Eraldo Joaquim Cordeiro (PSD) é padre e foi eleito prefeito de Delmiro Gouveia (AL)

A história do prefeito eleito de Delmiro Gouveia, no alto sertão alagoano, foge à regra da maioria dos políticos. Filho de agricultores pobres, Eraldo Joaquim Cordeiro (PSD) é padre da cidade desde 1989 e tem um histórico ligado a movimentos sociais do campo.

Aos 56 anos, padre Eraldo também tem um discurso diferente da maioria dos párocos, que --até por orientação da Igreja Católica-- mantêm distância da política.

"A fé não pode estar desgarrada da vida concreta. Se você dissociar a fé da política, você acaba criando um povo alienado. Sempre trabalhei para ajudar as pastorais sociais, e daí surgiu essa luta. É uma necessidade! Não adianta estar só falando de Deus e, ao mesmo tempo, alimentar os coronéis e poderosos que perpetuam nesse sertão sem dar oportunidade do povo participar do projeto político", afirma.

Para chegar à vitória nas urnas em 2 de outubro, o pároco derrotou o deputado federal Givaldo Carimbão (PHS). Ressalte-se que o parlamentar contou ainda com o apoio do prefeito Lula Cabeleira (PMDB) --que termina neste mês seu quarto mandato (1997-2004/2008-2016) e é uma figura política importante do sertão alagoano. "Mas foi uma campanha civilizada, de debate, talvez o momento mais importante da vida de Delmiro", conta o padre.

Histórico de militância

Natural de Água Branca, também no sertão alagoano, Eraldo Joaquim Cordeiro deixou o semiárido para estudar teologia no Recife durante o período da ditadura militar.

Quando chegou do Recife para assumir a paróquia de Delmiro Gouveia, enfrentou uma das épocas mais complicadas da história alagoana, nos anos 1990, quando o Estado entrou em grave crise econômica e prosperava uma quadrilha formada por policiais --alguns de alta patente-- conhecida como "gangue fardada". Nesse período, liderou a criação da CPT (Comissão Pastoral do Sertão), em 1992, e fortaleceu a luta por reforma agrária. "Ajudei a criar também os bancos comunitários, sindicatos, MST, todos aqui no sertão. Essa sempre foi minha luta como pároco e agente pastoral", diz.

Como político, já foi filiado ao PT, ao PSB e estava no PCdoB até 2015, sigla pela qual seria candidato. Mas, em cima do prazo, percebeu que o partido tinha outro nome a lançar e se filiou ao PSD.

Não adianta estar só falando de Deus e, ao mesmo tempo, alimentar os coronéis e poderosos

Padre Eraldo

Segundo a prestação de contas oficial, o padre tem como bem apenas uma pequena propriedade na zona rural, onde vive, num valor estimado de R$ 90 mil. 

Suspensão da batina

Para se eleger, fez coligações com PRB, PTN, PSDC, PT e PRP. Mais que isso, precisou também desafiar as ordens da Igreja. O bispo de Palmeira dos Índios, Dulcênio Fontes de Matos, baixou um decreto proibindo padres filiados a partidos de celebrarem atos. Resultado, como se filiou, acabou suspenso de ordem em 2012, quando concorreu à prefeitura. "Com o bispo anterior [Fernando Iorio], fui candidato a deputado [estadual] e cheguei a exercer sem problema. Mas cada bispo tem sua política... Ele baixou um decreto que suspende padre filiado a partido político. É um decreto, tem que obedecer", diz, deixando transparecer uma certa discordância do ato.

Mesmo sem críticas diretas aos colegas religiosos, o padre deixa um recado. "Não adianta só falar, falar. Chega um momento que o caminho é disputar os espaços e ajudar que o povo seja o ator."

Sem medo

Mesmo vivendo no Estado com maior índice de assassinatos do país, o pároco afirma que nunca temeu sofrer violência por entrar na política.

"Se a gente tivesse medo de estar nessa região, era melhor não ter nascido", brinca. "Mas todo mundo aqui se conhece. Agora, quando se trata de política, tem que ter posição, clareza e trazer todo mundo para a reflexão. Nunca tive medo, porque ele enfraquece principalmente os que mais precisam ter coragem, que são os pobres", afirma.

