Olhar Jornalístico

ELEIÇÕES-2014: Fernando Collor apela para a Religiosidade dos Alagoanos.

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Publicado em 28 agosto 2014

Jornalista da 'Forbes' investiga a história dos Anonymous

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Publicado em 25 agosto 2014

Em "Nós Somos Anonymous", Parmy Olson, da revista "Forbes", procura contar a história do movimento global que combate imposições de governos e de grandes empresas e acredita que toda a informação deve ser livre.

A investigação de Olson resultou nesse livro que é o primeiro relato completo do grupo que criou um novo tipo de resistência. A autora também apresenta entrevistas exclusivas com membros do coletivo hacker LulzSec (Lulz Security).

"Hacker era uma palavra famosamente vaga", conta. "Podia se referir a um programador entusiasmado ou a um criminoso cibernético. Mas os membros do Anonymous, ou Anons, com frequência eram chamados de hacktivistas –hackers com mensagem ativista".

A assinatura –"Somos os Anonymous. Somos a Legião. Não perdoamos. Não esquecemos. Aguarde-nos."– e a máscara, uma referência ao rebelde britânico Guy Fawkes (1570-1606), marcaram as ações do grupo.

Fawkes, rebelde do levante conhecido como Conspiração da Pólvora, inspirou a criação do personagem V, da graphic novel "V de Vingança", de Alan Moore. A HQ serviu como inspiração para o filme homônimo.

"Seus panfletos e mensagens digitais mostravam o logotipo de um homem sem cabeça trajando terno e cercado por ramos da paz (ao estilo dos ramos de oliveira do símbolo da ONU), supostamente inspirado na pintura surrealista de René Magritte, aquela com um sujeito de chapéu-coco e a maça verde".

Os ataques do Anonymous em 2010 colocaram todo mundo que trabalhava com segurança cibernética em alerta, mas, graças ao anonimato, eles não faziam ideia do que estavam enfrentando. Em "Nós Somos Anonymous", Olson decifra um pouco dessa história.

Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

Governo vai à Justiça pelos direitos de blog feito por admiradores de Dilma

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Publicado em 28 setembro 2013

O governo decidiu entrar na Justiça para tomar para si os direitos do site Blog da Dilma, feito por um grupo de admiradores da presidente. Há dez dias, o blog publicou uma abjeta ilustração racista sobre Joaquim Barbosa.

Fonte: http://veja.abril.com.br

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Conheça Pablo Capilé, o líder por trás da Mídia Ninja.

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Publicado em 09 setembro 2013

Pablo Santiago Capilé Mendes, de 34 anos, vive em dois mundos. No circuito Fora do Eixo (FdE), nome da comunidade que fundou e da qual é líder com status de guru, ele diz ser politicamente apartidário e defende a independência financeira do grupo a ponto de, dentro dele, fazer circular um dinheiro de mentirinha, o card. A “moeda” serve para “remunerar” o trabalho de cerca de centenas de jovens que moram nas 25 casas do FdE, espécie de repúblicas de muros grafitados onde tudo é de todo mundo -- incluindo as roupas, guardadas em um armário único e à disposição do primeiro que chegar.

Já no outro mundo em que vive, Capilé é um “companheiro”, como se referiu a ele o presidente do PT, Rui Falcão, e o dinheiro com que lida não só é de verdade como vem, em boa parte, dos cofres públicos.

O mais recente empreendimento do Fora do Eixo, por exemplo- uma casa inaugurada em Brasília no mês de junho para hospedar convidados estrangeiros e a cúpula da organização --, foi montado com dinheiro da Fundação Banco do Brasil. A título de convênio, a fundação repassou à turma de Capilé 204.000 reais destinados, segundo sua assessoria, a “estruturação do local, salários de educadores e implementação de uma estação digital”. O Fora do Eixo tem outras duas dezenas de casas espalhadas pelo Brasil em lugares como Fortaleza, Porto Alegre e Belém do Pará. Não tão chiques nem tão bem aparelhadas quanto a de Brasília, elas abrigam, no mesmo esquema da casa de São Paulo, jovens que trabalham voluntariamente para a organização.

Parte deles atua no Mídia Ninja, grupo que ficou conhecido por fotografar, filmar e transmitir pela internet em tempo real os protestos de rua de junho. Outra parcela, bem maior, trabalha na organização e na divulgação de atividades culturais, como os festivais de música - o negócio mais forte do Fora do Eixo, e o caminho mais curto para o dinheiro público. Para chegar até ele, Capilé conhece bem os atalhos.

Fonte: http://veja.abril.com.br

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No Dia da Pátria, só vândalos aparecem nas manifestações.

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Publicado em 09 setembro 2013

Mais uma vez, a cena se repetiu nas principais capitais do país: o protesto como desculpa para um pequeno grupo de arruaceiros realizarem o quebra-quebra.

Os protestos já viraram rotina no calendário das principais cidades brasileiras. Como também passou a ser comum o quebra-quebra do patrimônio público. Neste sábado, 7 de setembro, Dia da Independência, as manifestações convocavam milhões de pessoas para sair às ruas. Mas apenas uma pequena parcela compareceu para, claro, provocar confusão. Foram os seguidores da tática black bloc, que pretendiam chamar mais atenção do que os desfiles cívicos.

As maiores manifestações ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. As três capitais registraram, mais uma vez, cenas de confronto entre pequenos grupos e policiais. Também ocorreram passeatas em Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife e cinco capitais. Ao todo, 40 cidades registraram algum tipo de protesto.

Pelo balanço das polícias militares de todo o país, menos de 20.000 pessoas foram às ruas neste sábado e pouco mais de 500 pessoas foram detidas. Até às 22 horas, 50 manifestantes foram levados para a delegacia em Brasília. No Rio, 77 foram detidos. Em São Paulo, 39 pessoas foram presas. Em Curitiba, 27 e em Fortaleza, 30. Cerca de 20 manifestantes ficaram feridos.

Fonte: http://veja.abril.com.br

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Quarta-feira, 26 de novembro-2023. 34ª Semana do Tempo Comum. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

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Publicado em 26 novembro 2025
  • Artigos do Frei Carlos Mesters,
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  • Jacobus Gerardus Hubertus Mesters,
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  • LECTIO DIVINA DO EVANGELHO DO DIA,
  • Evangelho do Dia com Frei Carlos Mesters,
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  • EVANGELHO DO DIA-LECTIO DIVINA,
  • Lectio Divina com Frei Carlos Mesters,
  • Lectio Divina do Frei Carlos Mesters,

 

1) Oração

Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Lucas 21, 12-19)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim. 13Isto vos acontecerá para que vos sirva de testemunho. 14Gravai bem no vosso espírito de não preparar vossa defesa, 15porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários. 16Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós. 17Sereis odiados por todos por causa do meu nome. 18Entretanto, não se perderá um só cabelo da vossa cabeça. 19É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação. - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão  Lucas 21,12-19

*  No evangelho de hoje, que é a continuação do discurso iniciado ontem, Jesus enumera mais um sinal para ajudar as comunidades a se situar dentro dos fatos e não perder a fé em Deus nem a coragem de resistir contra as investidas do império romano. Repetimos os primeiros cinco sinais do evangelho de ontem:

1º sinal: os falsos messias (Lc 21,8);

2º sinal: guerra e revoluções (Lc 21,9);

3º sinal: nação lutará contra outra nação, um reino contra outro reino (Lc 21,10);

4º sinal: terremotos em vários lugares (Lc 21,11);

5º sinal: fome, peste e sinais no céu (Lc 21,11). 

Até aqui foi o evangelho de ontem. Agora, no evangelho de hoje, mais um sinal:

6º sinal: a perseguição dos cristãos (Lc 21,12-19)

 

Lucas 21,12. O sexto sinal da perseguição.

Várias vezes, durante os poucos anos que passou entre nós, Jesus tinha avisado aos discípulos que eles iam ser perseguidos. Aqui, no último discurso, ele repete o mesmo aviso e faz saber que a perseguição deve ser levado em conta no discernimento dos sinais dos tempos: "Antes que essas coisas aconteçam, vocês serão presos e perseguidos; entregarão vocês às sinagogas, e serão lançados na prisão; serão levados diante de reis e governadores, por causa do meu nome”. E destes acontecimentos, aparentemente tão negativos Jesus tinha dito: “Não fiquem apavorados. Primeiro essas coisas devem acontecer, mas não será logo o fim." (Lc 21,9). E o evangelho de Marcos acrescenta que todos estes sinais são "apenas o começo das dores de parto!" (Mc 13,8) Ora, dores de parto, mesmo sendo muito dolorosas para a mãe, não são sinal de morte, mas sim de vida! Não são motivo de medo, mas sim de esperança! Esta maneira de ler os fatos trazia tranqüilidade para as comunidades perseguidas. Assim, lendo ou ouvindo estes sinais, profetizados por Jesus no ano 33, os leitores de Lucas dos anos oitenta podiam concluir: "Todas estas coisas já estão acontecendo conforme o plano previsto e anunciado por Jesus! Por tanto, a história não escapou da mão de Deus! Deus está conosco!"

 

Lucas 21,13-15: A missão dos cristãos em época de perseguição

A perseguição não é uma fatalidade, nem pode ser motivo de desânimo ou de desespero, mas deve ser vista como uma oportunidade, oferecida por Deus, para as comunidades realizarem a missão de testemunhar com coragem a Boa Nova de Deus. Jesus diz: “Isso acontecerá para que vocês dêem testemunho. Portanto, tirem da cabeça a idéia de que vocês devem planejar com antecedência a própria defesa; porque eu lhes darei palavras de sabedoria, de tal modo que nenhum dos inimigos poderá resistir ou rebater vocês”. Por meio desta afirmação Jesus anima os cristãos perseguidos que viviam angustiados. Ele faz saber que, mesmo perseguidos, eles tinham uma missão a cumprir, a saber: testemunhar a Boa Nova de Deus e, assim, ser um sinal do Reino (At 1,8). O testemunho corajoso levaria o povo a repetir o que diziam os magos do Egito diante dos sinais e da coragem de Moisés e Aarão: “Aqui há o dedo de Deus!” (Ex 8,15). Conclusão: se as comunidades não devem preocupar-se, se tudo está nas mãos de Deus, se tudo já era previsto por Deus, se tudo não passa de dor de parto, então não há motivo para ficarmos preocupados.

 

Lucas 21,16-17: Perseguição até dentro da própria família

“E vocês serão entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vocês. Vocês serão odiados por todos, por causa do meu nome”. A perseguição não vinha só de fora, da parte do império, mas também de dentro, da parte da própria família. Numa mesma família, uns aceitavam a Boa Nova, outros não. O anúncio da Boa Nova provocava divisões no interior das famílias. Havia até pessoas que, baseando-se na Lei de Deus, chegavam a denunciar e matar seus próprios familiares que se declaravam seguidores de Jesus (Dt 13,7-12).

 

Lucas 21,18-19: A fonte da esperança e da resistência

“Mas não perderão um só fio de cabelo.  É permanecendo firmes que vocês irão ganhar a vida!"  Esta observação final de Jesus lembra a outra palavra que Jesus tinha dito: “nenhum cabelo vai cair da cabeça de vocês!” (Lc 21,18). Esta comparação era um apelo forte a não perder a fé e a continuar firme na comunidade. E confirma o que Jesus já tinha dito em outra ocasião: “Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, esse a salvará” (Lc 9,24).

 

4) Para um confronto pessoal

 1) Como você costuma ler as etapas da história da sua vida e do seu país?

2) Olhando a história da humanidade dos últimos 50 anos, a esperança aumentou em você, ou diminuiu?

 

5) Oração final

O Senhor manifestou sua salvação, aos olhos dos povos revelou sua justiça. Lembrou-se do seu amor e da sua fidelidade à casa de Israel. (Sl 97, 2-3)

LA ORACIÓN DEL SILENCIO

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Publicado em 23 novembro 2025
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  • ESPIRITUALIDADE CARMELITANA,
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  • Tercera Orden del Carmelo
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  • la oración mental
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  • El corazón de la espiritualidad Carmelita

 

Frei Joseph Chalmers O. Carm.

En el Carmelo hay muchas estrella, pero las más grandes, las más brillantes son Santa Teresa de Jesús  y san Juan de la Cruz. Su experiencia y sus escritos son tan importantes para la historia de la espiritualidad. Pero son tan grandes que a veces,  no se puede ver otra cosa. La espiritualidad Carmelita no empieza con Teresa y Juan. Ellos recibieron la tradición y con genio reelaboraron esta tradición y pasó esta tradición a nosotros.

El corazón de la espiritualidad Carmelita es desde el inicio de nuestra historia, la contemplación. Santa Teresa y San Juan  vivían en el tiempo de la “Devoción Moderna” en que la oración mental era muy importante. Teresa encontró un método de oración mental que le ayudó mucho. Teresa y Juan escriben de la vida espiritual en términos de oración. Por supuesto, la puerta a la contemplación es la oración, pero la contemplación incluye toda la vida.

Claro que vivimos en un mundo de ruido. Hay siempre ruido, radio, Tv., palabras, palabras , palabras. No somos islas aisladas. Todo el ruido entra en nuestras almas. Llevamos con nosotros un gran ruido interior. Cuando vamos a la oración individual, es muy difícil para nosotros estar en silencio. Tal vez nuestra oración es simplemente más ruido. El silencio es difícil para nosotros y tal vez tenemos miedo; entonces llenamos todo el tiempo de la oración con palabras. Es bueno leer, es bueno meditar en el sentido de pensar sobre la Palabra; es bueno hablar a Dios con palabras santas como el Padre Nuestro y Ave María; es bueno hablar a Dios con nuestras propias palabras. Pero hay tiempo para hablar y tiempo para silencio. Ahora quisiera hablar un poquito sobre la oración del silencio y proponer un método de oración del silencio.

Hemos hablado el miércoles sobre el camino de una relación interpersonal. Es siempre importante hablar para continuar la comunicación entre dos personas, pero en una relación buena, el silencio puede ser lleno de significado. Es muy normal en una relación que está madurando que la comunicación se hace más simple con menos palabras. Al inicio, se tiene que hablar mucho, pero después un movimiento de los ojos puede ser suficiente para comunicar mucho.

Tenemos que crecer en la amistad con Dios y no debemos presumir una relación que no existe. Por supuesto que Dios nos ama igualmente, pero nosotros no estamos en el mismo lugar. Cuando hablo de la oración del silencio, no estoy diciendo que el silencio sea todo el contenido de nuestra oración, no necesitamos rezar de varias maneras. Cuando una persona siente la necesidad de más silencio en la oración, necesita un poquito de ayuda.

Hay varios métodos de rezar en silencio. Quisiera hablar solamente de una de esas; es un método que es moderno, pero tiene sus raíces en la riquísimo tradición contemplativa del cristianismo. El método no es complicado; es muy sencillo y al mismo tiempo bastante sutil. Hay cuatro puntos en este método.

 

 1.- posición del cuerpo.

Se puede rezar en cualquier ocasión o en cualquier posición. Pero en la larga tradición contemplativa podemos encontrar varias sugerencias. Es importante encontrar una manera para que el cuerpo no sea una distracción durante la oración. Yo tengo dificultad para arrodillarme.

Después de unos minutos no puedo pensar en algo más que el dolor en las rodillas. Entonces para mí, rezar de rodillas no es una buena idea. Para cualquier método de oración de silencio, veinte  minuto  es un mínimo porque necesitamos tiempo para entrar en esta oración.

Para la mayoría de personas es mejor estar sentadas; es más confortable y se puede continuar sentado por todo el tiempo. Los brazos y las piernas en una posición de relax. Rezando con los brazos o piernas cruzadas no ayuda el cuerpo entrar en la oración y así el cuerpo puede ser una gran distracción durante la oración. Todo esto es para iniciar bien

 

2.- introducir la palabra sacra.

 En este método de oración usamos una Palabra  Sacra. Esta Palabra no tiene que ser sacra en sí misma, pero tiene que ser muy significativa para la persona. La oración consiste en estar en la presencia de Dios y consentir  su acción en nosotros. Es una oración de intención y no de atención; es decir, no es necesario concentrarse en algo sino desear la presencia y la acción de Dios en nuestras vidas. En el silencio introducimos la palabra sacra muy suavemente en el propio corazón. Esta palabra viene de la relación que   tienes con Dios; es una palabra que tú entiendes y que Dios entiende, pero no se necesita que otras personas la entienden.

Según la tradición contemplativa, la palabra sacra debía ser breve. Algunos ejemplos de palabras posibles son: Dios, Señor, Amor, Jesús, Espíritu, Padre, María, Sí. Pero si una palabra es sacra para ti; es decir, significativa puedes usarla en esta oración.

Cuando digo introducir la palabra sacra en tu propio corazón, no estoy diciendo profundizar la palabra, sino aceptar esta palabra dentro de sí sin pensar sobre el significado. No es necesario forzar la palabra; tiene que ser muy suave. No se pronuncia la palabra con la boca ni con la cabeza. No es un mantra. La palabra sacra focaliza nuestro deseo. Se necesita usar la palabra siempre de la misma manera para ayudar al corazón a volver al Señor cuando somos conscientes de que estamos distraídos. Esta es una oración de intención y no de abstención. Nuestra intención es simplemente estar en la presencia de Dios y consentir  su acción en nuestras vidas. Nuestra palabra sacra exprime esta intención y cuando estamos consientes que estamos pensando en otras cosas podemos decidir continuar pensando en esta palabra  o volver a la intención de estar en la presencia de Dios y consentir su acción. Durante esta oración no es necesario hablar con Dios con palabras bellas o tener pensamientos santos; podemos hacer estas cosas en otro momento. Nuestro silencio y deseo valen mucho más que muchas palabras bonitas.

Por medio de esta palabra sacra que hemos escogido, exprimimos nuestro deseo profundo y nuestra intención de permanece en la presencia de Dios y consentir su acción en nuestra vida, una acción de purificación y transformación. Se usa la palabra sacra que es símbolo de nuestra intención y de nuestro deseo; sólo cuando somos conscientes de que estamos pensando en otra cosa. La oración misma consiste en estar en la presencia de Dios sin pensar en algo particular. Es una oración de relación con Dios, Padre, Hijo y Espíritu Santo.

María, la Madre de Jesús estaba frente a la cruz en silencio, en silencio recibió la vocación de ser Madre de la iglesia. En el silencio pronuncio su “sí” al Padre, uniéndose de esta manera al sacrificio de su Hijo, por la salvación del mundo. María es el modelo para nuestras vidas. Como ella  escuchamos la Palabra de Dios y abrimos el corazón para que Dios nos transforme. Somos creados para Dios; tenemos cavernas infinitas dentro de nosotros. Intentamos llenar estas cavernas con muchas cosas, pero sólo Dios basta.

