Dom Genival Saraiva, Administrador Apostólico da Arquidiocese da Paraíba

Além do chamado divino, via de regra, tocam a mente e falam ao coração dos vocacionados os carismas de famílias religiosas do ramo masculino e feminino, vividos por seus fundadores como São Francisco (Franciscanos), São Bento (Beneditinos), Santo Inácio de Loyola (Jesuítas), Santa Clara (Clarissas), Santa Escolástica (Beneditinas) e Santa Luísa de Marillac (Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo). Nessa vocação, portanto, está o germe do seguimento e da imitação da espiritualidade que é alimentada pelas diversas famílias religiosas. Na verdade, essa diversidade de carismas é um enriquecimento na vida da Igreja porque a espiritualidade que cada uma vivencia responde a aspirações individuais e a necessidades comunitárias.

A histórica presença da Vida Consagrada é identificada na vida conventual. A partir do Concílio Vaticano II é também identificada no meio do povo; são as Comunidades inseridas que fazem um grande bem aos fiéis. Em algumas instituições da Vida Consagrada, além daqueles membros que se consagram através dos votos de pobreza, castidade e obediência, há seguidores no segmento leigo que procuram viver essa espiritualidade na linha do testemunho, como “sal da terra e luz do mundo”.

Nos últimos tempos, homens e mulheres encontram outra forma de viver uma espiritualidade e de realizar o trabalho de evangelização - as Novas Comunidades. “O Concílio pedia uma Igreja inserida no mundo, capaz de atraí-lo para Cristo e de dar respostas aos desafios de seu tempo. O Papa João Paulo II, na memorável Vigília de Pentecostes de 1998, chamou os Movimentos Eclesiais e as Novas Comunidades de ‘providencial resposta do Espírito’. Isso porque, através das Novas Comunidades e Movimentos Eclesiais, leigos que se consagram a Deus a partir de um carisma e, sob o dom e a radicalidade desse carisma, vivem o seu Batismo de forma autêntica num mundo dilacerado pelo secularismo”.

Este ano, a comemoração do Dia dos Religiosos, Religiosas e Consagrados Seculares, no terceiro domingo de agosto, coincide com o encerramento do XVII Congresso Eucarístico, em Belém do Pará. Essa referência ao Congresso Eucarístico tem sua razão de ser, basta que se considere o seu tema - “Eucaristia e Partilha na Amazônia Missionária”; e o seu lema - “Eles o reconheceram no partir do Pão” (cf. Lc 24, 35). A evangelização na Amazônia registra uma acentuada presença da vida religiosa. “A evangelização na Amazônia é realidade concreta há 400 anos. Inicialmente infundida pelos Padres Jesuítas, posteriormente outras Ordens Religiosas e também os leigos foram assumindo a missão de transformar as comunidades amazônicas mais humanas, solidárias, testemunhas de partilha e alegria pelo anúncio do Reino de Deus”. Ainda hoje, continua estatisticamente elevada e muito ativa a participação da Vida Consagrada na Amazônia.

Ao celebrar, com especial carinho, a vocação religiosa, a Igreja no Brasil testemunha sua gratidão pela participação pastoral de inúmeros missionários e missionárias no processo de evangelização. Os membros, bem como os candidatos que alimentam a vocação à vida consagrada, necessitam de apoios e orações da comunidade.