O padre nega o rótulo --muitas vezes dado a ele-- de socialista. "Sou apaixonado pelo Evangelho. A gente precisa criar a fraternidade, que é muito mais revolucionária que um regime político. O meu comandante é Jesus, que ajudava os pobres a multiplicar o pão. E é essa nossa missão: fazer com que educação, saúde, geração de emprego e os canais de água sejam colocado a favor dos mais pobres", assegura.

Às vésperas de assumir o mandato, o prefeito eleito diz que os pobres serão prioridade. "Vou fazer um governo voltado para todos, que consiga trazer a periferia para o centro. Aqui é uma cidade bonita, mas que tem uma exclusão social, uma dívida social muito grande. Vai ser um governo para todos, mas voltado para os que têm mais necessidade", finaliza. Fonte: http://noticias.uol.com.br

O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, direto da Vila Santa Izabel- Lagoa da Canoa- faz uma reflexão sobre as últimas Eleições. Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. 23 de dezembro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com

Apontada pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB) como sua principal medida no campo econômico, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do teto dos gastos públicos foi aprovada em sua última votação no Senado nesta terça-feira (13).

A proposta foi aprovada por 53 votos a favor e 16 contrários na segunda votação, que contou com 70 senadores --o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não votou. O governo conseguiu apenas quatro votos além dos 49 necessários para aprovar uma mudança na Constituição.

O resultado representa oito votos a menos a favor do governo na comparação com a primeira votação, em novembro, quando 75 senadores votaram (61 a favor e 14 contra). O senador Dário Berger (PMDB-SC) foi o único a votar a favor na primeira votação e contra na segunda.

Confira como cada um dos 70 senadores presentes votou

O líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que o governo obteve menos votos por conta das ausências de senadores da base. "Tivemos seis ausentes que votariam sim [a favor]", disse. "Em nenhum momento nós tivemos o risco de não ter 49 votos", afirmou.

O projeto, que congela os gastos do governo pelos próximos 20 anos, deverá ser promulgado em sessão do Congresso Nacional esta quinta-feira (15). Com a promulgação, o texto passa a ter força de lei. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Por Jeferson Miola

A delação do diretor da Odebrecht Cláudio Melo Filho vazada pela força-tarefa da Lava Jato é devastadora para o golpista Michel Temer e para o quartel-general do golpe. Não fica em pé uma viga do empreendimento golpista.

Temer derreteu, e o Brasil está derretendo junto. O presidente usurpador perdeu totalmente a capacidade de governar. O país está sendo jogado no precipício que pode causar uma convulsão social: depressão econômica, desemprego próximo dos 15% e calamidade financeira em Estados e Municípios que evoluirá para uma crise humanitária.

O PMDB e o PSDB, partidos da proa golpista, estão diante de enorme responsabilidade histórica. Permitir a continuidade do governo ilegítimo para finalizar os retrocessos anti-povo e anti-nação, é um crime que será cobrado com juros altos no futuro.

O Brasil pede a renúncia do Temer. Segundo pesquisa DATAFOLHA, 63% querem esta saída. É urgente a necessidade de renúncia do Temer. Para evitar uma espiral de calamidade social, o Congresso tem a obrigação de suspender a tramitação da PEC 55/16, da Reforma da Previdência e de outras agendas formuladas pelo governo ilegítimo, e priorizar a renúncia do presidente usurpador e a realização de eleições diretas.

Temer já estava numa situação dramática de sobrevivência desde o cometimento de crime de responsabilidade para patrocinar interesses imobiliários do parceiro Geddel Vieira Lima. Agora, entrou em coma. Seu estado é semelhante ao do enfermo cujas funções vitais estão mortalmente comprometidas e é mantido artificialmente por aparelhos que, a qualquer momento, serão desligados.

Ele é citado 43 vezes nas 82 páginas do depoimento do diretor da empreiteira. É uma notável ficha corrida, só desbancada pelo desempenho do seu preposto, o "Primo" Eliseu Padilha, citado em 45 passagens. O "Angorá" Moreira Franco, outro proeminente integrante do clube dos propineiros, é citado 34 vezes.

Essa turma que tomou o poder de assalto promovia negociatas dentro do Palácio Jaburu. O diretor da empreiteira destaca a solenidade de que se revestia o achaque: "claramente, o local escolhido para a reunião [Jaburu] foi uma opção simbólica voltada a dar mais peso ao pedido de repasse financeiro". Como ficou revelado no caso Geddel, a sede da prática delituosa mudou seu endereço para o Palácio do Planalto.

