Olhar Jornalístico

Em campo superlotado no Maláui, refugiados rezam para que coronavírus não chegue

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Publicado em 24 abril 2020
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Cerca de 44 mil pessoas vivem em espaço construído para abrigar 10 mil

 

Ana Luiza Albuquerque

RIO DE JANEIRO

 

Há seis anos o congolês Frank Donald, 29, encontrou abrigo num campo de refugiados no Maláui, na África oriental. Sobrevivente dos conflitos étnicos, da instabilidade política e da violência de grupos armados no seu país, ele agora luta contra a pandemia no novo coronavírus num lugar superlotado.

Frank é um dos 44 mil habitantes de Dzaleka, campo criado em 1994 para abrigar 10 mil pessoas. A maioria vem da República Democrática do Congo, mas também há refugiados de Burundi, Ruanda, Somália e Etiópia.

Construídas com pouco distanciamento, as casas têm muitas vezes um único cômodo, onde moram numerosas famílias. As condições sanitárias são precárias, e um único banheiro é dividido por até mil pessoas.

A busca por água e alimentos é diária e longas filas se formam na única agência bancária do campo, onde os refugiados coletam os três dólares (R$ 16,60) que recebem da ONU todo mês.

"A gente reza a Deus para que ele nos isente do vírus, porque caso contrário não vamos sobreviver", diz Frank à Folha por telefone.

Ele afirma que os refugiados têm seguido algumas instruções, como evitar apertos de mão e reforçar a higiene. Ainda assim, o isolamento social não é uma realidade para pessoas que têm a fome como maior urgência.

"Não tem como dizer para as pessoas ficarem em casa. Como receber comida, pegar água? Elas estão muito perdidas, não sabem o que fazer." Com 23 casos confirmados da doença e três mortes, o governo do Maláui anunciou um lockdown que terá início no sábado (25).

"Pense nessa nação, onde a maioria das pessoas depende da busca de comida todos os dias. Você pode ficar seis meses em casa, mas e as pessoas pobres?", diz Frank.

Além dos três dólares mensais, os refugiados recebem da ONU um pouco de óleo e feijão. Em maio do ano passado, a organização teve que cortar pela metade a alimentação, porque o financiamento foi insuficiente.

Na ocasião, o Programa Mundial Alimentar da ONU alertou que precisaria de quase US$ 2 milhões (R$ 11 mi) para restabelecer integralmente a comida no campo. Assolados pela fome e pelas incertezas relativas à pandemia do novo coronavírus, os refugiados se voltam para Deus em busca de esperança. O campo conta com mais de 812 igrejas, a maioria evangélicas. Os pastores têm um importante papel de liderança na comunidade e vêm ajudando na conscientização contra o coronavírus.

"Acredito em Deus e sei que tudo acontece por um motivo. Não posso julgá-lo pelo que está acontecendo, sei que ele está no controle", afirma o congolês Maick Mutej, 28.

Maick e Frank, que dividem uma casa, atuam como voluntários para uma ONG brasileira em Dzaleka. "Trabalhar como voluntário é um sonho que se tornou realidade. Entendi a importância de ajudar outras pessoas, é tudo o que eu preciso", diz Maick.

O congolês se diz preocupado com a possibilidade de disseminação do vírus no campo. "Se o vírus chegar será um desastre. As pessoas sabem que não tem como prevenir com sucesso, por causa das condições."

Por enquanto, ainda não há casos confirmados no local. Há cerca de três semanas, quando o governo anunciava os primeiros registros da doença, a ONU começou a construir 41 tendas para isolar novos refugiados.

Cada uma abrigará cinco pessoas, que passarão por uma quarentena de 14 dias. O espaço ainda não foi inaugurado porque os banheiros não estão prontos e fornos precisam ser instalados para que os refugiados possam cozinhar.

Quando o isolamento começar, as pessoas que apresentarem sintomas serão transferidas das tendas para dois barracões com cerca de 30 leitos cada um. O hospital improvisado, no entanto, não conta com equipamentos como respiradores ou desfibriladores. Assim, casos graves da doença serão encaminhados para uma unidade de saúde na capital, Lilongwe, a cerca de 40 km.

O professor brasileiro Evaldo Palatinsky, 50, acredita ser o último voluntário que ainda está no campo. Ele trabalha na mesma ONG que Maick e Frank, que também são seus colegas de casa. "Existe uma sombra aqui... Será que o vírus já está no campo? Os refugiados continuam entrando, a gente não sabe se tem alguém contaminado. Como não tem hospital, não tem teste, talvez as pessoas estejam morrendo e a gente não saiba que foi de corona", diz.

No campo desde o final de janeiro, Evaldo chegou a abrir uma escola para crianças refugiadas, que oferecia uma alimentação reforçada aos alunos, com itens como salada, ovo e carne.

A escola recebeu milhares de pedidos de matrícula, mas só tinha vaga para 185 crianças. As mais vulneráveis foram escolhidas. Depois de 40 dias, no entanto, o espaço precisou ser fechado, diante do avanço da pandemia.

Uma das mães reclamou com Evaldo sobre a suspensão das atividades. "Ela disse: 'Estão fechando a escola que dá comida para nossas crianças por causa de uma ameaça? E a fome, que a gente tem certeza que existe? Não vai fazer nada?'"

Cabe aos voluntários das ONGs e à equipe da ONU conscientizar a população sobre a necessidade de prevenir, na medida do possível, a disseminação do vírus. "A mensagem vai chegar, mas vai levar mais tempo do que o normal. A gente repassa o que a imprensa tem publicado, a ONU também fez um material didático, em várias línguas. É de casa em casa entregando", diz o professor.

Com o fechamento do espaço aéreo e das fronteiras, Evaldo foi obrigado a permanecer no campo. Com Maick e Frank, tem fabricado sabão e máscaras para distribuir aos refugiados e montado os fornos que irão equipar as tendas construídas pela ONU.

"Estou muito envolvido em muitos projetos, queria terminá-los. Deus tem seu plano, por alguma razão acabei ficando aqui, eu também não sei. Mas estou em paz, ajudando as pessoas", afirma.

Em seu site, o Acnur informa que formulou planos de contingência e mecanismos de colaboração com governos e parceiros para proteger os refugiados diante da pandemia. O órgão diz que tenta angariar US$ 33 milhões (R$ 183 mi) para combater a disseminação do vírus. A ONU afirma que reuniu insumos, como equipamentos de proteção e equipamentos médicos, preparou locais de isolamento nos campos e incentivou melhoras na higiene.

Segundo o Acnur, o maior desafio agora é garantir que não haverá barreiras para que os refugiados sejam atendidos pelos sistemas de saúde dos países onde estão vivendo. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

#Étempodecuidar... Vamos ajudar os pobres?

