No milésimo quadringentésimo sétimo vídeo. (1.407) O Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/ RJ, direto do Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo, fala sobre a dualidade entre vida e morte a partir do filme, A Noiva Cadáver. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 4 de fevereiro-2017. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com

BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! Temer e seu grupo ao lado de Lula... Morte, eterna morte para abaixar a violência e o fanatismo político. Como diz o provérbio popular; “Caixão não tem gavetas e mortalha não tem bolso”. 

Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.

Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 2 de fevereiro-2017.

 

Quando eu morrer, seja mentiroso, conte grandes obras da minha vida.

Quando eu morrer, seja falso e fale que éramos os melhores amigos.

Quando eu morrer, não poupe palavras vazias para enaltecer-me.

Quando eu morrer, invente histórias bonitas que eu não vivi.

Quando eu morrer, minta, diga que fui honesto, íntegro e verdadeiro.

Quando eu morrer, fale que fui um santo e só fiz o bem.

 

Quando eu morrer, chore ao lado do meu caixão

Mesmo que sejam lágrimas de crocodilo.

Quando eu morrer, faça uma prece fúnebre na Missa de 7º Dia

Mesmo que o teu coração louve pela minha partida.

Quando eu morrer, escreva palavras tristes de despedida

Mesmo que o teu coração esteja em festa pela minha partida.

 

Quando eu morrer, diga que fui um autêntico defensor dos pobres

Mesmo que em vida você tenha jogado pedras no meu ideal.

Quando eu morrer, não tenha medo de falar do meu silêncio diário

Mesmo que você tenha condenado a minha vida contemplativa.

Quando eu morrer, diga que fui autêntico nos meus objetivos

Mesmo que você tenha excomungado a minha sinceridade.  

 

Quando eu morrer, diga que sempre me apoiou nos meus sonhos igualitários

Mesmo que você tenha me deletado e jogado pedras nos meus ideais.

Quando eu morrer, finja que foi meu amigo e cante uma música minha

Mesmo que em vida você tenha criticado as minhas composições.

Quando eu morrer, não pense duas vezes e diga que fui um autêntico religioso

Mesmo que você tenha criticado diariamente a minha religiosidade popular.

 

Quando eu morrer, fale que sempre gostei da natureza e da sustentabilidade

Mesmo que em vida você tenha sido um trator destruindo toda a minha carreira.

Quando eu morrer, escreva elogios nas Mídias Sociais sobre a minha vida

Mesmo que em vida você tenha sido um eterno censor dos meus escritos.

Quando eu morrer, minta, fale para todos que fui um lutador e vencedor

Mesmo que em vida, às 24 horas, você tenha lutado para me jogar na sarjeta.

 

Quando eu morrer... Ah! Quando eu morrer....

Nada melhor para santificar que a morte

Nada melhor para mudar de opinião que a morte

Nada melhor para “aproximar as pessoas” que a morte

Nada melhor para “reconhecer o amigo” com a chegada da morte.

Morte, bendita e santa irmã morte!

Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.

Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.2 de fevereiro-2017.

 

Um dia espero acordar cantando

Sonhar sem medo

Chorar com liberdade

Andar com os pés descalços

Falar baixinho

Escrever com simplicidade

Ir além dos limites

Lutar com o coração

Olhar além do espelho

Brincar sem pressa

Um dia... Um dia...

No vídeo, o Padre Paulo Ricardo, da Diocese de Jundiaí/SP, fala sobre o processo de canonização de Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, bispo carmelita.

O Bicho

“Vi ontem um bicho 
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”. Manuel Bandeira.

BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! O Problema não é o nosso destino, mas os caminhos que escolhemos... A nossa felicidade depende das nossas opções!

Santo Antão, Abade.

-Santo Antão nasceu em 252, no Egipto Médio. Os seus pais eram ricos proprietários rurais. Quando tinha 20 anos, ao entrar numa igreja, ouviu proclamar Mt 10, 21: “Se queres ser perfeito, vai, vende o que tens...” Fulminado pelo convite de Jesus, vendeu os campos recebidos em herança, reservando uma parte deles para a sua irmã, e iniciou a vida ascética. Primeiro juntou-se a um velho monge, perto da sua aldeia. Depois, encerrou-se num sepulcro cerca de 13 anos. Empenhou-se ainda mais na luta ascética, fixando-se num fortim abandonado, onde permaneceu vinte anos. Em 306, deixou o seu retiro aceitando receber discípulos. Para escapar aos malefícios da fama, que começava a rodeá-lo, refugiou-se no monte Kolzum. Aí morreu a 17 de Janeiro de 356, com a idade de cento e cinco anos, muitos dos quais passados a ensinar os anacoretas, a curar os enfermos, e a refutar os hereges. Embora rigorosamente não tenha sido o primeiro monge o seu ministério carismático e autorizado fez dele, para sempre, o pai dos monges. A sua vida, escrita pelo seu contemporâneo e amigo, Santo Atanásio, tornou-se a “primeira regra” para quem optava pela vida ascética nos ermos.

Evangelho: Mc 2, 23-28

-Este breve texto realça a autoridade definitiva de Jesus e um dos princípios centrais do Evangelho: a libertação da «alienação legal». Como dirá S. Paulo, Cristo veio libertar o homem da tirania da Lei (Rom 3, 20; 4, 13; 6, 14; 8, 2; Gal 1, 4-5, etc). A autoridade do «filho do homem» é uma autoridade em favor do homem.

-O Evangelho transcende a «ordem estabelecida». O cristão relativiza a ordem legal quando ela não está «em função do homem».

OLHAR DO FREI PETRÔNIO: Portanto, toda religião-Lei- que oprime, aliena e gera perseguição e morte não passa de fanatismo religioso. Ele, Jesus Cristo, veio gerar vida e não uma religião ultrapassada, conservadora e fechada em muros conventuais e paroquias.