Além do Temer e de autoridades do coração do Planalto, outros ministros foram denunciados: Mendonça Filho [DEM], José Serra [PSDB] e Bruno Araújo, tucano que em 17 de abril de 2016 proferiu com estridente histeria o voto 342 para o impeachment fraudulento da Presidente Dilma no que a imprensa internacional caracterizou como "uma assembléia geral de bandidos comandada por um bandido chamado Eduardo Cunha".

A cúpula no Congresso, que garantia a sobrevivência do governo golpista, também foi gravemente atingida. O delator citou repasses milionários a Renan, Jucá, Eunício Oliveira, Agripino Maia, Rodrigo Maia, assim como a parlamentares da oposição.

O terrível para Temer e para a sociedade golpista liderada pelo PMDB e PSDB é que a delação de Cláudio Melo Filho é a primeira de um total de 77 acordos de delação firmados só com funcionários e dirigentes da Odebrecht. Além dessas, estão sendo feitas delações por funcionários e diretores de outras empreiteiras. Ou seja, uma tormenta que recém começa.

É óbvio que todas estas circunstâncias eram de conhecimento dos justiceiros da Lava Jato e da mídia desde muito tempo antes da fraude do impeachment, porém foram seletivamente ocultadas para permitir a perpetração do golpe de Estado.

Basta relembrar a famosa lista de Janot ainda de março de 2015 que, todavia, saiu do noticiário e da investigação policial e judicial para não prejudicar a evolução do golpe e também garantir a blindagem do PSDB.

Quem consegue a proeza de fazer desaparecer qualquer vestígio de helicóptero carregado com 450 quilos de cocaína, tem talento suficiente para outros milagres, como de eliminar adversários políticos através de caçadas ideológicas, como a que promovem contra o Lula.

O PSDB, a Globo e a oligarquia golpista arquitetam a sucessão do Temer a partir de 1º de janeiro de 2017 com eleição indireta no Congresso, a tal "assembléia geral de bandidos".

Essa solução é inaceitável, porque será fonte de conflito e tensão social em escala vertiginosa. A saída para o Brasil é a renúncia imediata de Michel Temer, e a convocação de eleição direta em 90 dias. Somente um governo eleito pela soberania popular terá legitimidade e força para evitar que o país caia no precipício. Fonte: http://jornalggn.com.br

JORGE BASTOS MORENO

O presidente Michel Temer convocou para esta noite uma reunião de emergência com os principais ministros e líderes da base para uma avaliação das delações de Cláudio Melo Filho, da Odebrecht, e também para dar uma demonstração ao país de que o governo não está parado.

- Temos coisas importantes a votar nos próximos dias, como a LDO e o segundo turno do Teto dos Gastos e o governo e o país não podem parar por conta de delações ainda não homolagadas pela Justiça -- disse ao blog do Moreno o ministro-chefe da Casa Civil, que retoma as atividades hoje em Brasília, depois de um curto período afastado para tratamento de hipertensão arterial. Fonte: http://blogs.oglobo.globo.com

A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em sessão nesta quarta-feira (7), decidiu a favor de manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado, com a ressalva de que ele fique impedido de substituir Michel Temer como presidente da República. Votaram desta forma seis dos nove ministros que participaram do julgamento, contra três que preferiam a saída imediata de Renan. Todos os votantes concordaram que Renan fica proibido de substituir Temer.

Votaram para manter Renan no cargo os ministros Celso de Mello, Teori Zavascki, Dias Toffoli, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski e a presidente do tribunal, Cármen Lúcia. Optaram - sem sucesso - pelo afastamento os ministros Marco Aurélio Mello, relator do processo, Edson Fachin e Rosa Weber. Os outros dois ministros do STF - Gilmar Mendes, que está em viagem no exterior, e Luís Roberto Barroso, que se declarou impedido de julgar o caso - não participaram da sessão.

Em seu voto, Celso de Mello, que é o ministro com mais tempo de STF foi o primeiro a votar pela permanência de Renan, criticou a decisão do senador de não aceitar o afastamento provisório pedido por Marco Aurélio Mello na segunda-feira (5), mas também disse que "não se justifica o afastamento cautelar" de Renan, o que seria uma "medida extraordinária" com "grande impacto na agenda legislativa" em meio à "gravíssima crise que atinge e assola o nosso país".