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Publicado em 22 abril 2020
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
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Vivo Rio inicia campanha para ajudar profissionais do sexo da Vila Mimosa

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Publicado em 22 abril 2020
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Por Ancelmo Gois

O Viva Rio começou campanha para ajudar as profissionais do sexo da Vila Mimosa e a comunidade LGBTI+ durante a pandemia. Serão distribuídas 600 cestas básicas, com itens de higiene e alimentos, por quatro meses. As profissionais estão sem renda porque os clientes sumiram. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com 

Angra dos Reis: #Tempodecuidar

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Publicado em 20 abril 2020
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  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • Angra dos Reis na Costa Verde do Rio,

Nesta segunda-feira 20, hora de darmos continuidade a campanha da CNBB e Cáritas #Tempodecuidar. Segunda-feira, 20 de abril-2020. www.instagram.com/freipetronio

Carregador de caixão, uma profissão comum em Gana que virou meme internacional

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Publicado em 20 abril 2020
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Conversamos com uma das funerárias que oferecem o serviço, que custa cerca de 800 reais

 

JOSÉ IGNACIO MARTÍNEZ RODRÍGUEZ

Acra (Gana)

Emmanuel Agyeman trabalha em uma funerária de Acra, a capital de Gana, e também recebeu em seu celular algumas versões de um dos vídeos do momento. Eles existem às centenas, sempre seguindo um mesmo esquema. Primeiro, aparecem imagens de alguém a ponto de se meter em problemas ― pode ser uma queda estrondosa, um susto, uma situação que certamente vai acabar mal… Mas, antes da desgraça acontecer, a sequência é interrompida e surgem homens de terno preto, dançando de maneira animada enquanto balançam um caixão que carregam sobre os ombros, ao som de música eletrônica.

A imagem final, em que vários homens dançam enquanto carregam um defunto, virou um meme internacional que serve para antecipar um erro ou descuido que não chega a ser visto: em seu lugar, aparece a dança do caixão. A cena foi gravada em Gana, no oeste da África, onde as funerárias como a de Agyeman organizam enterros desse tipo. "Estas festas são montadas quando a pessoa que morre teve uma vida longa, quando morre com 60 anos ou mais [a expectativa de vida em Gana é ligeiramente inferior a 63 anos]”, conta o agente funerário por telefone.

Os homens que aparecem no vídeo são pallbearers, expressão que poderia ser traduzida em português como “carregadores funerários”, que se dedicam a transportar caixões enquanto dançam. “Quando morre uma pessoa jovem é algo doloroso, mas se é alguém mais velho, prepara-se tudo isto para celebrar a vida”, conta Agyeman, da funerária EA Hearse Services & Funeral Agreement, que presta o serviço em todo o país. As imagens dos pallbearers ― que começaram a se popularizar no resto do mundo no final de março e deram origem a centenas de versões ― foram tiradas de duas reportagens jornalísticas. Uma foi gravada pela agência de notícias Associated Press, e a outra pela BBC, ambas em 2017.

Segundo o site Know Your Meme, especializado em rastrear a origem e evolução dos memes, as primeiras brincadeiras com o vídeo dos carregadores de caixão apareceram na rede social TikTok no final de fevereiro. A primeira de que se tem notícia foi publicada no dia 24 daquele mês pelo usuário @lawyer_ggmu. Este vídeo já utiliza como canção de fundo Astronomia, do artista de música eletrônica Tony Igy, que virou a trilha sonora oficial do meme, embora tenha pouco a ver com a música que toca de verdade nos funerais ganenses (a qual pode ser ouvida no link para a reportagem da BBC, acima). Durante as semanas seguintes à sua publicação, muitos tiktokers o imitaram e a brincadeira passou para o Twitter e grupos de WhatsApp.

 

A origem dos carregadores

Tanto na reportagem da BBC como na da Associated Press aparece um dos precursores desse ritual: Benjamin Aidoo, um ganense que entrou para a profissão em 2007 e introduziu uma espécie de versão 2.0 dos pallbearers. Antes, eles só carregavam o caixão nos ombros, como se faz em muitos países ocidentais. A nova versão consiste não só em transportar o ataúde, mas também em acompanhá-lo com músicas mais alegres e de enfeitar os profissionais funerários com uma indumentária mais vistosa do que o habitual.

“No começo, os carregadores se vestiam de preto nos enterros. Eu, quando comecei, decidi acrescentar algumas variáveis, comprar ternos próprios, sapatos próprios… Além disso, tentamos sempre melhorar as coreografias e ensaiar novas maneiras de dançar”, conta Aidoo na reportagem da Associated Press.

Embora Aidoo reivindique para si algumas das novidades nesse ofício, é complicado estabelecer desde quando o serviço é oferecido. Uma reportagem de 1997 do jornal norte-americano The Washington Post já falava em “carregadores que cambaleavam debaixo de um ataúde feito sob medida” e que “sustentavam o caixão para alívio do mar de enfermos que se amontoam atrás deles". Entretanto, o fato é que aquele texto não menciona que a música ou a dança estivessem presentes no enterro descrito.

 

Um serviço com diferentes trajes e tarifas

Um serviço básico de carregadores como o que aparece nos vídeos virais pode rondar os 900 cedis (800 reais), informa Agyeman por telefone ao EL PAÍS. Entretanto, há diferentes fatores que podem fazer o preço variar. “Esse dinheiro, ao que é preciso somar outros gastos do funeral, inclui a contratação de umas oito pessoas: seis encarregados para transportar o caixão nos ombros, outro para liderá-los e um flautista. Se você quiser mais músicos, ou que façam um percurso mais longo com o caixão, de até duas horas, precisa pagar mais”, explica o homem.

“No primeiro dia depois da morte, costuma-se organizar um velório na casa da família. Tudo isto [o cortejo fúnebre] ocorre depois”, diz Agyeman. Neste país africano, onde um quarto da população vive na pobreza, há ganenses que gastam até 85.000 reais na realização de seus funerais.

Os tons que os carregadores ostentarão em suas roupas e a quantidade de gente convidada a presenciar o espetáculo durante o enterro também são fatores a levar em conta. Diz Agyeman que, na sua funerária, os pallbearers se vestem da mesma cor que a família escolher para o traje do falecido. Em geral é o preto para cerimônias mais solenes, ou branco ou vermelho quando se quer fazer uma grande festa. Também conta que, quando os parentes do morto consideram que não haverá gente suficiente no funeral, opta-se por contratar os serviços de figurantes, que são os que mais dançam, mais choram e mais pulam, segundo o momento da celebração e o desejo do cliente. Tudo vai acompanhado, além disso, de grandes banquetes.

 

O meme chegou a Gana

Durante a última semana, os memes com o vídeo dos carregadores também chegaram ao celular de Emmanuel Agyeman, e várias vezes. “É normal que as pessoas gostem, o que não entendo muito bem é como pode ter ficado tão famoso na Europa e quem editou isso para que pareça que é algo ruim. Aqui se celebra a morte.” Finaliza dizendo que em outros países da região, como Togo e Nigéria, também há rituais funerários com dança, música e muita diversão, que são capazes de se tornar um fenômeno e hipnotizar muita gente mundo afora.