 

DIRECTRICES PARA LA ORACIÓN EN SILENCIO

1.- Escoger una palabra sacra, como símbolo de la propia intención de consentir la presencia y la acción de Dios dentro de sí.

2.- Encontrar una postura física, cerrar los ojos e introducir en silencio la palabra sacra como símbolo de la intención de consentir la presencia de la acción de Dios dentro de sí.

3.-Cuando se es consciente de pensar en algo; volvemos suavemente a la palabra sacra.

4.- Al fin del periodo de oración, permanecer en silencio por algunos minutos con los ojos cerrados.

LA NOCHE OSCURA Y EL FALSO EGO.

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Publicado em 23 novembro 2025
  • SAN JUAN DE LA CRUZ,
  • LA NOCHE OSCURA
  • la purificación del corazón
  • la contemplación
  • Contemplación y oración
  • Espiritualidad Carmelita
  • Tercera Orden del Carmelo
  • Visión periodística

Frei Joseph Chalmers O .Carm.

San Juan de la Cruz dice que la contemplación inicia cuando Dios empieza a llevar a las personas a una noche oscura (Noche Oscura 1,1) Indudablemente es una realidad muy compleja. La noche oscura es exactamente preparada para la persona que está experimentando esta realidad porque es una manera de purificación para aquel individuo. La noche oscura no es un castigo; al contrario, es un momento de gracia. Es un efecto de la proximidad de Dios. Al inicio, la madera que se pone en el fuego, da humo negro antes de hacerse una unidad con el fuego (Llama de Amor Viva,1,15-21).

 Santa Teresa y San Juan están de acuerdo que el centro del alma es Dios y el viaje espiritual de cada cristiano es volver a ese centro. Dios es completamente libre y puede dar sus favores a quien y cuando Él piensa. Pero el proceso normal es entrar gradualmente en una relación personal con Dios y crecer en esa. Hemos hablado del ejemplo del desarrollo de relaciones humanas – inicialmente hay el primer conocimiento, la afabilidad, la amistad y finalmente la intimidad. Hay momentos altos y bajos en cualquier relación humana y muchas relaciones no llegan a desarrollarse por muchos motivos. Y así sucede en la relación con Dios.

Pero en la relación con Dios hay una diferencia crucial. Siempre Dios tendrá la iniciativa. Él no quiere simplemente ser nuestro amigo íntimo, sino que desea sanarnos de todo lo que nos impide llegar a ser lo que podemos ser. Por ese motivo, Dios nos sigue y toca lo que necesita ser sanado. Tenemos que estar listos para escuchar y aceptar lo que Dios nos revela sobre nosotros mismos. Este remedio que implica el proceso de purificación es la noche oscura. No hay dos relaciones personales que sean exactamente iguales y no hay una fórmula exacta que seguir en la relación con Dios.

El riesgo de la vida humana es un proceso de crecimiento en el amor, pero una parte indispensable de este proceso es la purificación del corazón. Sin aguardar la dolorosa purificación del corazón, no podemos amar en verdad. Muchas veces, lo que parece amor es simplemente egoísmo. La purificación es dolorosa porque en este proceso, todas nuestras pretensiones e ilusiones tienen que caer. Necesitamos entender en lo más profundo de nuestro ser que solamente la pura gracia de Dios es la que nos sostiene. Es muy fácil decir, pero otra cosa es entender esa realidad profundamente. Antes de entender necesitamos pasar por la noche oscura.

La contemplación es la última y más importante parte del proceso de purificación del corazón humano. Por medio de la contemplación llegamos al punto de ver todo como Dios ve y amar como Dios ama. Pero para llegar a la purificación total de nuestro ser tenemos que viajar bastante.

La noche oscura nos da el conocimiento de quiénes somos y de cómo estamos apegados a nuestras propias ideas para llegar a la felicidad. La noche oscura es una parte muy importante del proceso de transformación porque nos hace entender cómo nuestros planes e ideas en vez de dirigirnos hacia la felicidad; están dirigiéndonos hacia la miseria. Hay tinieblas porque no hemos dejado nuestras propias ideas para llegar a la felicidad y no hemos recibido aún la plenitud y la verdadera alegría del Señor. Este es un inicio para esperar en la oscuridad a Dios que es siempre fiel a su promesa. La tiniebla se hace más intensa cuando el amor de Dios llega a la parte más íntima de nuestra alma, pero cuanto más oscura es la noche más cerca está el alba. La noche oscura no es un castigo, sino una señal del amor de Dios y una garantía que el Señor nos está haciendo libres para vivir una vida llena. la noche oscura es un pasaje esencial en nuestro viaje hacia la libertad. Es importante colaborar con Dios por medio de la fe y un amor silencioso.

Podemos hacer algo para preparar el suelo del corazón para recibir a Dios cuando y como quiera venir. La primera cosa es la ascesis. Esta palabra tiene una larga historia y quizá esta palabra no suene bien en nuestros oídos por causa de algunas experiencias en el pasado. El tipo de ascesis que estoy sugiriendo es muy duro, pero no tiene que ver con vigilias de oración o penitencias insólitas. Santa Teresita decía que no responder a la palabra dura con palabras duras es mejor que penitencias largas.

Una verdadera ascesis  cristiana nos ayuda a crecer en el amor y a perder las ilusiones sobre nuestra propia bondad. La tentativa de amar en cada situación y de ser humildes que significa simplemente aceptar la verdad sobre nosotros mismos; producirá mucho fruto. El ayuno de la palabra dura es mucho más útil que el ayuno del alimento.

 

 

EL EGO FALSO

 En este proceso de la noche, el ego falso, empieza a desmantelarse si la persona consiente. De esta manera entramos en contacto con nuestro verdadero centro que es Dios . El ego falso es un concepto moderno para explicar lo que escribió San Pablo sobre el hombre viejo o el hombre carnal. El ego falso es la cáscara que construimos alrededor de nosotros para protegernos de peligros verdaderos o que solamente están en nuestra cabeza ya sean físicos o emocionales. Nacemos con necesidades instintivas de amar, de buscar seguridad y de dominar la propia vida. Estas son buenas y naturales, pero muy fácilmente perdemos el control y construimos un ego falso que nos asegura que solamente en la satisfacción de todas nuestras necesidades hay la felicidad.

Cuando una persona en su niñez no recibió un mínimo de amor y no sintió un mínimo de seguridad o dominio de su propia vida, el ego falso será muy fuerte y muy difícil de desmantelar. Somos creados con la capacidad para Dios y sólo Dios puede satisfacer la sed de nuestros necesidades infinitas; el ego falso busca una satisfacción ilusoria.

Entramos en la Familia Carmelitana con nuestra cáscara bien construida. Cuando Jesús habla de la necesidad de perder la vida para encontrarla; está hablando de esa vida falsa que necesitamos dejar para recibir la vida en abundancia de Dios. Hay muchos motivos para entrar en la Familia Carmelitana y el discernimiento es importante, pero nadie al inicio tiene motivos completamente puros; con los años y la madurez, las intenciones iniciales salen gradualmente purificadas. Lo que es verdaderamente importante no es la motivación inicial sino la motivación siempre renovada que nos da la fuerza de permanecer fieles a nuestro compromiso.

La Regla habla del desierto que es el lugar de batalla. O entramos en este proceso de purificación y luchamos contra el ego falso o buscamos refugio en un mundo ilusorio. El Ego falso puede acomodarse a cualquier estilo de vida y encuentra gusto en las cosas externas de la religión. Hay muchas maneras de escapar de este proceso de purificación. Kevin habló de la persona que puede aparecer muy humilde, muy santo, pero con motivaciones deformadas.

 

Una gran parte del proceso de purificación y transformación está en medio de los eventos normales de la vida. Se puede tener una oración que parece muy alta, pero si la persona no está creciendo en las virtudes normales de la vida cristiana, la oración no es tan alta. Sólo el amor es la prueba verdadera de la vida espiritual. Y el amor necesita purificación constante para que sea puro y no una máscara para el egoísmo.

Tenemos que responder al acercamiento de Dios, consintiendo  su presencia y su acción en nosotros; nuestra oración, cualquiera que sea el método, tiene que ser una apertura a Dios y un deseo ardiente que su voluntad sea cumplida en nosotros y por medio de nosotros. Las experiencias durante la oración no son las cosas más importantes y es posible que no tengamos memoria de ninguna de esas experiencias. Lo que hacemos y cómo reaccionamos en los hechos concretos de cada día, nos dirá mucho más sobre nuestra relación con Dios; que los sentimientos particulares que nos broten durante la oración.

 

LA LUCHA

 Si no comprendemos la necesidad de luchar contra el ego falso, pienso que no será posible el crecimiento porque no hemos aceptado la necesidad de una conversión de todo nuestro ser. El ego falso no tiene ningún problema para actuar llevando incluso un habito religioso o un escapulario, etc. Porque estas cosas no nos tocan en lo profundo necesariamente. Se puede vivir una vida egoísta a pesar de las apariencias o palabras bonitas que se usa.

¿Cómo se puede luchar contra el ego falso? El punto más importante es reconocer cuándo este ego falso está fuerte. Por ese motivo, Santa Teresa de Jesús dice que las primeras moradas son del autoconocimiento. Dice que el autoconocimiento tiene que acompañarnos durante todo el viaje espiritual. Sin el conocimiento propio no existe una humildad y sin la humildad, el Señor no construye muy alto. No tenemos que pensar demasiado pronto que ya nos conocemos; no es fácil conocer a sí mismo y nuestro ego falso lucha ferozmente contra el auto conocimiento, porque el ego falso prospera en un ambiente ilusorio.

Podemos hacer fácilmente un examen de conciencia y reconocer algunas pequeñas faltas, pero habitualmente no nos preguntamos por qué hacemos estas cosas, es decir no reconocemos nuestros motivos. Es fácil ocultar nuestros motivos en un atmósfera de  activismo.

Me parece que el primer paso para conocerse mejor es preguntarse “¿por qué?” ¿por qué estoy siempre duro con esa persona? ¿por qué no veo aquella persona con simpatía? Pienso que la computadora nos puede enseñar mucho. En una computadora hay diversos programas con los que se pueden escribir cartas y charlas; jugar a la baraja o contactar por medio del Internet con personas que están muy lejos. Cuando se quiere hacer estas cosas se pide a la computadora que inicie un programa; y, se hace esto apretando un icono  de la computadora. Apretar una letra inicia diversos mensajes dentro de la computadora y pronto el programa que queremos empieza. Dentro de nosotros hay diversos programas: El enojo, la ironía, la auto defensa, las lágrimas, etc. No necesito explicar cómo  se forman estos programas dentro de nosotros, pero algunos son más usados que otros y esto depende de la personalidad individual.

Normalmente algo o alguien aprieta el punto que empieza  un programa dentro de mi. Muchas veces decimos: “ella me hace enojar,”  etc. Nada y nadie puede hacerme enojar u obligarme a tener una reacción. Una persona puede hacer algo o una situación puede tener para mi un significado particular y como reacción empiezan en mí emociones fuertes, pero el problema está en mí y no en la otra persona o situación, yo no puedo cambiar a la otra persona; es bastante difícil cambiar mi propio corazón.

Si quiero crecer como persona humana y responder a la gracia de Dios que está siempre presente tengo que preguntarme ¿por qué me enojo en esta situación o con cualquier persona y por qué no puedo aceptar  a esta persona como es? El objetivo es hacernos conscientes de lo que está pasando en nuestra vidas. Cuando estoy consiente de lo que hago; hay menor posibilidad de pisar los derechos  o sentimientos de los demás. Es importante vivir en el presente y si estamos verdaderamente en el presente; estaremos conscientes de lo que estamos haciendo.

El próximo paso es buscar vivir siempre en la presencia de Dios. Si estamos conscientes de lo que estamos haciendo este paso es más fácil. Si no nos avergonzamos de hacer algo o decir algo en la presencia de Dios; o si somos encarcelados de un gran engaño o si nuestras acciones son según la voluntad de Dios. Tenemos que recordar que el ego falso llevará muchos motivos para asegurarnos que tenemos razón y no necesitamos mudar nada en nuestras vidas. Para el viaje espiritual, la honradez es indispensable.

Por supuesto la oración es otra arma en la lucha contra el ego falso para que el ego verdadero pueda nacer. El ego verdadero está creado a imagen de Cristo. Hay diversos métodos de oración y antes hemos hablado de alguno, pero cada verdadera oración es una apertura a Dios. Santa Teresa descubrió la oración mental como una conversación íntima con El que sabemos que nos ama. Pero a veces lo que hacemos es tener un método para defendernos de Dios, no escuchar su voz y para continuar sintiéndonos bien. Por ejemplo, la oración del fariseo en el templo, “Gracias, Señor, porque no soy como los demás.” Es posible decir lo que queremos a Dios y basta; no queremos verdaderamente escuchar.

Es bueno hablar con Dios, es bueno tener pensamientos santos, pero estas palabras y estos pensamientos son nuestros. Es posible que sea ilusión; es decir, podemos convencernos que somos espirituales porque las palabras  o meditaciones son santas. Santa Teresa escribió, “Cuando veo a las almas todas concentradas en qué tipo de oración tienen y así concentradas cuando están en esta oración que no quieren hacer el más pequeño movimiento por miedo de perder aquel poquito de gusto y devoción  que sienten, me persuado que no conocen el camino de la unión ” (Las Moradas 5,3,11). ¿Qué significa? Hay una manera sola para juzgar la oración. Sólo si la oración está cambiando nuestra vida es una verdadera apertura a Dios. ¿Nuestra oración está ayudándonos o tratar mejor a nuestros vecinos?

SILÊNCIO NA REGRA DO CARMO

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Publicado em 23 novembro 2025
  • Ordem do Carmo,
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  • Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo,
  • O SOM DO SILÊNCIO,
  • O Silêncio no Carmelo,
  • Frei Carlos Mesters, O. Carm
  • Permanência nas Celas e da Oração continua na regra do Carmo
  • Silenciar é rezar,

Frei Carlos Mesters, O. Carm

  1. Na solidão do Monte Carmelo, onde viviam os primeiros carmelitas, reinava um grande silêncio. Não havia barulho, a não ser os ruídos da própria natureza que convidam ao silêncio. Mesmo assim, a Regra recomenda com muita insistência o silêncio. Numa cidade barulhenta tem sentido insistir que se faça silêncio. Mas pedir que se faça silêncio naquela serra imensa do Carmelo, cheia de solidão, qual o sentido? Parece o mesmo que carregar água para o mar! Qual o silêncio que a Regra pede daqueles primeiros carmelitas do Monte Carmelo e, através deles, de todos nós da Família Carmelitana?
  2. Há muitos tipos de silêncio: o silêncio de uma sala de estudo ou de uma biblioteca; o silêncio que se pede num hospital; o silêncio da noite ou da madrugada; o silêncio da natureza, o silêncio da morte; o silêncio que precede à tempesta­de; o silêncio do medo; o silêncio do censurado e do povo silenciado e amordaçado; o silêncio do aluno que não sabe a resposta; o silêncio do fulano frustrado ou do jovem abafado; o silêncio do lutador derrubado; o silêncio de Deus que nunca aparece; o silêncio do místico; o silêncio da quebra interior: tudo que a pessoa tinha imaginado e planejado até àquele momento cai no vazio e se desintegra. Parece que não valeu nada. Tantos silêncios! .... Qual o silêncio que a Regra pede e recomenda? Vejamos:

 

  1. O texto da Regra sobre o Silêncio

      O apóstolo recomenda o silêncio, quando manda que se trabalhe em silêncio. Do mesmo modo, o profeta afirma: "A justi­ça é cultivada pelo silên­cio". E em outro lugar diz: “É no silêncio e na es­perança, que se encontrará a vossa força”.

      Por isso, determinamos que, após a recitação do com­pletório, guardem silêncio até depois da oração da manhã do dia seguinte. Quanto às demais horas, embora não tenha de ser observado um silêncio tão rigoroso, abstenham-se cuidadosa­mente do muito falar, porque conforme está escrito e não menos a experiência o ensina: “No muito falar não faltará o pecado; e quem fala sem refletir sentirá um mal-estar, e ainda quem fala muito prejudica sua alma. E o o Senhor no Evangelho: de toda palavra inutil que a gente disser, dela terá que dar conta no dia do juizo.

      Portanto, cada um ponha  moderação nas suas palavras e coloque um freio na sua boca, para não escorregar e tropeçar na língua, numa queda sem cura que con­duz à morte. Como diz o profeta, cada um vigie sua conduta para não pecar com a língua e procure diligentemente observar o silêncio, pelo qual se cultiva a justiça.

 

  1. Um pouco de história: Os motivos do silêncio invocados pela Regra
  2. Na Regra o silêncio é uma arma a mais a ser usada na luta espiritual. E é uma das armas mais importantes. Pois, dentro do conjunto da Regra, o capítulo sobre o silêncio (Rc 21) é como que o ponto de chega­da, após as longas recomendações sobre a luta (Rc 18-19) e o trabalho (Rc 20). É o topo do Monte Carmelo, onde se chega após longa e dolorosa subida. É através do silêncio que todos os valores da vida carmelitana, aos poucos, vão sendo assimilados e encarnados na vida.
  3. Todas as religiões, de uma ou de outra forma, recomendam a prática do silêncio como condição neces­sária para o encontro com Deus. O silêncio é importante, não só para o nosso relacionamento com Deus, mas também para o relacionamento com o próximo, conosco mesmos, com a natureza e com as coisas. É importante, inclusive, para a saúde mental e corporal das pessoas.
  4. Silêncio é muito mais do que ausência de barulho. É o espaço onde se refaz a síntese final, onde a pessoa se possui a si mesma, onde ela conversa com Deus, onde ela se prepara para poder falar e conversar. Sem silêncio não há conversa, nem com o irmão e a irmã, nem com Deus. Pois a condição para a conversa verdadeira é saber escutar o outro. Palavras verdadeiras nascem é do silêncio.
  5. Silêncio é saber escutar e fazer à outra pessoa sentir que, no momento da conversa, ela, e só ela, é o absoluto diante do qual todo o resto é relativo. Isto exige uma ascese muito grande. Sobretudo, saber escutar as pessoas que sempre foram silenciadas, os pobres, tanto na sociedade como na igreja.
  6. Resumindo:
  7. O silêncio favorece a comunicação: fazer silêncio para aprender a escutar. É ascese dura: fazer silenciar tudo para dar atenção ao outro, ao pobre, ao povo, a Deus.
  8. O silêncio é o caminho para a maturidade. Evita a superficialidade, pois exige o recolhimento e concentração das forças da gente.
  9. O domínio da língua é condição para o domínio da mente e para a consciência crítica que nos revela as situações de morte que ameaçam a vida.
  10. O silêncio deve ter uma expressão concreta e comunitária, para que lembre a todos que o objetivo da vida fraterna é a busca de Deus e do irmão.
  11. O silêncio é como a solidão e a cela: não vale em primeiro lugar pelo não falar, mas pelo silêncio interior que por ele deve ser gerado.

