Olhar Jornalístico

No Chile, apresentadora expulsa de programa advogado que negou ditadura

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Publicado em 02 dezembro 2019
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No Chile, apresentadora expulsa de programa advogado que negou ditadura

Tonka Tomicic pediu que um advogado se retirasse do estúdio quando ele negou que houve ditadura no país

 

REDAÇÃO MARIE CLAIRE

A apresentadora Tonka Tomicic expulsou um advogado que participava de seu programa no Chile após ele negar que teve ditadura no país. Na sexta-feira (29), durante o programa Bienvenidos 13, Tonka pediu que o advogado Hermógenes Pérez de Arce se retirasse do estúdio.

"Não se pode compartilhar o espaço televisivo com uma pessoa que está negando parte da história do Chile", afirmou a apresentadora. Arce rebateu: "Não, eu estou afirmando que o que eu digo é uma verdade histórica". Outros convidados do programa ficaram indignados com a resposta do advogado.

Hermógenes Pérez de Arce é conhecido por ter sido muito próximo do ditador Augusto Pinochet, que governou o país por 17 anos. Ao ser expulso, ele disse ter sido censurado pela jornalista.

A ditadura do Chile foi uma das mais sangrentas da história, deixando mais de 3 mil mortos. O vídeo viralizou nas redes sociais. Fonte: https://revistamarieclaire.globo.com

A fábula do espinheiro

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Publicado em 02 dezembro 2019
  • Solange do Carmo,
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  • livro dos Juízes

"Resta, porém, uma esperança: um mito. Não aquele que é o próprio espinheiro, mas o da fênix que renasce das cinzas. Resta saber quanto da floresta ainda vai ter de ser queimada para que a vida recomece", escreve Solange do Carmo, professora de teologia na PUC de Minas Gerais.

 

Eis o artigo. 

“Uma árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz maus frutos”

(Mt 7,18)

 

“Tem rabo de jacaré, couro de jacaré, boca de jacaré,
pé de jacaré, olho de jacaré, corpo de jacaré
e cabeça de jacaré, como é que não é jacaré?”

(Leonel Brizola)

A bíblia, sempre ela a nos surpreender com sua sabedoria! Se para alguns é arma para destruir, matar e discriminar, nada é comparável ao seu caráter comunicativo, capaz de nos advertir acerca das agruras da vida. Como disse Veríssimo, o filho e não o pai, a bíblia está cheia de textos para todos os gostos e estilos (inserir a referência?).

Um de seus relatos mais intrigantes é a parábola do espinheiro, narrada no livro dos Juízes (Jz 9,7-21). O texto faz parte de uma coleção antimonárquica, decididamente vencida por sua adversária, a corrente pró-monarquista, representada por Joatão.

A história é mais ou menos assim. Tendo saído do Egito, traumatizado com a experiência da escravidão, o povo se instalou em Canãa e a terra conquistada fora dividida entre as doze tribos de Israel. Cada tribo se organizou e tocou a vida para a frente. Mas, se por um lado a igualdade era respeitada e a fraternidade era experimentada, pois não tinham líderes a explorá-los, os israelitas estavam mais sujeitos aos ataques do inimigo e, consequentemente, mais vulneráveis à violência. Em vez de se unirem para superar a violência, alguns, vendo como os povos importantes se organizavam com exércitos brutais e uma corte cheia de glória, começaram a invejar a segurança dos mesmos e acharam que também eram capazes de repetir a façanha: dominar os povos menores pela força, com a instalação da monarquia. Não faltou quem ficasse contra essa ideia estapafúrdia, quem mostrasse que a fraternidade conquistada e a divisão de bens experimentada no tempo dos juízes eram bens superiores à ilusão de uma monarquia poderosa. A maioria ingênua ganhou, mas não demorou para ver que todos perderam. Elegeram Saul, um louco desvairado, lunático e fora de si, que, segundo pensavam, por meio da violência acabaria com a violência.

É neste contexto que se encaixa a famosa fábula de Joatão. Breve resumo: As árvores resolveram ungir para si um rei. Disseram à oliveira: “Reina sobre nós”. Ciente de sua missão, ela rejeitou o convite dizendo: “Tenho muito azeite a produzir; não tenho forças para superar as outras árvores e ficar balançando sobre elas”. Convidaram a figueira. A boa árvore deu resposta semelhante: “Tenho de produzir frutos doces e deliciosos; não tenho forças para superar as outras árvores e ficar balançando sobre elas”. Tentaram outra vez com a videira, que, consciente de sua tarefa de agradar a Deus e aos homens com seu vinho, também escusou. Chateadas com a firme resolução das plantas nobres, as árvores decidiram eleger o espinheiro. Não foi preciso insistir. Ele já sonhava com ocasião para oprimir as irmãs da floresta. Respondendo prontamente ao convite, falou: “Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano”. E começou o pesadelo. Eleito, Saul perseguiu seus desafetos, matou, explorou seus irmãos e terminou doido, pois nenhum tirano pode escapar ao seu próprio veneno.

Não foi falta de avisar. A corrente anti-monarquista, entusiasta da vida tribal, tentou dissuadir o povo. Nem era preciso isso, afinal a história de Israel é plena de relatos e advertências que mostram que uma árvore boa dá bons frutos e que uma árvore má só pode oferecer frutos detestáveis. O próprio espinheiro não escondeu sua fúria. Com a possibilidade de sua unção, avisou que sairia fogo de si a ponto de consumir os cedros do Líbano, mostrando quem é.

Os cedros do Líbano são famosos por sua qualidade, durabilidade, capacidade de resistir ao tempo e por sua função de embelezar e sustentar as edificações. Dele se faziam não só móveis que se eternizavam, mas colunas para as grandes construções, como o templo de Jerusalém. O espinheiro, porém, não temia nada. Sua promessa foi a de consumir tudo, até o que de mais forte e mais belo havia no imaginário daquele tempo.

Bom, o fim da história a gente já conhece: a monarquia foi rolando ladeira abaixo, com líderes cada vez mais violentos, que só pensavam em si, até chegar à tomada de Jerusalém, no ano 597 a.C., pelo reino da Babilônia, quando grande parte da população ficou na miséria em terras de Israel e a elite foi deportada. Fim.

Esse texto poderia ter sido escrito ontem, mas não: tem pelo menos 2500 anos. Ora, qualquer semelhança com a situação política brasileira não é mera coincidência. O povo brasileiro, manipulado por uma mídia golpista e bombardeada por fake news, elegeu o grande espinheiro. A ilusão de segurança por meio da força e a promessa de acabar com o comunismo – que nunca existiu no Brasil – levou muita gente a pensar que o espinheiro – com seus espinhos mais que conhecidos – maltrataria apenas um grupo de corruptos e protegeria a população. Não foi falta de o próprio espinheiro avisar: “vou botar fogo na floresta; vou queimar até os cedros do Líbano...” Anestesiada de ódio, nossa gente pagou para ver. E estamos todos a pagar caro por isso. Dólar subindo, combustíveis e gás de cozinha a preços absurdos, salário mínimo corrigido abaixo da inflação, leis trabalhistas flexibilizadas, empresas de portas fechadas, demissões em massa, índices altíssimos de violência, licença para a polícia matar, ameaça de AI-5, fim da previdência social, privatização das estatais, censura, privatização da educação, ameaça de acabar com o SUS, exaltação da imbecilidade... A lista é sem fim. Mas esses são apenas alguns exemplos dos espinhos que nos ferem e matam, pois seu veneno é como de uma serpente, traiçoeiro e fatal.

E o pior não é isso. Uma vez o incêndio declarado, ou as árvores da floresta têm vergonha de admitir que erraram na escolha, ou são tão perversas quanto o espinheiro e querem mesmo ver o cedro pegar fogo. Não sabem, porém, que o cedro – símbolo da soberania e da resistência – é a última árvore a sofrer danos. Para que ele se queime, toda a floresta será devastada, a começar pelos ramos mais frágeis, aqueles desavisados que elegeram o espinheiro.