 

Nem todo mundo entendeu a brincadeira

No momento em que o surto do coronavírus ganha fôlego no Brasil, Gilson Machado Neto, presidente da Embratur, publicou um vídeo no stories de sua conta no Instagram, que mostra uma montagem do meme do caixão com o rosto do presidente Jair Bolsonaro como um dos carregadores. O presidente vem sendo criticado por minimizar a pandemia e desqualificar Estados que adotaram medidas mais rígidas de isolamento social. A montagem foi criticada pela deputada Sâmia Bomfim. "É uma admissão de culpa pelo desprezo do Governo às orientação sanitárias, afirmou em sua conta do Twitter. Machado Neto não comentou sobre a publicação.

Esse vídeo foi publicado no Instagram do presidente da Embratur, Gilson Machado Neto. É uma montagem de Jair Bolsonaro rindo enquanto carrega um caixão. É uma piada com os mortos por covid-19? É uma admissão de culpa pelo desprezo do governo às orientação sanitárias? pic.twitter.com/wprYUh66lF

Além do presidente da Embratur, outro apoiador de Bolsonaro, o empresário Paulo Kogos, também parece não ter entendido o meme. Ele simulou a brincadeira, com a música e um caixão de papelão, em um protesto contra a quarentena decretada pelo Governo de João Doria, em São Paulo. Alvo de muitas críticas, afirmou para a revista Veja que o "caixão simboliza o enterro político do João Doria, do nazismo, do comunismo e do psdbismo”. Acabou banido do Twitter por violar as normas de publicação. “Basta que a pessoa seja de direita, conservadora, cristã ou simplesmente defenda o livre mercado, a pessoa se torna vítima de um massacre de reputação”, disse à revista. Fonte: https://brasil.elpais.com

Exército monitora capacidade de cemitérios em SP diante de coronavírus

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Publicado em 17 abril 2020
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A exemplo do Rio, municípios do estado têm sido consultados por oficiais sobre espaço disponível para sepultamentos

 

Carlos Petrocilo

SÃO PAULO

Oficiais do Exército têm telefonado para prefeituras do estado de São Paulo desde o início da semana para coletar informações sobre os cemitérios e a capacidade de sepultamentos diante da pandemia do novo coronavírus.

A ação é conduzida pelo Comando Conjunto Sudeste. Indagado sobre o serviço, o Comando enviou nota afirmando que planeja sua atuação com base no levantamento de cenários hipotéticos e visa mitigar os efeitos nocivos da pandemia.

A Folha havia revelado, na quinta-feira, que essa ação já é realizada no Rio de Janeiro pelo Comando Conjunto Leste. Relatórios com a capacidade de cada cidade serão entregues ao Departamento-Geral Pessoal do Exército, que fica em Brasília.

Em São Paulo, parte dos municípios recebeu o questionamento por escrito, parte por telefone. Entre os dados pedidos pelo Exército estão a quantidade de cemitérios e o número de sepulturas à disposição.

“O Comando Conjunto do Sudeste, ativado pelo Ministério da Defesa no contexto do emprego das Forças Armadas contra a Covid-19, planeja sua atuação com base no levantamento de cenários hipotéticos, visando mitigar os efeitos nocivos da pandemia junto à sociedade”, diz nota enviada à Folha nesta sexta-feira (17).

A medida surge diante do risco de o país enfrentar um colapso funerário, como tem ocorrido em alguns países. No Equador, atualmente, os corpos são levados para parques ou outras áreas públicas. Espanha e Itália tiveram que contar com ajuda do Exército para transportar seus mortos e sepultá-los.

O Brasil registra 2.141 óbitos pela Covid-19, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (17). Em um mês, São Palo passou de uma morte pela doença para 928.

Nos 22 cemitérios da capital paulista, as mortes com suspeitas de coronavírus são até metade do enterros, segundo levantamento feito pela Folha ao longo desta semana.

A reportagem obteve dados de 19 dos 22 cemitérios municipais, de dias diferentes desta semana. Nestes locais, havia desde unidades sem casos suspeitos nem enterros até outras onde eles já são maioria —em nove cemitérios onde houve enterros na tarde de quarta (15), um a cada quatro sepultamentos eram de casos de suspeita da doença.

Questionada sobre os números gerais, a gestão Bruno Covas (PSDB) se recusou a informar enterros relativos a mortes suspeitas, afirmando que são dados internos. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Coronavírus priva famílias de importantes rituais do luto

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Publicado em 14 abril 2020
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Cidades limitam ou proíbem velórios; especialistas recomendam celebração simbólica ou virtual

 

Camila Appel

O escritor e compositor José Miguel Wisnik já definiu o luto como a “internalização da pessoa que morre”. O processo do luto seria ocupar um mundo desertificado por essa ausência. Aos poucos, vamos recompondo esse espaço, nos transformando naquilo que se perdeu, que passa a viver em nós.

As teorias desenvolvidas sobre esse processo o enxergam em fases, como negação, isolamento, raiva, barganha depressão, e por fim, aceitação (Elizabeth Kubler-Ross, 1926 - 2014), ou o processo de rompimento de um vínculo e sua reorganização, e não aceitação, (Colin Murray Parkes, 1928 - e John Bowlby, 1907 - 1920).

A psicóloga pioneira do tema no Brasil Maria Helena Franco entende as fases como algo ultrapassado e prefere usar a teoria do processo dual do luto. A dualidade está em você oscilar entre uma vivência de perda e uma de restauração. “Como oscilação tem conotação negativa no Brasil, costumo dizer que são ondas”, diz Franco.

O avanço do novo coronavírus no Brasil tem impactado a forma como lidamos com a morte e, principalmente, com o luto. Rituais fúnebres como velórios e enterros passaram a ser evitados, mas não estão proibidos.

Segundo o documento oficial do Ministério da Saúde, publicado em 25 de março, sobre o manejo dos corpos, os velórios e funerais de pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19 não são recomendados.

Se ocorrerem, há uma orientação para que tenham no máximo dez pessoas, respeitando a distância mínima de dois metros entre elas, “bem como outras medidas de isolamento social e de etiqueta respiratória”.

Gisela Adissi, presidente do Sindicato e Associação dos Cemitérios do Brasil, diz ter visto uma diminuição na ocorrência desses rituais desde o início da pandemia, independente da causa da morte. “Muitas vezes, a própria família prefere não fazer, ou combinam de adiar o evento até que a pandemia termine.”