 

  1. O ponto de partida: o controle da língua que conduz ao silêncio profético

      O número 21 da Regra sobre o silêncio tem três partes: 1) Descreve o valor do silêncio; 2) Organiza o silêncio; 3) Recomenda a prática do silêncio.

 

(1) O Valor do silêncio:

      Na primeira parte, usando frases da Bíblia, a Regra recomenda o silêncio. Ela começa lembrando a recomen­dação do apóstolo Paulo a respeito do trabalho em silêncio (Rc 20). Em seguida, para des­crever o valor do silêncio, ela cita por inteiro duas frases do profeta Isaías: "A justiça é cultiva­da pelo silêncio", e “É no silêncio e na esperança, que se encontrará a vossa força. Isto significa que o silêncio recomendado pela Regra tem a ver com a Bíblia: a sua origem está nos profetas. É um silêncio profético! Trata-se de um silêncio que é muito mais do que só ausência de barulho ou de falatório. Conforme as duas fraes do profeta, o silêncio tem a ver com a prática da justiça, com a esperança e a resistência (for­ça). Para nós, carmelitas, o silêncio profético evoca imediatamente o profeta Elias.

      Este silêncio profético tem dois aspectos, expressos nas duas frases de Isaías. A primeira frase diz que o cultivo do silêncio gera justiça. Isaías compara a prática do silêncio com o trabalho do agricultor que cultiva sua roça para ter boa colheita. Esta primeira frase indica o esforço ativo nosso que visa atingir um determinado resultado. A segunda frase do profeta sugere o contrário. Em vez de esforço ativo em busca de um resultado, aqui a prática do silêncio é vista como a atitude de espera de algo que deve acontecer, mas que não depende do nosso esforço. Depende de Deus.

(2) A Institucionalização do silêncio

      A segunda parte do número 21 da Regra descreve a organização do silêncio. Se o silêncio é um valor tão importante, ele deve ter a sua expressão na vida do Carmelo. Na Regra, a organi­zação ou institucionalização do silêncio é adaptada ao ritmo diferente do dia e da noite. A noite, ela por si mesma, é silenciosa. O silêncio da noite nos envolve e nos faz silenciar. Produz uma certa passividade. Acalma as pessoas. Acontece, independente de nós. O dia já é mais barulhento. Em vez de silêncio, produz distração. Agita as pessoas. Exige um esforço interior maior para fazer silêncio. Por isso, a Regra pede um tipo de silêncio mais estrito para a noite e um silêncio menos estrito para durante o dia. Insistindo para que o silêncio seja institucionalizado conforme o ritmo diferente do dia e da noite, a Regra, por assim dizer, cria canais concretos através dos quais o silêncio possa atingir as pessoas para gerar nelas a justiça, a esperança e a resistência (força) de que fala o profeta Isaías. Através da observância do ritmo do silêncio de dia e de noite, a pessoa vai assimilando dentro de si os valores do silêncio profético.

 

(3) A recomendação do silêncio

      A terceira parte consta de dois momentos. Num primeiro momento, a Regra descreve como  a pessoa deve fazer para cultivar o silêncio que gera a justiça. Este cultivo consiste sobretudo no controle da língua. Citando frases da Bíblia, Alberto aponta os perigos do muito falatório. Ele diz: No muito falar não faltará o pecado; e quem fala sem refletir sentirá um mal-estar, e ainda quem fala muito prejudica sua alma. E o Senhor no Evangelho: de toda palavra inútil que as pessoas dis­serem, dela terão que prestar conta no dia do juízo.

      Em seguida, num segundo momento, citando novamente frases da Bíblia, a Regra passa a recomendar o cultivo do silêncio ou o contro­le da língua, como sendo o caminho para se chegar ao silêncio mais profundo que é o silêncio profético. A Regra diz: Portanto, cada um faça uma balança para as suas palavras e rédeas curtas para a sua boca, para que, de repente, não tropece e caia por causa da sua língua, numa queda sem cura que conduz à morte. Que, com o profeta, cada um vigie sua conduta para não pecar com a língua, e se empenhe, com diligência e prudência, em observar o silêncio pelo qual se cultiva a justiça. De um lado, o pecado, a morte. Do outro lado, a justiça, a vida. O muito falatório conduz ao pecado e à morte. O controle da língua conduz à justiça e à vida.

      No fim, a Regra retoma a frase inicial sobre a justiça que é fruto do silêncio e diz: Cada um procure diligentemente observar o silêncio, pelo qual se cultiva a justiça. No começo e no fim, a insistência na prática do silêncio como caminho para a justiça. É o silêncio profético!

 

  1. Ponto de chegada: o silêncio profético que enfrenta a morte e conduz à vida
  2. Hoje em dia, o fluxo de palavras, de imagens e de falatório que nos envolvem é tanto, que impede as pessoas de perceberem o que está acontecendo de fato. Envolve-nos de tal maneira, que acaba­mos achando normal aquilo que, na realidade, é uma situação de morte. Por exemplo, anos atrás, o povo se revoltava diante de assassinatos e diante da violência. Hoje em dia, a violência tornou-se uma coisa tão freqüente e tão presente, que já nos acostumamos. A miséria crescente do povo, a injustiça impune, o sofrimento dos que nunca cometeram algum mal, o abandono, o desemprego, a exclusão, a doença, a solidão, o desamor...! Vivemos numa situação de morte, e já não nos da­mos conta. Além disso, muitas vezes, o consumismo mata qualquer esforço de consciência crítica
  3. O primeiro passo do silêncio profético está expresso na primeira citação de Isaías que diz: A justiça é cultivada pelo silêncio. Este cultivo consiste num trabalho ativo nosso que faz silenciar tudo dentro de nós, para que a realidade possa aparecer do jeito que ela é em si mesma e não como aparece desfigurada através do muito falatório, do barulho da moda, do diz-que-diz, ou através dos meios de comunicação, da ideologia dominante. Este trabalho ativo da prática do silêncio produz, aos poucos, o desmantelo das falsas idéias, da ideologia dominante ou dos pre­conceitos que tínhamos na cabeça. Faz nascer a visão justa das coisas. Gera em nós a justiça.
  4. Na hora em que se desmantela dentro da cabeça da gente o arcabouço ideológico que nos dava uma visão falsa e artificial da realidade, nesse momento é como se levássemos uma pancada forte. Como que de repente, despertamos do sono e somos confrontados com a situação de morte sem saída em que estamos vivendo e que grita por mudança e conversão. Nesse momento, tudo silencia dentro da gente. O falatório acabou, emudecemos. Perdemos os argumentos que nos sustentavam. É o momento da crise. Este momento do confronto com a situação de morte que faz silenciar, é o primeiro passo do silêncio profético, de que fala a Regra. É fruto do esforço ativo nosso de fazer silenciar o muito falatório da propaganda, da ingenuidade sem consciência crítica.
  5. O silêncio profético coloca o dedo na ferida escondida. Ele denuncia os caminhos sem saída em que estávamos caminhando e dos quais achávamos que fossem caminhos de vida, quando, na realidade, nos conduziam para a morte. O profeta aponta a morte, não porque gosta da morte, mas sim para que a vida possa manifestar-se. Agindo assim, ele dá pancada, faz silenciar. Faz silêncio para que possamos escutar e experimentar a morte e, passando pela morte, reencontrar a vida. É a cami­nhada da Noite Escura, de que fala São João da Cruz. É uma exigência da vida que sejam apontados os falsos e ilusórios caminhos da morte, para que possam provocar mudança e conversão, tanto na vida pessoal como na convivência social, e, assim, gerar justiça.
  6. O segundo passo do silêncio profético está expresso na segunda citação do profeta Isaías: No silêncio e na esperança está a força de vocês. O silêncio produzido em nós pelo confronto com a situação de morte, apesar de doloroso, é fonte de esperança e produz a força da resistência. Dá força para a gente agüentar a situação de morte, porque acreditamos que da morte do trigo caído na terra vai brotar vida nova. Faz cantar. Como diz o poeta: Faz escuro mas eu canto. Canta a Noite Escura do povo, porque dentro dela já se articula a madrugada da ressurreição.
  7. Este segundo passo, fruto da ação de Deus, aparece em muitos lugares na Bíblia e de várias maneiras. Trata-se da experiência mística. Por exemplo:

*  Salmo 37,7 diz: Descansa em Javé e nele espera. Literalmente se diz: Esvazia-te diante de Ja­vé e agüenta firme. A palavra esperar (agüentar), sugere a atitude da mulher em dores de parto. Ela agüenta firme, porque sabe que vai nascer vida nova, apesar das muitas dores.

*  Lamentação 3,26 diz: É bom esperar em silêncio a salvação de Javé. É a mesma experiência da certeza que vem de Deus. Não sai de frente de Deus, porque sabe que vai ser atendido.

*  Este mesmo silêncio foi acontecendo na vida do profeta Elias na caminhada para o Monte Horeb (1Rs 19). Disto falaremos no subsídio do Círculo 18.

*  O mesmo silêncio aconteceu na vida de Maria e na vida dos Santos e Santas Carmelitas. Sobre isto meditaremos no subsídio do Círculo 19.

  1. Resumindo. O silêncio profético recomendado pela Regra tem dois aspectos, expressos pelas duas frases de Isaías. O primeiro aspecto é fruto do esforço nosso, do cultivo, do trabalho. Exige disciplina e controle, estudo e reflexão, para que a gente possa perceber os mecanismos da opres­são e da ideologia, dos preconceitos e das propagandas. É fruto da partilha, da troca de expe­riências, do trabalho comunitário. O segundo aspecto do silêncio profético é fruto da ação do Espírito de Deus em nós. Desobstruído o acesso à fonte pelo esforço ativo nosso, a água brota de dentro de nós e inunda o nosso ser.

 

  1. O silêncio profético na vida do profeta Elias
  2. Elias parecia forte e invencível no confronto com os profetas de Baal (1Rs 18,20-40). Mas diante da ameaça de Jezabel, ele aparece como é na realidade: fraco e vulnerável, "igual a nós" (Tg 5,17). Com medo de ser morto, foge do país, vai para o deserto (1Rs 19,1-3). Cego, sem enxergar, não percebe o anjo de Deus que lhe traz comida. Ele só quer comer, beber, dormir e ficar longe de tudo (1Rs 19,5). Está desanimado. Quer morrer: Não sou melhor que meus pais! Mas Deus não desiste. O anjo volta uma segunda vez (1Rs 19,7). Finalmente, Elias desperta e, alimentado por Deus, recupera sua força e, no silêncio do deserto, caminha quarenta dias e quarenta noites até o Horeb (Sinai), a Montanha de Deus (1Rs 19,8). Ele busca reen­contrar Deus no mesmo deserto onde, séculos antes, na época do êxodo, havia nascido o povo.
  3. Mas a busca parece não estar bem orientada. Alguma coisa não está dando certo. Ele diz ter muito zelo, mas, na realidade, está fugindo com medo de morrer (1Rs 19,10.14). Diz que ficou sozinho, mas havia sete mil que não tinham dobrado o joelho diante de Baal (1Rs 19,18). Elias tem a visão limitada. Ele acha que é o único a defender a causa de Deus! (1Rs 19,14) Deus o manda sair da gruta e ficar na entrada, pois "Deus vai passar" (1Rs 19,11). Elias sai da gruta, mas a gruta não sai dele. Ele continua com a mesma visão limitada, achando que é ele quem defende a Deus! (1Rs 19,14)
  4. Deus vai passar! A nova experiência de Deus desintegra o mundo de Elias. Primeiro, um furacão! Depois, um terremoto! Depois, um fogo! No passado, ao concluir a Aliança com o povo naquela mesma Montanha Horeb ou Sinai, Deus tinha se manifestado no furacão, no tremor da montanha e nos raios de fogo (Ex 19,16). Eram os sinais tradicionais da presença atuante de Deus no meio do povo. Eram estes os critérios que orientavam a Elias na sua busca de Deus. Ele mesmo tinha experimen­tado a presença de Deus no fogo quando, no Monte Carmelo, enfrentou os profetas de Baal (1Rs 18,36-38).
  5. Elias estava fazendo uma coisa certa. Ele buscava Deus voltando às origens do povo. Ele voltou à experiência de Deus no êxodo. Mas os critérios da sua busca estavam desatualizados. Ele vivia no passado. Encerrou Deus dentro dos critérios! Queria obrigar Deus a ser como ele, Elias, o imaginava e desejava. Por isso acontece o inesperado, a surpresa total: Deus não estava mais no furacão, nem no terremoto, nem mesmo no fogo que tinha sido sinal da presença de Deus, pouco antes, no Monte Carmelo! Parece até um refrão que volta três vezes: Javé não estava no furacão! Javé não estava no terremoto! Javé não estava no fogo!
  6. É a desintegração do mundo de Elias. A crise mais violenta e mais dolorosa que se possa imaginar! Cai tudo! Pois se Deus não está aqui nestes sinais de sempre, então Ele não está em canto nenhum! É o silêncio de todas as vozes! É a escuridão da noite! E é neste momento, que se abre para Elias um novo horizonte. É no silêncio de todas as vozes que a voz de Deus se manifesta a Elias.
  7. Este silêncio total, a língua hebraica expressa-o dizendo: “voz de calmaria suave”, (qôl demamáh daqqáh). As traduções costumam dizer: “Murmúrio de uma brisa suave” A palavra hebraica, demamáh, usada para indicar a calmaria, vem da raiz DMH que significa parar, ficar imóvel, emudecer. A brisa suave indica algo, uma experiência, que, de repente, faz emudecer, faz a pessoa ficar calada, cria nela um vazio e, assim, a dispõe para escutar. Esvazia a pessoa, para que Deus possa entrar e ocupar o lugar. Ou melhor, Deus entrando provoca o vazio e o silêncio. Silêncio sonoro, solidão povoada! Vacare Deo diziam os antigos carmelitas, isto é, esvaziar-se para Deus!
  8. Elias cobriu o rosto com o manto (1Rs 19,13). Sinal de que tinha experimentado a presença de Deus exatamente naquilo que parecia ser a ausência total de Deus! A escuridão se iluminou por dentro e a noite ficou mais clara que o dia. É a libertação de Elias. Reencon­trando-se com Deus, ele se reencontra consigo mesmo. Não é ele, Elias, que defende a Deus, mas é Deus quem defende a Elias. Libertado por Deus, ele é livre para libertar os outros!
  9. A experiência de Deus reconstroi a pessoa e lhe revela a sua missão (1Rs 19,15-18). Refeito pelo encontro com Deus, Elias redescobre sua missão (1Rs 19,15-18) e se preocupa em dar-lhe continuidade, indicando Eliseu como sucessor (Rs 19,19-21). Antes, ele queria morrer. Já não via mais sentido no que fazia. Agora, a nova experiência de Deus mudou tudo. Ele volta para o lugar onde queriam matá-lo. Já não tem mais medo. Em vez de querer morrer, quer que sobreviva a sua missão. Sinal de que novamente crê no que faz e deve fazer.

 

  1. Maria, a Virgem do silêncio
  2. De Maria se fala pouco na Bíblia, e ela mesma fala menos ainda. Os textos da Bíblia sobre Maria são todos dos evangelhos, menos três (Gl 4,4; At 1,13; Ap 12,1-17). Segue aqui uma chave de leitura para os textos dos três evangelhos que falam sobre Maria: Mateus, Lucas e João.
  3. Chave de leitura para os textos do evangelho de Mateus sobre Maria:
  4. Nos textos do evangelho de Mateus em que Maria é mencionada, tudo é centrado em torno da pessoa de José. Maria aparece como a esposa de José. Ela mesma não fala.
  5. Na genealogia de Jesus, Maria aparece silenciosa em companhia de quatro outras mulheres. Esta Companhia de Maria merece uma atenção especial. São Tamar, Raab, Betsabea e Rute.
  6. Tamar, uma cananéia, viúva, se vestiu de prostituta para obrigar Judá a ser fiel à lei e dar-lhe um filho (Gn 38,1-30).
  7. Raab, uma cananéia, prostituta de Jericó, fez aliança com os israelitas. Ajudou-os a entrar na Terra Prometida e professou a fé no Deus libertador do Exodo (Js 2,1-21).
  8. Betsabea, uma hitita, mulher de Urias, foi seduzida, violentada e engravidada pelo rei Davi, que, além disso, mandou matar o marido dela (2 Sm 11,1-27).
  9. Rute, uma moabita, viuva pobre, optou para ficar do lado de Noemi e aderiu ao Povo de Deus (Rt 1,16-18).
  10. As quatro mulheres são estrangeiras e irregulares. Não agem nem vivem dentro dos padrões da lei. Mesmo assim, suas iniciativas pouco convencionais deram continuidade à linhagem de Je­sus e trouxeram a salvação de Deus para todo o povo. Foi através delas que Deus realizou seu plano e enviou o Messias prometido.
  11. Uma irregularidade semelhante existe em Maria. A sua gravidez acontece antes de ela conviver com José. Se José tivesse agido conforme as exigências das leis da época, deveria ter denunciado Maria, e ela poderia ser apedrejada. Mas José, por ser justo, não obedeceu às exigências das leis de pureza. A justiça de José era maior e o levou a defender a vida tanto de Maria como de Jesus. Mais tarde, Jesus irá dizer: "Se a justiça de vocês não for maior que a dos escribas e fariseus, não poderão entrar no Reino do céu" (Mt 5,20).

 

  1. Chave de leitura para os textos do evangelho de Lucas sobre Maria:

É no evangelho de Lucas que Maria aparece mais. Mesmo assim, ela fala pouco: com o anjo Gabriel, com Isabel e com Jesus no Templo de Jerusalém. Ela canta, usando os salmos. Lucas, quando fala de Maria, pensa nas Comunidades. Ele apresenta Maria como modelo para a vida das comunidades. É na maneira de Maria relacionar-se com a Palavra de Deus que Lucas vê a maneira mais correta para a comunidade relacionar-se com a Palavra de Deus: acolhê-la, encarná-la, vivê-la, aprofundá-la, ruminá-la, fazê-la nascer e crescer, deixar-se moldar por ela, mesmo quando não a entendemos ou quando ela nos faz sofrer. Maria nos orienta na escuta e no uso da palavra.