O Supremo julgou a situação de Renan após o ministro Marco Aurélio Mello ter determinado em decisão liminar (provisória), na segunda-feira (5), seu afastamento do cargo. A questão jurídica analisada era se um réu em processo criminal no Supremo pode ocupar cargo na linha de substituição do presidente da República. Renan é réu por peculato (desvio de dinheiro público), por decisão do próprio STF no último dia 1º.

A decisão de Marco Aurélio foi alvo de severas críticas por parte de políticos e até mesmo de colegas, como o ministro Gilmar Mendes. Renan, seguindo orientação oficial da Mesa Diretora do Senado, recusou a ordem judicial e ficou à espera de decisão final do Supremo, que saiu nesta tarde. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, era favorável ao afastamento e chegou a discursar na sessão desta terça-feira, antes dos

Votos dos ministros.

Em seu voto nesta tarde, Marco Aurélio disse que não afastar Renan seria um "deboche institucional" e afirmou que a posição do presidente do Senado, em não aceitar uma ordem judicial foi "intolerável, grotesca". A presidente do Supremo, Cármen Lúcia, embora tenha votado pela permanência do senador alagoano, também condenou sua atitude. Segundo a magistrada, uma ordem judicial pode ser discutida, mas "tem que ser cumprida" para que não prevaleça "o voluntarismo de quem quer que seja". A presidente do Supremo disse ainda que todos estão "subordinados rigorosamente ao que está na Constituição". Fonte:  noticias.bol.uol.com.br

Com a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastar Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, nesta segunda-feira (5) o vice-presidente da Casa, Jorge Viana (PT-AC) assumirá o cargo. Segundo a assessoria parlamentar de Viana, ele está voltando de viagem do Acre para Brasília.

A substituição gera apreensão entre os aliados do presidente Michel Temer, já que Viana faz parte do principal partido da oposição e cabe ao presidente definir as pautas de votação do plenário. Na próxima semana, está prevista a votação da PEC que estabelece um teto aos gastos públicos. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello decidiu afastar nesta segunda-feira (5) o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado. A decisão mantém o mandato do senador.

A decisão do ministro Marco Aurélio atende a ação movida pelo partido Rede SustentabilidadeO argumento é o de que Renan não poderia permanecer na linha de substituição do presidente da República sendo réu em processo criminal.

"Defiro a liminar pleiteada. Faço-o para afastar não do exercício do mandato de senador, outorgado pelo povo alagoano, mas do cargo de presidente do Senado o senador Renan Calheiros. Com a urgência que o caso requer, deem cumprimento, por mandado, sob as penas da lei, a esta decisão. Publiquem", diz decisão do ministro.

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

Em reunião com representantes de movimentos populares e das frentes "Povo Sem Medo" e "Brasil Popular", no início da tarde deste domingo (30), o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) sugeriu que lideranças dos movimentos assinem até quarta-feira um pedido de impeachment do presidente Michel Temer.

A base do pedido é a afirmação do ex-ministro da Cultura Marcelo Calero de que Temer teria intercedido em favor do ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima no caso edifício La Vue, em Salvador, embargado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão subordinado ao MinC.

Neste domingo (30), manifestantes protestam na avenida Paulista, em São Paulo, contra a PEC 55, que limita os gastos públicos para os próximos 20 anos, e contra tentativa de anistiar políticos beneficiados com caixa 2. O ato foi convocado pela Frente Povo Sem Medo. "Estamos com uma peça jurídica pedindo o impeachment, mas a ideia é que não seja assinada por parlamentares, mas por advogados e representantes da sociedade civil", disse Lindbergh.

Segundo ele, o objetivo é atrelar o pedido de impeachment de Temer a outras pautas, como a realização de eleições diretas para presidente e a retirada da PEC do Teto. "Entendemos que qualquer solução tem de passar pela legitimidade do voto popular", afirmou o senador petista.

Os representantes se comprometeram a encaminhar a proposta aos movimentos em caráter de urgência e dar uma resposta até, no máximo, quarta-feira. "A ideia é apresentar o pedido até quinta-feira", disse Lindbergh.

Participaram da reunião representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central de Movimentos Populares (CMP), União Nacional dos Estudantes (UNE), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e o ator Fábio Assunção, entre outros. "Avaliamos que ao que tudo indica, dada a participação do presidente no episódio, os movimentos devem avaliar a proposta de subscrever o pedido de impeachment de Temer", disse Raimundo Bonfim, da CMP.

Protestos

Ainda no início da semana, representantes das duas frentes devem se reunir para traçar um calendário de mobilizações. Uma das propostas é a realização de um grande ato contra Temer no início de dezembro.