Resta, porém, uma esperança: um mito. Não aquele que é o próprio espinheiro, mas o da fênix que renasce das cinzas. Resta saber quanto da floresta ainda vai ter de ser queimada para que a vida recomece. Sigamos tocando a flauta, pois como disse Khalil Gibran “o canto é o melhor saber e o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

O perigo dos carregadores USB em espaços públicos

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Publicado em 02 dezembro 2019
  • hackers
  • O perigo dos carregadores USB em espaços públicos
  • carregadores USB

Hackers podem usar as conexões para roubar dados pessoais do usuário e instalar programas maliciosos no celular

 

JOSÉ MENDIOLA ZURIARRAIN

Chegar ao quarto do hotel após uma longa viagem e começar a procurar as tomadas para carregar os diversos aparelhos é algo que já se tornou rotina para a grande maioria. Nesse sentido, encontrar (sobretudo no exterior) um carregador USB na parede pode ser como descobrir um oásis no deserto. Conectores desse tipo evitam a dor de cabeça de lidar com as diferentes tomadas de cada país, mas os especialistas voltam a advertir sobre o seu perigo: eles podem ser uma porta de acesso para os hackers. E a ameaça é real.

Embora seja um perigo já conhecido e abordado pelos especialistas, o Ministério Público de Los Angeles (Estados Unidos) lançou um alerta público pedindo aos cidadãos que evitem a todo custo usar os conectores USB de hotéis e aeroportos, devido à séria possibilidade de serem vítimas do ciberataque conhecido como juice jacking. Através dessa técnica, os hackers podem roubar diretamente do celular os dados pessoais do usuário. E inclusive instalar programas maliciosos que poderiam registrar conversas e todas as atividades realizadas no dispositivo.

 

“Impacto elevado”

Estamos diante de um alerta exagerado ou a ameaça é real? Fernando Suárez, presidente do Conselho Geral de Ordens Oficiais de Engenharia Informática da Espanha, confirma que “o impacto desse risco é muito elevado. Segundo ele, “a ameaça e a consequente recomendação são similares às do uso de WiFi públicos: não utilizá-los, já que não sabemos quem são os outros usuários e com que finalidade usam esse meio compartilhado”.

A empresa Kaspersky Lab confirma a existência da ameaça, mas não considera que esteja disseminada. Daniel Creus, analista de segurança da companhia, diz que, embora “[o problema] não seja generalizado, é importante levá-lo em conta porque pode ser considerado um vetor de infecção e, portanto, uma ameaça”.

 

Como se proteger

A possibilidade de ficar sem bateria é um dos maiores temores de qualquer pessoa, mas o risco de carregar o aparelho é alto. Como evitá-lo?

  • Não utilize as portas USB. Pode parecer óbvio, mas é a primeira recomendação de todos os especialistas: não usar esses conectores públicos, apesar da sua conveniência e por mais que você precise de bateria;
  • Leve o carregador. As versões modernas ocupam pouco espaço e evitam que você precise recorrer a portas USB em espaços públicos;
  • Use bateriasportáteis. As conhecidas como powerbankssão um salva-vidas para muito viajantes e sempre serão mais recomendáveis que um USB público;
  • Apague o celular durante a recarga. Se realmente não houver outra opção a não ser carregá-lo usando portas USB, a McAfee recomenda desligar o aparelho para minimizar riscos e evitar que haja tráfego de dados durante o processo. Fonte: https://brasil.elpais.com

 

 

"Meu filho foi assassinado", diz mãe de jovem morto em baile de Paraisópolis

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Publicado em 02 dezembro 2019
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  • baile funk em Paraisópolis
  • Denys Henrique Quirino da Silva,
  • Bruno Gabriel dos Santos,
  • Danylo Quirino,

Parentes de Denys Silva contestam a versão de que o jovem tenha morrido pisoteado durante ação da PM

 

Laíssa Barros

SÃO PAULO

Os parentes do estudante Denys Henrique Quirino da Silva, 16 anos, contestam a versão de que o jovem tenha morrido pisoteado durante ação da PM no baile funk, em Paraisópolis. 

Segundo eles, o corpo do jovem não tinha sinais de pisões, nem a roupa tinha marcas de sapatos. “Depois de ter visto o corpo do meu filho, tenho certeza de que ele foi assassinado. Meu filho não foi pisoteado. O rosto dele está intacto. Foi a primeira vez que ele foi a esse baile. Foi a viagem para a morte”, disse Maria Cristina Silva, mãe do jovem, após reconhecer o corpo do filho no IML, neste domingo (1º). [ x ]

Denys morava em Pirituba (zona norte de SP) com a família. Estudava e trabalhava com limpeza de estofados e sofás. 

“Meu irmão não era um criminoso. Ele trabalhava, estudava e também gostava de funk. Quem morreu ali foi inocente. Não tinham 5.000 criminosos ali”, disse  Danylo Quirino, irmão de Denys. 

Outra vítima foi Gustavo Cruz Xavier, 14 anos, que morava com a família no Capão Redondo (zona sul de SP). Segundo o padrinho, Roberto Oliveira, a família teria dito ao jovem para não ir ao baile, pois temia por sua segurança.

Ainda na tarde de ontem, o Agora conseguiu confirmar entre as vítimas Bruno Gabriel dos Santos, 22 anos, de Mogi das Cruzes (Grande SP), Eduardo da Silva, 21, de Carapicuíba (Grande SP), e Marcos Paulo Oliveira dos Santos, 16. A família de outra vítima fatal, Matheus dos Santos Costa, 23 anos, não havia sido localizada até a noite de ontem.

A polícia não confirmou o nome das vítimas até a conclusão desta edição. Fonte: https://agora.folha.uol.com.br

O Brasil que arde

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Publicado em 28 novembro 2019
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  • assassinato da vereadora Marielle Franco,
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  • O Brasil que arde

*Rafael R. Ioris e Aaron Schneider

Não são só as florestas, mas as instituições democráticas

 

Estimulado por um governo que despreza a riqueza biológica e humana da região amazônica, o Brasil se viu envolto em um número recorde de incêndios nos últimos meses. Embora dramática, a destruição promovida pelo governo Jair Bolsonaro vai muito além da floresta —é o pais que arde como um todo. A crescente erosão da democracia brasileira preocupa acadêmicos e ativistas no mundo todo, que vem se organizando para apoiar os que defendem os valores democráticos no país.

O Brasil sempre suscitou interesse em estudiosos dos EUA, especialmente a partir dos anos 1960, quando era tido como chave para os rumos que a América Latina poderia assumir. Consolidando sua relevância, seu promissor processo de redemocratização nos anos 1980 e, desde então, suas políticas de inclusão social promovidas por distintos governos, o Brasil foi alvo de intenso interesse na academia norte-americana. Mais recentemente, era objeto de simpatia e mesmo admiração ao redor do mundo dada a promessa de uma nova potência que emergia por meio de uma política externa pacifista e cooperativa. Hoje, contudo, estudiosos do mundo veem com espanto e preocupação o que ocorre no país que tanto apreciam.

O desprezo pela institucionalidade democrática no Brasil começa quando grupos de oposição derrotados na eleição presidencial de 2014 se recusaram a aceitar as regras do jogo e passam a articular um processo de impeachment casuístico, que tragicamente encontrou amparo nos meios de comunicação e no sistema judiciário, um dos mais elitistas do mundo.

Aprofundando o processo, o país presenciou em 2018 a ascensão de um movimento de cunho neofascista que, ao chegar ao poder, promove cortes orçamentais destinados aos programas sociais, toma direitos trabalhistas e garantias de seguro social contrárias aos interesses nacionais e dissemina uma narrativa que entende direitos humanos como desnecessários e perigosos, criminalizando assim os movimentos sociais e todos que defendem a pauta dos direitos humanos e das minorias.

Tais medidas são amparadas em uma retórica antissocial e anti-humanista vista por seus apoiadores como uma "nova política" —que de nova não tem nada, já que reestabelece um estado de natureza pré-político onde o que vale é a lei do mais forte.

Exemplos concretos do efeito perverso dessa lógica —o assassinato à queima-roupa da vereadora Marielle Franco por grupos milicianos próximos ao clã Bolsonaro e as ameaças de morte sofridas pelo ex-deputado e ativista dos direitos humanos Jean Wyllys, que o forçaram não só a renunciar ao mandato como a se exilar— revelam bem a erosão dos valores e da cultura democrática tão duramente construídos no Brasil ao longo das últimas décadas.