 

  1. Chave de leitura para os textos do evangelho de João sobre Maria:

A Mãe de Jesus aparece duas vezes no evangelho de João: no começo, nas bodas de Caná (Jo 2,1-5), e no fim, ao pé da Cruz (Jo 19,25-27), e pronuncia apenas duas frases: "Eles não têm mais vinho!" (Jo 2,3) e: "Fazei tudo o que ele vos disser!" (Jo 2,5). Nos dois casos, em Caná e ao pé da Cruz, Maria representa o Antigo Testamento que aguarda a chegada do Novo e, nos dois casos, ela contribui para que o Novo chegue. Maria é o elo entre o que havia antes e o que virá depois. Em Caná, é ela, a mãe de Jesus, símbolo do Antigo Testamento, que percebe os limites do Antigo: "Eles não têm mais vinho!" E é ela que dá os passos para que o Novo possa chegar, dando o grande conselho: "Fazei tudo que ele vos disser!" Na hora da morte, é novamente Maria, a Mãe de Jesus, que acolhe o "Discípulo Amado". O Discípulo Amado é a Comunidade do Novo Testamento que cresceu ao redor de Jesus. Ele é o filho que nasceu do Antigo Testamento. A pedido de Jesus, o Novo Testamento, recebe o Antigo Testamento, em sua casa. Os dois devem caminhar juntos. Pois o Novo não se entende sem o Antigo. Mãe não se entende sem filho, e filho não se entende sem mãe. Seria um prédio sem fundamento. E o Antigo sem o Novo ficaria incompleto. Seria uma árvore sem fruto.

NOTA DE FALECIMENTO. (Segunda-feira, 3 de novembro-2025)

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Publicado em 04 novembro 2025
  • Ordem Terceira do Carmo,
  • NOTA DE FALECIMENTO,
  • cidade de Limeira,

 

NOTA DE FALECIMENTO. Faleceu nesta segunda-feira 3 de novembro-2025 na cidade de Limeira, São Paulo, o Sr. Moreira (fotos), um dos fundadores da Ordem Terceira do Carmo naquela cidade. Em nome da Província Carmelitana Fluminense e da Comissão Provincial para a Ordem Terceira do Carmo, o nosso muito obrigado pelo carinho e amor ao Carmelo. Descanse nos braços da Senhora do Carmo. Com saudades, Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Delegado Provincial.

Com um pé na Bíblia e outro no chão

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Publicado em 20 outubro 2025
  • Ordem do Carmo,
  • Frei Carlos Mesters,

Os 41 Sodalícios da Província Carmelitana Fluminense- E a Família Carmelitana do Brasil e do mundo- agradece ao Frei Carlos Mesters, O. Carm., pelo carinho e apoio. Parabéns pelos 94 Anos!

Primeira entrevista dada pelo novo Prior Geral, Fr. Desidério Garcia

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Publicado em 11 outubro 2025
  • Ordem do Carmo,
  • Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo,
  • Prior Geral da Ordem do Carmo,
  • Ordem do Carmo, Order of the Brothers of the Blessed Virgin Mary of Mount Carmel,
  • Eleito novo Prior Geral da Ordem do Carmo,
  • Frei Desiderio Garcia,

Primeira entrevista dada pelo novo Prior Geral, Fr. Desidério Garcia

 

Transcrevemos integralmente, com a devida vénia, a primeira entrevista dada pelo novo Prior Geral da Ordem do Carmo, Fr. Desidério Garcia, a Francisco Otamendi, publicada pelo sítio Omnes, no passado dia 8 de outubro de 2025, e por nós traduzida para o público de língua portuguesa.

 

Desidério Garcia, novo Prior Geral dos Carmelitas: “A nossa origem é asiática”

 

A Ordem do Carmo tem um novo Prior Geral, eleito na Indonésia. É o P. Desidério Garcia (França, 1970), até agora prior e pároco dos Carmelitas de Ayala (Madrid). “Nascemos na Terra Santa. A nossa origem é asiática”, assevera a Omnes. “A contemplação, com mãos compassivas, é o melhor presente que podemos oferecer ao mundo e à Igreja”, acrescenta.

A Província Carmelita de Aragão, Castela e Valência foi a mais rápida a dar a notícia. A 19 de setembro. “P. Desidério García, novo Prior Geral. Capítulo Geral, Malang 2025”, dizia a notícia. De fato, no Capítulo Geral de Malang (Indonésia), o P. Desidério foi eleito Prior Geral da Ordem dos Irmãos da Virgem Maria do Monte Carmelo para os próximos seis anos (2025-2031).

Nascido em Orange (França), na Provença francesa, em 1970, filho de pais espanhóis, “sou filho de emigrantes”, conta ele a Omnes. O P. Desidério, O. Carm., tem três licenciaturas: em Estudos Eclesiásticos, Teologia Bíblica e Filologia Hebraica. E foi membro de diferentes Comissões Internacionais da Ordem do Carmo.

Durante seis anos foi Prior Provincial das Carmelitas da Província de Aragão, Castela e Valência, de São João da Cruz, vinte e um anos Conselheiro de Formação na sua Província e dezoito anos Mestre de Noviços. Fez parte de projetos de formação em Salamanca (Espanha), Aylesford (Reino Unido), Roma (Itália) e Santo Domingo (República Dominicana).

Atualmente, o P. Desi, como é coloquialmente conhecido, era Conselheiro para a Vida Religiosa e, desde há dois anos, prior e pároco da comunidade carmelita da Rua Ayala (Madrid). Recém-chegado da ilha de Java e depois de ter pregado um retiro Effetá naquela paróquia a numerosos jovens, conversámos com ele.

 

Em primeiro lugar, parabéns. Estava à esperava disto? Quais foram os seus primeiros pensamentos?

– Nunca se espera uma coisa destas. Eu estava feliz, servindo, juntamente com os meus irmãos carmelitas, na nossa paróquia de Santa Maria do Monte Carmelo, conhecida em Madrid como os “Carmelitas de Ayala”. Soube da minha eleição ali mesmo, na sala capitular, uma vez lido o escrutínio da primeira votação deliberativa, onde me disseram que tinha conseguido a maioria absoluta. No meu caso, senti gratidão pela confiança dos meus irmãos e, ao mesmo tempo, tremor e temor perante a responsabilidade que tinha assumido.

Estes dons que Deus dá têm a forma de cruz. A nossa autoridade não é a do poder, do brilho ou de uma medalha de mérito, mas sim a da caridade, da humildade, do serviço generoso a todos, como Jesus fez no lava-pés. Foi o que expressei aos Irmãos capitulares e a toda a Ordem, comunicando-lhes, depois o ter rezado, que aceitava esta responsabilidade como um serviço de amor a Deus, à Igreja e à Ordem do Carmo, em cada um dos Irmãos, para que, juntos, possamos levar à plenitude a vocação à qual fomos chamados.

 

O novo Prior Geral dos Carmelitas, P. Desidério Garcia, com o novo Núncio da Santa Sé em Espanha, Dom Piero Pioppo, até agora Núncio na Indonésia. A reunião teve lugar em Jacarta há alguns dias.

 

Nasceu em França, mas desde então vive em Espanha.

– Nasci em Orange (França) em 1970. Os meus pais são espanhóis, sou filho de imigrantes. Orange situa-se na Provença francesa, é uma cidade romana que possui um património impressionante: o antigo teatro e o arco do triunfo, ambos declarados Património da Humanidade. Também é conhecida por ser um importante centro de vinificação da França. Os vinhos das Côtes du Rhône, bem como os vinhedos de Châteauneuf du Pape, onde o meu pai trabalhava, são reconhecidos desde o século XIV.

Orange é uma espécie de Mérida francesa. Ainda lá tenho amigos e familiares. A família, quando os avós envelheceram e foi necessário dar prioridade a quem se tinha que atender primeiro, voltou para Espanha. Instalaram-se em Onda (Castellón), onde tive o meu primeiro contacto com os carmelitas.

 

O Capítulo Geral celebrou-se na Indonésia. Ontem comentou que o crescimento da Ordem na Ásia é grande, mais do que noutras latitudes.

– Com grande alegria, a Ordem do Carmo está a difundir-se na Ásia, a par do anúncio do Evangelho. Não é demais lembrar que se trata apenas de uma viagem de ida e volta, já que a nossa origem é asiática. De fato, nascemos na Terra Santa, no Monte Carmelo, no Médio Oriente. Viemos de lá e agora o Espírito Santo está a levar-nos de novo para lá.

O Carmelo chegou à Indonésia em 1923, há 102 anos, graças à generosidade e ao zelo missionário da Província Carmelita da Holanda. Hoje, no maior país muçulmano do mundo, onde a população católica perfaz apenas 3%, existem mais de 400 frades e cerca de 200 jovens em diversas estapas de formação. O importante, obviamente, não são os números, nem as estratégias, nem os cálculos. Mas comprovar como o dom do carisma carmelita, os seus valores, a sua espiritualidade, continuam a dar fruto, sob ação do Espírito Santo.

 

Já teve a oportunidade de informar o Papa Leão XIV da sua eleição? Pode destacar alguma mensagem do Papa nestes primeiros meses?

– O Procurador-Geral, que é o representante a nível institucional da nossa Ordem junto à Santa Sé, é quem comunica oficialmente isso ao Secretário de Estado do Vaticano. Esse é o canal institucional. A nomeação é então notificada a todos os Dicastérios da Santa Sé, com os quais a Ordem, por uma razão ou outra, tem de estar em contacto.

Não tive a oportunidade de cumprimentar pessoalmente o Santo Padre porque ainda não estou a residir em Roma. Da ilha de Java, onde se realizou o Capítulo Geral em Malang, regressei diretamente a Madrid. Temos um tempo de transição para tratar dos vistos, permissões de residência e de questões administrativas a nível civil e canónico dos membros do Conselho Geral. Uma vez lá, é o Procurador-Geral que se encarrega de pedir uma audiência com o Santo Padre para apresentar oficialmente o Prior Geral e o seu Conselho.

Gostaria de destacar a mensagem inicial do Papa Leão XIV, a sua bela mensagem de paz. Ele pediu, no primeiro dia, logo após a sua eleição, que a “paz de Cristo ressuscitado” tocasse “todos os povos”, “toda a terra” e que fosse “uma paz desarmada e uma paz desarmante”.

 

Desidério  García,  ao  centro,  com  os  dois  ex-Priores  Gerais (P. Fernando Millán, 2007-2019, à esquerda, e P. Míċeál O'Neill, 2019-2025, ndT)

Para os que ainda não conhecem bem a Ordem Carmelita, aponte-nos algum traço central do carisma carmelita. 

– A contemplação não é apenas o coração do carisma carmelita, mas é, em si mesma, o melhor dom que podemos oferecer ao mundo e à Igreja. Como mendicantes, estamos abertos a todo o tipo de ministérios e apostolados. Pois bem, uma vez que nós, carmelitas, levamos a cabo a nossa missão no meio do povo, antes de mais com a riqueza da nossa vida contemplativa, façamos nós o que fizermos, prestamos especial atenção ao caminho espiritual das pessoas.

Creio que um dos grandes desafios proféticos do Carmelo é ajudar o mundo de hoje a cultivar a vida interior. Uma vida interior que não nos afasta da vida ordinária dos homens, mas que, pelo contrário, nos mergulha mais profundamente nos sofrimentos da humanidade. Uma pessoa com um olhar contemplativo é uma pessoa com mãos compassivas.

O contemplativo “alarga a sua tenda”, como diz o profeta Isaías, para que nela caiba Deus e todos os que vêm com Ele: a humanidade. Se um dia, à nossa volta, já não houvesse mais doentes e famintos, abandonados e desprezados – os minores de que fala a nossa tradição mendicante – não é porque os não haja, mas, simplesmente, porque não os vemos. A contemplação autêntica leva-nos à ternura e à compaixão, a tocar as chagas do Corpo de Cristo e a curar as feridas. Insisto, a qualidade da nossa compaixão brota das raízes da contemplação.

Embora possa ser prematuro, poderia comentar alguma prioridade do seu mandato? Os outros membros do governo também foram eleitos.

– O Prior Geral é encarregado pelos irmão de zelar com docilidade pelo bem comum de toda a Ordem. Para isso, deve dedicar o máximo esforço para que esta cresça na fidelidade à sua identidade (o que chamamos, na nossa linguagem, o carisma), bem como discernir, de modo criativo, olhando para o nosso mundo, os novos caminhos por onde Deus nos conduz.

Isso implica acompanhar toda a Família Carmelita para que cultive a nossa atitude contemplativa na vida de oração, fraternidade e serviço no anúncio do Evangelho. Esta animação, como pode imaginar, não se faz por controle remoto. Implica, acima de tudo, viajar, olhar cara a cara para os irmãos, conhecer a realidade, dialogar com cada cultura. E, sobretudo, exercitar o “apostolado da escuta”. Viver com fidelidade o dom recebido da nossa espiritualidade carmelita, voltando às nossas origens de forma criativa, implica diversas coisas: por um lado, a renovação da vida comunitária, como lugar de acompanhamento e acolhimento incondicional; e, por outro, o cultivo da nossa missão, abrindo janelas de esperança para a humanidade vulnerável, pobre e esquecida.

Sim, de fato, o Prior Geral não está sozinho. Seria impossível. Um bom grupo de irmãos carmelitas, chamados Conselho Geral, de diferentes nacionalidades, também eles eleitos no Capítulo Geral, ajudam e apoiam esta missão de governo e animação espiritual: o Vice-Geral (Fr. Hariawan Adji, Indonésia), o Ecónomo Geral (Fr. Christian Körner, Alemanha), o Conselheiro para a Europa (Fr. Richard Byrne, Irlanda), o Conselheiro para as Américas (Fr. Nepomuk Willemsen, Estados Unidos), o Conselheiro para a Ásia, Austrália e Oceânia  (Fr. Robert Thomas Puthussery, Índia), o Conselheiro para a África (Burkina Faso, Fr. Erik Chrisostome) e o Procurador-Geral (Fr. Michael Farrugia, Malta).

 

Se quiser acrescentar mais alguma coisa...

– Gostaria de dar graças a Deus pelo seu trabalho e pôr a vida dos leitores debaixo do manto de Nossa Senhora do Monte Carmelo, nossa Mãe e Irmã. Para isso, despeço-me com umas palavras do Frei Paulo Maria da Cruz, O. Carm., um jovem carmelita, doente de cancro, que fez sua profissão carmelita in articulo mortis (em perigo de morte).

Antes de morrer, aos 21 anos, ele escreveu uma carta póstuma ao Papa Francisco durante a JMJ de Lisboa 2023, dizendo-lhe: “No Carmelo, o Jardim de Deus, antecâmara do Céu, cresce Maria, o Girassol de Deus, a quem gosto de chamar e imaginar como a Virgem da Primavera. Peço-lhe a ela que transforme os desertos da dor em jardins de consolação, e nas suas mãos confio a evangelização dos jovens”.

Autor: Francisco Otamendi

Sítio: Omnes
Data do artigo original, em castelhano: 8 de outubro de 2025

URL: https://www.omnesmag.com/foco/p-desiderio-garcia-nuevo-prior-general-de-los-carmelitas/

Fonte: https://www.ordem-do-carmo.pt 

Mensagem Final do Capítulo Geral da Ordem Carmelita de 2025

Detalhes
Publicado em 26 setembro 2025
  • Capítulo Geral carmelita 2025
  • Mensagem Final do Capítulo Geral da Ordem Carmelita de 2025
  • Capítulo Geral Carmelita
  • Vocês devem ter algum tipo de trabalho a fazer
  • Capítulo Geral da Ordem Carmelita de 2025

 

Caros Irmãos e Irmãs do Carmelo

 

1- Com gratidão a Deus e a Nossa Senhora do Monte Carmelo, nós, delegados do Capítulo Geral Carmelita, reunidos em Malang, Indonésia, de 9 a 26 de setembro de 2025, refletimos sobre o tema: “Vocês devem ter algum tipo de trabalho a fazer” (Regra 20)

- Nossa Fraternidade Contemplativa Discerne Sua Missão. Dirigimos esta mensagem final a toda a Família Carmelita.

 

Ação de Graças e Contexto

2- Somos profundamente gratos à Província da Indonésia e ao Secretariado do Capítulo Geral por sua extraordinária hospitalidade, organização e vitalidade, criando as melhores condições e ambiente possíveis para a celebração deste Capítulo Geral. Expressamos também nossa gratidão ao Papa Leão XIV, que, em carta endereçada ao Capítulo, nos lembrou que nossas raízes na oração silenciosa e no cuidado mútuo cultivam uma quietude que nos permite discernir os sinais dos tempos, especialmente da perspectiva dos pobres (Const. 118). Ele enfatizou que nossa vida compartilhada de oração é o fundamento de todo o nosso serviço e confiou este Capítulo a Nossa Senhora do Monte Carmelo.

 

3- Nossos dias juntos foram marcados por fraternidade, honestidade e discernimento orante. Com gratidão e reverência, também nos lembramos das quatro irmãs de nossa Ordem que faleceram tragicamente em um acidente de carro na Tanzânia. À luz

do Ano Jubilar, nos tornamos mais conscientes de pertencer a uma Igreja mais ampla e peregrina. Nossas reflexões foram enriquecidas por relatórios do Prior Geral, do Conselho Geral, das comissões e das quatro áreas geográficas da Ordem, bem como por contribuições de especialistas que nos ajudaram a ler os sinais dos tempos.

 

4- Uma dessas vozes foi a da Irmã Patricia Murray, IBVM. Baseando-se no Caminho Sinodal de Comunhão, Participação e Missão da Igreja, ela nos lembrou que nossa resposta deve passar das palavras à ação. Devemos resistir à indiferença e encarnar a misericórdia e a transformação. Ela nos desafiou a ouvir a voz do Espírito Santo e a “alargar a tenda dos nossos corações”, levando nosso carisma às periferias com coragem, empatia e esperança. A qualidade da nossa presença está acima de tudo, para que as pessoas vejam a presença de Deus em nós.

 

5- Aprendemos que a missão surge da comunhão da própria vida de Deus, estendendo-se à criação e à história, e está firmemente enraizada na vontade salvífica universal de Deus (1 Tm 2,4). A Igreja não tem tanto uma missão, mas a missão tem uma Igreja. O Espírito Santo nos chama hoje a restabelecer nosso “ser contemplativo diante do Senhor”. Essa identidade eliana, fundamentada no serviço, na oração e na fraternidade, é a fonte da ação profética em resposta aos clamores de nossa época: a difícil situação dos migrantes e refugiados, a devastação da guerra, as feridas da pobreza e da exclusão em uma economia movida pela ganância, o fundamentalismo religioso e o racismo, as ameaças das mudanças climáticas e da degradação ambiental.

 

6- Sob essa luz, a Regra 20, “Vocês devem ter algum tipo de trabalho a fazer”, nos falou novamente. Nosso “trabalho” não é apenas trabalho, mas a união diária de oração, fraternidade e serviço, para que cada ação se torne uma missão contemplativa.