Adissi organizou um documento que traz orientações para esse momento. “O perigo de contaminação surge do encontro de muitas pessoas. Então, a orientação é que os velórios não tomem mais do que duas horas e tenham no máximo dez pessoas no total, e não em sistema de rodízio. E os profissionais do setor devem usar todos os equipamentos de proteção adequados”, comenta.

Em algumas cidades, como Curitiba e São Paulo, o rito fúnebre para casos suspeitos e confirmados de Covid-19 está proibido.

A psicóloga e doutora em psicologia clínica Gabriela Casellato, sócia-fundadora do 4 Estações Instituto de Psicologia, especializado em luto, vê com preocupação as consequências da privação desses momentos.

“O primeiro impacto é viver o luto abafadamente, isoladamente. Isso tende a impactar a duração do luto e sua intensidade. Outra questão é a falta da concretude, do corpo presente, podendo criar um aspecto ambíguo no enfrentamento da perda. A pessoa tende a ter mais dificuldades em seguir a vida”, diz.

O luto de quem perdeu um ente querido para o vírus é ainda mais difícil. Casellato teme o estigma da morte pelo vírus. “A pessoa que está em luto por alguém que morreu em decorrência da contaminação representa o que mais tememos neste contexto da pandemia. É alguém que está vivendo algo que eu não quero viver. A minha tendência instintiva é me defender dessa dor, porque eu não quero me ver na posição dessa pessoa. E tem o risco do contágio real, não posso conviver com essa pessoa porque ela conviveu com alguém que se contaminou.”

Ela diz que costumamos criar uma narrativa para a morte, baseada em como a pessoa ficou doente, quando foi internada, o que aconteceu durante essa internação, a fase da complicação, e como ocorreu a morte em si. Os pacientes contaminados são isolados, não permitindo aos familiares desenvolver essa narrativa. “Deixar a pessoa no hospital, nunca mais vê-la e não saber o que se passou é muito perturbador. Será que ela sofreu muito, será que ela agonizou? Fantasias como essas fazem as pessoas ficarem presas nesse pensamento.”

Ela sugere, sempre que possível, valorizar o ritual simbólico, para não deixar de ter esse momento de processamento da perda. “Uma sala de bate papo com fotos da pessoa morta pode parecer mórbido, mas exerce a mesma função do funeral, a de poder compartilhar e concretizar. De não estar sozinho na dor”, comenta.

Gisela Adissi vê essas novas opções como um possível ensinamento da pandemia no que se refere ao luto. “Estamos ganhando a oportunidade de reescrever os rituais fúnebres”, diz. A pesquisa que realizou em 2018, "A Cartografia da Morte", concluiu que a maioria dos entrevistados não entendia o significado dos rituais. Esse seria, então, um momento para repensarmos a forma como são feitos, para ganharem mais sentido e, assim, contribuir ainda mais para o processo do luto.

Pensando nisso, Tom Almeida, fundador do movimento infinito. etc, está trabalhando em uma plataforma, que será lançada dia 20 de abril, para ajudar as pessoas a realizar seus rituais virtuais. Contará com dicas de planejamento do ritual online, como a escolha da plataforma, a criação do convite, com orientação para deixar claro a data, horário, tempo de duração e o motivo do encontro.

Também há indicações para a elaboração do roteiro do encontro. Boas-vindas iniciais, talvez um poema, fazer uma oração de acordo com a religião, dependendo do dogma da família e do falecido, abrir espaço para compartilhar histórias e depoimentos, e encerrar com uma música ou com um brinde à vida.

Maurício (nome fictício) perdeu a mãe para a Covid-19 no final de março. Ela teve acesso ao tratamento com cloroquina e respirador, mas não melhorou. Tinha 56 anos e nenhum doença prévia. “Meu pai foi sozinho reconhecer o corpo no hospital, sozinho até o cemitério e sozinho acompanhá-lo ao crematório. É tudo muito sozinho”, comenta.

Não tiveram velório ou qualquer ritual fúnebre, mas Mauricio espera poder realizar algo quando a pandemia passar, como “uma missa de celebração da vida dela”.

Receber ligações e mensagem de apoio, ver como sua mãe era querida, trouxe conforto. “Minha mãe era uma pessoa muito querida por muita gente. Fico emocionado na hora, mas eu me sinto bem. Vejo gente sofrendo por não ter tido o ritual. Faz muita falta sim. A sociedade está passando por uma coisa que vai nos marcar para sempre.” Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Moraes Moreira morre aos 72 anos, no Rio de Janeiro

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Publicado em 13 abril 2020
  • Moraes Moreira morre aos 72 anos,
  • Morre Moraes Moreira
  • cantor e compositor Moraes Moreira

Conforme assessoria do artista, ele morreu nesta segunda-feira (13), por volta das 6h, após sofrer um infarto agudo do miocárdio. Informações sobre velório não serão divulgadas.

 

Por Danutta Rodrigues, Gabriel Gonçalves e Phael Fernandes, G1 BA

 

O cantor e compositor Moraes Moreira morreu na madrugada desta segunda-feira (13) aos 72 anos, em casa, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. Conforme a assessoria do artista, ele morreu por volta das 6h depois de sofrer um infarto agudo do miocárdio.

Segundo Eduardo Moraes, irmão do cantor, o corpo de Moraes Moreira foi encontrado após a chegada da empregada doméstica no apartamento em que ele morava. O artista vivia sozinho, segundo o irmão.

Ainda de acordo com a assessoria, as informações sobre o enterro não serão divulgadas para evitar aglomerações, recomendação de vários órgãos de saúde como prevenção à Covid-19.

Antonio Carlos Moreira Pires nasceu em Ituaçu, no interior da Bahia, em 8 de julho de 1947. Moraes Moreira começou tocando sanfona de doze baixos em festas de São João e outros eventos na cidade. Na adolescência aprendeu a tocar violão, enquanto fazia curso de ciências em Caculé, na região sudoeste da Bahia, em 1967.

Aos 19, ele foi para Salvador, onde começou a estudar no Seminário de Música da Universidade Federal da Bahia. Lá, ele conheceu seus futuros companheiros dos Novos Baianos, Luiz Galvão e Paulinho Boca de Cantor, além de Tom Zé.

Em 1968, eles criaram o espetáculo que deu origem aos Novos Baianos, Desembarque dos Bichos depois do Dilúvio Universal.

O grupo já tinha também a participação de Baby do Brasil (Baby Consuelo, na época) na voz e o guitarrista Pepeu Gomes quando foi participar do popular Festival da Música Popular Brasileira na TV em 1969, com a música “De Vera”, de Moreira e Galvão.

No ano seguinte, o grupo lançou seu disco de estreia, “Ferro na boneca”. Mas a grande obra deles viria após uma visita de João Gilberto à casa em que eles moravam juntos, já no Rio de Janeiro. Em 1972, eles lançaram o álbum “Acabou chorare”, que consagrou os Novos Baianos. O trabalho juntava samba, rock, bossa nova, frevo, choro e baião.

