A Missa, uma senhora e um grão de milho
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*João Pedro Rodrigues, Barbacena-MG.
Uma senhora que sempre ia a missa e depois de cada missa colocava um grão de milho em uma latinha para saber quantas missas lhe serviriam para sua salvação. Um dia, indo para a missa, ela se deparou com um pobre pedindo alimento, ela deu o alimento ao pobre e por isso se atrasou para a missa, chegando na metade.
Ela chegou em casa e partiu um grão de milho pois só havia participado de metade da Missa. Quando essa senhora faleceu e seus filhos foram abrir a latinha, estava apenas aquele meio grão de milho.
Moral da história: Mais valeu ela ajudar aquele pobre necessitado do que só ir as Missas e não fazer mais nada em prol das pessoas.
*História contada no programa, A Palavra do Frei Petrônio- AO VIVO- do dia 10 de abril-2018-
MORTE DE SEMINARISTA EM ROMA: Fallece en Roma un joven aspirante a sacerdote con un futuro prometedor
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Seminarista morre um dia após acolitar o Papa Francisco
Nesta segunda-feira, 2 de abril, foi encontrado morto em seu quarto o irmão Anthony Freeman, seminarista da congregação dos Legionários de Cristo. Natural de Louisiana, nos Estados Unidos, o jovem religioso de apenas 30 anos de idade estava prestes a ser ordenado diácono.
Anthony morreu em Roma, no seminário em que vive, estuda e trabalha a maior parte dos seminaristas dessa congregação durante os seus anos de estudos de filosofia e teologia em preparação para o sacerdócio. Segundo nota dos legionários, as causas da morte estão sendo averiguadas pelas autoridades. A mais provável é que Anthony tenha sofrido um infarto.
A congregação também pediu orações pelo eterno descanso da alma de Anthony e pelo conforto espiritual dos seus pais e familiares.
Neste Domingo de Páscoa, o irmão Anthony tinha compartilhado em uma rede social a sua experiência de ser acólito do Papa Francisco:
“Tive a bênção de estar com o Papa Francisco e acolitá-lo na missa da Páscoa!”.
Além da graça de auxiliar o Santo Padre na missa mais importante do calendário cristão, Anthony tinha acabado de realizar um retiro espiritual de oito dias em silêncio absoluto, segundo a metodologia dos exercícios espirituais de Santo Inácio de Loyola, preparando-se para a ordenação diaconal.
Ele também tinha escrito:
“Muito obrigado pelas suas orações durante o meu retiro. Literalmente, esta última semana de intenso silêncio, sem falar nas últimas 48 horas, foi de momentos muito especiais com Deus e também com os outros. A alegria, a tristeza e a esperança da vida são às vezes condensadas em breves momentos; este foi um deles para mim, e, espiritualmente, este momento da Paixão e Ressurreição de nosso Senhor é o que dá a esses momentos o seu pleno significado e expressão. Bênçãos pascais!” Fonte: https://pt.aleteia.org
2º-Domingo da Páscoa – Ano B: Domingo da Misericórdia
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A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.
Na primeira leitura temos, numa das “fotografias” que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.
No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d’Ele que a comunidade se estrutura e é d’Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.
PRIMEIRA LEITURA (At 4, 32-35)
ATUALIZAÇÃO
A comunidade cristã é uma “multidão” que abraçou a mesma fé – quer dizer, que aderiu a Jesus, aos seus valores, à sua proposta de vida. A Igreja não é um grupo unido por uma ideologia, ou por uma mesma visão do mundo, ou pela simpatia pessoal dos seus membros; mas é uma comunidade que agrupa pessoas de diferentes raças e culturas, unidas à volta de Jesus e do seu projeto de vida e que de forma diversa procuram incarnar a proposta de Jesus na realidade da sua vida quotidiana. Que lugar e que papel Jesus e as suas propostas ocupam na minha vida pessoal e na vida da minha comunidade cristã? Jesus é uma referência distante e pouco real, ou é uma presença constante, que me interroga, que me questiona e que me aponta caminhos?
A comunidade cristã é uma família unida, onde os irmãos têm “um só coração e uma só alma”. Tal facto resulta da adesão a Jesus: seria um absurdo aderir a Jesus e ao seu projeto e, depois, conduzir a vida de acordo com mecanismos de divisão, de afastamento, de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência… A minha comunidade cristã é uma comunidade de irmãos que vivem no amor, ou é um grupo de pessoas isoladas, em que cada um procura defender os seus interesses, mesmo que para isso tenha de magoar e de espezinhar os outros? No que me diz respeito, esforço-me por amar todos, por respeitar a liberdade e a dignidade de todos, por potenciar os contributos e as qualidades de todos?
A comunidade cristã é uma comunidade de partilha. No centro dessa comunidade está o Cristo do amor, da partilha, do serviço, do dom da vida… O cristão não pode, portanto, viver fechado no seu egoísmo, indiferente à sorte dos outros irmãos. Em concreto, o nosso texto fala na partilha dos bens… Uma comunidade onde alguns esbanjam os bens e onde outros não têm o suficiente para viver dignamente, será uma comunidade que testemunha, diante dos homens, esse mundo novo de amor que Jesus veio propor? Será cristão aquele que, embora indo à igreja, só pensa em acumular bens materiais, recusando-se a escutar os dramas e sofrimentos dos irmãos mais pobres? Será cristão aquele que, embora contribuindo com dinheiro para as necessidades da paróquia, explora os seus operários ou comete injustiças?
A comunidade cristã é uma comunidade que testemunha o Senhor ressuscitado. Como? Através do discurso apologético dos discípulos? Através de palavras elegantes e de discursos bem elaborados, capazes de seduzir e de manipular as massas? O testemunho mais impressionante e mais convincente será sempre o testemunho de vida dos discípulos… Se conseguirmos criar verdadeiras comunidades fraternas, que vivam no amor e na partilha, que sejam sinais no mundo dessa vida nova que Jesus veio propor, estaremos a anunciar que Jesus está vivo, que está a atuar em nós e que, através de nós, Ele continua a apresentar ao mundo uma proposta de vida verdadeira.
EVANGELHO. (Jo 20, 5, 1-6)
ATUALIZAÇÃO
Antes de mais, a catequese que João nos apresenta garante-nos a presença de Cristo no meio da sua comunidade em marcha pela história. Os discípulos de Jesus vivem no mundo, numa situação de fragilidade e de debilidade; experimentam, como os outros homens e mulheres, o sofrimento, o desalento, a frustração, o desânimo; têm medo quando o mundo escolhe caminhos de guerra e de violência; sofrem quando são atingidos pela injustiça, pela opressão, pelo ódio do mundo; conhecem a perseguição, a incompreensão e a morte… Mas são sempre animados pela esperança, pois sabem que Jesus está presente, oferecendo-lhes a sua paz e apontando-lhes o horizonte da vida definitiva. O cristão é sempre animado pela esperança que brota da presença a seu lado de Cristo ressuscitado. Não devemos, nunca, esquecer esta realidade.