 

Nossa Experiência Juntos

 

7-Estes dias em Malang não foram meramente discussões, mas momentos de discernimento fraterno, enriquecidos pela beleza da vida cultural e espiritual da Indonésia. Nosso “trabalho” não é simplesmente estar ocupado, mas permitir que a missão flua da misericórdia de Cristo para as realidades do nosso mundo. Repetidamente, fomos lembrados de que a verdadeira liderança no Carmelo é definida pela autoridade que surge do testemunho de uma fraternidade enraizada na oração, na humildade e no serviço. A missão não é uma estratégia, mas uma resposta à misericórdia de Deus, que nos transforma em uma comunidade de amor. Também buscamos a clareza que somente o Espírito Santo pode fornecer para reconhecer os raios que obscurecem nossa visão.

 

8- Neste Capítulo, vivenciamos a própria fraternidade como um trabalho contemplativo: ouvir profundamente uns aos outros, dialogar honestamente e compartilhar a responsabilidade pela nossa missão comum. A diversidade de culturas reunidas aqui não foi um desafio, mas um dom, um sinal do caráter internacional do Carmelo hoje.

9-Este Capítulo nos lembrou que o discernimento não é um evento isolado, mas um modo de vida: permanecer atentos ao Espírito para que nossa missão seja sempre renovada e

responsiva às necessidades da Igreja e do mundo.

 

Enfrentando a Realidade com Esperança

 

10- Nosso confrade, Dom Wilmar Santin, O.Carm., da Prelazia Territorial de Itaituba, Brasil, nos lembrou que a missão pertence ao próprio coração da nossa identidade carmelita: enraizada na contemplação, expressa na fraternidade e enviada às periferias. Ele lembrou a coragem e a criatividade dos carmelitas na Amazônia e além, exortando-nos a passar de uma mentalidade de manutenção para um espírito de discipulado missionário, formando comunidades voltadas para o exterior e dispostas

a adentrar novos espaços de pobreza, migração e crise ecológica.

 

11- Nosso irmão, Bispo Henricus Pidyarto Gunawan, O.Carm., da Diocese de Malang, Indonésia, refletiu conosco sobre o carisma carmelita como um dom para a Igreja e o mundo. Ele nos lembrou que nossas obras devem ter qualidade real, responder a necessidades concretas e ser credíveis em nós que as oferecemos; autenticamente carmelitas, benéficas para o povo de Deus e testemunhadas em nossa vida cotidiana. Ele nos chamou a equilibrar trabalho e oração, evitando a preguiça e o excesso de trabalho, para que nossa vocação não se torne superficial ou exausta. O silêncio, ele nos lembrou, é essencial para a comunhão com Deus, enquanto a fraternidade exige trabalho em equipe e responsabilidade compartilhada, em vez de isolamento ou individualismo. Inspirados por Elias e Jesus, somos chamados a defender os pobres e marginalizados, garantindo que nossas obras apostólicas sejam sempre uma expressão autêntica do nosso carisma.

 

12- Estando na Indonésia, fomos cercados pela presença de membros da religião islâmica. Fomos lembrados de que em nossas constituições afirmamos que o profeta Elias é para nós uma ponte para as outras religiões monoteístas. A Sra. Alissa Wahid, acadêmica e ativista muçulmana, filha do ex-presidente da Indonésia, juntamente com nosso irmão Hariawan Adji, O. Carm., nos deram algumas percepções extraordinárias sobre o que é possível por meio do diálogo e da mobilização inter-religiosos, que unem as pessoas. 13. Iluminados pelo testemunho de jovens carmelitas, fomos encorajados a ver que eles são atraídos por comunidades onde a autenticidade, a fraternidade, a devoção mariana e um ritmo de oração conduzem naturalmente ao serviço generoso. Sua esperança e paixão nos inspiram a permanecer fiéis ao cerne de nossa vocação.

 

14- Ao mesmo tempo, não podemos ignorar as realidades do nosso tempo. Na Europa, somos chamados a enfrentar o declínio das vocações e o peso das estruturas com honestidade e

coragem, abrindo mão onde for necessário, enquanto abraçamos a nova energia dos encontros de jovens, da colaboração leiga e das redes internacionais. Nas Américas, somos chamados a nutrir vocações florescentes na América Latina. Na América do Norte, enfrentamos

os desafios da redução de vocações e do envelhecimento com criatividade e solidariedade. Ao mesmo tempo, reconhecemos muitos sinais de vitalidade nos noviciados comuns, na formação compartilhada e no compromisso renovado. Na África, somos chamados a fortalecer comunidades jovens vibrantes, investindo em formação e liderança sólidas e buscando maior sustentabilidade financeira, para que possam crescer em autonomia e responsabilidade. Na Ásia-Austrália-Oceania, somos chamados a enraizar vocações abundantes, especialmente na Indonésia, Vietnã e Timor-Leste, em uma profunda fraternidade contemplativa, para que essa vitalidade permaneça um verdadeiro dom e não se desvie para o mero ativismo.

 

15- Em todas as áreas, a salvaguarda, a vivência intercultural e o testemunho confiável continuam sendo desafios urgentes. Para fortalecer nossa resposta comum, o Capítulo Geral se comprometeu a aprofundar a fraternidade intercultural e a garantir um testemunho autêntico em todos os contextos. Também decidimos implementar a salvaguarda com estruturas obrigatórias em toda a Ordem, garantindo proteção e responsabilização consistentes em todos os níveis.

 

Prioridades Emergentes

 

16- Guiados pela exortação da Regra de “ter algum tipo de trabalho a fazer”, o Capítulo identificou várias prioridades para a nossa Ordem e para a Família Carmelita em geral.

A formação, tanto inicial quanto contínua, deve nutrir a maturidade humana e espiritual e garantir que o nosso carisma seja vivido plenamente no mundo de hoje. Reconhecemos os jovens como “o agora de Deus” e nos comprometemos a caminhar com eles, criando espaços autênticos onde as vocações possam crescer. Nosso discernimento e missão pertencem a toda a Família Carmelita. Juntos, frades, freiras, irmãs, membros da Terceira Ordem e leigos carmelitas, somos chamados a compartilhar a responsabilidade pelo carisma que nos foi confiado. O testemunho e a vitalidade dos leigos, especialmente da Terceira Ordem, são indispensáveis ​​para levar o espírito carmelita às famílias, paróquias e sociedade. Cada um contribui de acordo com sua vocação, compartilhando recursos e apoiando se mutuamente, para que nenhuma comunidade caminhe sozinha. Essa solidariedade deve se estender a todas as províncias e continentes em termos de formação, pessoal e finanças.

 

17- Ao discernirmos como comunidade nossos compromissos apostólicos, manteremos aquelas obras que expressam autenticamente nosso carisma, adaptando-as aos contextos locais e aos sinais dos tempos e, quando necessário, abandonaremos aquelas que não servem mais ao Evangelho de maneira carmelitana. Ao mesmo tempo, reconhecemos a importância de comunicar nosso carisma com clareza e responsabilidade, usando com sabedoria as mídias digitais e tradicionais. Nossa resposta contemplativa ao clamor dos pobres e ao clamor da Terra permanece central em nossa missão, incitando-nos a defender a justiça, a paz e o cuidado com a criação. Por fim, estamos comprometidos em renovar nossas comunidades como testemunhas vivas da fraternidade, promovendo uma liderança visionária e voltada para o serviço e fortalecendo nossa vida litúrgica como o coração do nosso testemunho da presença de Deus no mundo.

 

Seguindo em Frente

18-Em Malang, vivenciamos fraternidade, diversidade e esperança. Reconhecemos nossas limitações, mas também encontramos a abundância da graça de Deus. O que buscamos não é otimismo piedoso, mas esperança real: uma esperança enraizada em Cristo, sustentada pela oração e vivida na fidelidade diária à fraternidade e à missão.

 

19- Como Carmelitas, sabemos que a oração no deserto não é fuga, mas fonte de vida, transformando-nos em água viva para o mundo. Nossa vocação é permanecer no amor de Deus para que nossas comunidades irradiem alegria, gratidão e misericórdia. Olhando para o futuro, levamos adiante as perceções aqui adquiridas: que a missão flui da oração, que a própria fraternidade é missão e que nosso carisma não é nossa posse, mas um dom de Deus à Igreja e ao mundo.

 

20- Para acompanhar os membros da ordem ao longo dos próximos seis anos, elegemos uma nova liderança: Prior Geral, Desiderio García Martínez, O.Carm. (ACV); Vice Prior Geral, Franciscus Xavarius Hariawan Adji, O.Carm. (INDO); Procurador Geral, Michael Faruggia, O.Carm. (MEL); Ecônomo Geral, Christian Körner, O.Carm. (GER); Conselheiro Geral para a África, Erick Chrisostome N'Do, O.Carm. (BET); Conselheiro Geral para as Américas, Rolf Nepomuk (Nepi) Willemsen, O.Carm. (PCM); Conselheiro Geral para a Ásia-Austrália-Oceania, Robert Thomas Puthussery, O.Carm. (ISTA); e Conselheiro Geral para a Europa, Richard Byrne, O.Carm. (HIB).

 

21- Confiamos nosso compromisso renovado a Nossa Senhora do Carmo, nossa Mãe e Irmã, sob cujo manto encontramos proteção e paz, e confiamos na dupla porção do espírito do Profeta Elias que nos foi dada. Que elas nos guiem a discernir nosso “trabalho” como Carmelitas hoje: testemunhar a misericórdia de Deus, servir em fraternidade e caminhar humildemente com o povo de Deus.

 

22- Ao olharmos para o futuro, o fazemos com a confiança de que o Espírito de Deus que nos guiou em Malang continuará a nos guiar. A jornada dos próximos seis anos não é isenta de desafios, mas é repleta de oportunidades: sermos comunidades contemplativas em missão, um sinal vivo de esperança para a Igreja e para o mundo.

 

Malang, Indonésia

26 de setembro de 2025

CAPÍTULO GERAL DA ORDEM DO CARMO. O Capítulo Geral de 2025 elege os Conselheiros Gerais

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Publicado em 20 setembro 2025
  • CAPÍTULO GERAL DA ORDEM DO CARMO- 2025
  • Rolf Nepomuk
  • Frei Rolf Nepomuk
  • Conselheiros Gerais da Ordem do Carmo-2025

Do Capítulo Geral. 9 a 26 de setembro de 2025


Eleições para Conselheiros Gerais para África, América, Ásia/Austrália/Oceania e Europa realizadas no Capítulo Geral  

Após as eleições do prior geral e  do vice-prior geral, procurador geral e ecônomo geral na sexta-feira, o Capítulo Geral voltou sua atenção para a eleição dos Conselheiros Gerais que trabalham nas quatro áreas geográficas da Ordem.

O dia começou com a Oração da Manhã e a Missa. Os membros do Capítulo então se reuniram na Aula Capitular.

As eleições foram as seguintes: 

 

Conselheiro Geral para a África:

Nascido em Koudougou, Burkina Faso, Erick ingressou no Carmelo de Bobo Dioulasso. Em 16 de julho de 2008, fez sua profissão simples e, em 4 de julho de 2011, foi ordenado sacerdote. Após sua ordenação, foi designado para a Casa do Postulado em Ouagadougou. Em setembro de 2013, foi enviado à comunidade de Madri para realizar estudos especializados em filosofia com o tema Humanismo e Transcendência na Pontifícia Universidade de Comillas.

Depois de concluir uma tese sobre Edith Stein em junho de 2017, ele retornou à comunidade em Ouagadougou, onde leciona filosofia na Universidade Católica de São Tomás de Aquino e no Instituto Privado de Filosofia, onde postulantes carmelitas assistem às aulas.

 

Conselheiro Geral para a América:

Rolf Nepomuk (Nepi) Willemsen, O. Carm., originário da Alemanha, é membro da Província do Puríssimo Coração de Maria (PCM) e atua como Primeiro Conselheiro da Província.

Ele também é prior e Diretor de Formação no Whitefriars Hall em Washington, DC. Nepi tem experiência profissional em serviço social, organização comunitária e saúde internacional.  Na Ordem, lecionou teologia por seis anos e agora supervisiona a Coleção Carmelitana, promovendo pesquisas sobre a espiritualidade carmelitana. Seu ministério concentra-se em formação, educação teológica e acompanhamento vocacional.

 

Conselheiro Geral para a Ásia, Austrália e Oceania:

Robert Thomas Puthussery nasceu em Kerala, Índia. Estudou em sua cidade natal, Mookkannoor, em Kerala. Após concluir seus estudos de filosofia e teologia, foi ordenado sacerdote em 1994.

Ele obteve o bacharelado (BA 1990-93) e o mestrado (MA 1994-96) em Literatura Inglesa e lecionou como professor assistente (1996-97) no Christ College Bangalore, Índia. De 1997 a 2000, atuou como prior e reitor do seminário menor carmelita em Carmel Nivas, Kothamangalam. De 2000 a 2002, fez o mestrado em Teologia Aplicada na Universidade de Middlesex, Londres. Posteriormente, atuou como capelão das comunidades católicas siro-malabares de imigrantes em Londres, Liverpool e Manchester, Reino Unido. De 2006 a 2007, atuou como diretor estudantil da Província Britânica dos Carmelitas. Enquanto servia como subprior da comunidade carmelita internacional em East Finchley, Londres, concluiu seu doutorado (PhD 2006-2010) na Universidade de Liverpool em psicologia pastoral.

Após seu retorno do Reino Unido em 2011, ele atuou como prior e diretor espiritual do seminário principal carmelita na Carmeljyoti Study House, enquanto lecionava na Christ University (2011-2014) Bangalore, como professor assistente no Departamento de Estudos de Língua e Mídia e na Faculdade de Direito. 

 

Conselheiro Geral para a Europa:

Richard nasceu em Dublin e foi educado pelos Carmelitas no Terenure College. Após seus estudos filosóficos e teológicos no Instituto Milltown, foi ordenado sacerdote em 1996. Foi membro da Comunidade Carmelita do Terenure College por mais de vinte anos, exercendo diversas funções: professor de contabilidade e educação religiosa, capelão escolar, treinador de rúgbi e diretor escolar. Durante esses anos, no University College Dublin, o Padre Richard também concluiu seu Bacharelado em Comércio (BComm) e seu Doutorado (PhD) sobre as peculiaridades da educação católica.

Em 2015, foi eleito prior provincial da Província Irlandesa e reeleito provincial em 2018. Na Irlanda, Richard foi nomeado presidente da Catholic Schools Partnership, que prestava um serviço nacional de apoio ao ensino católico no país. Em seu tempo livre em Dublin, ele era árbitro de rúgbi e apitava partidas escolares e de adultos em toda a sua província natal, Leinster.

No Capítulo Geral de 2019, foi eleito Conselheiro Geral da Europa para um mandato de seis anos, de 2019 a 2025. Suas áreas de responsabilidade são a Comissão de Liturgia e Oração e a Comissão Internacional de Comunicações. Fonte: https://ocarm.org

CAPÍTULO GERAL DA ORDEM DO CARMO: O Capítulo Geral de 2025 elege nova liderança

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Publicado em 19 setembro 2025
  • padre Desiderio García Martínez,
  • Capítulo Geral dos Carmelitas
  • O Capítulo Geral dos Carmelitas
  • O Capítulo Geral de 2025 elege nova liderança
  • Capítulo Geral dos Carmelitas -2025

Do Capítulo Geral | 9 a 26 de setembro de 2025

 

Prior Geral, Vice-Prior Geral, Procurador Geral e Ecônomo Geral eleitos pelo Capítulo Geral

Após o dia de retiro e reflexão do Bispo Henricus Pidyardo, os membros do Capítulo dedicaram algum tempo à reflexão sobre os possíveis candidatos ao governo da Ordem. Esta manhã, após a Oração da Manhã e a Eucaristia, os membros do Capítulo Geral reuniram-se no Salão Capitular para iniciar o processo de votação. 

O Capítulo Geral de 2025 elegeu quatro membros do governo central da Ordem no primeiro dia das eleições. Os cargos preenchidos foram prior geral, vice-prior geral, procurador geral e ecônomo geral.

 

Capítulo Geral dos Carmelitas -2025, 

 

Prior Geral

O Pe. Desiderio García Martínez, da Província Arago, Castellae et Valentiae- Espanha, foi eleito Prior Geral para o próximo sexênio, é Bacharel em Estudos Eclesiásticos (1989-1994), Bacharel em Teologia Bíblica (1994-1996) e Bacharel em Filologia Hebraica (1996-2000). Foi prior provincial da Província ACV (2017-2023), Mestre de Noviços (1997-2009, 2011-2017), Conselheiro de Formação (2002-2017), Conselheiro para a Vida Religiosa (2023-25) e pároco (2009-11, 2023-25).

 

Vice-Prior Geral

Mais tarde, pela manhã, o Padre Franciscus Xavarius Hariawan Adji, atual prior provincial da Indonésia, foi escolhido para servir como Vice-Prior Geral. O Padre Hariawan possui bacharelado em Linguística Inglesa (1992), bacharelado em Administração Industrial (1993), bacharelado em Filosofia e Teologia Cristãs (2006), mestrado em Bioestatística (2000), mestrado em Filosofia e Teologia Cristãs (2009) e doutorado em Estudos Inter-religiosos (2017).

É professor na Universidade Airlangga, Surabaya (1992 - presente) e diretor de Estudos no Access English Centre Surabaya (1993-2000). Foi Secretário Provincial (2009-2012), Chefe de ONG Carmelita Indonésia (2010 - presente), Representante Asiático da ONG Carmelita (2006-2024), Membro da Comissão Geral da JPIC (2013-2025), Vice-Prior Provincial da Província da Indonésia (2015-2018 e 2018-2022) e Prior Provincial da Província da Indonésia (2023-presente).

 

Procurador-Geral

O Pe. Michael Farrugia foi postulado para o cargo de Procurador Geral, que ocupou por 12 anos (2 mandatos).      

Michael estudou Teologia Sagrada na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma. Em 1986, foi ordenado sacerdote pelo Santo Papa João Paulo II. O Padre Michael continuou seus estudos em Direito Canônico na Pontifícia Universidade Lateranense, onde obteve seu doutorado.

Na Província, o Pe. Michael atuou como Ecônomo Provincial, Conselheiro Provincial, Prior, Pároco e membro da equipe de formação. Em 2009, foi eleito Prior Provincial e reeleito em 2012. Foi presidente da Região Itália-Malta.

Na Arquidiocese de Malta, o Pe. Michael foi Defensor do Vínculo e Promotor de Justiça no Tribunal Eclesiástico e Juiz do Tribunal Regional de Segunda Instância. Em 2006, foi eleito membro do Conselho Presbiteriano e integrou diversas comissões diocesanas. Foi conselheiro e presidente da Conferência dos Superiores Maiores Religiosos.