"Existe uma proposta de abertura de processo de impeachment pelo crime de responsabilidade, pelo achaque, o tráfico de influência no caso do Calero. Estamos discutindo essa perspectiva", disse Guilherme Boulos, do MTST.

Hoje, Boulos lidera uma manifestação da "Frente Povo Sem Medo" na Avenida Paulista. O objetivo inicial é protestar contra a PEC do Teto, mas, diante do agravamento da crise política, a frente decidiu incluir o "Fora, Temer" na pauta do ato. 

Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro morreu aos 90 anos de idade, informou neste sábado (26) seu irmão, o atual mandatário do país, Raúl Castro, em um discurso transmitido pela televisão estatal.

O líder histórico da Revolução Cubana faleceu na noite de sexta-feira (25), às 22h29 (hora local), e seu corpo será cremado "atendendo sua vontade expressa", explicou Raúl Castro, visivelmente emocionado.

O presidente cubano afirmou que, nas próximas horas, será anunciado como acontecerá o funeral de Fidel Castro, que foi visto pela última vez no último dia 15, quando recebeu em sua residência o presidente do Vietnã, Tran Dai Quang.

90 anos de trajetória

Ao longo de seus 90 anos, Fidel Castro se transformou em indiscutível e controverso protagonista do último século. Em 2011, o líder da Revolução Cubana admitiu que nunca pensou que viveria "tantos anos" e em abril deste ano pareceu se despedir: "Em breve serei como todos os outros. A vez chega para todos".

Fidel tinha 32 anos quando entrou triunfante em Havana. Era 1959, usava barba e uniforme e vinha da derrota de um exército de 80.000 homens contra uma guerrilha que em seu pior momento contou com 12 homens e sete fuzis. Sem passado militar, Fidel Castro expulsou do poder o general e ditador Fulgêncio Batista, na luta que começou com o fracasso da tomada do quartel Moncada, em 1953.

Fidel aplicou uma "doutrina militar própria" e conseguiu "transformar uma guerrilha em um poder paralelo, formado por guerrilheiros, organizações clandestinas e populares", disse Alí Rodríguez, ex-guerrilheiro e atual embaixador venezuelano em Cuba.

O líder cubano derrotou conspirações apoiadas pelos EUA e enviou 386.000 concidadãos para lutar em Angola, Etiópia, Congo, Argélia e Síria. Ao longo de 40 anos (1958-2000) escapou de 634 tentativas de assassinato, escreveu Fabián Escalante, ex-chefe de inteligência cubano, segundo o veículo de informação alternativa Cubadebate.

Ao jornalista Ignacio Ramonet, Fidel confessou que quase sempre carregava uma pistola Browning de 15 tiros. "Oxalá todos morrêssemos de morte natural, não queremos que se adiante nem um segundo a hora da morte", declarou em 1991.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

A TV Cultura irá retirar a música "Roda Viva", de Chico Buarque, da abertura do "Roda Viva" a partir da próxima segunda-feira (28). A emissora foi notificada pelo cantor, que sentiu desconforto com a participação de Michel Temer na edição do dia 14. A emissora, porém, diz que a mudança já estava prevista para comemorar os 30 anos do programa.

"A TV Cultura, em comemoração aos 30 anos do 'Roda Viva', recentemente, reformulou todo o pacote gráfico e vinhetas do programa. Agora, dentre as ações já previstas de atualização da atração, passa a ter nova trilha sonora a partir desta segunda-feira (28/11)", informou a emissora.

O UOL apurou que a canção foi retirada da abertura do "Roda Viva" a mando de Chico Buarque. O advogado do cantor verificou que a autorização do uso da música era informal, sem documentação oficial, e enviou à Cultura uma notificação extrajudicial proibindo o uso da trilha no programa de entrevistas.

A participação de Michel Temer no "Roda Viva" causou revolta entre críticos ao presidente e deixou "desconfortável" Chico Buarque. Ele apoiou o movimento lançado nesta semana pelo site "Jornalistas Livres" contra o uso da música na atração e cogitou desautorizar o uso da música pela Cultura.

"Que ele tem um certo desconforto de ver a música dele em um programa que, nas últimas edições e já há algum tempo, é bastante diferente e desvirtuado do programa original, ele sente", disse a assessoria de imprensa de Chico Buarque na última quinta.