Fonte: http://www.cnbb.org.br

Fr. Antonio,

Praticamente todos estão familiarizados com a parábola do pai misericordioso que recebe de volta o filho pródigo, como tem sido dito e imitado mil vezes na história cristã. Aqui, no entanto, gostaríamos de descrever uma exemplificação histórica real desta parábola. Na seguinte história, a paternidade é encapsulado no ato da "regeneração" misericordioso de uma alma perdida que converte mesmo quando ela é responsável pela morte da pessoa que a levou a regeneração.
O que se segue é a poderosa história de Padre Tito Brandsma (1881-1942), sacerdote carmelita holandês que foi deportado e assassinado pelos nazistas no campo de concentração de Dachau infame. (Fonte: Romeral, F. Millan II coraggio della verita Il Beato Tito Brandsma Ancora de 2012....) Aos 59 anos, o padre Brandsma foi um professor de filosofia e história do misticismo, da Universidade Católica de Nijmegen, na Holanda , onde também tinha o título de Reitor Magnijicus.
Já em 1936 - em uma época quando a notícia não foi bem disseminada ou muito confiável - ele colaborou em um livro entitledDutch Voices no tratamento dos judeus na Alemanha. Ele escreveu: "O que está acontecendo agora contra os judeus é um ato de covardia. Os inimigos e os adversários de que as pessoas estão realmente infeliz se eles acreditam que eles devem agir de forma tão desumana e se eles acham que tal ação se manifesta ou aumenta a força do povo alemão. Esta é uma ilusão de fraqueza ".
As autoridades alemãs responderam classificando-o de "o professor mal". No entanto, ele estava ciente de sua responsabilidade como um professor, e ele não recuou. No ano lectivo de 1938-1939, ele já estava ensinando sobre as "tendências desastrosas" do nacional-socialismo (nazismo). Seu curso tratadas com os seguintes argumentos fundamentais: o valor ea dignidade de cada ser humano, saudável ou doente; a igualdade e bondade inerente de todas as raças; o valor indestrutível e primordial da lei natural sobre a ideologia; a presença e orientação de Deus ao longo da história humana contra messianismo político; e idolatria do poder. E o tempo todo, ele estava ciente de que havia espiões (Nazi) partido presente em sua audiência.
Em 1941, a questão explodiu quanto à possibilidade ou não jornais católicos na Holanda deve publicar comunicados de imprensa e anúncios do Movimento Nacional Socialista holandês como exigido por uma nova lei. Pai Titus - que era então diretor espiritual para jornalistas católicos - não perdeu tempo em fazer circular o seguinte memorando: "Os editores e os editores devem saber que eles terão de rejeitar formalmente essas comunicações se quiserem preservar a identidade católica de seus jornais. E eles devem fazê-lo, mesmo que tal recusa leva o jornal a ser ameaçado, multado ou suspenso temporariamente ou mesmo permanentemente. Não há nada mais possível fazer. Com isso, atingimos o nosso limite. Caso contrário, eles deixam de ser considerados Católica ... e eles não devem, nem serão capazes de confiar em leitores católicos e assinantes por mais tempo, e eles devem acabar em desgraça. "
Alguns meses mais tarde, o professor Brandsma foi preso e deportado para o campo de concentração de Dachau notório onde ele foi submetido a todo tipo de humilhação e tortura. E quando ele finalmente tornou-se necessário admitir-lo para o hospital de campo, seu destino foi selado. Sabemos o que aconteceu devido a uma testemunha excepcional: o seguinte relato vem da própria mulher quem o matou e que mais tarde convertido porque ela não conseguia livrar-se da memória do Padre Tito.
Ela era uma enfermeira de profissão, mas obedeceu as ordens desumanas dos agentes de saúde por medo. Ela disse que quando o Pai Titus "foi admitido na enfermaria, ele já estava na" lista de mortos. "" Ela também descreveu como experimentos doentes foram realizados em pacientes (que ela se opôs) - incluindo sobre o Padre Tito - e como sua memória foi queimado dentro dela. Ela disse que o padre sofreu o abuso, repetindo várias vezes: "Pai, não a minha vontade, mas pode a tua." Ela contou como todos os pacientes a odiava e rotineiramente a insultou com os nomes mais depreciativos. (Tal ódio foi cordialmente correspondido.) No entanto, ela foi atingida pela forma como o padre idoso tratada ela, em vez disso, com a mansidão e respeito de um pai. Ela disse: "Certa vez, ele pegou minha mão e me disse: 'O que uma menina pobre que você é, eu vou orar por você.'"
O prisioneiro deu-lhe a sua própria má rosário feito de cobre e madeira. No entanto, isso só irritou, e ela disse que não tinha necessidade de tal objeto, porque ela não sabia como orar. Pai Tito, porém, respondeu: "Você não precisa dizer toda a Ave-Maria. Disse apenas, "rogai por nós pecadores."
Naquele dia fatídico de 25 de Julho de 1942, o médico ala entregou-lhe a seringa preenchida com ácido carbólico para injetar nas veias Pai de Tito. Foi um procedimento de rotina que a enfermeira já tinha feito centenas de vezes. No entanto, a mulher pobre mais tarde recordar "sentir-se doente para o resto do dia." A injeção foi administrada a 13:50 e Pai Tito morreu em 2:00 "Eu estava lá quando ele morreu," a enfermeira testemunhou mais tarde. "O médico estava sentado ao lado de sua cama com um estetoscópio para salvar as aparências. Quando o coração do Pai Tito parou de bater, ele comentou: "Este porco está morto."
Pai Titus sempre falou bem sobre seus captores e torturadores: "Eles também são filhos do Deus bom, e talvez algo ainda permanece dentro deles." E Deus lhe concederia esse milagre final. O médico do campo sarcasticamente referido a seringa venenoso como uma "injeção de graça". E enquanto a enfermeira injetou em suas veias, foi a intercessão do Padre Tito que realmente incutiu a graça de Deus dentro dela. E durante o processo de canonização, a pobre mulher explicou que a imagem de que o velho padre permaneceu sempre impressionado em sua memória. Ela viu algo em seu rosto que ela nunca tinha experimentado antes. Ela disse simplesmente: "Ele teve compaixão de mim." Como Cristo. Fonte: http://www.ocarm.org

(Google Tradutor)

Mônica Bergamo

A Igreja Universal do Reino de Deus poderá ter que se explicar na Justiça sobre a acusação de que obriga pastores e bispos a se submeterem a vasectomias. A unidade do MPT (Ministério Público do Trabalho) em Osasco tenta reunir detalhes para entrar com uma ação civil pública contra a instituição.

A Universal se recusa a assinar o compromisso de interromper a prática de esterilização, proposto pelo MPT, porque diz que ela não existe. Numa audiência, a igreja afirmou saber de dez processos contra ela, num total de 10 mil pastores no país. Disse também que filhos dificultam o trabalho das lideranças de "propagar o evangelho pelo mundo", mas que a decisão de tê-los ou não é livre.