 

Tesoureiro Geral:

Christian nasceu em Würzburg (Baviera), Alemanha. Ingressou na Ordem do Carmo em 1981, após seus estudos na escola do Carmelita Theresianum em Bamberg. Completou seus estudos em Filosofia e Teologia em Bamberg e Roma. Após ser ordenado sacerdote em 1988, Christian trabalhou em uma paróquia como vice-pároco. Foi mestre de noviços de 1992 a 1997 e, pelos três anos seguintes, de 1997 a 2000, mestre dos alunos. Antes de sua primeira eleição como prior provincial da Província Alemã em 2000 (a 2007), foi prior da comunidade de Bamberg e conselheiro provincial. De 1994 a 2007, foi membro da Comissão Internacional para a Formação da Ordem.

No Capítulo Geral de 2007, o Pe. Christian foi eleito Vice-Prior Geral da Ordem para um mandato de seis anos (2007-2013) e, no Capítulo Geral de 2013, foi reeleito para um segundo mandato (2013-2019). No Capítulo Geral de 2019, foi eleito Ecônomo Geral da Ordem para um mandato de seis anos (2019-2025). Fonte: https://ocarm.org

 

Os Carmelitas elegem um pároco de Madri como o novo Prior Geral da ordem.

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Publicado em 19 setembro 2025
  • padre Desiderio García Martínez,
  • Desiderio García Martínez,
  • comunidade de Santa María del Monte Carmelo,
  • fREI Desiderio García Martínez,
  • Eleito novo Prior Geral da Ordem do Carmo,
  • Novo Prior Carmelita
  • Frei Desiderio Garcia,

Os Carmelitas elegem um pároco de Madri como o novo Prior Geral da ordem.

O Padre Desiderio García Martínez possui três títulos de bacharel e é o atual superior da comunidade de Santa María del Monte Carmelo, na Rua Ayala.

 

Irmão Desiderio durante sua visita à República Dominicana em 2023 Carmelitas

 

Alex Navajas

O Irmão Desiderio García Martínez, pároco da famosa igreja carmelita de Ayala, em Madri, acaba de ser nomeado Prior Geral da Ordem do Carmelo. A votação ocorreu durante o Capítulo Geral da Ordem, atualmente realizado em Malang, Indonésia.

Apesar do nome, o Irmão Desiderio é francês, filho de espanhóis que logo retornaram à Espanha para se estabelecer em Onda (Castellón). Lá, entrou em contato com os carmelitas e decidiu ingressar no seminário menor de Vila-Real, onde continuou sua formação até iniciar o postulado em Salamanca. Concluiu o noviciado em Caudete (Albacete) e ali emitiu sua profissão simples em 1989. Fez os votos solenes em 1995 e foi ordenado sacerdote um ano depois.

É formado em Estudos Eclesiásticos (1989-1994), em Teologia Bíblica (1994-1996) e em Filologia Hebraica (1996-2000). Foi Prior Provincial (2017-2023), Mestre de Noviços (1997-2009, 2011-2017), Conselheiro de Formação (2002-2017), Conselheiro de Vida Religiosa (2023-2025) e Pároco (2009-2011, 2023-2025).

Dedicou grande parte de sua vida carmelita à formação em Salamanca. Atualmente, atua como prior da comunidade de Ayala, em Madri, e como pároco de Santa María del Monte Carmelo . Agora, servirá como Prior Geral dos Carmelitas pelos próximos seis anos (2025-2031).

O Irmão Desiderio também é Padre Provincial há vários anos, o que o levou a visitar inúmeras obras carmelitas ao redor do mundo. Em janeiro de 2023, por exemplo, ele visitou Sabaneta, em La Vega (República Dominicana), para comemorar o 60º aniversário da presença carmelita no país caribenho. Fonte: https://www.eldebate.com

CAPÍTULO GERAL DA ORDEM DO CARMO. Membros do Capítulo debatem os desafios atuais

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Publicado em 19 setembro 2025
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  • Contexto Social e Eclesial de Hoje
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  • O Capítulo Geral dos Carmelitas

Os membros do capítulo recebem e discutem as contribuições sobre o tema do capítulo

 

O Capítulo mudou sua direção nos últimos dias de recebimento de relatórios. Na terça-feira, os membros começaram a analisar as implicações do tema para o Capítulo Geral e a Ordem. A primeira das duas contribuições foi dada pela Irmã Pat Murray, IBVM. Intitulada “Contexto Social e Eclesial de Hoje”, a apresentação foi seguida por uma partilha em estilo sinodal nos pequenos grupos após o intervalo para almoço. Na quarta-feira, o Bispo Carmelita Wilmar Santin falou sobre Missões Carmelitas “Ad gentes”. Sua apresentação foi seguida por uma reflexão e discussão em grupos linguísticos. Na quinta-feira, 18 de setembro, o Bispo Henricus Pidyarto Gunawan, O. Carm., bispo de Malang, onde o Capítulo está acontecendo, juntou-se aos Carmelitas para a Missa e, em seguida, ministrou o retiro do Capítulo e conduziu o discernimento para a liderança.

Os resumos das apresentações estão abaixo, seguidos de breves biografias dos apresentadores.

 

Contexto social e eclesial atual

Irmã Pat Murray, IBVM

A Irmã iniciou sua apresentação observando que o tema do Capítulo é desafiador tanto para a comunidade quanto para o indivíduo: Vocês precisam ter algum trabalho a fazer? Nossa Fraternidade Contemplativa Discerne sua Missão . Aliás, ela repetia “Vocês precisam ter algum trabalho a fazer” em vários momentos da palestra.

Ela observou que a vida se tornou cada vez mais polarizada e que muitas vezes é difícil encontrar um meio-termo. Ouvimos os gritos de crianças separadas de seus pais ao longo das fronteiras ou as vozes de migrantes chamando de barcos deixados à deriva no mar por dias. É uma época de escuridão. O inverno do desespero está nos olhos dos famintos, dos sem-teto, dos nus e dos sedentos.

Ela ofereceu três imagens para despertar a imaginação de seus ouvintes enquanto eles refletem sobre sua missão hoje.

1) Saia da Casa Segura — Vá ao encontro das pessoas. "Deixem seus ninhos", como disse o Papa Francisco. "Saiam dos limites dos seus respectivos Institutos e trabalhem juntos em nível local e global."

2) Envolva-se em navegação e tecelagem na internet — A Irmã citou o teólogo menonita e ativista pela paz John Paul Lederach. Ele usa o termo "imaginação moral" para descrever algo "que convoca as pessoas para além das coisas imediatamente aparentes e visíveis". Para Lederach, a imaginação moral é "a capacidade de dar à luz algo novo", de se recusar a "ser limitado pelo que as visões existentes da realidade percebida sugerem", mas de buscar descobrir possibilidades ainda não sonhadas.

3) Alargue a tenda do seu coração — A citação do profeta Isaías “para alargar o lugar da sua tenda, estenda bem as cortinas da sua tenda, não o impeça; alongue as suas cordas, fortaleça as suas estacas” é uma imagem maravilhosa para a vida religiosa hoje porque fala de flexibilidade e enraizamento, hospitalidade ilimitada e identidade segura.

 

Missões Carmelitas “Ad gentes”.

Bispo Wilmar Santin, O. Carm.

A primeira apresentação do Bispo Santin foi uma revisão da história das missões carmelitas ao redor do mundo, ressaltando que, desde a origem da Ordem até o século XVI, não havia espírito missionário. Todo o trabalho pastoral e evangelizador era realizado na Europa Ocidental e Oriental. Quando o chamado Novo Mundo se abriu aos europeus, os carmelitas não se interessaram, embora tenham feito algumas tentativas frustradas.

Ele apresentou a história dos Carmelitas no Brasil e especialmente na Amazônia. Ele ressaltou que uma das marcas da catequese dos Carmelitas era sua devoção mariana. Eles pareciam ter sido pacientes e trataram os indígenas relativamente bem. Citando Arthur Reis: “Os Carmelitas, portanto, alcançaram mais resultados do que as expedições militares, marcadas em sangue e negativas na civilização dos selvagens”. Os Carmelitas criaram a primeira escola na Amazônia para a educação das crianças indígenas. Os Carmelitas “ministravam aulas de música e canto, aproveitando as habilidades e inclinações dos catecúmenos para as artes”. Quase um terço das aldeias tinha Nossa Senhora como padroeira. Entre os santos padroeiros das aldeias, metade são santos carmelitas com uma aparente preferência pelo profeta Elias. O martírio fazia parte da vida dos Carmelitas, no entanto, com vários sendo mortos pelos nativos.

Críticas são feitas aos esforços missionários carmelitas no Brasil. Algumas são de natureza econômica e outras de natureza política. A pergunta que se coloca é: o que levou esses homens a abandonar o conforto das cidades e [suas casas religiosas] para se aprofundam na selva amazônica?

Ele então revisou as várias províncias da Ordem e suas contribuições para estabelecer novas missões ao redor do mundo.

A segunda apresentação do Bispo Santin revisou a doutrina da Igreja sobre evangelização, começando com a Evangelii nuntiandi e a Perfectae caritatis do Papa Paulo VI , do Concílio Vaticano II. O decreto de 1965 sobre a atividade missionária da Igreja, Ad gentes , a Declaração de Medellín (1968) e a de Puebla (1979) foram revisados, destacando-se os pontos que falam sobre os religiosos e sua responsabilidade para a eficácia da missão da Igreja. Os religiosos são chamados a dar testemunho profético no meio do povo de Deus.

Em seguida, ele revisou o que as Constituições da Ordem dizem sobre a missão carmelitana, especialmente os números 94 a 97. Elas nos convocam a participar da missão de Jesus e que o ministério é parte integrante do carisma. A missão ad gentes — a tarefa de anunciar o Evangelho em lugares onde ele não é conhecido — é uma das atividades fundamentais da Igreja. Ele ressaltou que o trabalho missionário requer uma espiritualidade específica e um processo de inculturação.

 

Carmelitas: Um presente para a Igreja e para o mundo

Bispo Henricus Pidyarto Gunawan, O. Carm.

O Capítulo Geral se envolveu em uma discussão profunda sobre o estado atual da Ordem e a futura Ordem que vislumbramos, uma Ordem que atenda às necessidades da Igreja e do mundo. Ao fazer esse discernimento, os membros do Capítulo considerarão quem são os candidatos adequados para liderar a Ordem no futuro, indivíduos que possam implementar efetivamente a decisão tomada pelo Capítulo Geral. Essas são as duas áreas que ele abordou. Nesta primeira parte, o Bispo Henricus ofereceu algumas ideias relacionadas ao tema do Capítulo e o resumo das discussões sobre o Instumentum laboris .

Os documentos deixam claro que o carisma carmelita, como dom de Deus para a Igreja e o mundo, é um tema recorrente. A carta de convocação destaca a estreita ligação entre o carisma e as nossas obras apostólicas. Como afirmam as Constituições, “o nosso ministério como carmelitas é, portanto, parte integrante do nosso carisma”.

O Magistério ensina repetidamente que a vida religiosa é um dom extraordinário para a Igreja e para o mundo. Os religiosos e as religiosas tornam-se um dom precioso para a Igreja e para o mundo, não apenas pela sua união espiritual com Jesus Cristo nos conselhos evangélicos, mas também pela sua encarnação de um carisma específico que o Espírito Santo concedeu à sua respectiva instituição religiosa.

A história mostra que a maioria das ordens religiosas nasceu para responder às necessidades reais da época. Muitas ordens surgiram como reação a situações específicas da Igreja e da sociedade. Um carisma que não esteja em consonância com as necessidades da época é menos atraente para as pessoas. Portanto, nossas obras apostólicas devem preservar nosso carisma e identificar as necessidades da Igreja e da sociedade.

O bispo enfatizou que devemos trabalhar contemplativa, fraternal e profeticamente em meio ao povo. Em seguida, delineou o que cada tipo de trabalho envolveria. Em seguida, fez uma apresentação sobre o discernimento do nosso trabalho apostólico para o futuro. Ele nos incentivou a manter obras alinhadas ao carisma da Ordem, mas também a incentivar o estudo da Mariologia e da Bíblia. Ele apresentou uma tabela indicando que, tanto nos séculos XIV quanto XV, em Paris e Oxford, os Carmelitas lideraram o fornecimento de comentaristas das Escrituras.

 

Liderança religiosa segundo a Bíblia

Bispo Henricus Pidyarto Gunawan, O. Carm.

O Bispo Henricus começou lembrando-nos que acreditamos que, por meio deste Capítulo Geral, o Espírito Santo escolherá alguns de nossos irmãos para cargos de liderança na Ordem. Em seguida, delineou duas definições práticas de liderança religiosa: a capacidade e a vontade de unir pessoas em torno de um propósito comum e o caráter que inspira confiança. Em segundo lugar, uma pessoa com capacidade e responsabilidade dadas por Deus que influencia um grupo específico do povo de Deus em direção ao propósito de Deus para o grupo.

A liderança cristã combina de forma única a liderança natural e a espiritual, unindo o talento humano à obra da graça de Deus. Em seguida, ele apresentou exemplos nas Escrituras de líderes "chamados" por Deus — especificamente Moisés, Jesus e Paulo, e a necessidade de cada um deles se autopreparar.

Os líderes religiosos devem ter uma visão clara e um objetivo comum. O objetivo final de toda liderança religiosa é conduzir o povo de Deus ao seu Deus e alcançar o propósito que Deus estabeleceu para eles. Usando o exemplo de Jesus, o Bispo Henricus enfatizou que um líder religioso deve conhecer claramente a visão compartilhada, mas também ser capaz de convencer seus seguidores de sua importância. Somente aqueles que realmente enxergam sua visão compartilhada e acreditam que ela é um valor digno perseverarão.

Um líder religioso também deve nutrir seus seguidores. Citando diversas autoridades em liderança, ele concluiu que a liderança não é mais vista apenas como um esforço para induzir subordinados a perseguir um objetivo comum ou fazer com que subordinados cumpram ordens. Um líder religioso prioriza a humanidade de seus subordinados.

Liderança é influenciar os outros. Portanto, eles precisam de autoridade. Destacando os dez modelos de liderança que São Paulo descreveu, que eram usados ​​de acordo com a situação e a maturidade espiritual da congregação. Se um líder é chamado por Deus para representá-Lo, então ele deve depender de Deus que o envia. Vemos isso em Moisés, Elias, a Rainha Ester, Judite, João Batista, Jesus e os apóstolos, bem como muitos outros. Sua força reside em sua oração.

O restante do tempo foi dedicado a Neemias como um líder exemplar — já que a história bíblica contém muitas das qualidades de um líder religioso. Neemias enfrentou inimigos (repetidamente), mas confiou no poder de Deus e não em sua própria força. Um bom líder não se apressa, mas estuda a situação. Outra habilidade de liderança de Neemias era envolver muitos grupos, incluindo famílias. Ele não dava ouvidos aos que zombavam dele, mas permanecia focado na tarefa. Como líder, é preciso suportar críticas, obstáculos e inimigos. Os verdadeiros líderes são resilientes.

O Bispo Henricus concluiu expressando a esperança de que sua reflexão sobre liderança bíblica possa contribuir para a reflexão dos membros do Capítulo na eleição do governo da Ordem para os próximos seis anos.

 

Irmã Patricia Murray, IBVM, é de Dublin, Irlanda. Pat estudou nas Irmãs de Loreto e ingressou no Instituto da Bem-Aventurada Virgem Maria, tendo concluído seus estudos em Dublin e Chicago, incluindo o Doutorado em Ministério.

A Irmã Pat foi membro do Conselho Geral de sua Congregação e tornou-se diretora executiva da Solidariedade com o Sudão do Sul, que estabeleceu um novo paradigma missionário de vida religiosa, com religiosos e religiosas vivendo e trabalhando juntos para ajudar o povo sul-sudanês. Ela acaba de completar onze anos de ministério, trabalhando como secretária executiva na União Internacional das Superioras Gerais.

A Irmã Patrícia recebeu o Prêmio Presidencial de Serviços Distintos. Em 18 de fevereiro, o falecido Papa Francisco a nomeou consultora do Dicastério para a Cultura e a Educação .

 

Dom Wilmar Santin, O. Carm. , é bispo de Itaituba, Brasil, nomeado em dezembro de 2010 e empossado em abril de 2011. Natural de Paranavaí, é membro da Província Alemã da Ordem. Serviu por seis anos como Conselheiro Geral da Ordem para a América Latina e Comissário Provincial de Paranavaí, de 1990 a 1995. De 2005 a 2008, foi prior do Centro Internacional Santo Alberto (CISA), em Roma.

 

O Bispo Henricus Pidyarto Gunawan, O. Carm ., é membro da Província Indonésia, tendo nascido em Malang. Ele é descendente de chineses e indonésios. Seu irmão Antonius, também padre carmelita, faleceu em 2015. Estudou Escritura no Pontifício Instituto Bíblico de Roma e obteve seu doutorado na Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino, ambas em Roma. Continua a lecionar Escritura no Instituto Filosófico e Teológico de Widya Sasana. Foi nomeado bispo de Malang pelo Papa Francisco em junho de 2016. Fonte: https://ocarm.org

CAPÍTULO GERAL DA ORDEM DO CARMO- Relatórios de Comissões Internacionais e Escritórios da Cúria se tornam o foco do Capítulo Geral

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Publicado em 18 setembro 2025
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O Capítulo Geral concentrou sua atenção no trabalho dos escritórios da Cúria Geral e das Comissões Internacionais na sexta-feira e no sábado. Isso inclui relatórios do Ecônomo Geral, do Procurador Geral, da Comissão Internacional para a Salvaguarda, da Comissão Internacional para a Justiça, Paz e Integridade da Criação, da Comissão Internacional para a Liturgia e Oração, da Secretaria Geral para os Leigos Carmelitas e da Comissão Internacional para a Juventude. Na tarde de sábado, foram apresentados relatórios do Escritório do Postulador Geral, do Escritório de Comunicações da Ordem, do Institutum Carmelitanum e da Comissão Internacional para as Comunicações.

O Capítulo então se dirigiu à capela para a Oração Vespertina, seguida de jantar. O domingo foi um dia livre. Foi oferecido um passeio opcional a várias partes de Malang à tarde e à noite. Será tema de uma atualização futura. Todos esses relatórios serão publicados em Analecta (2025) #2 da Edizioni Carmelitane.