A comunidade cristã gira em torno de Jesus é construída à volta de Jesus e é de Jesus que recebe vida, amor e paz. Sem Jesus, estaremos secos e estéreis, incapazes de encontrar a vida em plenitude; sem Ele, seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem Ele, estaremos divididos, em conflito, e não seremos uma comunidade de irmãos… Na nossa comunidade, Cristo é verdadeiramente o centro? É para Ele que tudo tende e é d’Ele que tudo parte?
A comunidade tem de ser o lugar onde fazemos, verdadeiramente, a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade (no “lado trespassado” e nas chagas de Jesus, expressões do seu amor), que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo. É isso que a nossa comunidade testemunha? Quem procura Cristo ressuscitado, encontra-O em nós? O amor de Jesus – amor total, universal e sem medida – transparece nos nossos gestos?
Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas, egoístas, que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-l’O no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida. O que é que significa, para mim, a Eucaristia?
*LEIA A REFLEXÃO NA ÍNTEGRA. CLIQUE AO LADO- EVANGELHO DO DIA.
O encontro do cardeal Sérgio da Rocha com o Papa Francisco
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O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil foi recebido pelo Papa Francisco na sexta-feira, 6 de abril.
Cristiane Murray - Cidade do Vaticano
"O Papa Francisco sempre demonstra um amor imenso pelo Brasil, pela Igreja no Brasil, pelo povo brasileiro". Palavras do presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Sérgio da Rocha, depois do encontro com o Papa Francisco na última sexta-feira.
O cardeal arcebispo de Brasília falou com o Santo Padre, entre outros, sobre a missão da Igreja no Brasil hoje, da qual foram ressaltados três aspectos: a necessidade de avançar sempre mais, na fidelidade à missão da Igreja; caminhar unidos na oração como Igreja, para superar os desafios pastorais e outros problemas da realidade brasileira e a esperança colocada em Cristo.
O Sínodo dos jovens, do qual Dom Sérgio foi nomeado pelo Santo Padre para a secretaria geral, também esteve na pauta do encontro. Francisco insiste que devemos ouvir os jovens, acolhendo a sua pluralidade, revela o arcebispo de Brasília.
O Sínodo da Amazônia foi outro tema candente na entrevista, assim como o desafio da formação permanente e integral dos presbíteros, a ação evangelizadora da Igreja, o cultivo da vida fraterna. Fonte: http://www.vaticannews.va
Papa Francisco lança nova Exortação Apostólica na próxima segunda-feira, 9 de abril
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Exortação Gaudete et Exsultate: chamado à santidade
Na próxima segunda-feira, dia 9 de abril, será apresentada a nova Exortação Apostólica do Papa Francisco “Gaudete et Exsultate”, sobre o chamado à Santidade no mundo contemporâneo.
Cidade do Vaticano
O Papa Francisco em suas homilias, mensagens e documentos sempre reforça o chamado a todos os cristãos de buscar uma vida de santidade: “Todos os cristãos, enquanto batizados, tem igual dignidade diante do Senhor e são unidos na mesma vocação que é a santidade. É um dom que oferece a todos, ninguém se exclui. Por isso, constitui o caráter definitivo de cada cristão. Para ser santo, não precisa ser bispo, padre ou religioso, todos somos chamados a ser santo”, afirma o Papa.
É neste sentimento, que o Papa deseja apresentar a sua nova exortação apostólica sobre a santidade no mundo contemporâneo.
A apresentação oficial se dará primeiro aos jornalistas dos 5 continentes credenciados junto à Sala de Imprensa da Santa Sé, às 12h15 no horário local. Será apresentada por Dom Angelo De Donatis, vigário-geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, acompanhado pelo jornalista Gianni Valente e Paola Bignardi da Ação Católica. Fonte: http://www.cnbb.org.br
STJ nega pedido de soltura de quatro padres e dois empresários de Formosa
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Além dos clérigos e dos dois empresários, estão presos o bispo do município e um juiz eclesiástico de São Paulo
O Superior Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus dos defensores dos padres e empresários presos em Formosa (GO) durante a Operação Caifás. A investigação do Ministério Público de Goiás e da Polícia Civil do estado desmontaram um esquema de desvio de dinheiro da diocese do município e paróquias adjacentes.
O pedido de soltura foi feito em benefício do vigário-geral de Formosa, monsenhor Epitácio Cardozo Pereira, segundo na hierarquia da diocese de Formosa, do pároco da Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Formosa, Moacyr Santana, do padre responsável pela Paróquia São José Operário, também no município, Mário Vieira de Brito, e de Waldson José de Melo, pároco da Paróquia Sagrada Família, em Posse (GO).
Os empresários Antônio Rubens Ferreira e Pedro Henrique Costa Augusto, apontados como laranjas do padre Moacyr e acusados de lavagem de dinheiro também se beneficiariam do habeas corpus. No fim da tarde desta quinta-feira (5/4), o Supremo Tribunal Federal (STF) também negou
Pedido de habeas corpus da defesa.
Ponto de vista da defesa
Um dos advogados dos padres, Bruno Opa, conversou com a reportagem. Ele disse que a negativa já era esperada, mas se queixou da condição dos clérigos investigados e presos. “Somos cinco advogados em uma luta de Davi contra Golias. Estamos enfrentando uma instituição poderosa. Acreditamos que, depois da vida, a liberdade é, talvez da vida, um dos princípios mais valorosos que temos e restringí-la deveria ser o último caso”, argumentou.
“Que risco, padres entre 50 e 70 anos podem oferecer ao processo penal? A gente acha isso contrário à lei. Eles estão abalados. São religiosos, não bandidos. Estão criando um juízo de valor sem que se chegue a uma verdade final. Nós não temos medo da instrução processual, que é quando podemos apresentar a nossa defesa.
Além deles, já entraram com pedido de habeas corpus o advogado do bispo de Formosa, dom José Ronaldo Ribeiro e do juiz eclesiástico Thiago Wenceslau. Eles também tiveram o pedido negado na Justiça Goiana, no Superior Tribunal de Justiça e no Supremo Tribunal Federal, onde já entraram com o recurso uma segunda vez.
Saiba quem é quem entre os indiciados na Operação Caifás:
Dom José Ronaldo Ribeiro, bispo de Formosa
Apontado como líder da quadrilha e preso desde 19 de março, responderá por 10 acusações de apropriação indébita qualificada (por estar no exercício do ofício enquanto cometia os crimes); por falsidade ideológica; e por associação criminosa (antiga formação de quadrilha).
Epitácio Cardozo Pereira, vigário-geral
Segundo na hierarquia da diocese de Formosa, também preso na Operação Caifás, responderá por apropriação indébita qualificada (falta tipificar o número de vezes que teria cometido o crime) e associação criminosa. Na casa dele, a Polícia Civil de Goiás apreendeu mais de R$ 70 mil em dinheiro, relógios de luxo e equipamentos eletrônicos em um fundo falso no guarda roupas.