O Ministério Público do Estado de SP também tem uma apuração na área criminal sobre as denúncias. Ela foi iniciada a partir de uma derrota da igreja no Tribunal de Justiça, com a condenação de indenizar em R$ 150 mil um pastor que disse ter sido obrigado a fazer a cirurgia como condição para exercer a função.

"A acusação é desmentida facilmente pelo fato público e notório de que grande parte de nossos bispos e pastores têm filhos", afirma a Universal, em nota. Diz ainda considerar "que o planejamento familiar é um tema que deve ser debatido exclusivamente pelo casal e a instituição não interfere na questão, que é de absoluto foro íntimo de cada marido e cada esposa".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Patrícia Silva

Frei Carlos com alguns dos padres formadores. Da esquerda para direita: padre José Vicente, padre José Adelino, Frei Carlos, padre Acurcio Barros e padre Vileci Vidal. (Foto: Seminarista Vinicius Ricarto)

A aula de hoje, 17 de agosto, foi diferente para os seminaristas do Seminário Diocesano São José, localizado em Crato, pois eles junto a equipe formadora, religiosos e leigos participaram na sala Magna, de uma palestra do Frei Carlos Mesters, frade carmelita e doutor em teologia bíblica, um dos maiores exegetas bíblicos da atualidade, que durante toda a manhã refletiu sobre a vocação na bíblia.

O convite surgiu, explica o padre Acúrcio Barros, Reitor do Seminário, quando a direção soube que o frei Carlos viria à Caririaçu, por ocasião da ordenação episcopal do Dom Frei Francisco de Sales, novo bispo da Diocese de Cajazeiras- PB, que aconteceu no último domingo, dia 14 de agosto, em Araripina- PE. “Ao fazermos o convite ele prontamente respondeu que estaria disposto”, disse o reitor.

A proposta do tema foi uma sugestão do próprio frei, a partir de um livro que ele está escrevendo sobre a vocação de algumas figuras da bíblia. Jeremias, Rute, Maria, o filho prodigo, São Paulo, foram alguns dos personagens citados na palestra.

Em cada personagem o palestrante apresentava o chamado de Deus e como era respondido. Em alguns ele, fazendo a interpretação da bíblia, deixava aos participantes a decisão que deveria ser tomada. Após ler a parábola do filho pródigo (Lc, 15, 11- 32), por exemplo, explicando os detalhes de cada versículo ele perguntou aos participantes: “sou o filho mais novo ou o filho mais velho? Após o convite do pai ao filho mais velho, no final da parábola, eu teria entrado na festa?”, deixando a reflexão a cada participante.

Como defensor dos círculos bíblicos e refletindo sobre a parábola do samaritano (Lc 10, 30- 37), o frei disse: “se o sacerdote e o levita tivessem participado dos círculos bíblicos, teriam ajudado o samaritano”.

O encontro foi dividido em dois momentos onde, no primeiro, aconteceu a palestra formativa, e no segundo, o debate. O maior ensinamento disso tudo, segundo o padre Acurcio, é o modelo de fidelidade a Deus que cada cristão teve ter, e a forma como cada figura apresentada se deixou moldar e manter-se fiel ao Criador.

Fonte: http://diocesedecrato.org

José Alberto Moura, CSS, Arcebispo  de Montes claros, MG

Formar-se desde o berço para ouvir, aceitar, executar e ensinar a Palavra de Deus é vital para a formação da consciência solidária com o serviço ao próximo e a causas de promoção do bem da sociedade. Aí se inclui a formação para a pessoa honrar a palavra dada e ser responsável em assumir valores que dignificam o ser humano.

No contexto da vida de Joaquim e Ana, os pais da mãe de Jesus, tal formação se deu a ponto de a filha se interessar pelo conhecimento e a prática da Palavra divina. Quando soube do projeto de Deus a seu respeito, entendendo que o anúncio do anjo foi a manifestação da vontade do Senhor, logo ela se prontificou em dar sua palavra, que honrou até o fim da vida, acompanhando o filho para Ele cumprir o plano do Pai. Até aos pés da cruz lá ela estava. Sabia que o filho sairia vitorioso, como, de fato, aconteceu com sua ressurreição.

Quando o ser humano é dócil em aceitar e executar a vontade de Deus, torna-se pessoa de responsabilidade em relação a trabalhar dentro da ética, da moral e do bem fundamentado na revelação feita através do Filho de Deus. Não titubeia em ser coerente com sua fé e o que conhece ser o melhor para dar resposta à Palavra divina. Não se deixa corromper, nem com propinas atraentes, em qualquer situação e posição social, mesmo dentro da política partidária. Orgulha-se até por promover e defender o que é justo e de valia para o serviço ao próximo, desenvolvendo os talentos. Usa-os para promover o bem de todos, seja na família, seja no convívio social.