Mobilizando-se como estudiosos e amigos do Brasil, acadêmicos e ativistas norte-americanos têm se colocado ao lado dos que defendem a pauta de inclusão política, social e cultural no pais. Parte desse grupo, o Comitê de Justiça e Paz da cidade de Denver (EUA), uma organização não governamental que defende a agenda de direitos humanos há mais de 40 anos, outorgou em outubro passado o Prêmio Internacional de Direitos Humanos ao ex-deputado Jean Wyllys  pela sua continuada defesa pelos direitos humanos e sociais no Brasil.

Os recentes eventos no Brasil parecem fazer parte de um processo mais amplo que, como acadêmicos, trabalhamos para entender. Complementando nosso trabalho intelectual, afirmamos nosso desejo de que, em vez dos incêndios e da dor sofrida pelos que promovem a agenda de direitos no Brasil, seja a exuberância da sua cultura e do que resta da sua ameaçada democracia o que venha a brilhar nos céus e no coração da sociedade brasileira. 

*Rafael R. Ioris e Aaron Schneider

Professores de história e política latino-americanas e membros do Centro de Estudos Latino-Americanos da Josef Korbel School of International Studies, da Universidade de Denver (EUA)

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Celular explode e morador de Biritiba-Mirim fica com queimaduras pelo corpo

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Publicado em 27 novembro 2019
  • Celular explode
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Luiz afirma que o celular estava fora da tomada no momento da explosão. Engenheiro elétrico dá dicas de segurança.

 

Por Mirielly de Castro, Diário TV 1ª Edição

Um funcionário público de Biritiba-Mirim/SP, ficou com queimaduras no abdômen e no braço depois que o celular dele explodiu. De acordo com Luiz Paulo Monteiro de Araújo, o aparelho, que tinha cerca de três anos de uso, nunca havia apresentado problemas e estava fora da tomada no momento da explosão.

O smartphone estava nas mãos dele quando o acidente aconteceu. Fotos tiradas logo depois mostram as queimaduras e cicatrizes. Ele chegou a ficar afastado do trabalho por quase uma semana para se recuperar.

“Teve que depois retirar um pedaço da pele onde perfurou e, basicamente, sarou. Se, por ventura, eu quiser tirar essas manchas, aí tem que fazer um procedimento estético para dar uma diminuída, mas ainda não será 100% porque tem cicatrizes”, explica.

Luiz estava sentado na sala da própria casa, acompanhado por outros dois amigos e mexendo no celular. A câmera de segurança da garagem registrou o momento da explosão. Depois de um clarão, o rapaz sai de casa correndo.

O funcionário público relata que comprou o celular há cerca de três anos e que nunca teve problemas com o aparelho. Quando explodiu, o celular não estava carregando ou conectado a dispositivos eletrônicos.

“A única tomada que tem aqui na sala é uma que está escondida aqui atrás [do sofá], então o cabo não chegaria. Ele não apresentava defeito, nunca foi para a manutenção nem nada, não esquentava. Ele apenas explodiu do nada”, conta Luiz.

O engenheiro elétrico Cássio Portugal Melo, professor do Senai de Mogi das Cruzes, acredita que a explosão tenha sido provocada pela bateria. Ele diz que, apesar de ser rara, essa é a uma situação que pode afetar qualquer celular.

“Os fatores são muitos, desde a vida útil do celular. O celular é um componente e como todo componente ele tem uma vida útil. Desde isso a [até] mesmo esse celular ter sido exposto a altas temperaturas, por exemplo, em cima da TV, celular em cima do computador, ou próximo a temperaturas altas”, diz.

Ele explica que o aquecimento do celular é perigoso, porque a bateria é composta por lítio e íon, materiais sensíveis quando expostos à água ou ao oxigênio.

“Outro fator é que existe um componente chamado eletrólito, que ajuda na proteção, para evitar explosão da bateria. Com o aumento da temperatura, ele não suporta e pode vir a provocar a explosão do equipamento, ou seja, da bateria”, explica.

O engenheiro ainda dá dicas para evitar que isso aconteça. Entre elas, jamais colocar o celular no painel do carro ou em qualquer outra base de calor, além de não falar ao telefone e nem usar os aplicativos enquanto carrega.

“Não devemos nunca deixar o celular, por exemplo, carregando a noite inteira ou o dia inteiro. O ponto de carga do celular, o gerenciador de carga, nem sempre está em perfeitas condições. [Também] não podemos utilizar o celular no momento de carga deles, porque a abertura de aplicativos e, ao mesmo tempo, você fala no celular, no momento da carga ele já sofre um grande aquecimento. Você abrindo o aplicativo aumenta o consumo de potência”.

Cássio ainda recomenda que o usuário evite acessórios que não sejam os originais, pois não possuem garantia de fábrica de que foram testados. Fonte: https://g1.globo.com

O casal de influenciadores de viagem que construiu uma mansão em Bali com o dinheiro ganho no Instagram

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Publicado em 27 novembro 2019
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Após quatro anos imortalizando (e monetizando) suas aventuras pelo mundo, Jack Morris e Lauren Bullen planejam descansar em sua nova casa. De lá continuarão publicando fotos por “não menos de 3.000 euros” o post

 

Quando Jack Morris e Lauren Bullen se conheceram nas ilhas Fiji, há quatro anos, já eram bastante famosos no Instagram. Ambos se dedicavam a viajar pelo mundo imortalizando em seus perfis as mais recônditas paragens e, de quebra, colaborando com algumas marcas, hotéis e companhias de viagem como qualquer influenciador que se preze. No entanto, foi pelo fato de começar a namorar que os pedidos de colaboração —e a renda— se multiplicaram. É fato que as histórias de amor funcionam bem no Instagram. Por isso, muitas blogueiras começaram a compartilhar imagens de seus companheiros, inclusive as que preferiam mantê-los no anonimato. No caso de Jack e Lauren, os seguidores e as ofertas de trabalho dispararam depois das primeiras fotos juntos. Com 28 e 26 anos, respectivamente, eles superam com folga os dois milhões de seguidores e ganharam tanto dinheiro que acabam de construir uma mansão em Bali com o que faturaram como instagrammers. 

Anos atrás, teria sido impossível para eles pensar em viver numa casa espetacular com piscina numa ilha da Indonésia. Ele trabalhava limpando tapetes numa loja de sua Manchester natal; ela era assistente de dentista. A paixão comum por conhecer o mundo os levou a deixar de lado o trabalho e mergulhar na trepidante vida dos mochileiros. As fotos das suas viagens começaram a lhes render curtidas e, mais tarde, rendimentos. “Um dia, uma marca entrou em contato comigo e me ofereceu 35.000 euros (161.000 reais) para ir a Los Angeles, gravar uma campanha e publicar cinco posts na minha conta do Instagram. Não tinha ideia de que podia ganhar dinheiro dessa maneira. Aceitei e comecei a me concentrar no que faço agora. Literalmente uma semana depois, conheci a Lauren”, disse ele numa entrevista a The Cult. Ambos estavam numa viagem de trabalho a Fiji e, após começarem a se conhecer durante uma semana, decidiram continuar juntos em seu trajeto pelo mundo. 

Desde então, não pararam de viajar e se tornaram um dos primeiros “casais viajantes” do Instagram. “Quando começamos, poucos posavam juntos. Muitos garotos tinham vergonha e preferiam ficar atrás da câmera no plano ‘namorados do Instagram’. Além disso, nossas fotos tinham um estilo que as deixava muito naturais. Hoje todo mundo faz esse tipo de coisa, mas naquela época era bastante inovador”, diz Jack. Ao serem pioneiros, eles puderam viver de sua paixão e economizar dinheiro suficiente para construir uma casa que, de alguma forma, planejam amortizar também em seus perfis. Esgotados após tanto tempo de país em país, querem agora deixar seu centro de operações em Bali e dedicar suas redes a um conteúdo mais focado em estilo de vida.