Moacyr Santana, padre
Pároco da Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Formosa, também preso, responderá por apropriação indébita qualificada pelo fato de cometer crime no exercício do ofício, por lavagem de dinheiro e por associação criminosa. O MPGO encontrou o nome do sacerdote em notas promissórias que o ligariam a uma casa lotérica em Posse (GO).
Mário Vieira de Brito, padre
O pároco da Paróquia São José Operário, em Formosa, que também continua preso, responderá por apropriação indébita com a mesma qualificadora dos anteriores, além de ser acusado de falsidade ideológica e associação para o crime. Ele foi flagrado em escutas telefônicas comemorando, com Moacyr, a chegada de um juiz eclesiástico, para intimidar sacerdotes contrários ao esquema, segundo o MPGO.
Waldson José de Melo, padre
Pároco da Paróquia Sagrada Família, em Posse, responderá duas vezes por apropriação indébita qualificada, além de associação criminosa. Continua preso.
Thiago Wenceslau de Barros Barbosa Júnior, padre
Juiz eclesiástico, responderá por falsidade ideológica e associação para o crime. Ainda é suspeito de receber dinheiro para intimidar padres que denunciaram o golpe e de participar da falsificação de um documento que apresentava auditoria nas contas da diocese. Está preso de segunda-feira.
Antônio Rubens Ferreira, empresário
Preso com os religiosos, responde por lavagem de dinheiro. Emprestaria o nome e documentos para a compra de bens móveis e imóveis. É apontado como laranja de Moacyr.
Pedro Henrique Costa Augusto, empresário
Preso com os religiosos, responde por lavagem de dinheiro. Emprestaria o nome e documentos para a compra de bens móveis e imóveis. Também apontado como laranja de Moacyr.
Guilherme Frederico Magalhães, secretário da Cúria de Formosa
Preso segunda-feira, ganhou a liberdade ontem, mas responderá por apropriação indébita qualificada e associação criminosa.
Darcivan da Conceição Sarracena, funcionário da diocese de Formosa
Responderá, também em liberdade, por falsidade ideológica e associação criminosa.
Edimundo da Silva Borges Júnior, advogado da diocese
É outro que responderá em liberdade. Pesam contra ele as acusações de falsidade ideológica e associação criminosa. Fonte: www.correiobraziliense.com.br
"Eu não lavo os pés aos migrantes"
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"Nos discursos de vários candidatos, politização das migrações era quase sinônimo de criminalização dos migrantes. “A crise migratória” ou “crise humanitária” – como costumam definir a situação – representa um risco para a entrada de pessoas indesejadas, inclusive de terroristas. Expatriar os “clandestinos”, fechar as fronteiras e endurecer as leis imigratórias, eis um dos programas mais salientados por Matteo Salvini, por exemplo, líder da coalizão de centro-direita na Itália", escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais, 04-04-2018.
Eis o artigo.
Embora a Semana Santa já tenha passado, um fato ocorrido na quinta-feira santa, na Igreja de San Michele Arcangelo, diocese de Oria, em Manduria, província de Taranto, Itália, causou não pouca polêmica entre os participantes à celebração. O caso foi notícia no Nuovo Quotidianio di Puglia, depois reproduzido pelo Correiere della Sera (2 de abril), um dos mais importantes jornais italianos. Exatamente na missa da quinta-feira-santa, o pároco daquela Igreja cancelou a cerimônia do lava-pés “porque entre os fiéis participantes no ritual deveriam estar os imigrantes”, confirmam ambos os periódicos. Por sua vez, os imigrantes escolhidos para representarem os apóstolos, prevendo com antecedência o rechaço, não compareceram para a celebração. “Se eles tivessem vindo, eu não estaria aqui”, disse o sacerdote na homilia.
Os fiéis não deixaram de se manifestar através do Fecebook. “Vergonhosamente, nesta noite o racismo subiu os degraus do altar”, postou um. E outro: “Na contramão do Papa Francisco, chegamos ao fundo”. Por fim, um terceiro: “Felizmente, na Igreja ainda temos gente que acolhe e defende os direitos dos imigrantes”.
Semelhante recusa, entretanto, representa apenas a ponta visível de um iceberg que, hoje em dia, flutua incólume pelas águas turvas da conjuntura europeia. Dois fatores são predominantes no momento histórico atual. O primeiro refere-se à politização do fenômeno migratório. Este, de fato, constituiu um dos eixos mais debatidos nas últimas eleições de uma série de países, tais como Áustria, Alemanha, Polônia, Itália, França, entre outros. Nos discursos de vários candidatos, politização das migrações era quase sinônimo de criminalização dos migrantes. “A crise migratória” ou “crise humanitária” – como costumam definir a situação – representa um risco para a entrada de pessoas indesejadas, inclusive de terroristas. Expatriar os “clandestinos”, fechar as fronteiras e endurecer as leis imigratórias, eis um dos programas mais salientados por Matteo Salvini, por exemplo, líder da coalizão de centro-direita na Itália. Não sem razão, em maior ou menor grau, nota-se uma virada à direita na política econômica de todos os países citados – para não falar da vitória de Donald Trump nos Estados Unidos.
O segundo fator é, digamos, o lado invisível do iceberg. Esses programas e essas políticas anti-migratórias são reflexo de uma mentalidade oculta e, por isso mesmo, bem mais preocupante. Na surdina, boa parte da população (como também boa parte da mídia) apoia a intolerância e a intransigência frente às chamadas “ondas migratórias” que desembarcam nas costas da Itália, Espanha, Grécia... Mesmo com as rotas balcânicae mediterrânea truncadas pela União Europeia através de acordos com a Turquia e a Líbia, respectivamente, os imigrantes continuam chegando. Em menor número, é verdade, mas com a mesma vontade de trabalhar e a mesma teimosia de lutar por um futuro alternativo. Sintoma do rechaço à migração, é a despudorada emergência de grupos de extrema direita, neofacistas ou neonazistas, com ataques pontuais e sistemáticos a pessoas, casas de acolhida e organizações que lutam pelos direitos dos recém-chegados.
Aqui os dois fatores se cruzam e se entrelaçam, num risco crescente em espiral progressiva. Diante das migrações, fala-se de “problema” e de “ameaça”, mas tais perigos não vêm dos migrantes, e sim da cegueira, discriminação e xenofobia de uma extrema direita entrincheirada em seus privilégios e em suas fortalezas de bem-estar. Em lugar de pontes, como insiste o Papa Francisco, propõem a construção de muros. Barreiras cada vez mais intransponíveis aos “extra comunitários”. Voltando às palavras do Pontífice, cresce a “globalização da indiferença” contra a “cultura do encontro, do intercâmbio e da solidariedade”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
OLHAR HERESIAS: Heresias de origens judaicas
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A primeira se referia à obrigatoriedade de se fazer a circuncisão antes do Batismo. Isto foi refutado pelo chamado Concílio de Jerusalém no ano 50 (At 15). Ficou mais restrita a Jerusalém. Depois do martírio do apóstolo Tiago Menor provocou uma separação da Igreja. Isso deu ocasião para controvérsias a respeito da sucessão à sede episcopal de Jerusalém. Quando começou a guerra judaica (ano 66), a comunidade cristã passou de Jerusalém para Pela, na Transjordânia (Peréia) e naquele isolamento sofreu a influência das seitas hebraicas, como a dos essênios.