Temer foi entrevistado no Palácio da Alvorada por Willian Corrêa (coordenador geral de jornalismo da Cultura), João Caminoto (diretor de jornalismo do Grupo Estado), Sérgio Dávila (editor executivo da "Folha de S.Paulo"), Eliane Cantanhêde (colunista de "O Estado de S. Paulo") e Ricardo Noblat (colunista de "O Globo"). Na internet, surgiram memes ironizando a entrevista, que teria adotado um tom ameno com o presidente.

Chico liberou "Roda Viva" em 2008

"Roda Viva" estreou em setembro de 1986. Desde fevereiro de 2008, a trilha de abertura é a música homônima de Chico Buarque, que liberou o uso da canção a Fernando Faro, morto em abril deste ano e na época coordenador do Núcleo de Música da Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura.

A música, lançada em 1967, foi composta para a peça "Roda Viva", também de Chico Buarque, atacada pelo CCC (Comando de Caça aos Comunistas) em julho de 1968, em São Paulo. Em seguida, o espetáculo foi censurado.

Em março deste ano, Chico desautorizou o uso de suas canções para a peça "Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos", após um episódio em que o diretor Claudio Botelho chamou a então presidente Dilma Rousseff de "ladra" e ouviu do público "Não vai ter golpe". Fonte: http://tvefamosos.uol.com.br

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levantou a suspeita de que a força-tarefa da Operação Lava Jato colabore em caráter não formalizado com o governo dos Estados Unidos.

"A revelação feita em audiência de que o Ministério Público Federal estaria trabalhando junto com autoridades americanas parece não estar de acordo com o tratado que o Brasil firmou em 2001 com os EUA que coloca o Ministério da Justiça como autoridade central para tratar esse tipo de questão", disse à Folha Cristiano Zanin, advogado do petista. "Além disso, não há nenhuma formalização nos processos de que tivemos conhecimento até o momento."

Em nota, o MPF afirmou que "o assunto em questão é sigiloso" e que, portanto, não se manifestaria. Procurada, a Justiça não se pronunciou. Zanin se referiu ao depoimento feito nesta segunda-feira (22) por Eduardo Leite, ex-executivo da Camargo Corrêa.

O delator chegou a dizer que foi procurado pelo Departamento de Justiça americano por intermédio de representantes da operação, mas voltou atrás, após reação do procurador Diogo Castor de Mattos e do juiz Sergio Moro. "Foi uma busca do governo americano através da força-tarefa no qual [sic] fomos procurados para saber do interesse de haver partilhamento ou de a gente participar de um processo lá", afirmou Leite, inicialmente.

Zanin, então, perguntou se a Lava Jato havia intermediado o contato. Mattos interrompeu, argumentando que perguntas sobre colaboração no exterior haviam sido indeferidas em depoimento anterior, de Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Setal.

Moro, então, afirmou que "a outra testemunha disse que não ia responder, que não se sentiu segura. A testemunha [Leite] está respondendo e o defensor dela está aqui presente. Então, se tiver algum óbice, imagino que..."

O procurador voltou a protestar. O delator, por fim, afirmou que "gostaria de consertar. Do procedimento, eu não tenho domínio, quem tem é meu advogado. Eu entendo que deve ter havido uma comunicação".

Pouco antes, Mendonça Neto afirmara que "não sabia se podia responder" à indagação da defesa de Lula se ele firmou acordo de colaboração em outro país, além do Brasil. Moro impediu o questionamento por conta de um possível acordo de confidencialidade do delator. "Não reconheço a soberania dos Estados Unidos no nosso país nem na nossa Justiça", interveio José Roberto Batochio, também advogado do ex-presidente.

"Eu também não reconheço, doutor. Mas acontece que a gente tem de se preocupar com os reflexos jurídicos para a testemunha. Certo?", respondeu o juiz.

Mais adiante, Mendonça Neto foi autorizado a responder se viajou aos Estados Unidos, desde que não especificasse a finalidade. "Fiz várias viagens", afirmou, relatando que foram no ano passado. "Fui talvez entre quatro ou cinco vezes."

Na semana passada, na sede da ONU em Genebra, Zanin havia abordado a suposta colaboração da Lava Jato com autoridades americanas.

