a presença da Deus para si mesmo, ele estava redescobrindo o sentido de Deus para a vida do povo. O mesmo vale para as nossas lutas e crises. Nunca são só pessoais, nunca são só gerais.
A experiência do deserto marcou para sempre a vida dos primeiros eremitas do Monte Carmelo. Saindo da Palestina, levaram o deserto consigo, dentro de si. Vivendo na Europa, reencontraram o deserto, não na vida regular dos grandes mosteiros independentes e auto-suficientes, longe das cidades, mas sim na vida pobre dos Mendicantes nas periferias das cidades, onde moravam os “menores”.
*FOCAL VI. CIENEGUILLA, LIMA, PERU. 4 a 17 de agosto de 2002
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Muçulmanos, judeus, mulheres, homossexuais, índios, negros, estrangeiros e pobres: em ensaio de 2005, Eduardo Galeano discorre sobre as diferentes faces do Demônio, descritas pela antítese de cada um desses 'anjos do mal'.
O Demônio é judeu
A colossal carnificina organizada por Hitler culminou uma longa história de perseguição e humilhação.
Hitler não inventou nada. Há mil anos, os judeus são os imperdoáveis assassinos de Jesus e os culpados de todas as culpas.
O Demônio é mulher
“Toda a bruxaria provém da luxúria carnal, que nas mulheres é insaciável”.
O livro Malleus Maleficarum, também chamado O martelo das bruxas, recomenda o mais ímpio exorcismo contra o demônio que tem seios e cabelos compridos.
O Demônio é homossexual
Desde 1446, os homossexuais iam para a fogueira em Portugal. Desde 1497 eram queimados vivos na Espanha. O fogo era o destino merecido pelos filhos do inferno, que surgiam do fogo.
O Demônio é índio
Os conquistadores cumpriram a missão de devolver a Deus o ouro, a prata e outras várias riquezas que o Demônio havia usurpado.
O Demônio é negro.
Supunha-se que a leitura da Bíblia podia facilitar a viagem dos africanos do inferno para o paraíso, mas a Europa esqueceu de ensiná-los a ler.
O Demônio é estrangeiro
O imigrante está disponível para ser acusado como responsável pelo desemprego, a queda do salário, a insegurança pública e outras temíveis desgraças.
O Demônio é pobre
Os bens de poucos sofrem a ameaça dos males de muitos. Se lambem enquanto você come, espiam enquanto você dorme: os pobres espreitam...
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Na Amazônia há 55 anos, padre atende pacientes usando medicina da floresta
Aos 88 anos, o padre e médico autodidata italiano Paolino Baldassari abre seu consultório de segunda a sexta-feira para atender a doentes que lotam a antessala, em Sena Madureira (a 140 km de Rio Branco, no Acre). Eu sofria muito no desobriga. Peguei 84 malárias. Tive muita infecção intestinal.
Sempre que voltava de um desobriga, fazia exame. Pra malária e verme, ganhei o campeonato.
Aqui, a madeira e a venda de terras acabaram com a mata. Escrevi para vários presidentes. O primeiro foi o Itamar Franco, suplicando que desse alguma coisa, porque estava um desastre de fome.
Muitos vieram para as margens do rio e plantavam feijão, arroz. Depois, começaram a descobrir o valor do gado. Agora, todo mundo tem gado. Mas com o perigo de destruir a mata. Porque o gado quer mata, mas essa terra não dá para o gado nem para a agricultura. Essa terra é boa por três anos. Depois, é uma terra dura, dura.
A solução? Mecanizar a parte que já está destruída...
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O Papa Francisco "considerou a idéia de fazer uma parada em Cuba por ocasião da sua viagem aos EUA". A afirmação é de Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, feita na manhã de hoje, 17-04-2015.
Desta maneira ele confirmou a informação publicada pelo The Wall Street Journal sobre a intenção do Papa de visitar Cuba no próximo mês de setembro. Há a possibilidade, igualmente, de que Barack Obama, Raúl Castro e Francisco se encontrem, no dia 25 de setembro, quando o papa fará o seu pronunciamento na Assembleia Plenária das Nações Unidas.