Por isso, eles dizem que construíram a casa com a intenção de que fosse “mais fotogênica possível” para continuar fazendo ali suas sessões de foto e alimentando suas lucrativas contas. “Fui muito específica para garantir que nossa casa fotografasse bem”, explica Lauren. “Se estou preparando um post no banheiro e falando, por exemplo, sobre clareamento dos dentes ou algo assim, quero que as pessoas possam ver bem o fundo. Preciso de uma boa iluminação, móveis bonitos e um sofá cool onde eu possa fotografar produtos. Quero poder fazer uma colaboração com uma marca sem ter que dizer: ‘Bem, onde deveríamos nos alojar esta noite para preparar um conteúdo?”. 

O casal prefere hoje não revelar quanto cobra por post, mas em 2017 Jack confessou à edição britânica de Cosmopolitan que os dois chegavam a embolsar 9.000 dólares (cerca de 37.800 reais) por foto e que não aceitavam publicar nada por menos de 3.000 dólares (12.600 reais). Lauren diz que, embora sempre tenha tido menos seguidores que seu companheiro (ele tem 2,7 milhões e ela 2,1), houve uma temporada em que ganhava muito mais dinheiro que ele. “Nos últimos dois anos, porém, ele começou a ganhar muito mais do que eu. Acho que é porque existem menos homens nessa profissão. No meu caso, o Instagram está saturado de mulheres e cada vez é mais difícil”, afirma. 

Provavelmente, a nova casa em Bali dê lucro para os dois. Fonte: https://brasil.elpais.com

Felipe Neto diz que recusou convite para participar de A Fazenda

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Publicado em 27 novembro 2019
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SÃO PAULO

O youtuber Felipe Neto disse nesta terça-feira (26) que recusou convite para entrar no reality A Fazenda, da Record. Por meio do seu perfil oficial no Twitter, ele também disse que não foi convidado para entrar no BBB 20, da Globo. 

O influenciador falou sobre o assunto ao rebater uma notícia dada pelo portal R7, pertencente ao grupo Record, que afirmava que ele e outros influenciadores "esnobaram o BBB 20". 

"Oi, Record, tudo bom? Não foi isso que eu falei, não foi nesse tom... E eu não 'esnobei' coisa alguma. Além disso, não neguei convite do BBB, pois não fui convidado. O que eu neguei convite, esse de fato neguei, foi para A Fazenda. Forte abraço", escreveu Neto.

O BBB 20, que começa em janeiro do ano que vem, deverá contar com influenciadores digitais importantes do país, segundo noticiado na segunda-feira (25) pela coluna Zapping, do F5.

Antes de negar que tenha sido convidado para participar do reality da Globo, Felipe Neto escreveu no Twitter que nenhum youtuber do "'1ª escalão' toparia ir para o BBB, porque o prêmio do programa é muito menos do que ele ganha em três meses". No BBB 19, a vencedora Paula ganhou R$ 1,5 milhão. 

"Esse papo de 'Globo fará BBB com grandes influenciadores' é bobagem. É mais um exemplo de como ainda acham que TV aberta é o sonho de um criador de conteúdo. Não é", disse.

Em outro tuíte, ele também escreveu que conversou com grandes influenciadores nos bastidores, e todos negaram participar do programa. "A grana não compensa e a reputação é terrível. O que me faz ponderar: quem será que topou? E como a Globo pretende vender a ideia de 'influenciadores do 1° escalão no BBB'?", questionou. 

Carlinhos Maia, considerado o rei do Instagram, disse na segunda (25) que foi procurado para participar do reality da Globo, mas não aceitou o convite. “Fico feliz e grato, adoro o reality, mas não me vejo nele. Sou chato, eu iria brigar e sair logo”, afirmou ele em vídeo nas redes sociais. Fonte: https://f5.folha.uol.com.br

Por que a Globo está dando tanto espaço ao noticiário sobre a morte de Gugu

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Publicado em 24 novembro 2019
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  • A morte de Gugu Liberato

A morte de Gugu Liberato (1959-2019), um dos apresentadores mais populares da história da TV brasileira, é uma notícia importante sob qualquer ponto de vista. Mesmo assim, tem chamado atenção o espaço generoso e o tom emotivo adotado pela Globo desde quinta-feira (21), quando foi divulgada a notícia do acidente.

O anúncio da morte de Gugu foi feito na noite de sexta-feira (22), minutos após a divulgação do comunicado oficial, por William Bonner no "Jornal Nacional" e obrigou o telejornal a alterar o seu roteiro, terminando em silêncio, sem a tradicional trilha. No "Jornal da Globo", na mesma noite, foi a principal notícia e ocupou 20 dos 35 minutos da edição. Na manhã de sábado, Gugu apareceu nos primeiros 15 minutos do "É de Casa" e, pouco tempo depois, foi o maior destaque do telejornal "Hoje". Nos próximos dias, "Fantástico", "Mais Você", "Encontro com Fátima Bernardes" e "Se Joga" são outros programas que devem tratar do assunto com destaque.

Por Gugu estar vinculado à Record, uma concorrente com a qual a Globo tem relações hostis, imaginava-se que a cobertura da morte do apresentador seria mais sóbria e sintética, como foi, por exemplo, o "Jornal Nacional" sobre a morte de Marcelo Rezende, em 2017. Não é o que está ocorrendo. Houve uma recomendação da cúpula da emissora no sentido de dar ao assunto o destaque que ele merece. E as razões para esta atitude podem ser as seguintes.

 

Uma questão de imagem. A Globo entende melhor hoje que é muito antipático fechar os olhos para a realidade. Pressionada por um exército de "haters" nas redes sociais, a emissora seria bombardeada se não fizesse uma cobertura digna da morte de Gugu.

 

Uma questão de Ibope. As circunstâncias trágicas da morte de Gugu, aos 60 anos, comoveram mesmo quem não era fã do apresentador. O assunto é, de longe, o mais comentado e falado hoje no país. É evidente que traz audiência para qualquer veículo - e a Globo não está em condições de abrir mão disso em 2019.

 

Uma razão histórica. Gugu foi contratado da Globo por alguns meses, em 1987. Foi escolhido por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, como a arma para vencer Silvio Santos aos domingos. Num episódio célebre, Silvio pegou Gugu pelo braço e foi ao Rio conversar com Boni e, em seguida, Roberto Marinho para conseguir o distrato. Com a desistência de Gugu, Boni escolheu Fausto Silva para a tarefa.

 

Um motivo óbvio. Gugu foi um dos maiores comunicadores da televisão brasileira e reconhecer isso, como está fazendo a Globo, não é mais do que obrigação. Fonte: https://tvefamosos.uol.com.br

Desfile do Flamengo para comemorar o título da Libertadores termina em confusão no Centro do Rio

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Publicado em 24 novembro 2019
  • Avenida Presidente Vargas,
  • Desfile do Flamengo para comemorar o título da Libertadores termina em confusão
  • Flamengo
  • bicampeonato na Libertadores
  • Torcedores do Flamengo
  • confusão no Centro do Rio
  • River Plate

Festa reuniu milhares de pessoas e ocorreu sem incidentes até o final, quando a polícia usou bombas para dispersar a multidão no Centro do Rio

 

O desfile do Flamengo para comemorar o título da Libertadores terminou em confusão no Centro do Rio.

A Polícia Militar lançou bombas de gás para dispersar a multidão após o trio elétrico que levava o time do Flamengo deixar a Avenida Presidente Vargas, na altura do monumento a Zumbi dos Palmares.

A confusão começou por volta das 16h15 assim que o trio entrou na rua de Santana e o som foi desligado. Segundo relatos, os torcedores tentaram furar o cerco e houve correira. Muitas crianças ficaram no meio do tumulto. A situação ficou mais tranquila por volta das 17h10, mas ainda com muitos policiais no Centro.

Durante cerca de 30 minutos, torcedores e policiais se enfrentaram no meio da Presidente Vargas. Policiais e agentes apontaram armas contra os torcedores que ainda estavam na avenida no meio do confronto.

No meio do tumulto, um carro a serviço da prefeitura atropelou um agente. Ainda não há informações sobre o estado de saúde e a identidade dele. Torcedores do Flamengo começaram a se reunir no Centro do Rio na manhã deste domingo (24) para a festa do bicampeonato na Libertadores.