Na subida da Mãe de Jesus para o céu, vemos o resultado da Palavra dada por ela a Deus, no cumprimento da missão aqui na terra. Sua glorificação mostra que, do alto do céu, seu exemplo nos chama sempre atenção para nós também sermos de palavra, seguindo a de Deus. Oxalá todos o fizessem! Teríamos um mundo sem guerras, tantas injustiças e mortes provocadas, desacertos familiares, políticos e sociais. A religiosidade seria vivida mais coerentemente. É evidente a fragilidade humana, sujeita aos desmandos e erros. Mas a misericórdia de Deus é imensa. Precisamos aproveitá-la mais, para também sermos misericordiosos e refazermos nossa vida, conforme a Palavra divina aceita, vivida e ensinada. Desse modo, superamos nossas deficiências e fazemos nosso convívio mais solidário, com resultado de entendimento, promoção dos excluídos e vida de paz!

Maria, mulher forte na prática da Palavra de Deus, é coroada de glória e admirada por todas as gerações dos que também aceitam o desafio de colocar em prática os ensinamentos divinos. Chama-nos a olhar para cima, onde ela está, indicando que o melhor na vida não é seguir os caprichos dos instintos e sim a vontade de Deus. Ele quer o bem de todos, indicando o caminho do resultado de quem O segue.

A Mãe de Jesus e nossa, é como a arca feita por ordem divina a Moisés e tão valorizada por Davi. No meio do povo, dá segurança e certeza da presença de Deus, que faz as pessoas terem força na caminhada, em vista do Reino divino implantado na caminha da história humana na terra, em busca do Reino definitivo na eternidade (Cf. 1 Crônicas 15,3-16,2). Fonte: http://www.cnbb.org.br

A Pastoral da Comunicação (Pascom) lançou, nesta quarta-feira, 17 de agosto, um portal web para informação, formação e evangelização de agentes em todo o Brasil. O lançamento é fruto das decisões tomadas na reunião dos bispos referenciais e comunicação e os coordenadores regionais realizada em Aparecida (SP), nos dias 13 e 14 de julho.

O arcebispo de Diamantina (MG) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Darci José Nicioli, explicou o objetivo da iniciativa. “O coração da nossa missão é comunicar, compartilhar, animar a Pastoral da Comunicação. Para isso, era mais do que necessário dispor de um espaço para que os agentes e as comunidades pudessem acompanhar conteúdos relevantes no campo da nossa atuação. O portal tem esse objetivo: promover a convergência de informação e de formação para a evangelização de agentes da Pastoral da Comunicação em todo o Brasil”, disse.

A Pascom está organizada em dioceses e paróquias de todos os 18 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). No mês passado, de 14 a 17 de julho, quase 900 agentes da pastoral estiveram reunidos em Aparecida, em São Paulo, para o 5º Encontro Nacional e representavam todas as regiões do país. Cristiana, da Pascom de Terezina (PI), que pertence ao regional Nordeste 4, deu depoimento para o plenário final do encontro mostrando a importância da organização da Pastoral. “Destacamos que onde a Pascom está presente há um grande apoio dos bispos”, enfatizou.

O portal web também poderá ser instrumento para que novas paróquias e dioceses organizem a Pascom. “Notamos, pelos pedidos que recebemos em Brasília, que os bispos, o clero e as lideranças das comunidades e paróquias querem ajuda para organizar a pastoral da comunicação. Uma plataforma na internet, sempre atualizada e dinâmica, poderá colaborar bastante na resposta a esse anseio”, afirma o padre Rafael Vieira, da assessoria da Comissão.

O portal web da Pascom não é um canal de notícias gerais das comunidades, mais um espaço para a divulgação de conteúdos relacionados à comunicação e à Igreja. Ele está estruturado em quatro eixos de trabalho da pastoral: formação, articulação, produção e espiritualidade. Além disso, há espaço para a atualização das informações a respeito dos projetos e iniciativas, no campo da comunicação, por parte da Secretaria de Comunicação do Vaticano e da CNBB. Há ainda uma ênfase especial no trabalho pastoral feito em dois níveis especiais: Pascom regional e Pascom paroquial.

“Na verdade, já será um grande avanço para o nosso trabalho se conseguirmos mostrar, no portal, o rosto das nossas bases, do trabalho feito pelos agentes em cada comunidade. Queremos mostrar coisas criativas, inovadoras, cheia da alegria do Evangelho”, entusiasma padre Rafael Vieira.

A própria forma de construir um portal na internet e a sua manutenção responde ao objetivo da Comissão da CNBB que é trabalhar em conjunto. “A elaboração do portal foi realizada gratuitamente por uma agência católica, a Agência Parresia de Vitória (ES), que também doa a hospedagem e atualizações técnicas, mas o trabalho está aberto a todas as outras agências que quiserem participar e colaborar. A manutenção dos conteúdos será de responsabilidade, basicamente dos coordenadores dos regionais e a supervisão fica por nossa conta da assessoria da Comissão da CNBB”, explica padre Rafael.

Até o dia 31 de agosto, a Comissão aguarda as críticas que forem enviadas com sugestões para que o portal fique ainda melhor e mais útil. Os interessados em visitar podem acessar: www.pascombrasil.com.br, e as pessoas que quiserem colaborar podem enviar suas sugestões para Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Fonte: http://www.cnbb.org.br

O presente é a única realidade que existe. O hoje é nossa oportunidade de realizar algo. Veja como aproveitar melhor o presente e deixar o passado para trás.