No do século II surgiu a heresia dos ebionitas ou nazareus. Eles tinham um grande repúdio ao apóstolo Paulo, por eles considerado como apóstata e inimigo da lei mosaica. Tinham um Evangelho próprio, em língua siro-caldaica ou aramaica, que uma reelaboração do Evangelho canônico de São Mateus. As sedes principais dos ebionitas estavam na Transjordânia e depois também a Síria. Aqui sustentaram-se até o século V ou mesmo até a invasão árabe (ano 637).
Cerinto viveu na Ásia Menor nos fins do século I. Era um rígido judaísta, mas também propugnou teses gnósticas. Para ele, o criador do mundo não era Deus, mas uma espécie de anjo (demiurgo). Jesus não era senão um puro homem, sobre o qual teria descido, no batismo, o Cristo divino, em forma de pomba para anunciar aos homens o Pai desconhecido e operar os milagres, mas o teria abandonado antes da paixão (docetismo).
Segundo Irineu, o apóstolo João tê-lo-ia combatido escrevendo o seu Evangelho.
Uma estranha mistura de judaísmo, cristianismo e paganismo representam os elcessitas ou Mandeus. Surgiram na época do imperador Trajano na Transjordânia. Um certo Elkasai é o fundador e autor do livro sagrado da seita, com o qual certo Alcibíades de Apuméia (Síria) fazia propaganda em Roma ainda por volta de 220. Sua base é judaica.
Os elcessitas observam a lei mosaica (circuncisão, sábado, prescrições rituais), mas juntavam a isto a astrologia caldaica e a magia; tinham ainda um batismo para a remissão dos pecados semelhante ao dos cristãos e praticavam frequentes abluções (costume entre os essênios?); não podiam alimentar-se de carne nem beber vinho. De cristão há pouco na sua doutrina e assim mesmo deturpado. Os mandeus tem uma veneração particular por João Batista.
Os elcessitas permanecem até nossos dias na Mesopotâmia meridional com o nome de mandeus.
As pontes do cardeal, após o assassinato que sacudiu o Brasil
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Visita à família de Marielle Franco. Na foto: Os pais Antônio Francisco e Marinete, a irmã Anielle (e a filha) e a filha Luyara. A visita foi acompanhada pelo pároco da Paróquia Nossa Senhora de Bonsucesso de Inhaúma, padre Anderson Batista Monteiro. (Fotos: Carlos Moioli). Fonte: facebook
O Rio de Janeiro é uma cidade militarizada. E a tensão social está nas nuvens, sobretudo após o violento assassinato da vereadora do Partido Socialismo e Liberdade(PSOL), Marielle Franco. Enquanto a conferência de bispos do Brasil guarda silêncio sobre o homicídio e a intervenção das forças públicas, o Papa irrompeu com um surpreendente telefonema aos familiares da ativista morta. Apenas alguns dias depois, o cardeal Orani João Tempesta seguiu seus passos. Em um simbólico gesto, confortou os familiares de Franco e os de seu motorista. Mas, não parou aí, também quis dar uma atenção a um policial aposentado. A reportagem é de Andrés Beltramo Álvarez, publicada por Vatican Insider, 30-03-2018. A tradução é do Cepat.
Tudo ocorreu no dia 26 de março. Nesse dia, na página do purpurado na rede social Facebook, foram publicadas as fotografias das três reuniões: “Encontro com os familiares de Anderson Pedro Gomes, motorista assassinado com a vereadora Marielle Franco. Na foto, com sua mulher, Agatha Arnaus Re, mãe de Silvinha Rita, e familiares. O encontro ocorreu na Paróquia São Tiago, em Inhaúma, com a presença dos padres Alexandre Tarquino da Silva (pároco) e Charles (vigário paroquial)”, conforme o primeiro dos artigos.
Mais tarde, publicou-se: “Antes da visita aos familiares da vereadora Marielle, tive um encontro com o agente Marcelo e seus familiares, em Cascadura. O agente policial está aqui há nove anos com sequelas por um enfrentamento com traficantes. O encontro aconteceu na presença dos sacerdotes Marcelo de Assis Paiva, capelão da Polícia Militar, e Luiz Fernando de Oliveira Gomes, da Paróquia Santo Sepulcro, em Madureira.
Finalmente, Tempesta acrescentou as fotografias de sua visita aos familiares da vereadora. Nas imagens, é possível ver o consolo afetuoso e muito próximo do arcebispo aos pais de Marielle, Antonio Francisco e Marinete, à irmã Anielle e à filha, Luyara. Também estava no encontro Anderson Batista Monteiro, pároco de Inhaúma.
Ações tipicamente “bergoglianas”, que recordam muito os próprios gestos do cardeal argentino, hoje Papa. É muito sugestivo que tenham ocorrido justamente após o telefonema de Francisco. No dia 14 de março, quando se soube do assassinato de Marielle Franco, o Brasil foi sacudido. A notícia provocou multitudinárias manifestações de protesto e chegou até o Vaticano, onde o Papa segue com preocupação os acontecimentos no país sul-americano.
Na segunda-feira, dia 19, ele recebeu uma carta de Luyara. A mensagem foi breve, mas significativa. Nela, a jovem de 19 anos lhe contava que sua mãe é crente, que sempre lhe falava dos mártires e do Evangelho. Francisco respondeu um dia depois se comunicando. Queria falar com a filha, mas acabou falando com a avó, Marinete da Silva. Isso ocorreu poucas horas antes de uma missa que, naquela terça-feira, 20 de março, foi dedicada à memória da vereadora morta, na Igreja Nossa Senhora do Parto, no centro do Rio.
Contudo, a comunicação com o Papa não passou pela Igreja institucional. A carta da filha de Marielle chegou até a Casa Santa Marta do Vaticano graças a Gustavo Vera, um velho conhecido do líder católico e referência da organização argentina de luta contra o tráfico de pessoas, La Alameda.
Até agora, a direção da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) guardou silêncio. Só os bispos do Regional Leste 1 desse organismo emitiram uma nota de protesto pelo assassinato e o recrudescimento da violência, produto da intervenção militar.
Com um decreto do presidente Michel Temer, desde o dia 16 de fevereiro, todas as forças de segurança que operam no Rio estão sob um mesmo comando dependente do Exército. Uma situação inédita, nunca antes verificada desde o retorno da democracia ao país, em 1985. Uma imprevista onda de delinquência levou o mandatário a ordenar a operação, aprovada com o apoio do Congresso Nacional. Contudo, os organismos sociais e de direitos humanos se opuseram, advertindo que o novo estado de coisas seria utilizado para execuções sumárias contra a população civil.