Com a regravação de “Brasil pandeiro”, de Assis Valente, além de “Preta pretinha”, “Mistério do planeta”, “A menina dança”, “Besta é tu” e a faixa título, todas de coautoria de Moraes Moreira, o álbum de 1972 é reconhecido como um dos melhores - senão o melhor - trabalho do pop brasileiro.

Foi um passo adiante do tropicalismo de Caetano, Gil e Tom Zé - no abraço ao rock e à psicodelia hippie, na fusão de ritmos brasileiros, na recusa a seguir padrões no período mais duro da ditadura militar.

O grupo foi morar em um sítio em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, onde seguiam a cultura hippie dos EUA e da Europa em plena ditadura militar brasileira. Lançaram ainda três discos, cujo sucesso não tão grande começou a gerar desentendimentos. Ele ficou no grupo de 1969 até 1975, quando saiu em carreira solo.

Em 1976, já em carreira solo, ele se tornou o primeiro cantor de trio elétrico, ao subir no trio de Dodô e Osmar, e cantou a música “Pombo correio”, sucesso na época.

Já em 1997, ele reuniu o grupo Novos Baianos para lançar o disco ao vivo Infinito Circular, com canções dos discos anteriores e algumas inéditas. Em 2007, Moraes Moreira publicou o livro A História dos Novos Baianos e Outros Versos, escrito em linguagem de cordel, que conta a história dos Novos Baianos.

Em 2017, ele lançou outro livro, o "Poeta Não Tem Idade", com cerca de 60 textos sobre homenagens a Luiz Gonzaga, Machado de Assis, Gilberto Gil e muitos outros.

Nos últimos anos, Moraes Moreira se envolveu em shows de reunião dos Novos Baianos e também de trabalhos solo. O artista também se dedicou a trabalhos com o filho. No total, ele lançou mais de 60 discos entre a carreira solo, Novos Baianos, Trio Elétrico Dodô e Osmar, além da parceria com o guitarrista Pepeu Gomes.

Em março deste ano ele fez a última postagem no Instagram falando sobre a quarentena que o mundo vive por causa da Covid-19. Fonte: https://g1.globo.com

Brasil tem 141 novas mortes por coronavírus em 24 h; total é de 941

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Publicado em 09 abril 2020
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País tem 17.857 casos confirmados; número real tende a ser maior, já que só pessoas em quadros graves fazem testes

 

Natália Cancian

Renato Machado

BRASÍLIA

Ao menos 941 pessoas morreram pelo novo coronavírus no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta (9). Foram registradas 141 novas mortes nas últimas 24 horas, um novo recorde diário.

O país soma 17.857 casos confirmados da doença. No dia anterior, eram 15.927. O ministério, porém, tem informado que o número real de casos tende a ser maior, já que só pacientes internados em hospitais fazem testes e há casos represados à espera de confirmação.

Reportagem da Folha mostrou que equipes de atenção básica em várias cidades e estados afirmam que a subnotificação ao Ministério da Saúde de casos suspeitos tem sido gigantesca. Dizem ainda que, sem uma portaria específica do ministério, médicos têm se guiado por notas técnicas locais com orientações distintas.

Até a quarta (8), o país registrou 34.905 hospitalizações por síndrome respiratória aguda, o que representa alta de 277% em relação ao mesmo período de 2019.

São Paulo, o estado mais populoso, continua sendo o mais atingido pelo novo coronavírus.

Na quarta (8), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse estar preocupado com possíveis afrouxamento das restrições nas grandes cidades. Com relação às mortes, ele ressaltou que, apesar do avanço no número das vítimas, cerca de 85% dos infectados consegue se curar.

HISTÓRICO

O Brasil confirmou o primeiro caso de Covid-19 em 26 de fevereiro. Um homem de 61 anos de São Paulo contraiu o coronavírus em viagem à Itália, que tem alta taxa de casos da doença.

A primeira morte foi confirmada 20 dias depois, em 17 de março. O paciente era um homem de 62 anos que tinha diabetes e hipertensão. Ele estava internado na UTI do Hospital Sancta Maggiore Paraíso desde o dia 14 e morreu no dia 16. Ele não tinha histórico de viagem para o exterior. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Olhando para Cruz dos Pobres

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Publicado em 09 abril 2020
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CAMPANHA- "SEMANA SANTA OLHANDO PARA A CRUZ DOS POBRES"... VC de Angra dos Reis/RJ também pode fazer a sua parte trazendo o seu alimento para os pobres. www.instagram.com/freipetronio

Malditas redes

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Publicado em 09 abril 2020
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Avalanche de mentiras é tão grande que elas acabaram desmoralizadas

ASCÂNIO SELEME

Além de facilitar de maneira extraordinária as comunicações planetárias, as redes sociais deram voz a quem não as tinha, ou que não conseguiam expandi-la de maneira a alcançar mais do que seu círculo íntimo. Foi uma extraordinária revolução que mudou a forma das pessoas pensarem e agirem e transformou a indústria. Mais diretamente as indústrias das comunicações e das telecomunicações, mas todas as outras sofreram consequências, muitas de maneira positiva. No Brasil, apesar de reveses por abusos contra a livre concorrência e pela disseminação de mentiras, tudo ia relativamente bem, até chegarem Jair Bolsonaro, seus filhos e o gabinete do ódio.

A onda global de fake news que causa forte impacto sobre as redes, sobretudo na Europa, produzindo um enorme dano às suas imagens, não pode ser comparada ao que se viu no Brasil destes últimos dias. Em todo o mundo as pessoas passaram a buscar informações sobre o coronavírus em fontes confiáveis, nos veículos profissionais de notícia, com medo de se contaminarem pelas fakes disseminadas. Aqui, a avalanche de mentiras é tão grande e contínua que as redes acabaram sendo desmoralizadas. O efeito dessa onda é de tal maneira devastador que até mesmo um post do presidente da República foi retirado do ar pelo Facebook por ser mentiroso, mas apenas depois de causar enorme estrago.

Membros de grupos de WhatsApp raramente recebem alguma coisa de primeira mão. Quando não é uma mensagem pessoal, quase tudo chega por redirecionamento. Fora as piadas, as orações e as sacanagens, o que mais se vê hoje em dia são campanhas contra o confinamento. Mesmo não se conseguindo identificar o autor material da obra, sabe-se perfeitamente quem teve a ideia e a quem ela serve. Os objetos da sua ira são quase sempre os mesmos, com destaque para a mídia. Geralmente são ataques rasos e burros, mas ainda assim há militantes cegos que os distribuem.

Além da imprensa e de partidos de oposição a Bolsonaro, esse ódio alcança também os poderes Legislativo e Judiciário. A mais nova peça distribuída é a que indaga por que deputados e senadores não abrem mão de seus salários e suas vantagens por exercício de função e redirecionam esse dinheiro para o combate ao vírus. É ridículo, mas tem gente que acredita, sem fazer os devidos cálculos, que o volume de recursos (de alguns milhões de reais) que seria alcançado com a medida exótica poderia resolver a guerra (de muitos bilhões de reais) contra o flagelo.