Para conseguir ter uma vida equilibrada e desfrutar de momentos felizes com mais frequência é imprescindível ter um bom entendimento sobre a importância das escalas do tempo (passado, presente e futuro). Esse entendimento faz com que saibamos a importância de cada um, não permitindo que um ocupe o lugar do outro.

O presente é o aqui, o agora. Ele é a única realidade que existe. Já o passado é uma lembrança, um acontecimento impossível de editar e que só deve ser consultado. Infelizmente, as pessoas invertem os papéis e valorizam mais o passado (que não tem tanto valor hoje) do que o presente (que é a possibilidade de construção do futuro). Esse equívoco gera nelas um sentimento de frustração, uma busca ilusória e faz com que a maioria perca a esperança.

É preciso aprender a sentir o hoje e acreditar que ele é nossa ferramenta de construção. É fundamental entender que o passado carrega nossos atos pretéritos e só deve ser consultado para a retirada das lições em benefício do hoje. E o futuro? Este é o reflexo das nossas escolhas de hoje. Portanto, veja como deixar de viver no passado e aproveitar o presente através de algumas dicas:

Liberte-se do passado

Se analisarmos bem, o ontem já é passado e não pode ser modificado. Por que perder tanto tempo investindo em algo que já passou? Na prática não é fácil deixar as coisas passadas de lado, principalmente quando elas deixaram marcas e mágoas. Mas é necessário trabalhar essas emoções para que o presente não se perca. Se for necessário, procure um profissional, mas liberte-se do passado. Ele acorrenta quem se prende a ele e essa prisão se dá através da mente.

Entenda o presente

É possibilidade de construir, de modificar, de sentir, de vivenciar, de amar, de partilhar, de viver. O presente é tudo isso. Ele é este momento, a única realidade. Viver o presente faz com que a vida seja bem vivida e evita arrependimentos do tipo: “não aproveitei as oportunidades que a vida me deu”. Entenda que o presente é “A OPORTUNIDADE” e o passado é um presente que já foi vivido.

Aproveite os momentos

Mesmo que sejam simples, aproveite. Mesmo que seja bobo, viva com intensidade. Esses momentos não podem ser desprezados por serem comuns. Lembre-se de que amanhã eles servirão de base para seu futuro.

As dicas são muito úteis, mas antes de aplicá-las deve ser feito uma reflexão sobre a importância do tempo na vida de cada um de nós. Refletindo descobriremos como o tempo é causador de sofrimento, ou melhor, como nosso comportamento em relação a ele causa tudo isso. As causas partem de nós, portanto, devem partir de nós também as soluções. Fonte: https://familia.com.br

 

O Frei Francisco de Sales Alencar Batista, foi ordenado bispo em solenidade realizada neste domingo (14) na paróquia Nossa Senhora da Conceição, município de Araripina-PE, terra natal do agora Dom Francisco de Sales, novo bispo da Diocese de Cajazeiras-PB.

Dom Francisco de Sales nasceu em 17 de abril de 1968. Ingressou na Ordem do Carmo aos 18 anos e, em 1987, no noviciado Carmelita em Camocim de São Félix (PE). A primeira profissão religiosa ocorreu no dia 24 de janeiro de 1988. Cursou filosofia nos Institutos Vicentino, em Curitiba (PR), e Salesiano, em Recife (PE). Já a teologia foi realizada na cidade de Dublin (Irlanda), no Miltown Institute.

Foi ordenado diácono em dezembro de 1994 e presbítero, no dia 25 de novembro de 1995. Na Província Carmelitana Pernambucana atuou como reitor da Basílica do Carmo; administrador da paróquia Nossa Senhora da Piedade; formador do Juniorato; secretário e conselheiro provincial; além de prior provincial, por seis anos (2005 a 2011). Em 2011, Dom Francisco assumiu, em  Roma, o ofício de vice-prior do Centro Internacional Santo Alberto, secretário geral da Ordem do Carmo, preside a Comissão Internacional para a Liturgia e Oração e é membro da Comissão Internacional de Evangelização e Missão.

A programação teve início às 17h com a acolhida das caravanas vindas de diversas cidades da Diocese de Salgueiro-PE e de todo estado de Pernambuco, bem como um número expressivo de fiéis da Diocese de Cajazeiras, em seguida aconteceu a Solene Concelebração Eucarística com o rito de ordenação episcopal que teve como Bispos Ordenantes, Dom Antônio Muniz Fernandes (Arcebispo Metropolitano de Maceió), Dom Antônio Fernando Saburido (Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife) e Dom José González Alonso (Bispo Emérito de Cajazeiras). Dom Francisco de Sales é o oitavo bispo da diocese de Cajazeiras e foi nomeado no dia 08 de Junho de 2016 pelo Papa Francisco.