Em seu momento, alguns católicos mostraram sua indignação nas redes sociais pela nota da comissão regional de bispos. Algo semelhante ocorreu com as fotos do cardeal Tempesta, publicadas em uma página seguida por mais de 180.000 pessoas. Nos dois casos, os queixosos argumentaram que Marielle defendia o aborto, as uniões homossexuais e era mãe solteira. Sua figura, já por si incômoda, tornou-se ainda mais após seu assassinato. Na internet, intensificou-se uma campanha contra ela, chegando a ser acusada – inclusive – de cumplicidade com o crime organizado.
Contudo, sua história esconde outros detalhes até agora pouco conhecidos. Aprendeu muito de seu ativismo social na Pastoral da Juventude, na qual participou durante anos. Afrodescendente, era mãe solteira. Embora tivesse se tornado um ícone dos grupos lésbico-gay, ainda se sentia parte da Igreja católica. Para além de suas vicissitudes pessoais, mantinha sua fé. Era devota de São Jorge, como demonstram suas várias fotos com esse santo e com imagens de Nossa Senhora, que chegaram – inclusive – ao Papa Francisco. Sua mãe, devota de Nossa Senhora Aparecida, foi ministra da eucaristia.
Para dizer a verdade, muitos católicos também aplaudiram o gesto de proximidade do cardeal Tempesta com sua família. Tanto dentro como fora da Igreja, sua causa e suas lutas geravam divisão. No entanto, conforme explicou Frei Betto, dominicano brasileiro e referência da Teologia da Libertação, em um artigo publicado no jornal O Globo: “Jesus jamais discriminou pessoas que não aceitavam ou viviam em contraposição aos valores que ele pregava. Acolheu o centurião romano, defendeu a mulher adúltera, valorizou o gesto afetuoso da prostituta que lhe perfumou os pés, aceitou entrar na casa do opressor Zaqueu”.
E Padre Gegê, um famoso blogueiro, refletiu: “Há momentos em que o mundo não quer ver uma Igreja de direita ou de esquerda. Tais classificações não importam em casos de suprema dor. Há momentos cruciais da história em que o mundo espera que a Igreja seja exclusivamente mãe de piedade, de carne e osso. E disso dependerá, inclusive, sua credibilidade enquanto sacramento do amor incondicional, misericordioso e lacrimoso do Deus que não faz distinção de pessoas. Diante do sangue derramado, todas as diferenças ou divergências saem de cena e entra o coração sangrante da Igreja misericordiosa, e por isso capaz de se lançar diante do corpo caído, sujar suas brancas vestimentas de sangue e chorar”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
Audiência: depois da missa, passar da carne de Cristo à carne dos irmãos
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“Os frutos da Missa são destinados a amadurecer na vida de todos os dias”, disse o Papa Francisco na Audiência Geral, em que fez uma saudação especial "ao amado Papa Bento XVI".
Cidade do Vaticano (4 de abril de 2018).
A Praça S. Pedro acolheu milhares de fiéis esta quarta-feira de tempo instável em Roma para a Audiência Geral.
Depois de fazer a alegria dos fiéis ao saudá-los de papamóvel, o Papa fez notar as flores presentes na Praça, símbolo da alegria, da “flor nova” que é Cristo, pois a Páscoa faz florescer “o Cristo Ressuscitado, a nossa justificação, a santidade da Igreja”. E pediu aos presentes que desejassem “Feliz Páscoa” ao “amado Papa Bento XVI”, que nos acompanha através da televisão.
Ritos finais
Em sua catequese, o Papa Francisco encerrou o ciclo que dedicou à Missa, falando dos ritos finais: a bênção concedida pelo sacerdote e a despedida do povo.
Assim como a missa tem início com o sinal da cruz, ela se conclui no nome da Trindade e se abre para o testemunho cristão.
“Os cristãos não vão à missa para cumprir um dever semanal e depois se esquecer. Vão à missa para participar da ressurreição do Senhor e depois viver mais como cristãos. Abre-se o testemunho cristão, para sermos mais cristãos.”
Saímos da igreja para “ir em paz” para levar a bênção de Deus para a nossa vida e as atividades cotidianas, destacou o Pontífice.
Língua comprida
“Se saímos da missa conversando, falando dos outros, com a língua comprida, significa que a missa não entrou no meu coração, porque não somos capazes de dar testemunho cristão. Devo sair melhor de como entrei, com mais vida, com mais força, com mais vontade de dar testemunho cristão.”
Da celebração à vida, portanto, cientes de que a Missa encontra cumprimento nas escolhas concretas de quem se deixa envolver em primeira pessoa nos mistérios de Cristo. “Não devemos nos esquecer que celebramos a Eucaristia para aprender a nos tornar homens e mulheres eucarísticos.”
Na prática, explicou o Papa, isso significa deixar agir Cristo nas nossas obras: que os seus pensamentos, sentimentos e escolhas sejam os nossos. Isso é santidade. São Paulo expressa bem este conceito quando diz: “Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim”. Este é o testemunho cristão.
Sacrário
Já que a presença real de Cristo no Pão consagrado não termina com a Missa, a Eucaristia é conservada no sacrário para a Comunhão aos enfermos e para a adoração silenciosa do Senhor no Santíssimo Sacramento; o culto eucarístico fora da Missa, seja em forma privada, seja comunitária, nos ajuda a permanecer em Cristo.
“A missa é como o grão, que na vida cresce nas obras boas, nas atitudes que nos fazem parecer com Jesus. Os frutos da Missa, portanto, são destinados a amadurecer na vida de todos os dias”, acrescentou Francisco, recordando que a Eucaristia nos separa do pecado.
“Aproximar-se regularmente ao banquete eucarístico renova, fortifica e aprofunda o elo com a comunidade cristã à qual pertencemos, segundo o princípio que a Eucaristia faz a Igreja.”
Da carne de Cristo à carne dos irmãos
Por fim, participar da Eucaristia compromete junto aos demais, principalmente dos pobres, educando-nos a passar da carne de Cristo à carne dos irmãos, na qual ele espera ser reconhecido, servido, honrado e amado por nós.
“Agradeçamos ao Senhor pelo caminho de redescoberta da santa Missa que o Senhor nos doou e deixemo-nos atrair com fé renovada a este encontro real com Jesus morto e ressuscitado por nós. E que a nossa vida seja sempre florescida, como a Páscoa, com as flores da esperança, da fé, das obras boas, que nos possamos encontrar essa força na eucaristia. Boa Páscoa a todos.” Fonte: http://www.vaticannews.va
Sacerdote assassinado em El Salvador
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Sacerdote assassinado em El Salvador
O padre Walter Osmir Vásquez foi morto na noite da Quinta-feira Santa durante um assalto em uma estrada. As suspeitas pela "execução" recaem sobre gangues de criminosos, incomodados com o trabalho do clero em favor dos jovens marginalizados.