O time carioca derrotou o argentino River Plate por 2 a 1 no Estádio Monumental de Lima, no Peru, neste sábado. Fonte: https://g1.globo.com

Veja que estados e capitais têm feriado da Consciência Negra nesta quarta

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Publicado em 20 novembro 2019
  • Zumbi dos Palmares,
  • Dia da Consciência Negra,
  • estados e capitais têm feriado da Consciência
  • morte de Zumbi dos Palmares
  • Feriados
  • Feriados 2019
  • Feriado de Zumbi

Comemoração está no calendário federal, mas poucos estados consideram feriado

 

Nesta quarta-feira, 20 de novembro, comemora-se o Dia da Consciência Negra, data que marca a morte de Zumbi dos Palmares. A comemoração está no calendário oficial do país, instituída por lei federal de 2011.

Mas apenas alguns estados e capitais consideram a data feriado e decretam paralisação. A cidade de São Paulo é uma delas. Veja, abaixo, a lista:

 

 

ACRE
Não é feriado estadual
Rio Branco: não é feriado

ALAGOAS
Feriado estadual
Maceió: feriado

 

AMAZONAS
Feriado estadual
Manaus: feriado

 

AMAPÁ
Feriado estadual
Macapá: feriado

 

BAHIA
Não é feriado estadual
Salvador: Não é feriado

 

CEARÁ
Não é feriado estadual
Fortaleza: Não é feriado

 

DISTRITO FEDERAL
Não é feriado distrital

 

ESPÍRITO SANTO
Não é feriado estadual
Vitória: não é feriado

 

GOIÁS
Não é feriado estadual
Goiânia: lei municipal instituiu feriado, mas foi derrubada pela Justiça

 

MARANHÃO
Lei estadual instituiu feriado, mas foi derrubada pela Justiça
São Luís: feriado

 

MINAS GERAIS
Não é feriado estadual
Belo Horizonte: não é feriado

 

MATO GROSSO DO SUL
Não é feriado estadual
Campo Grande: não é feriado

 

MATO GROSSO
Feriado estadual
Cuiabá: feriado 

 

PARÁ
Não é feriado estadual
Belém: não é feriado

 

PARAÍBA
Não é feriado estadual
João Pessoa: não é feriado

 

PARANÁ
Não é feriado estadual
Curitiba: lei municipal instituiu feriado, mas foi derrubada pela Justiça

 

PERNAMBUCO
Não é feriado estadual
Recife: não é feriado

 

PIAUÍ
Não é feriado estadual
Teresina: não é feriado

 

RIO DE JANEIRO
É feriado estadual
Rio de Janeiro: feriado

 

RIO GRANDE DO NORTE
Não é feriado estadual
Natal: não é feriado

 

RIO GRANDE DO SUL
Não é feriado estadual
Porto Alegre: não é feriado

 

RONDÔNIA
Não é feriado estadual
Porto Velho: não é feriado

 

RORAIMA
É feriado estadual
Boa Vista: é feriado

 

SANTA CATARINA
Não é feriado estadual
Florianópolis: não é feriado

 

SÃO PAULO
Não é feriado estadual
São Paulo: é feriado
O​utras cidades em que há feriado: Guarulhos, Campinas, São Bernardo do Campo, Santo André

 

SERGIPE
Não é feriado estadual
Aracaju: não é feriado

 

TOCANTINS
Não é feriado estadual
Palmas: não é feriado

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Não, o mundo não está perdido

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Publicado em 20 novembro 2019
  • Facebook,
  • Redes sociais,
  • O Poder das Redes Sociais,
  • internet e as redes sociais,
  • CORA RÓNAI
  • mundo não está perdido
  • manchetes pelas polêmicas,

Redes sociais tendem a ocupar as manchetes pelas polêmicas, mas há mais coisas positivas do que negativas acontecendo nas redes

 

CORA RÓNAI

“Bom dia, pessoal!” — escreveu a minha filha no Facebook, que ela pouco usa. “Tenho um pedido atípico hoje, mas não custa tentar... Na nossa última viagem, ao passar pela segurança do Aeroporto Marco Polo, em Veneza, esqueci a minha jaqueta favorita naquela bandeja de plástico. Essa jaqueta é a roupa que mais amo na vida. Ganhei de presente do meu marido e sempre que visto pareço 10 quilos mais magra e uma pessoa elegante e fina. Escrevi para o ‘Achados e Perdidos’ do aeroporto e soube que encontraram a minha jaqueta! O problema é que eles não mandam para cá. É preciso que alguém que esteja em Veneza a retire. Como já consegui até adoção para cachorro em Japaratinga, em Alagoas, acredito no poder das redes sociais. Será que alguém que está lendo essa mensagem está em Veneza, ou vai pra Veneza, ou tem algum amigo em Veneza que possa pegar essa jaqueta para mim?”

Chances remotas: cidade alagada, turismo desestruturado, uma tragédia anunciada mas ainda assim arrasadora e paralisante sempre que acontece. Amigos começaram a se marcar uns aos outros no post e ofereceram várias soluções possíveis — alguém que vai no fim do ano, o conhecido de um conhecido que tem um parente na cidade, alguém que conhece um serviço que talvez possa resolver a parada. Nada de muito concreto. Até que:

“Estou saindo amanhã do aeroporto, pego para você”.

Simples assim.

Uma vaga conexão de rede social, uma pessoa nunca vista antes, um problema resolvido.

Um perrengue chique, um problema fino mas, não obstante, um problema — e uma solução que mostra, pela enésima vez, porque, apesar de tudo, não desistimos das redes sociais (e, eventualmente, da humanidade). Um dia é uma jaquetinha de estimação recuperada em um aeroporto distante, no outro uma vaquinha para compra de material escolar ou uma ação para encontrar o cachorro que se perdeu no bairro.

Redes sociais tendem a ocupar as manchetes pelas polêmicas e pelos seus aspectos negativos. Há muito a ser discutido em relação à quantidade de dados dos usuários de que dispõem e à maneira como os utilizam, há longas conversas que precisamos ter sobre fake news , cyberbullying e monopólio, e já passou da hora de cobrarmos mais transparência e responsabilidade por parte de quem detém tanto poder.

Mas, como na vida off-line, há mais coisas positivas do que negativas acontecendo nas redes. Elas apenas não chamam tanto a atenção, e não são tão midiáticas. “Velhos colegas de turma se reencontram” não chega a ser propriamente uma notícia, “Jaquetinha querida volta para casa” não é manchete.

Um dia escrevi um post sobre uma das muitas barbaridades a que temos assistido nos últimos tempos, e uma amiga observou que, infelizmente, a maioria das pessoas parecia apoiar a sandice. Cerca de um quarto dos 230 comentários discordava da minha opinião, com palavras fortes, emojis e memes. Os que me apoiavam eram lacônicos, “Isso!”, “Concordo inteiramente!”, “Disse o que eu estava pensando” e assim por diante. Mas o post tinha, àquela altura, mais de duas mil curtidas — silenciosas e discretas.

O lado do mal é sempre mais barulhento.

Não podemos nos esquecer disso: é preciso parar de vez em quando, e prestar atenção às pequenas coisinhas boas, que tendem a ser discretas e pouco lacradoras. 

Fonte: https://oglobo.globo.com

Japão, 30 mil suicídios por ano: riqueza, tecnologia, mas… vazio na alma

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Publicado em 19 novembro 2019
  • 30 mil suicídios por ano no Japão
  • suicídios no Japão
  • falta de sentido espiritual
  • Japão
  • dom Isao Kikuchi
  • carência de espiritualidade

Bispo do país atribui as causas à falta de sentido existencial, conectada à profunda carência de espiritualidade e religiosidade

Uma análise do período compreendido entre 1998 e 2010 apontou que mais de 30 mil pessoas se suicidaram no Japão em cada ano desse intervalo, taxa que, aproximadamente, continua se aplicando até o presente. Cerca de 20% dos suicídios se devem a motivos econômicos e 60% a motivos relacionados com a saúde física e a depressão, conforme recente pesquisa do governo.

O assunto é abordado pelo bispo japonês dom Isao Kikuchi em artigo divulgado pela agência AsiaNews. Ele observa que o drama se tornou mais visível a partir de 1998, “quando diversos bancos japoneses se declararam falidos, a economia do país entrou em recessão e o tradicional ‘sistema de emprego definitivo’ começou a colapsar”.