 

Comissão Geral e Financeira

A sexta-feira começou com um relatório sobre a situação financeira da Ordem. O Ecônomo Geral, Christian Körner, descreveu o trabalho da Comissão Geral de Finanças, que se reúne anualmente, e explicou o trabalho do seu gabinete. Ele também falou sobre a reunião dos ecônomos em novembro de 2024, em Fátima, e as revisões do Diretório Econômico da Ordem. Foram abordadas questões relativas à antiga Domus e à CISA, ao Institutum e aos arquivos da Ordem. Também foram explicadas as doações da Cúria Geral para as áreas de missão da Ordem. A Sociedade da Pequena Flor (Reino Unido e Irlanda) não aceita mais doações e está em processo de fechamento completo. Em setembro de 2022, foi criado um fundo central para desenvolvimento e formação, utilizando apenas os juros auferidos pelo fundo. O fundo para as monjas, criado pelo Conselho Geral em 2008, permitiu à Ordem atender às solicitações de vários mosteiros ao redor do mundo. O Pe. Christian concluiu descrevendo alguns dos desafios nos próximos meses e anos. Os membros do Capítulo Geral tiveram então a oportunidade de reagir ao relatório ou levantar outras questões.

 

Procurador-Geral

A apresentação financeira foi seguida pela do Procurador-Geral, Michael Farrugia. A apresentação foi realizada em duas sessões. A primeira fez referência ao trabalho da Procuradoria-Geral em geral. Ele destacou que algumas mudanças foram feitas para adaptar o Direito Canônico aos novos desafios e situações que surgem na vida da Igreja. Consequentemente, as Constituições da Ordem também devem ser atualizadas para refletir essas mudanças.

Sua última área de atuação foi a dos textos litúrgicos e da aprovação do calendário da Ordem. No entanto, outros pedidos (como a elevação da celebração de São Tito Brandsma à categoria de festa) e textos litúrgicos permanecem em tramitação no dicastério competente. O procurador-geral também participou de vários Capítulos provinciais e gerais das irmãs carmelitas e ajudou a revisar os textos das Constituições.

 

Comissão Internacional de Salvaguarda

A sessão seguinte, também liderada pelo Procurador-Geral, foi dedicada ao trabalho da Comissão Internacional de Salvaguarda. Desde a sua criação, a Comissão trabalhou na preparação de um manual, posteriormente aprovado pelo Conselho Geral, que cada província deverá implementar. Os membros do Capítulo Geral expressaram gratidão pela finalização deste importante trabalho.

Nos últimos anos, a Ordem, a Cúria Geral e a Comissão Internacional para a Salvaguarda assumiram um compromisso eficaz e específico para garantir que todo abuso ou maus-tratos a menores ou pessoas vulneráveis ​​sejam processados ​​de acordo com a lei.

A reforma dos Dicastérios pelo Papa Francisco em 2022 simplificou as estruturas de governo, mas está em constante evolução. Michael então revisou os documentos da Santa Sé de outubro de 2019 a setembro de 2025, que estão intimamente relacionados à vida e à missão da Ordem. Ele também revisou os novos cânones do CIC de 1983 relativos à vida dos membros da Ordem e aos tópicos tratados dentro da Ordem.

 

Comissão Internacional de Justiça, Paz e Integridade da Criação

O sábado também foi um dia inteiro de apresentações para os membros do Capítulo. A manhã começou com um relatório sobre a Comissão Internacional de Justiça, Paz e Integridade da Criação, por Conrad Mutizamhepo, Conselheiro Geral para a África, que preside a comissão.

Os objetivos gerais para o período de seis anos incluíam: promover o encontro pessoal e comunitário e o relacionamento com o Senhor; promover a formação, o desenvolvimento e a animação das estruturas carmelitas da JPIC; planejar uma Conferência Internacional da Família Carmelita da JPIC para compartilhar experiências sobre o trabalho nos ministérios da JPIC, bem como explorar maneiras de implementar o documento " Da Contemplação à Ação" . Esperava-se que o acesso ao documento ajudasse a aprofundar a reflexão e a discussão sobre as questões da JPIC nas congregações, províncias e regiões afiliadas.

A Comissão não conseguiu concretizar uma maior colaboração com a ONG carmelita e a criação de um blog da JPIC sobre questões atuais, como esperava. Dificuldades técnicas impediram a realização de uma pesquisa online com carmelitas que trabalham no ministério da JPIC em províncias, comissariados e institutos afiliados à Ordem. A Conferência da JPIC, programada para julho de 2024 em Fátima, teve que ser cancelada porque o número de inscrições ficou aquém do necessário para a viabilidade do evento.

No entanto, a Comissão conseguiu oferecer apresentações em webinars sobre quatro tópicos bem pesquisados, com tempo para perguntas e discussões.

Uma fraqueza é que os ministérios da JPIC em regiões geográficas geralmente não estão interligados ou bem coordenados. As atividades ministeriais da JPIC são frequentemente associadas erroneamente ao ativismo partidário. Conrad concluiu: "A bola está do nosso lado, como Ordem, para reviver esta dimensão profética (de Elias) da nossa identidade carismática, incorporando a justiça, a paz e a integridade da criação, de acordo com as tradições eclesiásticas e carmelitas, no programa de formação."

O relatório da Comissão termina com quatro recomendações e a afirmação de que o ministério da JPIC não é um ministério periférico para os carmelitas. Os valores da JPIC são valores constitutivos do Reino de Deus, bem como parte integrante da herança profética e carismática carmelita.

O tempo após o relatório foi curto, mas uma série de observações foram feitas pelos membros sobre o trabalho do JPIC em toda a Ordem.

 

Comissão Internacional de Liturgia e Oração

Seguiu-se o relatório da Comissão Internacional de Liturgia e Oração, apresentado por seu presidente, Richard Byrne. O Conselho Geral aprovou a continuidade da atualização dos ritos litúrgicos e dos livros da Ordem. O Conselho também aprovou a preparação de materiais adicionais de autores carmelitas para o Ofício Carmelita de Leituras da BVM aos sábados e outros dias com particular devoção a Nossa Senhora do Monte Carmelo. Também haveria um projeto de colaboração com a Comissão de Formação para a preparação litúrgica dos estudantes em formação, os estudos litúrgicos como parte da formação contínua e a promoção da boa pregação. Seriam promovidas formas de celebrar a liturgia a partir de uma perspectiva carmelita, a promoção dos santuários da Ordem em nível de Ordem, e a organização de congressos e encontros que fomentassem a vida litúrgica e de oração dos membros da Família Carmelita.

Observando o baixo número de jovens carmelitas estudando liturgia, decidiu-se selecionar um acadêmico de cada uma das quatro áreas geográficas para obter o doutorado em liturgia. Liturgia é agora uma das quatro áreas de estudo de pós-graduação que a Cúria financiará.

Foi elaborado um documento sobre o ministério dos santuários carmelitas. O documento ofereceu algumas ideias como forma de orientar a renovação dos santuários dentro da Ordem.

Em maio de 2025, foi realizada uma conferência litúrgica com ênfase na dimensão pastoral e vivencial de nossas vidas litúrgicas e de oração. O tema geral foi: Encontro com o Senhor Ressuscitado: Liturgia e Oração no Carmelo Hoje . Oitenta pessoas participaram do Congresso.

Richard então revisou o status dos vários textos litúrgicos, incluindo o Rito da Profissão, o Ritual da Ordem Terceira, o Ofício das Leituras/Memória de Sábado de Nossa Senhora, os textos para os mártires espanhóis, os Beatos Angelus e Lucas, e a celebração de São Tito Brandsma, que será elevada à categoria de Memorial para toda a Ordem. Será uma festa nas províncias onde Tito é o padroeiro. Continuam a existir dificuldades para a conclusão do Proprium Missarum e da Liturgia Horarum .

 

Secretariado Internacional para Leigos Carmelitas

Após um intervalo, Luis Maza, membro do Conselho Geral, apresentou o trabalho do Secretariado Geral para os Leigos Carmelitas. No início do sexênio, foi criado um Secretariado Internacional para os Leigos. Todas as reuniões foram realizadas online. Duas reuniões de treinamento foram organizadas via Zoom, em espanhol e português, para os líderes do COT.

A Secretaria preparou o 4º Congresso Internacional dos Leigos Carmelitas em setembro de 2024. O Congresso foi baseado em quatro eixos fundamentais: formação, serviço, fraternidade e oração. Esses temas foram desenvolvidos em palestras e workshops que incentivaram a reflexão e o diálogo. Participaram 200 carmelitas de 30 países.

Uma Assembleia Geral dos Carmelitas Terciários foi realizada em Fátima de 25 de fevereiro a 2 de março de 2025. A assembleia teve como objetivo fortalecer a identidade e a unidade da Família Carmelita por meio de melhores comunicações, colaboração e formação. A Assembleia reconheceu o papel vital do testemunho leigo como inspirador da transformação da sociedade secular.

Devido às referências na regra do Código de Processo Penal a partes das Constituições que não existem mais, a regra precisa ser revisada. Entre as áreas sugeridas para regulamentação adicional estão os padres terciários, o uso do hábito tradicional ou escapulário, a formação, a admissão, o tempo de discernimento e a profissão.

Um resultado importante da Assembleia foi a criação de um Conselho Internacional provisório (Força-Tarefa) (2025-2027) encarregado de elaborar regras de procedimentos para governança do TOC e preparar futuras assembleias.

Estatísticas parciais indicam que há 16.482 Terciários Solenes; 3.003 Terciários Temporários; 1.463 em formação; e 542 comunidades.

 

Comissão Internacional para a Juventude

O Conselheiro Geral Robert Puthussery revisou o trabalho da Juventude Carmelita durante o último sexênio. Reconhecendo a importância do engajamento juvenil, o Capítulo Geral de 2019 determinou a criação de uma Comissão Internacional para a Juventude, com o objetivo de explorar novos métodos e abordagens contemporâneas para o envolvimento dos jovens na vida da Igreja e da Ordem. A Comissão identificou sete áreas-chave de ação a serem trabalhadas: um estudo aprofundado sobre Christus vivat ; assistência na organização de eventos carmelitas na Jornada Mundial da Juventude; fortalecimento da pastoral juvenil em áreas geográficas por meio de comissões regionais; desenvolvimento e disponibilização de conteúdo de formação online; organização de Jornadas da Juventude Carmelita em áreas geográficas; promoção da comunicação entre comissões regionais da juventude; e estabelecimento e apoio a uma rede de escolas carmelitas.

Em seguida, Robert relatou as atividades da Comissão da Juventude Ásia-Austrália-Oceania. Posteriormente, apresentou um panorama geral da pastoral juvenil em toda a Ordem. Ele também falou sobre o Dia do Carmelo durante a Jornada Mundial da Juventude de 2023, em Lisboa. Concluiu com algumas reflexões sobre os desafios da comissão, incluindo pessoal, integração estrutural, finanças e a transição de uma pastoral ocasional para uma pastoral integrada.

 

Postulador Geral

Após o almoço e uma pausa, a Postuladora Geral, Giovanna Brizi, apresentou atualizações sobre as diversas causas atuais e futuras que seu escritório está enfrentando, bem como outras atividades das quais participou nos últimos seis anos. Ela fez seu relato via Zoom, de Roma.

Ela iniciou o processo de 70 anos que culminou em 15 de maio de 2022, com a canonização de São Tito Brandsma pelo Papa Francisco. Atualmente, há sete causas para a canonização de beatos individuais, bem como de grupos de mártires da Guerra Civil Espanhola. Quatro causas, todas de mulheres, estão na fase de Veneráveis. Quinze casos estão na fase de Servos de Deus. O postulador então relatou oito casos na fase diocesana. Há três casos a serem abertos em breve e oito casos em estudo. Três casos foram suspensos.

 

Gabinete de Comunicações da Ordem

Em seguida, veio um relatório de William J. Harry, diretor do Escritório de Comunicações da Ordem. Ele fez um apelo para que a Ordem assumisse seriamente sua responsabilidade de criar o programa de comunicação mais eficaz em toda a Ordem, a fim de tornar o carisma carmelita, sua espiritualidade e história acessíveis não apenas à Família Carmelita, mas também a outros que buscam caminhos de santidade. Ele lembrou aos membros do Capítulo que a Ordem fez contribuições significativas para a vida da Igreja nos últimos 800 anos, por meio de escritos, obras de arte e dos modelos de vida que muitos dos membros vivem.

Seu relatório incluiu uma revisão do trabalho da Força-Tarefa, que criou um escritório único de comunicações e reformulou o website. Ele destacou a popularidade da Lectio divina e da reflexão semanal sobre a leitura do Evangelho dominical, originárias da província da Austrália-Timor-Leste. Ambas são enviadas por e-mail para mais de 20.000 endereços de e-mail. Os e-mails online do CITOC recebem em média 186 mensagens por ano, embora as atualizações online do CITOC incluam de 3 a 5 notícias por envio. O Twitter e o Facebook também são utilizados para mensagens do CITOC.

Uma porcentagem considerável do trabalho em Comunicação é, na verdade, dedicada ao trabalho com os autores e editoras na publicação de novos livros. Devido ao modelo de negócios da Edizioni Carmelitane , estabelecido em um Capítulo anterior, tempo e dinheiro consideráveis ​​são gastos no envio dos livros às comunidades. O valor de investir esse tempo e dinheiro é que todos os membros da Ordem terão esses recursos disponíveis em suas próprias comunidades. Diversas propostas para aprimorar esse modelo serão propostas a este Capítulo pela Comissão Internacional de Comunicação.

Desde a mudança do antigo site da Edizioni Carmelitane para uma loja Shopify, as vendas de livros aumentaram significativamente. Entre 1º de julho de 2024 e janeiro de 2025, houve um aumento de 183% no número de clientes. Em 1º de julho de 2025, os clientes aumentaram para 594, um aumento de 225%. Nenhuma outra empresa além da Edizioni recebe mais 50% do lucro. Todo o lucro vai diretamente para a Edizioni . Além disso, agora sabemos quem são nossos clientes e seus padrões de compra. Podemos direcioná-los ao marketing. Em 2015, a Edizioni vendeu € 12.799,90 em livros para comunidades não carmelitas. No ano de 1º de julho de 2024 a 30 de junho de 2025, as vendas brutas foram de € 50.848,63.

William descreveu uma série de outras iniciativas que foram empreendidas nos últimos seis anos para melhorar o reconhecimento e a presença da Edizioni em diversos mercados. Algumas foram bem-sucedidas. Outras, não.

O diretor também relatou a reunião de três partes realizada em janeiro de 2025 com diretores de comunicação de toda a Ordem. A reunião incluiu um componente de desenvolvimento profissional de três dias na Universidade Santa Croce, em Roma, uma celebração do jornalismo como parte do Jubileu de 2025 e uma chamada via Zoom com pessoas de todo o mundo que não puderam estar presentes em Roma para discutir as medidas que a Ordem como um todo deveria tomar para tornar seu programa de comunicação mais eficaz. Uma reunião online de acompanhamento foi realizada a pedido dos participantes.

 

Reforma do Institutum Carmelitanum

Em 2019, o Capítulo Geral votou pela reforma do Institutum Carmelitanum . Uma comissão foi nomeada e, dois anos depois, o texto das Normas revisadas foi apresentado ao Conselho Geral para revisão e aprovação. Como resultado, a Biblioteca Carmelita e a Biblioteca Geral da CISA foram fundidas para formar a Biblioteca Geral Carmelita. A reforma explicita o tipo de pesquisa interdisciplinar, a colaboração com outros órgãos de pesquisa e acadêmicos, a ligação entre pesquisa e atividade pastoral e entre pesquisa e formação. Uma dúzia de áreas foram enfatizadas.

Durante a apresentação, foram apresentados a nova liderança do Institutum Carmelitanum , os arquivos e a biblioteca, embora um deles não seja membro do Capítulo e estivesse ausente.

 

Comissão Internacional de Comunicações

O relatório da Comissão Internacional de Comunicações foi apresentado por seu presidente, Richard Byrne. Ele afirmou que o objetivo do programa de comunicações da Ordem é comunicar a Palavra de Cristo por meio do nosso carisma carmelita. Isso é feito tanto por meio de aspectos internos quanto externos. O Conselho Geral estabeleceu inicialmente uma Força-Tarefa de Comunicações, que funcionou de 2019 a 2022. Vinte e cinco reuniões foram realizadas online.

A Força-Tarefa propôs um escritório único de comunicação (que foi aceito), que a presença online se estenderia além das notícias da Cúria Geral e que o site seria reconfigurado para permitir que as pessoas aprendessem sobre a espiritualidade e a tradição carmelita, bem como sobre a Ordem. Um único diretor foi nomeado e um leigo, Marco Pellitero, foi contratado como Assistente de Comunicação. A assistência técnica para o site é terceirizada. A contabilidade da Edizioni faz parte do escritório do Tesoureiro Geral.

Uma Comissão de Comunicação foi nomeada e está em funcionamento até hoje. Ela se reuniu 11 vezes, sendo 7 delas online. O principal trabalho foi o desenvolvimento de um plano de comunicação com a contribuição profissional de José Maria La Porte, do Departamento de Comunicação da Universidade Santa Croce. Durante a reunião final da Comissão, houve uma reunião com o Dicastério para a Comunicação do Vaticano, incluindo o prefeito, Dr. Paolo Ruffini, e a Dra. Nataša Govekar, diretora do Departamento Teológico-Pastoral.

Por fim, a Comissão fez algumas recomendações para alterar o atual modelo de negócios das Edições Carmelitas . Esse modelo, aprovado por um capítulo anterior, prevê que cada casa receba um exemplar de cada uma de suas publicações. Isso torna os recursos disponíveis para todos os membros da Ordem onde residem e ajuda a pagar as despesas do Escritório de Comunicação. Quatro modelos diferentes de distribuição e quatro modelos de financiamento foram propostos para consideração do Capítulo.

O relatório concluiu que, embora muito trabalho tenha sido feito nos seis anos anteriores, ainda existem desafios. Os membros do Capítulo Geral foram lembrados de que possuímos um tesouro precioso que deve ser transmitido, um tesouro que traz luz e esperança .

Os membros do capítulo então celebraram as Vésperas na capela, seguidas de jantar.

Na segunda-feira, o Capítulo terminou de ouvir os relatórios dos vários escritórios e comissões. Fonte: https://ocarm.org

Trágico acidente automobilístico na Tanzânia. Quatro Irmãs Carmelitas de Santa Marinella Morrem

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Publicado em 16 setembro 2025
  • Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus,
  • Quatro Irmãs Carmelitas de Santa Marinella Morrem
  • Congregazione Suore Carmelitane Missionarie di S. Teresa del Bambino Gesù
  • Lilian Gladson Kapongo,
  • Irmã Lilian Gladson Kapongo,
  • Tanzânia,
  • Mwanza,
  • Irmã Damaris Matheka,

 

 

Acidente na Tanzânia mata quatro freiras carmelitas de Santa Marinella e seu motorista.

 

A agência SIR relata isso, juntamente com as condolências do prefeito Tidei.

Ontem, na Tanzânia, na missão de Mwanza, a Superiora Geral das Missionárias Carmelitas de Santa Teresa do Menino Jesus, Irmã Lilian Gladson Kapongo, perderam tragicamente a vida, juntamente com a Irmã Maria Nerina De Simone, conselheira e secretária geral, a Irmã Damaris Matheka, conselheira provincial da Província da África Oriental, a Irmã Stellamaris Muthini e o motorista do veículo, chamado Bonifasi.