Marco Guerra - Cidade do Vaticano
Justiça seja feita “diante de tal sacrilégio” é o pedido da Diocese de Santiago de María, El Salvador, após o assassinato do sacerdote Walter Osmir Vásquez na noite da Quinta-feira Santa, em Lolotique.
Por meio de uma nota divulgada na Sexta-feira Santa, a Diocese a qual pertencia o sacerdote condena “as violências de qualquer tipo, especialmente aquelas que ocorrem no contexto da Semana Santa” e recorda que padre Walter Vásquez Jiménez, poucas horas antes de ser assassinado, havia festejado o sétimo aniversário de sua ordenação sacerdotal.
Solidariedade da Arquidiocese de San Salvador
Uma investigação apurada do ocorrido foi pedida também pela Arquidiocese de San Salvador, ao solidarizar-se com os fiéis da Diocese de Santiago de María e os familiares do sacerdote.
Padre Walter, 31 anos, natural de Lolotique, foi ordenado sacerdote em 2010 e era vigário paroquial em San Buenaventura e Mercedes Umaña. Durante esta Semana Santa, foi enviado para as celebrações do Tríduo Pascal em sua cidade natal.
Execução
Na noite da quinta-feira Santa, após ter presidido a celebração da Missa em Las Ventas, o sacerdote deslocava-se para Las Lajas para outra celebração, quando o carro em que viajava com outras três pessoas foi interceptado.
Três homens armados e com o rosto coberto roubaram os passageiros, intimando o sacerdote a abandonar o veículo e segui-los.
Após caminhar cerca de 50 metros, o sacerdote foi executado, como afirmam as testemunhas.
Gangues
As causas do homicídio são desconhecidas, mas as suspeitas recaem sobre a gangue “maras” que praticamente domina as periferias de El Salvador.
O país registra uma média de 60 homicídios por cada cem mil habitantes, sendo considerado um dos países mais violentos do mundo.
Em El salvador os “maras” são chamados de “a máfia dos pobres”, pois proliferam-se nas áreas mais marginalizadas onde a presença do Estado é inexistente e a população não tem como se proteger.
Esta e outras gangues vivem do narcotráfico, controlado pelos cartéis mexicanos, e de pequenas extorsões de comerciantes.
Gangues
As causas do homicídio são desconhecidas, mas as suspeitas recaem sobre a gangue “maras” que praticamente domina as periferias de El Salvador.
O país registra uma média de 60 homicídios por cada cem mil habitantes, sendo considerado um dos países mais violentos do mundo.
Em El salvador os “maras” são chamados de “a máfia dos pobres”, pois proliferam-se nas áreas mais marginalizadas onde a presença do Estado é inexistente e a população não tem como se proteger.
Esta e outras gangues vivem do narcotráfico, controlado pelos cartéis mexicanos, e de pequenas extorsões de comerciantes.
Sacerdotes expostos à violência
Os sacerdotes que vivem e exercem seu ministério nestes bairros esquecidos, são muitas vezes o único apoio para os moradores, que recorrem a eles quando não podem pagar o “pizzo”.
Ou as mães dos “mareros” (líderes das gangues), quando os filhos são presos ou mortos, ou ainda os adolescentes que rejeitam ingressar nas gangues.
O leste do país, onde residia o sacerdote, é uma das regiões mais atingidas pela violência dos “maras” e o trabalho dos sacerdotes em favor dos últimos é fonte de incômodo para estes grupos criminosos. Fonte: http://www.vaticannews.va
Vice-presidente da CNBB envia mensagem de Páscoa
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Chamados a ser “testemunhas privilegiadas” da ressurreição de Cristo, os cristãos são chamados a renovar a fé no Ressuscitado. É a reflexão apresentada na mensagem de Páscoa do arcebispo de Salvador (BA) e vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger.
Em sua reflexão, dom Murilo ressalta que a ressurreição de Cristo exige um ato de fé e que este evento fundamental da história cristã é a marca que Deus Pai colocou sobre a vida e a morte: “É o seu ‘Amém’, o seu ‘sim’. Obedecendo e assumindo a morte, Jesus disse sim ao Pai; ressuscitando-o, o Pai disse sim ao Filho, constituindo-o Senhor”.
O convite é à renovação da fé em Jesus Ressuscitado, cuja ressurreição é garantia de ressurreição para todos e de que a doação da vida à Igreja e seus desafios têm sentido.
Leia o texto na íntegra:
Mensagem de Páscoa: Cristo Ressuscitou!
Jesus nos chamou para sermos testemunhas privilegiadas de sua ressurreição. Por isso, voltamos nosso olhar para a manhã da Páscoa e ouvimos como que dirigidas a nós as palavras que o Anjo falou às piedosas mulheres que tinham ido ao túmulo do Senhor: “Não vos assusteis! Vós procurais Jesus de Nazaré, que foi crucificado? Ele ressuscitou!” (Mc 16,6). Nosso anúncio da ressurreição torna-se tanto mais vivo quanto mais se aproximar dessas palavras, marcadas pela simplicidade: Ele ressuscitou!
A ressurreição de Cristo exige de nós um ato de fé. Sem esse ato, os primeiros que ouviram o anúncio da boca dos apóstolos não teriam se convertido, o mundo não teria se transformado e as comunidades não teriam se formado. Da fé na ressurreição de Cristo depende a nossa salvação. Celebrar a Páscoa é, pois, crer na ressurreição. Santo Agostinho nos lembra: “Não é grande coisa crer que Jesus morreu; também os pagãos o creem, também os condenados; todos o creem. Mas a coisa realmente grande é crer que ressuscitou. A fé dos cristãos é a ressurreição de Cristo”.
A ressurreição é a marca que o Pai colocou sobre a vida e a morte, as palavras e os feitos de Jesus. É o seu “Amém”, o seu “sim”. Obedecendo e assumindo a morte, Jesus disse sim ao Pai; ressuscitando-o, o Pai disse sim ao Filho, constituindo-o Senhor. A ressurreição de Cristo é, antes de tudo, o ato de infinita ternura com que o Pai, depois do sofrimento da Paixão, despertou seu Filho da morte mediante o Espírito Santo, e o constituiu Senhor. Ressuscitando o Seu Filho, Deus mostrou que aceitou o sacrifício de Jesus, que a sua obediência lhe fora agradável e que, portanto, nós poderemos nos salvar, desde que aceitemos seu Filho como Senhor.