Durante os 12 anos seguintes, uma média superior a 30 mil pessoas por ano tirou a própria vida num país rico e avançado. O número, alarmante, é cinco vezes maior que o de mortes provocadas anualmente por acidentes nas rodovias.

 

Riqueza, tecnologia e… vazio na alma

Rodeados por riquezas materiais de todo tipo, os japoneses têm tido graves dificuldades em encontrar esperança no próprio futuro: perderam esperança para continuar vivendo, avalia o bispo.

Paradoxo: após histórica tragédia nacional, suicídios diminuíram

Um sinal de mudança, embora pequeno, foi registrado por ocasião do trágico terremoto seguido de tsunami que causou enorme destruição em áreas do Japão no mês de março de 2011: a partir daquele desastre, que despertou grande solidariedade e união no país, o número de suicídios, de modo aparentemente paradoxal, começou a diminuir. Em 2010 tinham sido 31.690. Em 2011, foram 30.651. Em 2012, 27.858. Em 2013, 27.283. A razão da diminuição não é clara, mas estima-se que uma das causas esteja ligada à reflexão sobre o sentido da vida que se percebeu entre os japoneses depois daquela colossal calamidade.

 

Motivos para o suicídio

Dom Isao recorda a recente pesquisa do governo que atrela 20% dos suicídios a motivos econômicos, enquanto atribui 60% a fatores de saúde física e depressão. Para o bispo, os estopins do suicídio são complexos demais para se apontar uma causa geral. No entanto, ele considera razoável e verificável afirmar que uma das razões do fenômeno é a falta de sentido espiritual na vida cotidiana dos japoneses.

O prelado observa que a abundância de riquezas materiais e o acesso aos frutos de um desenvolvimento tecnológico extraordinário são insuficientes para levar ao enriquecimento da alma. A sociedade japonesa focou no desenvolvimento material e relegou a espiritualidade e a religiosidade a um plano periférico da vida cotidiana, levando as pessoas a se isolarem e se sentirem vazias, sem significado existencial. E é sabido que o isolamento e o vazio de alma estão entre as principais causas do desespero que, no extremo, leva a dar fim à própria vida.

 

A ação da Igreja católica- A Igreja católica vem encarando esta questão há muito tempo no Japão.

Em 2001, o episcopado nacional dedicou uma campanha específica a esse tema, por meio da mensagem “Reverência pela vida”. Uma nova versão da mesma mensagem está sendo divulgada desde janeiro de 2017, com a abordagem direta do problema do suicídio e um apelo à população para prestar especial atenção ao isolamento das pessoas. Fonte: https://pt.aleteia.org

Quando os tiranos do século XX usavam fraldas

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Publicado em 18 novembro 2019
  • Quando os tiranos do século XX usavam fraldas
  • Pol Pot
  • Idi Amin Dada
  • Mao Tsé-tung
  • Franco
  • Stálin
  • Os tiranos do século XX
  • La Infancia de los Dictadores
  • a infância dos ditadores
  • Enfance de Dictateurs,

Hitler, Stálin, Pol Pot, Mao e Franco chegaram à idade adulta com personalidades afetadas por frustrações, traumas e danos psicológicos infantis

 

JAVIER HERRERO

Os tiranos do século XX demonstraram não conhecer o significado da palavra compaixão, mas dominavam à perfeição os sinônimos de horror e os puseram em prática com firmeza sobre os povos que subjugaram. Quando se transformaram em assassinos brutais? Sua infância teve algo a ver com essa transformação? Para a psicologia, a infância é um momento-chave na vida das pessoas. Nessa fase vital estão ocultos os códigos que explicam condutas posteriores. Esse foi o campo de pesquisa de Véronique Chalmet, que entrou no buraco negro no qual foi incubado o horror do século passado: a infância e adolescência dos opressores mais sanguinários. A escritora francesa lançou em outubro La Infancia de los Dictadores (“a infância dos ditadores”), versão em espanhol de seu livro Enfance de Dictateurs, uma síntese em que aborda os primeiros anos desses carrascos que em algum momento perderam a inocência infantil, embora seja difícil imaginar essa inocência neles.

“Ninguém nasce sendo um assassino. Esses ditadores cresceram em um ambiente coercitivo e quando alcançaram o poder, liberaram todo o ódio acumulado”, assinala Chalmet, colaboradora habitual de revistas de divulgação científica como Ça m’intéresse, em resposta a perguntas do EL PAÍS enviadas por correio eletrônico. “Como disse Nelson Mandela, as pessoas aprendem a odiar”, acrescenta. A escritora francesa, especialista em psicologia e criminologia, acredita que “muitas frustrações, traumas e violência física e psicológica provocaram uma perda total de valores éticos” na infância desses déspotas. Já adultos, “eles não se preocupavam com o que era certo ou errado −embora soubessem perfeitamente a diferença−, e essa é uma característica dos criminosos psicopatas”, explica.

Chalmet teve oportunidade de estudar sociopatas e psicopatas recentemente em uma instituição de saúde para doentes mentais perigosos, e vê muitas semelhanças no comportamento destes e no dos tiranos. “De fato, estamos lidando com o mesmo tipo de personalidade. Essas crianças maltratadas se tornaram adultos insensíveis incapazes de empatizar”, assinala. A principal diferença entre os sociopatas anônimos e os tiranos estaria, segundo a autora, na conquista do poder: “Seduziram o povo para obter o comando e depois o mantiveram aterrorizando as pessoas. Hitler, Pol Pot e Mussolini eram carismáticos e perversos manipuladores”.

O livro de Chalmet mostra algumas circunstâncias que esses personagens malvados compartilharam. Curiosamente, esses ditadores tinham “uma necessidade desesperada de modelos parentais protetores”, descreve a autora, “mas se viram presos em famílias disfuncionais. Para a maioria deles, o pai estava ausente ou era cruel. Já a mãe muitas vezes escondia ou reprimia seus sentimentos, embora isso significasse deixar o filho em um estado de confusão, medo ou solidão”.

 

A seguir, certas características da infância de alguns desses personagens sinistros:

 

Stálin (1878-1953). No período em que comandou a União Soviética, 20 milhões de pessoas perderam a vida. Josef Vissarionovich era tão frágil quando nasceu que o apelidaram de Sosso (“o delicado”). Além disso, tinha uma anomalia no pé esquerdo. Logo começou a sofrer a fúria alcoólica que seu pai, embriagado todos os dias, descarregava na forma de surras contra ele e sua mãe. Aos 10 anos, foi para a escola paroquial de Gori, seu povoado na Geórgia, onde se destacou como menino prodígio do coro. Sofreu dois atropelamentos de carruagem, que lhe deixaram sequelas físicas. Em 1894, foi admitido no seminário de Tbilisi com a ilusão materna de que se tornasse padre. Lá, o adolescente de 16 anos descobriu “uma vida austera, marcada pela oração, pelos castigos corporais e pelo estudo” com os monges, e quando voltava para seu quarto, encontrava “as marcas dos confiscos feitos em sua ausência […], um espírito policial e um sistema coercitivo bem azeitado”, descreve Chalmet.

 

Franco (1892-1975). Desencadeou uma guerra civil na Espanha que causou mais de meio milhão de mortos e dezenas de milhares de fuzilados nos anos posteriores. Filho de um intendente-geral da Marinha de Ferrol (em La Coruña), ao nascer era um bebê muito franzino e, durante seu crescimento, continuou tão magro que sua mãe, Pilar, chamava-o de Cerillita (“palitinho de fósforo”). Na infância, evitava falar em público porque tinha vergonha de sua voz fina. Sua devotada mãe incutiu nele o valor sagrado da família, um conceito que mais tarde ele quis extrapolar totalitariamente para a Espanha. Seu pai tinha casos extraconjugais continuamente e acabou reconhecendo um menino filipino três anos mais velho que Franco. Finalmente, em 1907, o pai abandonou a esposa e os filhos e foi para Madri. O adolescente complexado nunca o perdoou e não voltou a vê-lo.

