IMACULADA: Uma Prece-01
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A Espiritualidade...
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! A Espiritualidade cristã não se aprende em livros ou nas igrejas, mas na relação com o próximo.
QUEM SÃO OS TRAFICANTES...
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! Neste dia da prisão do "famoso" traficante 157 aqui do Rio, fico me perguntando... Quem de fato ameaça a vida no Brasil, os traficantes das comunidades ou os traficantes oficiais da política corrupta? Pense nisso...
OLHAR DO FREI PETRÔNIO NESTA TERÇA, 5.
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! Problemas sempre temos e teremos. A questão principal não são os problemas, mas a nossa omissão de enfrentá-los de frente com a força que Deus nos deu.
ONDE ESTÃO... Olhar do Frei Petrônio nesta terça, 28 de novembro-2017
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! As vezes não basta rezar, é preciso abrir os olhos e a boca para denunciar as injustiças sociais. De reza e devoção as Igrejas estão cheias... E os Profetas e as Profetisas, onde estão?
Os Políticos...
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! Olhando para os Políticos do Brasil a gente se pergunta quem pode se salvar... Bem, o pior é quando nós- os eleitores- os salvamos com o nosso voto. Pense nisso!
O QUE SERÁ PRECISO ACONTECER NO RIO...
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! O que será preciso acontecer para que nós - Igreja do Rio e Povo de Deus- possamos levantar a nossa voz contra a corrupção, a violência e a morte? Acorda Rio de Janeiro!
OLHAR DO FREI PETRÔNIO NESTA TERÇA, 21.
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BOM DIA, BOA TARDE, BOA NOITE! Prefiro a companhia de um ateu do que a falsidade de um cristão.
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: Não me pergunte...
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Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.
Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 15 de novembro-2017.
Não me pergunte se amo o Brasil
Nasci aqui e tenho a sua cara.
Não me pergunte se sou crítico ao país
Vivo aqui e luto pela minha pátria.
Eu sou brasileiro!
Não me pergunte se sou contra os corruptos
Voto aqui e sempre acredito na mudança.
Não me pergunte se tenho medo da violência
Sou cristão e defensor da paz até o último dia.
Eu sou brasileiro!
Não me pergunte sobre a miséria e a fome
Prefiro falar sobre a solidariedade.
Não me pergunte sobre a destruição da natureza
Ainda sonho com um país sustentável.
Eu sou brasileiro!
Não me pergunte sobre o fanatismo religioso
Eu gosto de falar na igualdade e na liberdade.
Não me pergunte sobre a discriminação
Prefiro falar sobre o respeito humano.
Eu sou brasileiro!
Não me pergunte sobre o medo
Prefiro falar sobre a fé em um novo dia.
Não me pergunte sobre políticos assassinos
Prefiro falar sobre a verdade e a justiça social.
Eu sou brasileiro!
Não me pergunte sobre a violência contra os índios
Prefiro falar da vida que renasce das cinzas.
Não me pergunte sobre o poder da grande mídia
Prefiro falar da força dos Movimentos Sociais.
Eu sou brasileiro!
Festa de Todos os Santos Carmelitas: Santo sim, bobo não
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Festa de Todos os Santos Carmelitas: Santo sim, bobo não
Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.

Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 14 de novembro-2017.
Nesta data, 14 de novembro, o Carmelo lembra os seus heróis e baluartes que fizeram história e marcaram a história da sua época. Atenção! Eu disse- da SUA ÉPOCA! Em outras palavras, tais homens e mulheres viveram a espiritualidade histórica profundamente marcada por uma visão teológica, social, psicológica, política e religiosa do seu tempo.
Dom Frei Vital Wilderink, In Memoriam (* 30/11/1931 + 11/06/2014), em seus retiros e palestras, costumava dizer que “a espiritualidade é filha do seu tempo”. Em outras palavras o nosso confrade afirmava que não podemos viver a espiritualidade carmelitana da idade média no século XXI. Não, somos filhos da “Igreja do Papa Francisco”. Ou seja, temos que ter os pés no aqui e no agora com todos os problemas, desafios, vitórias e derrotas. Caso o contrário, não passa de uma santidade ou espiritualidade carmelitana vazia e alienante.
Em 1º Pedro 1:16 nos deparamos com a seguinte passagem; “Sede santos, porque eu sou santo”. Já em Levítico 20:7 encontramos a seguinte afirmação; “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”. Mas o que é ser santo? E mais! O que é ser santo e santo carmelita? Essa pergunta o Beato Tito Brandsma, Santa Teresa Benedita da Cruz, Santo Nuno, Santa Teresinha e tantos outros e outras do Carmelo respondem pela experiência e vivência evangélicas vividas que todos nós conhecemos.