Por isso, nesta Semana Santa de 2018, renovemos nossa fé em Jesus Ressuscitado. Sua ressurreição é garantia de que, um dia, nós ressuscitaremos; é garantia também de que a doação de nossa vida à Igreja, nossos trabalhos e cansaços, nosso esforço para levar o Evangelho a todos, as contrariedades que enfrentamos, as incompreensões e calúnias, tudo tem sentido. O que fazemos é acompanhado amorosamente pelo Pai. Não é esse um motivo especial para, nesta Semana, renovarmos nosso sim a Jesus que nos chamou?… Fonte: cnbb.net.br
DOMINGO DE PÁSCOA NO RIO: Dom Orani diz que terra e asfalto do Rio ‘estão ensanguentados’
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Arcebispo discursou em favor da paz durante Missa Solene da Ressurreição do Senhor, celebrada na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro.
O Arcebispo do Rio Dom Orani Tempesta celebrou na manhã deste domingo (1) a tradicional missa de Páscoa na Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Centro da capital. Ao falar da violência que assola a cidade, o cardeal fez um apelo em favor da paz.
“Vemos que tanto a nossa terra quanto o nosso asfalto estão ensanguentados de tantas mortes, por diversas formas e situações. Nós sabemos que a vida é importante para todos. Todos nós queremos uma vida plena cada vez mais”, disse o arcebispo.
A declaração foi feita durante a homilia. Dom Orani fez questão de enfatizar que, apesar da crescente violência, a sociedade carioca ainda possui valores morais que precisam ser mais exercitados.
“Existe um Rio de Janeiro que o mundo não conhece, que não é de samba, futebol ou violência. De gente de fé, de gente santa, de gente do bem”, afirmou.
Depois da missa, o arcebispo se dirigiu à já tradicional confraternização e almoço pascal realizado com a população de rua do Rio.
Por volta das 12h, Dom Orani se dirigiu até o local onde foi servido o almoço para servir e abençoar os fieis. Foram preparados mais de mil pratos de feijoada. Doces e frutas também foram oferecidos como sobremesa.
"É muito bom ver pessoas boas que pensam na gente, né? Aqui nós somos todos iguais. Fico muito feliz de poder me alimentar e alimentar meus fihos. Além de receber a benção do padre, né? Muito feliz, fico muito feliz mesmo", disse um morador em situação de rua no Rio de Janeiro. Fonte: https://g1.globo.com
Deus também tá na rede: igrejas investem em tecnologia, marketing católico e redes sociais
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Uma das mais atuantes, Basílica do Bonfim contratou empresa para redes sociais e tem canal de TV online
O whatsapp de padre Edson Menezes, reitor da Basílica do Senhor do Bonfim, foi bombardeado por mensagens, no último dia 22. Especulava-se que o incêndio na Marina do Bonfim, na verdade, acontecia na igreja. “Depois, soubemos que o fogo não era aqui. É assim: se queremos saber de alguma coisa, colocamos nos grupos”, conta o padre. A rotina do reitor com os grupos é, inclusive, bastante agitada - ele participa de todos os 21. Na igreja, a tecnologia não só aproxima como começa a reger a liturgia - uma mostra do comportamento mais moderno de parte dos 372 templos católicos de Salvador.
A preocupação de padres e colaboradores com a tecnologia começa a ficar evidente, pelo menos entre a comunidade católica, em 2010. A crença é que ela reunirá fiéis distantes, fidelizará os já frequentes, sensibilizará os jovens. No caso do Bonfim, o uso do aplicativo de mensagens é apenas um sinal de que basílica têm incorporado a tecnologia no dia a dia. E de que a igreja de 264 anos quer não só envelhecer bem, como se manter jovem, pop, indiferente ao peso da idade. Tem conseguido.
Na Basílica desde 2009, padre Edson fez da igreja um exemplo entre os demais templos soteropolitanos. Investiu na criação de um site, contratou, em 2013, uma empresa especializada em marketing católico (leia mais ao lado) e apostou na presença da basílica nas redes sociais. Até um canal de TV online, com mensagens e transmissões de missas, foi criado, em 2014. Diariamente, a Amex, gestora da rede online, calcula a audiência média de 450 pessoas.
15 mil fitinhas online
Grande exemplo é a novidade anunciada em julho de 2016: a igreja lança um aplicativo só seu e o gradil da Basílica deixa de ser o único depósito das tradicionais fitinhas. A partir daí, os fiéis podem amarrar virtualmente fitas nas grades. Pelo menos 14,9 mil pessoas já baixaram o aplicativo, segundo a Amex, responsável pelo dispositivo. A estimativa é de que todas elas tenham amarrado fitinhas.
O aplicativo gratuito possibilita, ainda, os devotos acessarem informações sobre missas, serviços e contatos. “Se a gente não cria, as pessoas não se aproximam. Mas, se a gente inova, os jovens, principalmente são incentivados a vir”, defende padre Edson. A próxima aposta deve ser a transmissão de missas pelo Facebook, na página já existente da igreja, curtida por 8,7 mil pessoas.
“Não começamos ainda porque é muita coisa para administrar”, conta, aos risos. E, além de empenho, é preciso investimento. Para criar um site e um aplicativo, como fez a Igreja do Senhor do Bonfim, é preciso desembolsar, no mínimo, R$ 31 mil. O investimento pode chegar aos R$ 50 mil – R$ 20 mil pelo site e R$ 30 mil pelo aplicativo.
Desde que não causem prejuízos ou descaracterize a estrutura, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) não se opõe à instalação de novas tecnologias em igrejas tombadas como a do Senhor do Bonfim, um dos 73 templos protegidos pela União em todo o estado.
O instituto informou, inclusive, acreditar que a tecnologia faz parte do processo de adequações, adaptações e soluções de problemas. Mas, em cada caso, são analisadas as tecnologias mais apropriadas, o que demora, em média, 45 dias.
A ordem é se adequar
Iniciativas como a do Bonfim são respostas aos novos moldes sociais, avalia o Arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Murilo Krieger. “Precisamos reconhecer que a vida mudou, que a linguagem do ser humano de nossos tempos tem características próprias. Ora, se a Igreja recebeu uma ordem de Jesus: ‘Ide pelo mundo todo e evangelizai!’, como ficar indiferente às novas tecnologias?”, questiona. A mensagem ecoa a proposta do Papa Francisco, defensor de uma Igreja em saída, ou seja, que rompa com os limites tradicionais e físicos das paróquias.
Os jovens, ainda segundo dom Murilo, são impactados pelas novidades, embora defenda que “essas tecnologias nunca poderão possibilitar uma profunda experiência de Deus”. Nos encontros do setor jovem da Arquidiocese de Salvador, mesmo involuntariamente, o tema tem sido debatido.
Afinal, como os jovens são influenciados e agem sobre o processo? “Indiretamente, temos falado sobre esses assuntos, porque entendemos que essa é a forma que nós temos hoje mais rápida de atingir a juventude”, acredita Anderson dos Santos Oliveira, coordenador da ala.
Não há estimativa oficial do número de paróquias de Salvador que possuem, por exemplo, grupos de jovens católicos. Nem mesmo de quantos deles frequentam os encontros dos jovens arquidiocesanos. Mas, um dos indicativos da participação dos mais novos em iniciativas religiosas é a Jornada Mundial da Juventude. Somente na última edição do evento, em 2013, no Rio de Janeiro, participaram 3,5 milhões de jovens.