Ele tomará posse e, consequentemente, dará início ao seu Ministério Pastoral no dia 04 de Setembro em solenidade na Catedral Nossa Senhora da Piedade na cidade de Cajazeiras – PB. Fonte: http://diocajazeiras.com.br

Com uma van, cerca de 10 moradores de rua são levados para praia e Santa Sé oferece também roupas de banho e toalhas durante o tour

O papa Francisco ordenou que o Vaticano ofereça passeios à praia para moradores de rua durante o verão no Hemisfério Norte, de acordo com o jornal "La Stampa".    O bispo polonês Konrad Krajewski, da Esmolaria Vaticana, é o responsável por organizar os passeios à praia, que terminam com uma parada em uma pizzaria. Com uma van, cerca de 10 moradores de rua são levados para praia e Santa Sé oferece também roupas de banho e toalhas durante o tour."Encerramos sempre nosso passeio em uma pizzaria, como muitas pessoas fazem quando estão em férias", contou Krajewski.   

"Durante a viagem, cantamos, ouvimos música no rádio. Essas pessoas estão habituadas a viverem na precariedade e estas ocasiões acabam ficando na memória. Eles têm a possibilidade de se sentirem como as outras pessoas".

Desde que assumiu a liderança da Igreja Católica, em março de 2013, Francisco já ordenou uma série de medidas e serviços para moradores de rua, como a instalação de chuveiros na Praça São Pedro e a inauguração de uma barbearia. 

Fonte: https://www.noticiasaominuto.com.br

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco voltou à janela do Palácio Apostólico nesta segunda-feira (15/08), feriado no Vaticano por ocasião da Solenidade da Assunção de Maria.

Aos milhares de fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Papa disse que Maria nos precede na “estrada dos batizados”, recordou as vítimas inocentes que "não têm peso sobre a opinião mundial" e todas as mulheres que vivem situações dramáticas:

“Que a elas possa chegar o quanto antes o início de uma cidade de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não humilham, mas que com ternura as reerguem e as conduzem até o céu”, pediu o Pontífice.

Abaixo, a íntegra da alocução na tradução da redação brasileira:

***

O Evangelho da Solenidade da Assunção de Maria descreve o encontro entre Maria e a prima Elisabete, destacando que “Maria levantou-se e com pressa foi até a região montanhosa, em uma cidade de Judá”.

Naqueles dias, Maria corria em direção a uma pequena cidade próximo a Jerusalém para encontrar Elisabete. Hoje a contemplamos na sua estrada em direção à Jerusalém celeste, para encontrar finalmente o rosto do Pai e rever o rosto do seu Filho Jesus. Muitas vezes na sua vida terrena havia percorrido áreas montanhosas, até a última dolorosa estação do Calvário, associada ao mistério da paixão de Cristo.

Agora, a vemos chegar à montanha de Deus, “vestida como o sol, com a lua sob seus pés e, na cabeça, uma coroa de doze estrelas” e atravessar os limites da pátria celeste.

Ela foi a primeira a acreditar no Filho de Deus, e é a primeira a subir aos céus em corpo e alma. Inicialmente, acolheu e tomou conta de Jesus quando ainda era criança, e é a primeira a ser acolhida pelos braços de seu Filho para ser levada ao Reino eterno do Pai.

Maria, moça humilde e simples de uma vila perdida na periferia do império, justamente porque acolheu e viveu o Evangelho, foi admitida por Deus para estar pela eternidade ao lado do trono do Filho. É assim que o Senhor tira os potentes dos tronos e eleva os humildes. A Assunção de Maria é um grande mistério que diz respeito a todos nós, sobre o nosso futuro. Maria nos precede na estrada para a qual são encaminhados aqueles que, diante do Batismo, ligaram a sua vida a Jesus, como Maria entrelaçou a Ele a sua própria vida.

A festa de hoje preanuncia os “novos céus e a nova terra”, com a vitória de Cristo ressuscitado sobre a morte e a derrota definitiva do mal. Para tanto, a exaltação da humilde moça da Galileia, expressada no canto do Magnificat, se torna canto de toda a humanidade, que se compraz no ver o Senhor que se inclina sobre todos os homens e todas as mulheres, humildes criaturas, e assume com Ele todos no céu.

Pensemos, em particular, às mulheres cansadas do fardo da vida e do drama da violência, às mulheres escravas da prepotência dos potentes, às meninas obrigadas a realizar trabalhos desumanos, às mulheres obrigadas  a renderem-se no corpo e no espírito à cobiça dos homens.

Que a elas possa chegar o quanto antes o início de uma vida de paz, de justiça, de amor, à espera do dia em que finalmente se sentirão seguradas por mãos que não humilham, mas que com ternura as reerguem e as conduzem pela estrada da vida até o céu.

E agora, nos voltemos com confiança a Maria, doce Rainha do céu, e a peçamos: “Doai-nos dias de paz, vigia o nosso caminho, faz que vejamos o teu Filho, cheios da alegria do Céu”.

Vítimas inocentes

Quero confiar mais uma vez à Rainha da Paz, que hoje contemplamos na glória celeste, as ansiedades e as dores das populações que em tantas partes do mundo são vítimas inocentes de persistentes conflitos.