 

Mao Tsé-tung (1893-1976). Estabeleceu a República Popular da China e sua ditadura provocou 70 milhões de mortes. Seu pai era um comerciante “duro e ambicioso, sem nenhum escrúpulo, cuja inteligência se limitava à arte da especulação”, relata Chalmet, “mas glorificava a posse do estritamente necessário e valorizava o trabalho físico”. Embora Mao manifestasse grande desprezo por seu pai, se analisamos as consequências de suas decisões para a população chinesa, vemos que ele aplicou à risca as ideias paternas. Desde pequeno se destacou seu gosto pela leitura. Mas, à medida que crescia, aumentava sua fobia pela água. Segundo a autora, ele passou 25 anos sem tomar banho. Mao, que sempre demonstrou um grande amor por sua mãe, sentia desde a infância muito ódio por seu pai −sobre quem, durante uma sessão de tortura contra opositores em 1968, chegou a dizer: “É uma pena que meu pai esteja morto, teria sido necessário fazê-lo sofrer assim”.

 

Idi Amin Dada (1925-2003). Governou Uganda de 1971 a 1979 e ao se exilar deixou para trás inumeráveis atrocidades e 300.000 mortos. Seu pai o abandonou quando era recém-nascido porque considerava que a mãe, curandeira da família real do reino tradicional de Buganda, tinha engravidado do rei Daudi Chwa. “Antes de aprender a andar, ele conheceu a cozinha infernal de sua mãe”, afirma Chalmet. Nela eram usados os ingredientes mais truculentos −incluindo fetos e crianças sacrificados− em rituais sangrentos para seus clientes ricos. Idi Amin sempre viveu sem um lar fixo, dividindo espaço com os amantes de sua mãe. Só foi à escola por alguns meses durante sua adolescência, quando já estava dotado de um físico hercúleo que usava para se envolver em brigas diárias com alunos da escola técnica de Makerere, na qual não foi admitido.

 

Pol Pot (1925-1998). Comandou o regime comunista do Khmer Vermelho, que perpetrou um genocídio contra o povo cambojano de 1976 a 1979, matando dois milhões de pessoas, um terço da população. Seu nome era Saloth Sar e foi educado conforme os férreos valores do ensino khmer, em que o castigo físico era comum. Dotado de extrema frieza emocional, seu irmão mais novo, Neap, afirmou que “ninguém conseguia saber o que ele pensava”. Em 1934, ingressou no monastério budista de Wat Botum, onde se destacou por sua aceitação da disciplina e da hierarquia. Sua irmã Roeung chegou a ser concubina do rei Monivong, mas sua origem camponesa era motivo de desprezo na corte. Saloth Sar, testemunha da aflição de sua irmã, desenvolveu um profundo ódio pela classe dominante. Foi sempre um estudante medíocre, mas acabou dando um jeito de conseguir uma bolsa de estudo de radioeletricidade na França em 1947, onde se uniu ao Partido Comunista da Camboja. Fonte: https://brasil.elpais.com

PEDRO E PAULO: Dedicação das Basílicas

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Publicado em 18 novembro 2019
  • Olhar jornalístico,
  • dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo
  • A Basílica de São Paulo Extramuros,

Segunda-feira, 18 de novembro-2019, Dedicação das Basílicas dos Apóstolos São Pedro e São Paulo, Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.

35 MORTES DE BALAS PERDIDAS NO RIO: Gari morre após ser atingido por bala perdida na Zona Norte

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Publicado em 14 novembro 2019
  • Mortes de balas perdidas,
  • Balas perdidas,
  • Gari morre após ser atingido por bala perdida na Zona Norte
  • Francisco de Paulo da Silva,

35 MORTES DE BALAS PERDIDAS NO RIO: Gari morre após ser atingido por bala perdida na Zona Norte

Francisco de Paulo da Silva estava trabalhando quando foi baleado

 

Por Jéssica Santos*

Um gari morreu depois de ser vítima de uma bala perdida em Vicente de Carvalho, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (13).

Segundo a Comlurb, Francisco de Paulo da Silva, foi atingido quando fazia o serviço de rotina no Morro do Juramento.

A vítima chegou a ser socorrida ao Hospital Getúlio Vargas, na Penha, mas não resistiu aos ferimentos. A Comlurb informou que está dando todo o apoio à família, inclusive com a equipe de assistência social da companhia.

Já são 145 feridos por bala perdida sendo 35 mortes segundo estatística da BandNews FM.

*Estagiária sob supervisão de Amanda Martins. Fonte: https://bandnewsfmrio.com.br

Menina de cinco anos morre baleada após troca de tiros em Realengo

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Publicado em 14 novembro 2019
  • Crianças assassinadas,
  • Morte por balas perdidas,
  • Menina de cinco anos morre baleada em Realengo
  • Ketellen Umbelino de Oliveira Gomes,

Ketellen estava acompanhada pela mãe quando foi atingida durante troca de tiros na Praça da Cohab, em Realengo; homem também foi baleado no tiroteio

 

RIO — Ketellen Umbelino de Oliveira Gomes, de 5 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira no Hospital municipal Albert Schweitzer, em Realengo. A menina foi baleada a caminho da escola na tarde desta terça durante uma troca de tiros na Praça da Cohab , no mesmo bairro.

Além da menina, um homem identificado como Davi Gabriel Martins do Nascimento, de 17 anos, também foi baleado e morreu no local. De acordo com informações preliminares fornecidas pela Polícia Militar, um carro que passava pelo local efetuou os disparos. Ketellen foi atingida na perna, foi operada no hospital, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar informou que os ocupantes do veículo de onde partiram os disparos ainda não foram identificados. Nas redes sociais, moradores de Realengo lamentaram o ocorrido e relataram pânico durante e após o tiroteio. O corpo de Ketellen foi levado para o IML na manhã desta quarta.

Ketellen é a sexta criança morta com bala perdida em 2019. Além dela, morreram da mesma forma Ágatha Félix , de 8 anos (vítima de uma bala perdida no Alemão), Kauê dos Santos , de 12 anos (baleado durante operação policial no Chapadão), Kauê Rozário , de 11 anos (atingido por bala perdida na Vila Aliança), Kauan Peixoto , de 12 anos (morto durante um confronto entre policiais e bandido na favela da Chatuba, em Mesquita) e Jenifer Gomes , de 11 anos (baleada em Triagem). Fonte: https://oglobo.globo.com

Sobre o boicote à Globo

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Publicado em 13 novembro 2019
  • TV Globo,
  • Globo,
  • Martin Luther King Jr
  • Sobre o boicote à Globo
  • Luciano Hang,
  • boicote à Globo
  • Partido Nazista
  • boicote

Sugerir uma não renovação da concessão é um atentado à liberdade de imprensa

 

Helio Beltrão

Cresce um movimento de boicote à Globo por certos anunciantes, com adesão recente do espalhafatoso e divertido Luciano Hang, controlador da Havan. Os gestores dessas empresas protestam contra o jornalismo ideológico da emissora e contra valores com os quais não concordam.

O boicote é um instrumento para persuadir terceiros a se dissociar de uma pessoa ou empresa, socialmente ou deixando de comprar o produto ou serviço. Pode servir uma causa nobre, neutra ou perversa, dependendo do caso. 

Em 1933, três meses após a nomeação de Hitler como chanceler federal, o Partido Nazista liderou um boicote dos negócios judeus, como vingança contra a negativa cobertura jornalística internacional sobre a Alemanha e Hitler desde a nomeação. A justificativa era que judeus alemães e estrangeiros orquestravam uma campanha de mídia contra o país.

A população não aderiu, e o boicote fracassou. Desgraçadamente, o caminho até o Holocausto continuou, pavimentado pela queima de livros de autores judeus e pela imposição das leis antissemitas.

Em 1955, Rosa Parks se recusou a ceder seu assento no ônibus municipal a um homem branco, desobedecendo à lei de seu estado e município.

A lei, implementada por governos do Partido Democrata, previa a segregação de brancos e negros nos guichês de compra de passagens, na espera, e nos bancos do ônibus. Era proibido que empresas privadas operassem com política igualitária. 