Denilson Jaqueira tem 26 anos e, há 8, participa da Missão Divina Face, projeto voltado para evangelização de outros jovens. No início deste ano, entrou para a coordenação do setor da Juventude da Arquidiocese de Salvador. Lá, começou a aplicar, e aprender, um pouco do uso da tecnologia para fins religiosos. “O aplicativo do Bonfim é muito conhecido entre nós. É um exemplo de como o uso da tecnologia é importante. A gente precisa estar onde as pessoas, os jovens, estão”.
Exemplo
E, para aliar tecnologia às igrejas e, assim, aproximar fiéis, as igrejas têm como inspiração o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em São Paulo. Trabalham no setor de marketing da catedral 140 pessoas; na área de tecnologia, 30. Em média, são 2,4 mil funcionários.
O resultado é uma máquina católica de inovação: já são 11 aplicativos lançados - entre eles, um de realidade aumentada. E um estouro nas redes sociais digitais: apenas do Facebook, a página do santuário tem 73,3 mil curtidas.
O sucesso deve muito ao pioneirismo, já que o santuário inaugurou precocemente a prática do marketing dentro das igrejas, em 1999. “Naquela época, a própria congregação não entendia como isso poderia acontecer. Depois, entendeu-se que utilizamos o marketing de maneira muito sustentável, para divulgar a doutrina da igreja”, lembra a gerente de Marketing Solange Parron. Além dos aplicativos, das redes sociais e do site, o santuário possui uma rádio interna, sistemas de som e câmeras distribuídas nos 143 mil m² de área do pólo religioso.
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Tecnologia ajuda a reduzir despesas
No lugar dos folhetos de missa e ao lado de imagens de Jesus e Nossa Senhora, está uma presença pouco convencional. Quase como esquecido, está um objeto que destoaria na maioria das igrejas. Mas, na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, no Stiep, faz todo sentido: é por meio da tela de projeção que surgem os slides com as orações do dia e as letras das canções, para espanto dos desavisados.
A novidade chegou em 2014, uma questão de adequação à tecnologia para a jovem paróquia de 34 anos. “Nosso mundo é midiático e, sem ferir a doutrina da igreja, precisamos juntar a religião à mídia para as pessoas interagirem mais”, conta o padre Valter Ruy. O pároco acredita que a mudança do analógico para o digital empolga os fiéis a participarem: orarem as rezas, cantarem as músicas.
Mais que isso: contribuiu para as despesas da igreja diminuírem. Por um projetor e uma tela, o custo médio é R$ 3 mil. Já para imprimir apenas os jornais dominicais, por exemplo, a despesa era de R$ 1,4 mil. A escolha pelo digital também ajudou a diminuir a impressão de avisos, agora disponíveis no Facebook e no Instagram da igreja.
À espreita de iniciativas como as igrejas do Stiep e do Senhor do Bonfim, a Igreja Nossa Senhora da Conceição da Praia, no Comércio, também foi lançada na rota da tecnologia. Tudo começou no dia 8 de abril de 2017, quando Marília Gabriela Dias se tornou juíza da irmandade que administra a igreja. Para ela, Nossa Senhora, rainha e padroeira do estado da Bahia, não recebia o reconhecimento necessário. O uso das novas mídias, acredita, era o que faltava. “Isso aqui é a história da Bahia, tudo começou aqui, precisamos contar”, declara.
No dia 18 de março, a primeira mudança: é lançado o site da igreja, com informações sobre a basílica, trechos das liturgias diárias e um tour virtual no local. O próprio ato de acender uma vela foi transformado pela novidade. Como já ocorria no Bonfim e em Aparecida, desde então, se tornou possível acender uma vela de oração sem precisar se deslocar até a igreja. Basta se cadastrar no site da basílica, clicar na opção “vela virtual” e mentalizar os pedidos ou agradecimentos. Amém.
A tecnologia foi, ainda, incorporada à própria gestão. No lugar das duas câmeras que fiscalizavam a igreja, são espalhadas 32, e um sistema de alarme é implantado. Também foi instalada uma rede de wi-fi - por enquanto, apenas para funcionários. Com as mudanças, a administração também espera ver crescer o número de eventos, que varia conforme o mês. O custo de fazer um casamento ou uma formatura no local é de R$ 7 mil, segundo apurou a reportagem. “A igreja é uma empresa, porque ela têm tudo”,
resume Marília.
***
Empresa atende Bonfim e Irmã Dulce
Até 2007, as igrejas, com exceção do pioneiro santuário de Aparecida, pouco investiam ou conviviam com a tecnologia. Nas paróquias, reinava o analógico, mesmo em uma era predominantemente digital. Em maio daquele ano, então, uma paulista mudou parte do cenário: criou a Amex, empresa de marketing e elaboração de conteúdo digital para igrejas católicas e instituições filantrópicas.
Religiosa desde a infância, Elaine Franco já trabalhava com entidades religiosas quando decidiu dar um passo à frente, expandir a área de atuação e alinhar a tecnologia, de uma vez por todas, à religião. A iniciativa surgiu em paralelo à popularização das redes sociais. “Antes, a igreja pensava no offline. Agora mudou, percebemos que para atingir o maior número de pessoas, precisamos nos aproximar delas”, lembra. E mudou tanto que 20
igrejas e cinco organizações de oito estados brasileiros já contrataram a empresa.
Na Bahia, a empresa chegou em agosto de 2010, contratada pelas Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) para divulgar a instituição. Em dezembro de 2017, lançou o aplicativo das Osid, baixado por 489 pessoas. “A turma nova não tem Irmã Dulce na memória. A linguagem do mundo moderno está nos aplicativos, precisamos acompanhar se quisermos aproximar os mais jovens”, diz Mariana Pimentel, assessora Marketing do projeto. Hoje, a Amex também trabalha para o Santuário do Bom Jesus da Lapa, mas os projetos para o templo ainda estão em análise.
O crescimento da empresa ilustra o próprio reconhecimento do setor. Em 2016, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criou uma premiação que inclui a internet em trabalhos destinados a valores humanos e cristãos. A instituição, fundada em 1950, realiza premiações de iniciativas desde 1967. Mas, até então, reconhecia projetos nas áreas de cinema, rádio, televisão e revistas.
“As novas tecnologias de comunicação têm oferecido às Igrejas um caminho novo de maior eficiência na apresentação de seus conteúdos. Em 2016, já estávamos em condições melhores para avaliar trabalhos explicitamente do mundo digital”, justifica o presidente da CNBB, dom Darci Nicioli. No mesmo ano, o aplicativo da Igreja do Senhor do Bonfim foi premiado na categoria. Na edição de 2018, o aplicativo da Osid estará no páreo. Fonte: http://www.correio24horas.com.br
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