Mais uma vez, não precisa ser gênio para saber quem produziu essa pérola e quais os instrumentos usados para a sua distribuição. São os de sempre, os que culpam Congresso, Supremo e imprensa pelo fracasso extraordinário de um dos piores e mais absurdos presidentes da História do Brasil. Como todo o material é distribuído por uma rede eficientíssima de robôs, mais cedo ou mais tarde essas barbaridades vão acabar em seu celular, encaminhados por membro desatento de um de seus grupos.

É verdade que de um lado as redes têm altíssimo valor nessa pandemia, sendo usadas pelos entes oficiais da saúde para se comunicar e por empresas para se conectar e atender aos seus clientes. Por outro lado, elas têm sido instrumento para difundir contrainformações que podem resultar até em mortes. O fato é que por isso as pessoas começam a se desligar. Pode ser difícil, para alguns será como mergulhar no mar numa noite escura. Mas um pouco mais de cuidado com o que se lê e com o que se compartilha não fará mal a ninguém. Em alguns casos, é melhor cair fora mesmo. Fonte: https://oglobo.globo.com

NA COLÔMBIA, CIDADÃOS SÃO PRESOS PELOS PÉS POR DESRESPEITO À QUARENTENA

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Publicado em 08 abril 2020
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Em Córdoba, moradores que infringem regras obrigatórias de isolamento recebem o castigo por pelo menos meia hora em praça pública

 

Paolla Serra

Na última semana, a prefeitura municipal de Tuchín, em Córdoba, na Colômbia, aumentou a punição aos moradores que desrepeitam as regras de isolamento social decretadas para evitar o avanço do novo coronavírus na região. Agora, aqueles que são flagrados vagando pelas ruas sem motivo, infringindo a quarentena obrigatória, podem receber o castigo de serem presos pelos pés em uma estrutura de madeira conhecida como cepo em uma das praças públicas da cidade.

"Aumentamos a base de força no município, juntamente com a Guarda Indígena, o Exército e a Polícia. Pessoas que não estão cumprindo as medidas obrigatórias de isolamento estão sendo punidas", explicou, em seu Facebook, o prefeito Alexis Salgado.

Na última semana, a prefeitura municipal de Tuchín, em Córdoba, na Colômbia, aumentou a punição aos moradores que desrepeitam as regras de isolamento social decretadas para evitar o avanço do novo coronavírus na região. Agora, aqueles que são flagrados vagando pelas ruas sem motivo, infringindo a quarentena obrigatória, podem receber o castigo de serem presos pelos pés em uma estrutura de madeira conhecida como cepo em uma das praças públicas da cidade.

"Aumentamos a base de força no município, juntamente com a Guarda Indígena, o Exército e a Polícia. Pessoas que não estão cumprindo as medidas obrigatórias de isolamento estão sendo punidas", explicou, em seu Facebook, o prefeito Alexis Salgado.

De acordo com Salgado, apesar de não utilizada há alguns anos, a medida é prevista em lei e já fazia parte da tradição do povo indígena Zenú, da qual a população de Tuchín é descendente. Ele explica que a aplicação desse tipo de sanção permite que os moradores mantenham sua identidade.

"Para preservar a estrutura institucional e respeitar os usos e costumes do povo Zenú, essa articulação está sendo realizada. Queremos ser um exemplo de respeito e demonstrar que, apesar da diversidade existente em nosso território, as instituições estão se unindo para proteger a saúde de todos", disse ao jornal local "El Tiempo".

O prefeito afirmou que, em poucas horas da aplicação do castigo, os resultados foram favoráveis e o tráfego de pessoas nas ruas diminuiu. "Se impusermos uma sanção econômica, a grande maioria não terá como pagá-la, mas se recorrermos a essas práticas típicas de sua cultura, as estamos fazendo com que cumpram as leis e mantenham vivas suas tradições.

Segundo o site oficial da Prefeitura, Tuchín tem cerca de 35 mil habitantes. Em uma entrevista a rádio local "Blue", o coordenador da Guarda Indígena Zenú, Misael Suárez, disse que no primeiro dia que o cepo foi usado para punir os que não estavam cumprindo a quarentena, pelo menos uma dúzia de pessoas tiveram os pés presos por meia hora numa espécie de "socialização". A intenção é aumentar o tempo desse castigo. Fonte: https://epoca.globo.com

Fundador do Twitter doa 1 bilhão de dólares para luta contra coronavírus

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Publicado em 08 abril 2020
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Jack Dorsey anunciou criação de fundo especial em seu perfil na plataforma

 

Jack Dorsey, um dos fundadores da rede social Twitter e da plataforma de pagamentos Square, anunciou nesta terça-feira (7) estar doando 1 bilhão de dólares (cerca de R$ 5,2 bilhões) para a luta contra o novo coronavírus.

Em seu perfil na plataforma, ele contou ter colocado o valor - que representa cerca de 28% de sua fortuna - em um novo fundo chamado Start Small ('Começar Pequeno', em inglês), que será usado inicialmente para fundar pesquisas sobre o Covid-19.

Depois do final da pandemia, caso sobre algum valor, Jack afirmou que redirecionará o investimento para a educação e saúde de jovens meninas ao redor do mundo.

Junto com o anúncio, ele compartilhou um arquivo onde é possível acompanhar como o dinheiro está sendo usado e o quanto ainda está disponível.

jack ainda explicou que resolveu tirar o valor de seus lucros com o Square e não o Twitter por ser dono de uma maior parte da empresa de pagamentos.

De acordo com o site TMZ, essa é a maior doação relacionada ao novo coronavírus feita até agora. Fonte: https://revistaquem.globo.com

Quarentena no Convento.

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Publicado em 07 abril 2020
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QUARENTENA NO CONVENTO... Nem só de oração vive o Carmelo. Nesta Quarentena, vamos nos movimentar com Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Convento do Carmo de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. 7 de abril-2020. www.instagram.com/freipetronio

Pandemia e Coronavirus: Como você está lidando com tudo isso?

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Publicado em 03 abril 2020
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Conselhos para reduzir a inquietude de estar confinado em casa por causa do coronavírus. É hora de tirar algo positivo desta pandemia

Francesc Miralles

 

Ilustración de Gorka Olmo

 

Pensávamos que essas coisas só aconteciam nos romances distópicos ou em locais remotos. Mas o que vivemos na própria pele afeta a todos, ricos e pobres, e em todas as partes, o que é uma boa lição de humanidade para a espécie humana. A fotógrafa Flore Beleva expressou a sensação recentemente desta forma: “Sinto medo porque agora, quando vejo uma série, parece que os atores têm uma vida real e que a minha vida é a de ficção científica.”