"Nos EUA, abriram ações bilionárias contra a Petrobras usando de elementos enviados pelo juiz Sergio Moro", disse, em referência a processos movidos por empresas. estrangeiras na Justiça de NY. "Estamos apurando como eles estão trabalhando", disse o advogado.  Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

 

"Por amor a minha terra que meu viu nascer-Ladário do meu coração- quero respeitosamente apresentar o meu irmão como candidato a vereador.... Disposição, humildade e força não faltará para fazer o seu melhor... eu eu estarei sempre ao seu lado para que seja um bom representante no Legislativo Ladarense".... Padre Rosalino de Jesus. Fonte: Facebook.

O esquema de propina que envolve o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), preso nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, movimentou valores pagos por empreiteiras que atuaram na reforma do Maracanã, na construção do Arco Metropolitano, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) das favelas e em contrato de terraplanagem do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), segundo as investigações.

Dos R$ 40 milhões recebidos por Cabral da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia, houve até mesmo um reajuste na passagem do primeiro para o segundo mandato. Entre 2007 e 2010, o ex-chefe do Executivo recebeu, por mês, R$ 350 mil (da Andrade Gutierrez) e R$ 250 mil (da Carioca Engenharia). A partir de 2011, a propina paga pela Carioca Engenharia subiu para R$ 500 mil mensais. As quantias representaram, no total, R$ 7,7 milhões (da Andrade Gutierrez) e R$ 32,5 milhões (da Carioca Engenharia). Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17) em seu apartamento, no Leblon, zona sul. Ele é alvo de dois mandados de prisão, sendo um deles expedido pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância.

O outro mandado é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio, e faz parte da Operação Calicute, um desdobramento da Operação Lava Jato, deflagrada pela PF junto com o MPF (Ministério Público Federal) e a Receita Federal. Segundo as investigações, Cabral liderava um grupo de pessoas que recebiam propina de empreiteiras que tinham contratos com o governo estadual. Uma das obras investigadas é a reforma no estádio do Maracanã. O prejuízo estimado é de R$ 224 milhões, de acordo com o MPF.

A mulher de Cabral e ex-primeira dama, Adriana Ancelmo, também foi levada para a Polícia Federal, a fim de cumprir mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é encaminhada para prestar esclarecimentos em sede policial). O casal deixou o prédio onde mora sob gritos de "bandido" e "ladrão", por volta das 7h. Os policiais federais usaram spray de pimenta para dispersar um grupo de manifestantes, que se colocou em frente ao carro da PF. O UOL ainda não conseguiu contato com a defesa do ex-governador.

Cabral é o segundo ex-governador do Rio preso em menos 24 horas. Ontem, a PF prendeu Anthony Garotinho (PR) em uma investigação sobre esquema de compra de votos em Campos dos Goytacazes (RJ) comandada pelo Ministério Público Eleitoral. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

O repórter da TV Globo Caco Barcellos foi agredido por manifestantes em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), na tarde desta quarta-feira. A informação foi confirmada pela própria TV Globo. Segundo a emissora, Caco e a sua equipe estavam preparando uma reportagem para o "Profissão Repórter", quando foram abordados, hostilizados e agredidos por "alguns manifestantes".

Um cone e várias garrafas foram jogados contra os profissionais, além de palavras de ordem como "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo". O protesto contra o pacote de austeridade fiscal no Estado, que os deputados estaduais discutem na Alerj, teve confronto. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

O presidente da República, Michel Temer, disse, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, que uma condenação ou prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traria instabilidade ao país. Gravada na última sexta-feira, o programa foi ao ar na noite desta segunda-feira (14).

"Se você me perguntar 'se Lula for preso isso causa um problema para o governo?' Eu acho que causa. Não para o governo, mas para o país. Porque haverá evidentemente movimentos sociais. Toda vez que você tem um movimento social de contestação, especialmente de uma decisão do Judiciário, isso pode criar uma instabilidade", disse Temer ao ser questionado sobre o tema pelo jornalista Ricardo Noblat.

O presidente afirmou esperar que "no plano presidencial", se existirem acusações contra Lula, que essas sejam "processadas com naturalidade", mas reconheceu que as reações possivelmente desestabilizariam o país.

"Eu até registro que muitas vezes, por mais que você faça, por mais que eu esteja descrevendo aqui a mudança que o governo está fazendo para preservar a integridade do país, da economia, das relações sociais, surge uma noticiazinha qualquer, isso cria uma instabilidade no governo. Imagina a mera hipótese de prisão do Lula. É um ex-presidente, foi presidente duas vezes, pode criar problemas não tenho dúvida disso", afirmou. Fonte: http://noticias.uol.com.br