A notícia foi anunciada hoje pela Diocese de Porto-Santa Rufina, que está ligada à missão porque a fundadora da Congregação, a Beata Maria Crucifixa Curcio, chegou à cidade de Santa Marinella há exatamente cem anos. Ontem, um comunicado explicou: "As freiras, tendo concluído sua missão na Tanzânia, estavam prestes a retornar à Itália quando se envolveram em um terrível acidente envolvendo um veículo pesado. Uma última freira, Paulina Crisante Mipata, está hospitalizada em estado grave."

A Vigária Geral do Instituto, Irmã Zélia da Conceição Dias, pede orações neste momento de sofrimento que afeta toda a família religiosa das Irmãs Carmelitas. A Diocese de Porto-Santa Rufina "compartilha seu profundo luto e se une às necessárias orações de sufrágio pelas queridas Irmãs Carmelitas".

 

O prefeito Pietro Tidei ficou triste ao saber do falecimento prematuro da Irmã Lilian Gladson Kapongo, Superiora Geral, e da Irmã Maria Nerina De Simone, conselheira e secretária geral da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa do Menino Jesus.

Ao tomar conhecimento do lamentável incidente na Tanzânia, o Prefeito foi à comunidade fundada pela Madre Crocifissa nas primeiras horas da manhã para transmitir as condolências da administração e de toda a cidade de Santa Marinella às irmãs. O Prefeito declarou: "Unimo-nos à dor de toda a comunidade das Irmãs do Carmelo, que recentemente perderam duas estimadas irmãs e figuras importantes. Tive a sorte de conhecê-las pessoalmente e apreciar suas qualidades humanas e a intensidade de sua vocação. Elas eram uma referência para a educação religiosa e para toda a comunidade."

Guardarei com carinho a memória da Irmã Lilian e da Irmã Nerina, que conheci pessoalmente há algumas semanas, durante as celebrações do aniversário de fundação da Congregação.

Dedico os sinceros pensamentos da cidade às irmãs da ordem das monjas carmelitas." Fonte: https://www.terzobinario.it

 

Incidente in Tanzania, morte 4 carmelitane di Santa Marinella e l’autista

 

Lo scrive l’agenzia Sir, il cordoglio del sindaco Tidei

Nella giornata di ieri, in Tanzania, presso la missione di Mwanza, hanno tragicamente perso la vita la superiora generale delle Carmelitane missionarie di Santa Teresina del Bambino Gesù, suor Lilian Gladson Kapongo, insieme a suor Maria Nerina De Simone, consigliera e segretaria generale, suor Damaris Matheka, consigliera provinciale della Provincia East Africa, suor Stellamaris Muthini, e l’autista del mezzo, di nome Bonifasi.

Ne dà notizia oggi la diocesi di Porto-Santa Rufina che è legata alla missione perché la fondatrice della Congregazione, la beata Maria Crocifissa Curcio, è giunta nella città di Santa Marinella esattamente cento anni fa. Ieri, viene spiegato in una nota, “le suore conclusa la loro missione in Tanzania, stavano per far rientro in Italia quando sono rimaste vittime di un terribile incidente con un mezzo pesante. Un’ultima suora, Paulina Crisante Mipata, è ricoverata in gravi condizioni in ospedale”.

“La vicaria generale dell’Istituto, suor Zelia da Conceiçao Dias, chiede preghiere in questo momento di sofferenza che tocca tutta la famiglia religiosa delle Suore carmelitane”. La diocesi di Porto-Santa Rufina “partecipa al grave lutto e si unisce nella doverosa preghiera di suffragio per le care Suore Carmelitane”.

Il sindaco Pietro Tidei ha appreso con tristezza la notizia della prematura scomparsa di Suor Lilian Gladson Kapongo, Superiora generale e Suor Maria Nerina De Simone, consigliera e segretaria generale della Congregazione delle Carmelitane Syuor Teresa del Bambino Gesù.

Non appena venuto a conoscenza dell’infausto incidente accaduto in Tanzania, nelle primissime ore del mattina il Primo Cittadino si è recato presso la Comunità fondata da Madre Crocifissa per portare le condoglianze alle consorelle da parte dell’Amministrazione e di tutta la Città di Santa Marinella. Queste le parole del Primo cittadino: “Ci uniamo al dolore di tutta la Comunità delle Suore del Carmelo che in queste ore ha perso due stimate consorelle e importanti figure di riferimento. Ho avuto la fortuna di conoscerle personalmente e di apprezzarne le doti umane e l’intensità della vocazione. Un punto di riferimento per l’educazione religiosa e per tutta la comunità.

Conserverò il ricordo di Suor Lilian e Suor Nerina, che ho incontrato personalmente poche settimane fa durante le celebrazioni per l’Anniversario della fondazione della Congregazione.

Alle consorelle dell’ordine delle suore del Carmelo dedico il commosso pensiero della città “. Fonte: https://www.terzobinario.it

 

Tragic Automobile Accident in Tanzania

 

Logo of the Carmelite Missionary Sisters of St. Thérèse of the Child Jesus

Tragic Automobile Accident in Tanzania. Four Carmelite Sisters of Santa Marinella Killed

Four sisters from the Congregation of Carmelite Missionary Sisters of St. Thérèse of the Child Jesus (Congregazione Suore Carmelitane Missionarie di S. Teresa del Bambino Gesù) and their driver were tragically killed in an automobile accident in Tanzania. A fifth sister remains in very serious condition in the hospital.

The deceased are Sr. Lilian Gladson Kapongo, general superior of the Congregation; Sr. Maria Nerina De Simone, a general councilor and the general secretary; Sr. Damaris Matheka, provincial councilor for the Province of East Africa; Sr. Stellamaris Muthini; and their driver, Mr. Bonifasi. Sr. Paulina Crisante Mipata is in hospital and is in serious condition.

The members of the Carmelite General Chapter being held in Malang, Indonesia, received the news in the early morning hours of September 16th by email from Sr. Zelia da Conceiçao, vicar general. The sisters and the members of the Congregation, and the family of Mr. Bonifasi were remembered at the morning Eucharist. Fonte: https://www.ocarm.org

 

Noi, Suore Carmelitane Missionarie di Santa Teresa del Bambino Gesù, abbiamo ricevuto ieri sera una notizia terribile che condividiamo con voi e chiediamo la vostra preghiera. ✝️SR. M. LILIAN G. KAPONGO, SUPERIORA GENERALE E ✝️ SR. M. NERINA DE SIMONE, CONSIGLIERA E SEGRETARIA GENERALE, alla conclusione della missione, celebrazione del II Capitolo Provinciale e dei voti perpetui di tre suore nostre. Nel ritorno del viaggio a Dar es Salaam, hanno sofferto un incidente mortale, in Mwanza Tanzania e il Signore li ha portati con sé e anche più altre due sorelle della Provincia East Africa e l’autista:
🙏Sr M. Damaris Matheka, consigliera provinciale della Provincia East Africa
🙏Sr M. Stellamaris Muthini
🙏L’autista Bonifasi,
Le chiediamo preghiere per sr. Paulina Crisante Mipata che è gravissima in ospedale
Contiamo sulle vostre preghiere in questo momento di sofferenza per la nostra Famiglia religiosa.
 
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Quatro irmãs da Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus  (Congregazione Suore Carmelitane Missionarie di S. Teresa del Bambino Gesù)  e seu motorista morreram tragicamente em um acidente automobilístico na Tanzânia. Uma quinta irmã permanece em estado grave no hospital.

Os falecidos são a Irmã Lilian Gladson Kapongo, superiora geral da Congregação; a Irmã Maria Nerina de Simone, conselheira geral e secretária geral; a Irmã Damaris Matheka, conselheira provincial da Província da África Oriental; a Irmã Stellamaris Muthini; e seu motorista, o Sr. Bonifasi. A Irmã Paulina Crisante Mipata está hospitalizada e em estado grave.

Os membros do Capítulo Geral Carmelita, realizado em Malang, Indonésia, receberam a notícia na madrugada de 16 de setembro por e-mail da Irmã Zélia da Conceição, vigária geral. As irmãs, os membros da Congregação e a família do Sr. Bonifasi foram homenageados na Eucaristia matinal. Fonte: https://www.ocarm.org

 

Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus

Ontem à tarde, recebemos a dolorosa notícia que partilhamos com todas vocês: um acidente fatal em Mwanza, Tanzânia, levou ao encontro definitivo com o Senhor algumas de nossas queridas irmãs: Irmã Lilian Gladson Kapongo, nossa Superiora Geral; Irmã Maria Nerina de Simone, Conselheira e Secretária Geral; Irmã Damaris Matheka, Conselheira Provincial; Irmã Stellamaris Muthini, juntamente com o motorista, cujo nome ainda não conhecemos.

Com o coração entristecido, mas cheio de esperança, confiamos nossas irmãs à infinita bondade e misericórdia de Deus, certos de que hoje participam da glória eterna, após o fiel cumprimento de sua missão terrena.

Unamo-nos em oração pela Irmã Paulina Crisante Mipata, que se encontra em estado crítico no hospital. Pedimos que o Senhor, rico em amor, a sustente com sua graça e lhe conceda a saúde.

Permaneçamos todas unidas neste momento de dor, mas também de fé, como uma só família carmelita missionária. Que o testemunho de nossas irmãs continue a iluminar o caminho de nossa missão: “Missionárias até a consumação dos séculos Fonte: https://www.facebook.com/irmascarmelitasmissionarias

 

Com profundo pesar, o Colégio Dom Elizeu se une em oração pelo falecimento das queridas irmãs:

Irmã Lilian Gladson Kapongo, Superiora Geral;
Irmã Maria Nerina De Simone, Conselheira e Secretária Geral;
Irmã Damaris Matheka, Conselheira Provincial;
Irmã Stellamaris Muthini.
Elas partiram para a Casa do Pai após um trágico acidente ocorrido ontem em Mwanza, na Tanzânia. Elevamos também nossas preces pela recuperação da Irmã Paulina Crisante Mipata, que se encontra em estado grave no hospital.
De forma especial, recordamos com carinho a presença de Irmã Lilian e Irmã Maria Nerina em nosso colégio, cuja passagem deixou marcas de fé, amor e dedicação. Neste momento de dor, permaneçamos unidas em oração e confiança na promessa de Cristo.
Que o Espírito Santo console toda a Congregação das Irmãs Carmelitas Missionárias de Santa Teresa do Menino Jesus e todos nós que partilham desta perda. 

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Recebemos do Bispo ontem à noite a notícia da trágica morte devido a um acidente rodoviário na Tanzânia, da Irmã Lilian Gladson Kapongo, Superintendente Geral dos Missionários Carmelitas, Irmã Maria Nerina De Simone, Conselheira e Secretária Geral, Irmã Damaris Matheka, Conselheira Provincial, Irmã Stellamaris Muthini e o motorista deles. Irmã Paulina Crisante Mipata está em estado muito grave no hospital.

Nosso vicariato está próximo, com oração, da congregação das Irmãs Missionárias Carmelitas de Madre Crucifissa Curciu, pela tragédia que também viu nossa irmã Nerina envolvida, engajada na evangelização de jovens e adultos em nossas comunidades de Ispica há vários anos.

Bispo Salvatore Rumeo pede o sufrágio de caridade para as queridas freiras e seu motorista. Fonte: Vicariato di Ispica 

Santa Marinella: suore carmelitane muoiono in un incidente stradale in Tanzania

 

SANTA MARINELLA RM – Nella giornata di ieri, in Tanzania, presso la missione di Mwanza, hanno tragicamente perso la vita la superiora generale delle Carmelitane missionarie di Santa Teresina del Bambino Gesù, suor Lilian Gladson Kapongo, insieme a suor Maria Nerina De Simone, consigliera e segretaria generale, suor Damaris Matheka, consigliera provinciale della Provincia East Africa, suor Stellamaris Muthini, e l’autista del mezzo, di nome Bonifasi.

Le suore conclusa la loro missione in Tanzania, stavano per far rientro in Italia a Santa Marinella,  quando sono rimaste vittime di un terribile incidente con un mezzo pesante. Un’ultima suora, Paulina Crisante Mipata, è ricoverata in gravi condizioni in ospedale.

Profondo cordoglio in città per la tragica scomparsa di Suor Lilian Gladson Kapongo, superiora generale, e di Suor Maria Nerina De Simone, consigliera e segretaria generale della Congregazione delle Carmelitane Suor Teresa del Bambino Gesù.

Appresa la notizia, il sindaco Pietro Tidei si è recato presso la comunità fondata da Madre Crocifissa per portare personalmente le condoglianze dell’amministrazione comunale e dell’intera cittadinanza.

“Ci uniamo al dolore della Comunità delle Suore del Carmelo – ha dichiarato Tidei – che in queste ore ha perso due stimate consorelle e importanti figure di riferimento. Ho avuto la fortuna di conoscerle personalmente e di apprezzarne le doti umane e l’intensità della vocazione”.

Il primo cittadino ha ricordato come le due religiose rappresentassero “un punto di riferimento per l’educazione religiosa e per la comunità tutta”, sottolineando di averle incontrate di recente durante le celebrazioni per l’anniversario della fondazione della Congregazione.

“Alle consorelle dell’Ordine delle Suore del Carmelo – ha concluso – dedico un pensiero commosso a nome di tutta la città di Santa Marinella”. Fonte: https://www.confinelive.it

 

Santa Marinella: freiras carmelitas morrem em acidente de carro na Tanzânia

SANTA MARINELLA RM – Ontem, na Tanzânia, na missão de Mwanza, a Superiora Geral das Missionárias Carmelitas de Santa Teresa do Menino Jesus, Irmã Lilian Gladson Kapongo, perderam tragicamente a vida, juntamente com a Irmã Maria Nerina De Simone, conselheira e secretária geral, a Irmã Damaris Matheka, conselheira provincial da Província da África Oriental, a Irmã Stellamaris Muthini e o motorista do veículo, chamado Bonifasi.

Após concluir sua missão na Tanzânia, as freiras estavam prestes a retornar à Itália, em Santa Marinella, quando se envolveram em um terrível acidente envolvendo um veículo pesado. Uma última freira, Paulina Crisante Mipata, está hospitalizada em estado grave.

A cidade expressa profundas condolências pelo trágico falecimento da Irmã Lilian Gladson Kapongo, Superiora Geral, e da Irmã Maria Nerina De Simone, conselheira e secretária geral da Congregação das Carmelitas Irmã Teresa do Menino Jesus.

Ao saber da notícia, o prefeito Pietro Tidei viajou até a comunidade fundada pela Madre Crocifissa para transmitir pessoalmente as condolências da administração municipal e de todos os cidadãos.

"Unimo-nos à dor da Comunidade das Irmãs do Carmelo", declarou Tidei, "que recentemente perdeu duas irmãs estimadas e importantes figuras de referência. Tive a sorte de conhecê-las pessoalmente e apreciar suas qualidades humanas e a intensidade de sua vocação."

O prefeito lembrou que as duas freiras representam "um ponto de referência para o ensino religioso e para toda a comunidade", lembrando que as conheceu recentemente durante as comemorações do aniversário de fundação da Congregação.

“Às irmãs da Ordem das Irmãs do Carmelo”, concluiu, “dedico um pensamento sincero em nome de toda a cidade de Santa Marinella”.

Abertura do Capítulo Geral- Carta do Papa aos capitulares.

Detalhes
Publicado em 10 setembro 2025
  • Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo,
  • Discurso do Papa Leão XIV aos Carmelitas no Capítulo Geral
  • Papa Leão XIV aos Carmelitas
  • Capítulo Geral em Malang,
  • Capítulo Geral dos Carmelitas 2026,
  • Capítulo Geral dos Carmelitas na na Indonésia,
  • Carmelitas na Indonésia,
  • Carta do Papa Leão aos Carmelitas,

Após cerimônia de acolhida dos capitulares, oriundos das diversas circunscrições da Ordem do Carmo, o Capítulo Geral, que acontece em Malang, Indonésia, foi oficialmente aberto, no dia de hoje, com uma missa presidida pelo Geral, o Pe. Míċeál O’Neill, que leu a carta enviada pelo Santo Padre, o Papa Leão, cuja tradução está abaixo:

 

Ao P. Míċeál O’Neill, O.Carm. Prior Geral da Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo

 

Fiquei feliz em saber que a Ordem dos Carmelitas realizará seu Capítulo Geral em Malang, na Indonésia, de 9 a 26 de setembro, e envio meus melhores votos a todos os participantes. Ao se reunirem neste Ano Jubilar, confio que este tempo em que estão juntos será uma ocasião de renovação espiritual: “Mantenhamos sem vacilar a profissão da nossa esperança, porque é digno de fé aquele que prometeu” (Hb 10,23).

O tema escolhido, “nossa fraternidade contemplativa discerne sua missão”, reflete o coração do carisma carmelitano, ilustrando como sua vida de oração compartilhada constitui o fundamento de seu serviço à Igreja e ao mundo. Esse vínculo deve permanecer uma realidade vivida, que molda todos os aspectos de seu ministério. Enraizando-se na oração silenciosa e no cuidado mútuo, vocês cultivam uma quietude que lhes permite discernir os sinais dos tempos, em particular através da perspectiva dos pobres (Constituições Carmelitas, 113), e responder com uma silenciosa constância de amor.

De fato, o convite a “fazer algum trabalho” (Regra Carmelita, 20) tem um significado profundo em seu ministério, convidando-os a encarnar o olhar amoroso de Cristo, que abraça cada pessoa com misericórdia e ternura. Seja através da pregação de retiros, do acompanhamento espiritual, do trabalho paroquial ou da educação dos jovens, rezo para que o vínculo da caridade nas vossas comunidades testemunhe o dom da unidade, especialmente nas partes da sociedade fragmentadas pela divisão e pela polarização.

Com esses sentimentos, confio o Capítulo Geral à intercessão da Nossa Senhora do Monte Carmelo, sob cujo manto vocês encontram proteção e paz, e concedo cordialmente minha Bênção Apostólica a todos os membros da Ordem como penhor de sabedoria, alegria e paz no Senhor.

Do Vaticano, 5 de agosto de 2025.

PAPA LEÃO XIV

 

O Capítulo irá até o dia 26 de setembro. Pedimos orações a todos, a fim de que as reflexões e discussões sejam iluminadas pelo Espírito Santo e pela intercessão dos santos. Este é o evento mais importante de toda a Ordem. Nele, além de ser escolhido o novo governo geral, será formulado um novo projeto com orientações gerais para animar a vida de toda a Ordem por mais um sexênio. Fonte: https://fradescarmelitas.org

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