O que no início parecia divertido —ficar em casa vendo séries na Netflix, arrumando armários ou lendo livros que não tínhamos tempo de ler— tornou-se uma angústia que se traduz numa infinidade de perguntas sem respostas precisas. Até quando isso vai durar? É certo que 70% das pessoas vão se contagiar? Terei trabalho quando o pesadelo acabar? O que acontecerá com a economia mundial? As coisas voltarão a ser como antes?

Esta última questão é a que pode ser respondida de forma mais certeira: não, o mundo não será mais o mesmo, mas não necessariamente será pior. Se tomarmos estas semanas de alarme e confinamento como um período obrigatório de reflexão, sobre o mundo e sobre a nossa própria vida, em alguns aspectos podemos vivenciar uma mudança benéfica.

Para que isso seja possível, no entanto, é importante não sucumbir ao pânico e ao desespero enquanto durar essa situação inimaginável até há poucos meses. Vejamos alguns conselhos para enfrentar este retiro forçado com um enfoque positivo.

 

Dosar o acesso às notícias.

É bom se manter informado sobre a evolução da pandemia. Mas, se consultarmos as redes sociais de forma compulsiva, a cada poucos minutos, só conseguiremos alimentar a ansiedade. Entrar em sites confiáveis duas ou três vezes por dia é suficiente para saber o que está ocorrendo.

 

Praticar a resiliência através da ação. 

Resiliência é a nossa capacidade de superar as adversidades. Assim, se fizermos algo útil em vez de traçarmos cenários catastrofistas em nossa mente, nos sentiremos muito melhor.

 

Humanizar.

O lado bom desta crise sem precedentes é que, ao nos sentirmos vulneráveis e com uma enorme quantidade de tempo, estamos desenvolvendo nosso sentido comunitário. As pessoas que moram sozinhas recebem telefonemas diários, e os amigos despreocupados agora entram em contato conosco para nos perguntar: “Como você está lidando com isso?” Como é um mal que afeta a todos, sentimos no ambiente mais empatia e disposição de ajudar.

 

Valorizar o minimalismo.

Um dos presentes do confinamento é descobrir que, na verdade, necessitamos de muito poucas coisas para viver. Podemos estar sem viagens, comilanças, festas, compromissos sociais e compras compulsivas, mas tivemos que chegar a essa situação para saber disso. Viver de forma mais austera e essencial é um aprendizado valioso para quando voltarmos à normalidade.

 

Agradecer o que a vida tem de bom.

Ao sermos privados de tudo aquilo que antes dávamos como certo —por exemplo, passear com amigos ou reunir com familiares ao redor de uma mesa –, somos conscientes das maravilhas cotidianas que antes não valorizávamos o suficiente. Anotar todas elas, como fez Philippe Delerm em The Small Pleasures of Life (Os pequenos prazeres da vida), é um treinamento para quando possamos sair desta.

Além de cuidar uns dos outros, talvez o mais útil que podemos fazer ao longo desta paralisação planetária é abrir os olhos e decidir como queremos viver quando o vendaval passar. Em seu livro As Coisas que Você Só Vê Quando Desacelera (Sextante), o monge coreano Haemin Sunim diz que há coisas que podem ser percebidas quando reduzimos o passo e acalmamos a mente. Pois bem, desaceleramos. Não por vontade própria, mas, já que nos encontramos nesta situação, vamos aproveitá-la e fazer da necessidade uma virtude, como os estoicos propunham.

Essa pandemia que sairá nos livros de história fez com que muitas pessoas percebessem que, na verdade, tampouco gostavam da vida que levavam antes —ou que ela poderia ser muito melhor. Se, quando voltarmos à normalidade, pudermos aplicar ao nosso dia a dia o que estamos aprendendo, este enorme caos terá servido para alguma coisa.

Francesc Miralles é escritor e jornalista especializado em psicologia.

O perigo da “infodemia”

 

O perigo da “infodemia”

O termo foi cunhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para descrever as práticas informativas que promovem o pânico e as condutas incorretas. Foi utilizado há pouco na argentina por Carla Vizzotti, secretária de Acesso à Saúde, para advertir jornalistas sobre a importância do rigor na hora de comunicar a uma população dominada pelo medo. Entre as notícias falsas que circulam pelas redes sociais e que a própria OMS se encarregou de desmentir, estão as que dizem que o vírus pode ser morto com um secador de mãos, tomando um banho quente ou com uma lâmpada de raios UVA. Esta última ação pode ser inclusive prejudicial para a pele devido ao excesso de radiação. Tampouco há provas de que os animais domésticos possam contrair o coronavírus, embora seja aconselhável lavar as mãos após estar com eles. Se ao risco de contágio somarmos a infodemia, contaminaremos nossa mente com informações duvidosas ou diretamente falsas. Fonte: https://brasil.elpais.com

Quarentena: Pate Carmelitano.

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Publicado em 01 abril 2020
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O Frei Petrônio de Miranda, O. Carm- Direto do Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ, dá dicas para se viver bem na quarentena. Receita do Dia: Pato Carmelitano. 1º de abril-2020. Divulgação: www.instagram.com/freipetornio

Instagram coloca aviso de notícia parcialmente falsa em post de Regina Duarte

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Publicado em 01 abril 2020
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Instagram coloca aviso de notícia parcialmente falsa em post de Regina Duarte

Segundo rede social, informação postada pela secretária da Cultura seria parcialmente falsa

 

O Instagram colocou um aviso alertando os seguidores da secretária da Cultura, Regina Duarte, que um post feito pela atriz poderia ter informações parcialmente falsas. A imagem, postada no útlimo dia 29, mostra o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, falava sobre a liberação da cloroquina como tratamento para covid-19. 

A tela de aviso sobre o post diz: "Informação parcialmente falsa. Revisada por checadores de informação independentes". Ao clicar, o usuário vê uma tela indicando que a informação foi verificada pela AFP da América Latina, corrigindo com link para notícia de que a autorização concedida pela Anvisa foi para pesquisa com hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19". 

Na legenda do post, Regina escreveu: "Vou ser responsável Vou tomar todas as precauções mas não vou deixar que o MEDO da COVID-19 possa ser mais forte que a minha ESPERANÇA! #tamosjuntos". 

Contatado, o Instagram não comentou especificamente sobre a inserção do aviso no post de Regina Duarte. A rede social afirmou que a expansão global do programa de checagem de fatos do Instagram aconteceu no ano passado, mais especificamente no dia 16 de dezembro. Segundo a rede social, "quando o conteúdo é classificado como falso ou parcialmente falso por um verificador de fatos, reduzimos sua distribuição removendo-o das páginas Explorar e hashtag. Além disso, ele será rotulado para que as pessoas possam decidir melhor por si mesmas o que ler, confiar e compartilhar. Quando esses marcadores são aplicados, eles aparecerão para todos no mundo que visualizam esse conteúdo - em feed, perfil, histórias e mensagens diretas". 