O meu pensamento vai aos habitantes do Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, que recentemente foram vítimas de novos massacres, que há muito são perpetrados no silêncio vergonhoso sem sequer chamar a nossa atenção. Fazem parte, infelizmente, de tantos inocentes que não têm peso sobre a opinião mundial.

Obtenha Maria por todos sentimentos de compreensão e desejo de concórdia. Fonte: http://br.radiovaticana.va

Frei Fernando Millán Romeral O.Carm. Prior Geral da Ordem do Carmo.

Hace unos días he tenido el gustazo de leer Mi conversión de Dorothy Day, uno de esos libros que uno tiene en la lista de espera, con ganas de “hincarle el diente” cuanto antes. Me ha fascinado la aventura espiritual de esta mujer: activista comprometida con la difícil situación de los obreros en los Estados Unidos del primer tercio del siglo XX, sindicalista imbuida de la filosofía marxista, y periodista que trabajó en muy diversos medios de su época. Sin perder ni un ápice de su profunda conciencia social, fue acercándose paulatinamente a la fe con sinceridad, con generosidad, con emoción. Y la fe la “reenvió” a los pobres con mayor sensibilidad si cabe. Frente al prejuicio marxista del que ella misma había participado, la fe no fue “opio”, sino acicate y estímulo en la lucha por los derechos de los más necesitados.

En algunos momentos, su biografía (su itinerario espiritual) recuerda al de otras grandes mujeres que han sido fundamentales en la historia espiritual del siglo XX: Teresa de Lisieux (que aunque muere en el XIX, marca decisivamente la espiritualidad del siglo siguiente), Ana Frank, Simone Weil, Hannah Arendt, Adrienne von Speyr, Gertrud von Le Fort… y tantas otras. Pero, al menos en algunos puntos, a quien me ha recordado más es a Edith Stein, la filósofa judía que también descubrió la fe a través de lecturas filosóficas, del encanto de la liturgia y del encuentro con Santa Teresa. Las dos se muestran muy serias (e incluso rígidas) con el horario y el aprovechamiento del tiempo; ambas fueron voluntarias de la Cruz Roja en la primera Guerra Mundial y ambas fueron mujeres fuertes, hondas, receptivas, valientes y buscadoras en la maraña espiritual y cultural de su tiempo. Su periplo concluyó en el catolicismo, aunque las dos provenían de tradiciones religiosas muy diferentes, y las dos pasaron por la pérdida de la fe y la frialdad religiosa.

Pero el caso es que ambas -y aquí es donde yo quería aterrizar- tuvieron una sensibilidad especial para los pequeños gestos de fe, para ciertas actitudes que, pese a su extrema sencillez, acabarían teniendo gran importancia en su “conversión”. Edith, la filósofa, la pensadora, la discípula aventajada de Husserl se emociona ante una señora que, cargada con las bolsas de la compra, entra en la catedral de Frankfurt para arrodillarse y rezar. Es la primera vez que percibe un diálogo personal con Dios en el silencio de una iglesia casi vacía… y nunca lo pudo olvidar. Dorothy, activista comprometida y periodista aguda, acude a la catedral de Nueva Orleans y presencia una bendición. La misma posición corporal de los que la reciben, la conmueve profundamente (me hizo inclinar la cabeza) y, años más tarde, se pregunta si sintió  algo así como “una Presencia”.

Me impresiona (y ahora hablo de mí) esa sensibilidad de las personas verdaderamente grandes ante los gestos pequeños, de creyentes normales, devotos, piadosos. Me duele el desprecio sistemático y algo arrogante que a veces se muestra ante la fe de los sencillos. Es verdad que en ocasiones estos gestos se pueden manipular, que se ideologizan y se convierten en armas arrojadizas para nuestras batallitas eclesiales. Pero no me refiero a nada de eso. El mismo Dietrich Bonhoeffer, un gigante del pensamiento teológico del siglo XX, se conmovió hondamente ante la gente que esperaba para confesarse en Santa Maria Maggiore cuando estuvo en Roma en 1924.

Quizás yo sea un sentimental, pero le pido a Dios que las altas teologías, las experiencias místicas y los compromisos sociales… no nos anulen esa capacidad de contemplar y de conmovernos ante los pequeños gestos de fe de los más sencillos.

Fonte: http://vidareligiosa.es/blogs/signosgestosguinos

"Em 2016, o ministério do discernimento sobre as mulheres no diaconato foi entregue a 12 estudiosos, sob a presidência de outro estudioso, um professor jesuíta de teologia dogmática, que também é secretário da congregação doutrinal. E, assim, a comissão vai se reunir, discernir e, espera-se, decidir sobre uma recomendação." A opinião é da teóloga estadunidense Phyllis Zagano, da Universidade de Hofstra, de Nova York, autora, dentre outros, de Women Deacons: Past, Present, FutureWomen Deacons? Essays with Answers e In the Image of Christ: Essays on Being Catholic and FemaleO artigo foi publicado no sítio National Catholic Reporter, 10-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

O Papa Francisco nomeou apenas uma mulher do hemisfério ocidental para a sua comissão sobre as diaconisas. Esta seria eu. Então, o que acontece a seguir? O fato é: eu não sei. Presumo que, em algum momento em um futuro não muito distante, vou receber um convite para ir a Roma para me encontrar com os outros membros da comissão. O nosso mandato é estudar as mulheres no diaconato.