Nos santos e santas carmelitas a intimidade com Jesus Cristo a partir do amor ao próximo foi a marca registrada. Portanto, impossível ser santo no Carmelo fechado em si mesmo. Podemos até falar sobre oração, santidade, contemplação, silêncio, etc, etc, mas se somos frades, freiras, leigos e leigas insuportáveis, arrogantes, prepotentes e vivemos fora do contexto histórico, podemos ser tudo, menos santos.
O nosso pai e guia, o Profeta Elias, não ficou apenas na brisa suave, ele ajudou a viúva de sarepta, defendeu Nabote com sua vinha e saiu a caminho. Está em saída foi uma marca registrada do grande pai do profetismo. Alguém que, sob a inspiração carmelitana busca o caminho da santidade em seu “mundinho” de orações, ritos, devoções e tradições do passado, sob hipótese alguma vai subir o verdadeiro Monte- Jesus Cristo.
A verdadeira santidade do Carmelo nos impulsiona na defesa da vida dos sem vidas em um Brasil profundamente marcado pela corrupção, pelas injustiças sociais e, muitas vezes, por uma religião-espiritualidade alienante e ultrapassada.
Por último, a citação de Mateus (10,16) “Sejam prudentes como pombas e espertos como serpentes”, é para nós uma fonte de inspiração e motivação para a verdadeira santidade no Carmelo. Portanto, o Carmelo é, e sempre será uma escola de santos, mas santos com os pés no chão e não religiosos, religiosas, leigos e leigas com cara de bobo pisando nas nuvens.
VEJA VÍDEOS GRAVADOS HOJE SOBRE O TEMA
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1-A ILUSÃO DA SANTIDADE
2-ELES E ELAS BRILHARAM
3-O CARMELO NO BRASIL E A SANTIDADE
SE NÃO FOSSE O ESPÍRITO SANTO...
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Uma visita ao Cemitério
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Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.
Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro. 2 de novembro-2017.
Hoje fui ao cemitério aqui no Rio de Janeiro e gostaria muito de ter ficado por lá por longas e longas horas. Depois de vídeos, fotos, histórias e mais histórias sobre a dita cuja- a morte- o Frei Fernando Bezerra, Pároco de Angra dos Reis, terminou saindo mais cedo. Lá fiquei com o confrade, Frei Donizetti Barbosa. A sensação em poder conhecer os diversos túmulos do Cemitério São João Batista, no bairro Botafogo, sem dúvida alguma foi muito boa. O desejo era continuar por lá... Calma, calma! Não morto, mas vivinho da silva, óbvio.
Eu sei que falar em morte, conversar sobre a morte e olhar para os diversos jazigos, para muitos é um grande martírio ou medo. Para mim não, gosto de escrever, cantar, declamar, ler e percorrer os corredores dos cemitérios- Não sei porque, mas toda vez que falo em cemitério só quero falar hospital- por este Brasil afora. Sinto que, após 50 anos de vida- completados no último dia 15 de setembro- cada vez mais me aproximo da triste e misteriosa morte.
Quando o homem ou a mulher tem um trauma, geralmente- se tiver dinheiro- procura um psicólogo ou terapeuta para esquecer ou corrigir tal situação de vida. No caso concreto da morte, não adianta meia conversa, quando ela vem leva e pronto! Não tem essa de encontrar uma saída alternativa ou um “jeitinho brasileiro”. Portanto, com medo ou sem daquela a quem São Francisco de Assis, a chamava de irmã, é implacável. O medo pode ser apenas uma tentativa de não falar, pensar ou refletir sobre ela, mas a melhor maneira é ter a convicção de que de fato, como dizia o protetor dos animais, “Ela é a nossa irmã” e faz parte da nossa caminhada quer queira ou não.
Vendo os diversos olhares no hospital... Hospital não meu Deus! Cemitério. Percebo que todos, eu disse todos! Estão mais convictos que, mesmo tendo um não uma boa conta bancária, um bom apartamento, carro, etc, a nossa amiga de todas as horas vem a qualquer nos buscar.
Hoje, de hora em hora, a Arquidiocese do Rio proporcionou a Santa Missa. Também vi vários evangélicos das mais diversas igrejas fazendo a sua parte. Ah! Também os mendigos estavam lá suplicando uma moeda para os visitantes. Com tal constatação eu quero dizer que, seja na rua, na igreja, nos becos ou avenidas, o ser humano busca subterfujo para vencer o mistério da morte através dos mais variados ritos ou situações que muitas vezes, ao contrário do que se pensam, termina aceitando-a nas suas relações.
Ao finalizar o meu olhar neste dia de finados, lembro-me da afirmação do apóstolo Paulo em 1º Coríntios 15, 14; “E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação e a nossa fé é vã”. Em outras palavras, a ressurreição de Jesus nos garante vencer a morte. Não importa que tipo de morte o nosso corpo vai padecer, temos a vitória do Senhor sobre ela e, como tal, somos privilegiados com a ressurreição, ou seja, o medo é derrotado, deletado e esquecido.
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