Rosa foi detida pelas autoridades, e a partir dessa data iniciou-se um boicote contra a política e a lei, apoiado pelo reverendo Martin Luther King Jr., herói da liberdade. O boicote teve êxito, e alguns anos depois as leis segregacionistas foram abolidas.

Na verdade, a maioria dos boicotes não vinga ou não causa mudança de comportamento no boicotado. No Brasil, são comuns as tentativas infrutíferas de boicotar a compra de gasolina para conter a alta de preços, uma tola revolta contra a lei de oferta e demanda.

Nos EUA, há o bizarro “Dia do Nada Comprar”, tentativa de combater o suposto consumismo da Black Friday. O consumidor dá de ombros: segue comprando produtos bons com desconto. Independentemente da natureza da causa, o boicote pacífico é voluntário e, portanto, perfeitamente lícito.

É um componente fundamental da liberdade de expressão e do exercício de sua propriedade. No mercado, o consumidor é supremo e o empresário segue suas diretrizes, como assinala Ludwig von Mises.

Todos temos direito a nos distanciarmos daqueles de que não gostamos por qualquer motivo. Convidamos para nossa casa só aqueles que admiramos e declinamos entrada aos que julgamos que tenham valores ou comportamentos com os quais não compactuamos.

Há exageros, no entanto. Felizmente, o boicote repugnante normalmente encontra reação: a crítica, o prestígio ao boicotado e até mesmo o boicote aos boicotadores.

Problema maior ocorre quando o boicote tem apoio do Estado. O governo dos Estados Unidos impeliu seus atletas e outros governos a não participar dos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, em razão da invasão do Afeganistão pelos soviéticos.

A vontade dos atletas e da população foi suplantada pela coerção de cima para baixo. Não surtiu efeito e houve o troco por meio da não participação de 14 países nos Jogos de Los Angeles, em 1984.

O governo brasileiro, simpático aos boicotes à Globo, pode estar ferindo princípios da boa administração pública ao sugerir uma n=não renovação da concessão e ao direcionar verbas desproporcionais por motivos políticos. É, ademais, um atentado à liberdade de imprensa.

Está na hora de privatizar o espectro magnético e estabelecer direitos de propriedade em frequências, minimizando as interferências políticas.

*Helio Beltrão- Engenheiro com especialização em finanças e MBA na universidade Columbia, é presidente do instituto Mises Brasil.

Fonte: www1.folha.uol.com.br

Maré histórica atinge Veneza com ondas de quase 2 metros

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Publicado em 13 novembro 2019
  • canal de Veneza,
  • Veneza,
  • Maré histórica atinge Veneza
  • acqua alta
  • Luigi Brugnaro

Prefeito pediu ajuda e disse que efeito é 'claramente o impacto da mudança climática'

 

VENEZA | AFP

Veneza registrava na noite desta terça-feira (12) uma histórica "acqua alta" (maré alta), com um pico que pode atingir ou superar 1,90 metro, segundo o Centro de Marés da cidade italiana.

Por volta de meia-noite, o Centro de Marés indicava uma altura de 1,87 m, a maior "acqua alta" desde o recorde registrado em 4 de novembro de 1966. O nível das marés é registrado em Veneza desde 1923.

Um nível de maré de 1,87 m não significa que a cidade esteja submersa sob quase dois metros de água. Desta altura deve-se subtrair o nível médio da cidade, que se encontra em entre um metro e 1,30 m.

Segundo jornalistas da AFP. o nível da água atingia 1,20 metro em algumas zonas.

"Enfrentamos uma maré mais que excepcional. Todos estão mobilizados para manejar a emergência", tuitou o prefeito de Veneza, Luigi Brugnaro.

Para o prefeito, a maré é um claro impacto da mudança climática. Ele disse ainda que pedirá a decretação de estado de catástrofe natural, porque a maré deve continuar subindo.

As águas inundaram o vestíbulo da basílica de São Marcos, algo pouco frequente.

O procurador do prédio, Pierpaolo Campostrini, recordou que em toda a história da basílica —construída em 828 e reconstruída em 1063, após um incêndio— o vestíbulo só foi inundado em cinco ocasiões.

O mais preocupante é que três das cinco grandes inundações ocorreram nos últimos 20 anos. A última em 2018.

O fenômeno da "acqua alta" costuma inundar as zonas baixas da cidade, em particular a praça de São Marcos. Na noite desta terça-feira o fenômeno foi agravado pelo siroco, um forte vento saariano.

Para proteger Veneza das marés, que afetam cada vez mais seu patrimônio artístico, em 2003 foi iniciada a construção de 78 diques flutuantes com base no projeto Mose (Módulo Experimental Eletromecânico). Este sistema fechará a lagoa em caso de excessiva elevação das águas do mar Adriático. Fonte: www1.folha.uol.com.br

Crianças e suas reflexões sobre a morte e a finitude

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Publicado em 12 novembro 2019
  • A Morte,
  • Morrer é preciso
  • Ana Paula Peixoto,
  • professora Ana Paula Peixoto

Gabriel Alves

Não é fácil quando nos deparamos pela primeira vez com morte, luto e sensação de finitude. A professora Ana Paula Peixoto conta como o assunto foi discutido na sala de aula com crianças de 5 anos de idade e como, de repente, essas inquietações podem se mostrar muito mais fortes e profundas em uns do que em outros.

 

Por Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar., psicopedagoga e jornalista 

Um aluno de 5 anos da turma da tarde chegou na sala contando que o avô faleceu. Logo em seguida uma aluna falou:

“Depois que morre a gente não vê mais quem a gente ama!”

E enquanto as outras crianças assentiam com a cabeça e diziam “é”, o Danilo (nome fictício), um outro aluno, pôs-se a chorar. Veja bem, vira e mexe eles contam do avô que morreu, do peixe, do cachorro, da bisa que faleceu… Mas o Danilo não parava de chorar. E, soluçando, me disse, após eu questionar a razão do choro, que estava muito triste porque não ia mais ver os pais.

“Quando eles morrerem, eu não vou ver mais eles?”

E chorava copiosamente. Os colegas logo disseram:

“Quando você morrer você encontra eles no céu!”

“É!”

“Vai virar estrelinha, o meu vô ta cuidando de mim agora”, disse o menino que chegou na sala contando da morte do avô.

“Depois que morre todo mundo se encontra e vê o papai do céu.

O Danilo, porém, não entendia.

“Mas se encontra no céu por que tem que morrer? E se morre, como que encontra depois? Eu vou ver meus pais então?”

A cabeça dele estava a mil por hora. Ele estava tentando entender mais profundamente o que acontecia. Ele já sabia que todos vamos morrer, o que ele não tinha entendido ainda era o “nunca mais vou ver meus pais”. Nunca mais ver quem se ama.

As outras crianças, já distraídas, pegaram seus livros para fazer a lição. O Danilo ainda sofria. Pedi para ele vir para o meu colo.

Eu queria chorar junto com ele. Porque eu era o Danilo. Eu também fui uma criança questionadora. Eu não ouvia a explicação e simplesmente voltava para a rotina. Eu pensava, questionava, queria entender os porquês. “Tia Paulinha, mas se tem duas vidas, se a gente se vê no céu, pra que morrer?”. Ele não parava de questionar.

Quando, enfim, eu o abracei, era como se eu abraçasse a Ana Paula criança. Eu senti a dor dele perfeitamente. Eu também só queria chorar.

Olhei nos olhos do Danilo e não soube perfeitamente o que dizer para acalmar a sua dor da percepção da vida. Mas eu disse que quando eu tinha a idade dele eu era igual. Que eu também sofri e chorei, tive medo, mas que depois eu entendi que o que importa é o momento. Disse pra ele abraçar muito a mamãe e o papai quando chegasse em casa e disse que eles só vão morrer quando eles estiverem beeeeem velhinhos!

Ele secou a lágrima, me deu um abraço e voltou para seu lugar, ainda com a feição de quem não compreendia aquilo totalmente, mas com o coração mais calminho. Eu queria continuar abraçando o Danilo pelo resto do dia.

Hoje foi o dia mais marcante da minha profissão, o dia que eu testemunhei uma criança compreender mais a fundo o que é viver –e a finitude e a incerteza do depois. Fonte: https://cadeacura.blogfolha.uol.com.br

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