Sabe-se que o Pontífice e o Vaticano jogaram um importante papel no histórico acordo entre o governo cubano e o governo Obama no restabelecimento das relações diplomáticas entre ambos os países.
Neste ano, antes de sua viagem aos EUA, Francisco viajará para a Bolívia, Paraguai e Equador. No Vaticano já estão organizando a sua primeira viagem à Africa. Ele deverá visitar a República Centro Africana e Uganda. Fonte:http://www.ihu.unisinos.br
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A coletiva de imprensa de hoje é com o arcebispo de São Paulo (SP), cardeal Odilo Pedro Scherer, que falará sobre as celebrações dos 50 anos do Concílio Vaticano II; o bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB, dom Eduardo Pinheiro da Silva, que apresentará o Projeto “Rota 300”; o bispo auxiliar de Aparecida (SP), dom Darci Nicioli, sobre o Projeto “Rumo aos 300 anos”.
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A coletiva transmitida ao vivo contou a presença do arcebispo de Porto Alegre (RS), dom Jaime Spengler, do presidente da Comissão para Acompanhamento da Reforma Política, dom Joaquim Giovanni Mol Guimarães, e do arcebispo de Vitória da Conquista (BA), dom Luiz Gonzaga Silva Pepeu.
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O arcebispo de Brasília, d. Sérgio da Rocha, de 54 anos, é o nome mais cotado para ser eleito presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na assembleia que se reunirá em Aparecida (SP), de 15 a 24 deste mês. O atual presidente, cardeal d. Raymundo Damasceno Assis, poderia ser confirmado para um segundo mandato de quatro anos, de acordo com os estatutos, mas anunciou que pretende deixar o cargo. A reportagem é de José Maria Mayrink, publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 15-04-2015.
"Estou com 78 anos, já apresentei minha renúncia ao governo da Arquidiocese de Aparecida, ainda no pontificado de Bento XVI, tenho atribuições como cardeal no Vaticano e espero que o episcopado escolha outro presidente", disse d. Damasceno. Pelas normas do Direito Canônico, os bispos são obrigados a pedir a aposentadoria ao completar 75 anos de idade...
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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/541789-arcebispo-de-brasilia-pode-presidir-cnbb
*“A Teologia da Libertação é uma carta de amor a Deus, à Igreja e ao povo”, afirma Gustavo Gutiérrez
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É tão baixinho que mal pode ser visto no palco, mas quando toma a palavra, se agiganta e converte-se em um ícone. Gustavo Gutiérrez participou, na quarta-feira 08 de abril, da apresentação do livro A Igreja pobre e para os pobres, do cardeal Müller, com prólogo do Papa e uma colaboração especial do ‘pai da Teologia da Libertação’.
Com linguagem simples, ao alcance de todos, recordou, entre outras coisas, que a Teologia da Libertação é “uma carta de amor a Deus, à Igreja e ao povo” e, talvez por isso, está mais viva do que nunca...
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O cardeal que lidera a Congregação do Vaticano para a vida religiosa disse aos membros das ordens religiosas de todo o mundo que eles devem viver suas vocações "inseridos" no mundo, não fechando-se às coisas novas, mas abertos às mudanças da vida moderna. A reportagem é de Joshua J. McElwee, publicada no sítio National Catholic Reporter, 09-04-2015. A tradução é de Claudia Sbardelotto.
O cardeal brasileiro João Braz de Aviz, falando a um tipo inédito de congresso que reúne muitos dos formadores religiosos do mundo, também alertou os religiosos sobre a tentativa de abandonar as mudanças introduzidas na Igreja pelo Concílio Vaticano II.
"Nós temos, hoje, novos contextos geográficos e culturais que manifestam-se de forma intensa", disse Dom Braz de Aviz na última quarta-feira para cerca de 1.200 formadores em Roma...
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