Quando falou com os membros da União Internacional das Superioras Gerais, em Roma, no dia 12 de maio, o Santo Padre disse que estava especialmente interessado nas diaconisas da Igreja primitiva. Ele disse que iria perguntar à Congregação para a Doutrina da Fé o que ela tinha sobre o assunto e, sim, a pedido das irmãs, ele formaria uma comissão.

Eu me pergunto o que a congregação doutrinal lhe enviou. Pergunto-me se ela lhe enviou o relatório da Comissão Teológica Internacional de 1997, que não encontrou nenhuma barreira para as diaconisas. Eu entendo que o relatório foi impresso, numerado e finalizado para a assinatura do presidente da Comissão Teológica Internacional, mas ele se recusou a assiná-lo. E não foi publicado.

Na época, o presidente da Comissão Teológica Internacional e prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé era o cardeal Joseph Ratzinger.

Eu não acho que devemos nos queixar muito. Na realidade, eu me pergunto se, 19 anos atrás, havia sabedoria na decisão do cardeal Ratzinger. O diaconato, restaurado como uma vocação permanente, tinha apenas 30 anos de idade na época, ainda quase em seus estágios experimentais e exploratórios.

Levou um bom tempo para que muitas Conferências Episcopais respondessem ao chamado do Concílio Vaticano II a restaurar o diaconato como uma vocação permanente. Enquanto muitos bispos estadunidenses começaram a ordenar homens casados como diáconos quase tão rapidamente quanto podiam, outros não deram esse salto velozmente.

Por exemplo, demorou quase 40 anos para que dioceses no Reino Unido e na Irlanda começassem a formar diáconos. Mesmo assim, o diaconato cresceu. Existem agora mais de 42.000 diáconos em todo o mundo, em grande parte concentrados na Europa ocidental e nos Estados Unidos.

A teoria sobre o diaconato também cresceu, de acordo com a sua disseminação em todo o mundo. A editora Paulist Press abriu o caminho nos Estados Unidos com muitos livros de e sobre diáconos. Frequentemente eu levantei a minha mão e voz para perguntar sobre a restauração das mulheres ao ministério diaconal.

Em 2002, um novo comitê da Comissão Teológica Internacional, dirigido por um ex-aluno de pós-graduação deRatzinger, finalizou um documento de estudo concluindo que "o ministério do discernimento, que o Senhor deixou à Sua Igreja", deveria decidir sobre a questão das diaconisas.

O estudo da Comissão Teológica Internacional de 2002 depende fortemente do trabalho de um estudioso, Aimé Georges Martimort (1911-2000), que se opôs fortemente voltando ao retorno das mulheres ao diaconato no seu livro de 1982 (traduzido ao inglês em 1986), Deaconesses: An Historical Study.

Em 2002, a Comissão Teológica Internacional pareceu concordar com Martimort, mas incluiu a sua determinação de que a questão das mulheres no diaconato não estava resolvida.

Nos anos seguintes, outros estudiosos olharam para a questão, retraduziram estudos e documentos originais, e questionaram por que apenas metade do diaconato tinha se rejuvenescido até então.

Agora, em 2016, o ministério do discernimento sobre as mulheres no diaconato foi entregue a 12 estudiosos, sob a presidência de outro estudioso, um professor jesuíta de teologia dogmática, que também é secretário da congregação doutrinal. E, assim, a comissão vai se reunir, discernir e, espera-se, decidir sobre uma recomendação.

Fora das reuniões da comissão, o ministério do discernimento mais amplo já está se movendo. Os suspeitos de costume estão criticando o papa e a sua comissão, e um deles está até blogando sobre "diaconetes" [deaconettes], enquanto fomenta a insurreição, senão o cisma. Outros até levantam falsas esperanças sobre sacerdotisas ou lutam contra o "tigre de papel" que tal sugestão representa.

Apesar do desgaste da conversa, eu acho que é importante para a Igreja – toda a Igreja – pensar e rezar sobre as diaconisas. Elas eram ordenadas em cerimônias idênticas às usadas para os homens? Sim. Esse sempre foi o caso? Quem sabe? As suas cerimônias de ordenação incluíam a epiclese – a invocação da descida do Espírito Santo – e a imposição das mãos? Sim. Elas tinham as mesmas tarefas e obrigações dos diáconos homens? Não. Elas tinham alguns. Mas os diáconos homens também não partilhavam as suas tarefas e obrigações, incluindo a unção das mulheres doentes e das recém-batizadas. A história sozinha não pode decidir isso. Espera-se que o Espírito Santo esteja nos detalhes.

Eu não posso lhes dizer como as coisas vão ser resolvidas, ou quando. Eu só posso dizer que parece que o Papa Francisco vai tomar uma decisão. Eu genuinamente acredito que a sua decisão, qualquer que seja, será a certa. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br