Posts deletados

Nesta semana, o Twitter apagou posts da conta do presidente Jair Bolsonaro que tratavam do isolamento social por conta do coronavírus. A rede social disse que as postagens do presidente "violavam as regras do Twitter". A empresa falou que ampliou suas diretrizes "para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública". Os posts excluídos mostravam a visita do presidente a Sobradinho e Taguatinga, no Distrito Federal, contrariando recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde quanto ao isolamento necessário para barrar a expansão do coronavírus. Fonte: https://revistamarieclaire.globo.com

 

Menina de 12 anos se torna a mais jovem da Europa a morrer de coronavírus

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Publicado em 31 março 2020
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O caso aconteceu na Bélgica e, anteriormente, o mais jovem a morrer no mundo foi um bebê nos Estados Unidos

 

REDAÇÃO MARIE CLAIRE

Uma menina de 12 anos morreu vítima do coronavírus segundo confirmaram as autoridades da Bélgica em uma entrevista coletiva nesta terça-feira (31). Ela, que não teve seu nome divulgado, testou positivo para a Covid-19 e é a mais jovem da Europa a morrer vítima da doença. 

Emmanuel Andre, porta-voz do centro de crise nacional sobre o coronavírus no país, disse que é um momento emocionalmente difícil porque envolve uma criança e também perturbou a comunidade médica e científica.

"Estamos pensando em sua família e amigos. É um evento muito raro, mas que nos perturba muito. Ao todo, 98 pessoas morreram com a doença nas últimas 24 horas, elevando o número total para 705 em um país de cerca de 11,5 milhões de pessoas. Até agora, mais de 12.705 casos foram confirmados no total", afirmou durante entrevista.

Andre também afirmou que as autoridades belgas esperam que a propagação da doença atinja seu pico nos próximos dias.

"Chegaremos a um ponto em que estamos perto do ponto de saturação em nossos hospitais", avisou ele.

A pessoa mais jovem a morrer vítima do coronavírus até o momento foi um bebê de menos de um ano de idade que estava infectado e morreu no sábado (28), em Chicago, no estado americano de Illinois, de acordo com o Departamento de Saúde Pública estadual.

“Nunca houve uma morte associada à Covid-19 em uma criança. Uma investigação completa está em andamento para determinar a causa da morte. Devemos fazer tudo o que pudermos para impedir a propagação desse vírus mortal. Se não para nos proteger, mas para proteger aqueles ao nosso redor", declarou a diretora do departamento, Ngozi Ezike. Fonte: https://revistamarieclaire.globo.com

Mulher dribla marido e cai de janela ao tentar fugir de quarentena para visitar a mãe em SP

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Publicado em 25 março 2020
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Marido não queria deixar a jovem de 23 anos sair de casa por conta do risco de contaminação pelo novo coronavírus e, por isso, ela tentou sair do imóvel pela janela.

 

Uma jovem de 23 anos despencou do 1º andar do prédio onde mora em Santos, no litoral de São Paulo, ao tentar sair do imóvel pela janela. De acordo com informações da polícia, divulgadas nesta quarta-feira (25), ela tentou fugir após o marido, por conta da orientação de isolamento social, não deixa-la sair para visitar a mãe. A região está em quarentena e o município pede que moradores fiquem em casa para tentar conter a disseminação do novo coronavírus.

De acordo com a Polícia Militar, o incidente aconteceu na Avenida Dr. Pedro Lessa, no bairro Embaré. A jovem queria sair de casa para visitar a mãe, mas o marido não queria deixar por risco de contaminação por coronavírus. Com isso, ela tentou pular pela janela. A mulher caiu ao pisar em uma telha, que não suportou o peso e quebrou.

"Nós estamos em período de isolamento e ela queria sair de casa para visitar a mãe. Estava nervosa com a situação. Ele disse que não, que não era adequado, houve um conflito entre os dois e ela teria tentado sair pela janela. O casal mora no 1º andar e, ao sair, ela acabou caindo. Teve algumas escoriações", explicou ao G1 a delegada da Delegacia de Defesa da Mulher de Santos (DDM), Karla Cristina Martins Pereira.

Ainda segundo a delegada, o marido, para tentar ajudar a mulher, também saiu pela janela e acabou se machucando. Os dois tiveram escoriações leves e foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Assim que liberados, eles deverão prestar depoimento da DDM da cidade, onde o caso será investigado.

 

Coronavírus na Baixada Santista

A Baixada Santista soma mais de 500 casos suspeitos e cinco aguardam resultado da contraprova feita pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL). Além disso, quatro pessoas que morreram na região estavam ente os pacientes com suspeita da doença. Todas as mortes estão sendo investigadas por equipes das vigilâncias epidemiológicas das cidades, que aguardam o resultado dos exames enviados ao IAL.

Na região, os shoppings, academias, comércios de rua, hotéis, bares e restaurantes estão fechados. A medida é para conter o avanço da Covid-19 e manter as pessoas em casa. Os acessos a algumas cidades também estão bloqueados para turistas e a faixa de areia das praias está com restrição. Fonte: https://g1.globo.com

DOMINGO 22. Últimas notícias sobre o coronavírus no Brasil e no mundo

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Publicado em 23 março 2020
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China volta a registrar casos de transmissão local, e Brasil chega a 25 mortos. olsonaro chama João Doria de “lunático” por quarentena em São Paulo

A pandemia de coronavírus (Covid-19) fez o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, recomendar neste domingo o adiamento das eleições municipais previstas para este ano. De acordo com ele, seria uma “tragédia” realizar o pleito em meio a esta crise de coronavírus. Já o presidente Jair Bolsonaro chamou o governador de São Paulo, João Doria, de “lunático” em entrevista ao canal CNN.

O ataque foi feito após o tucano declarar quarentena em todo o Estado à partir de terça-feira: todos os comércios não essenciais devem ficar fechados (incluindo bares e restaurantes). Bolsonaro também reagiu às críticas de Doria de que lhe faltaria liderança neste momento de crise: “Esses governadores, poucos, que me criticam o tempo todo, dizem que não tenho liderança. Digo a esses governadores que as eleições de 2022 estão muito longe ainda para vocês partirem para esse tipo de ataque”.

Uma pesquisa do Datafolha divulgada neste domingo aponta apoio de 74% dos entrevistados a medidas restritivas como a quarentena. O número de mortes chegou a 25. A expectativa é de que o Brasil possa ter até 9 milhões de infectados, segundo especialistas. A China, epicentro da pandemia do coronavírus, anunciou neste final de semana que voltou a registrar casos de transmissão local da doença, logo após ter divulgado o fim deste tipo de contágio. Fonte: https://brasil.elpais.com

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