POLÍTICA/RJ: Marcelo Crivella e Marcelo Freixo: A distância entre o discurso e a prática.
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Desde o início da disputa pela Prefeitura do Rio, o senador Marcelo Crivella (PRB) e o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) se esforçam para esclarecer os pontos fracos de suas campanhas e esconder seus respectivos calcanhares de Aquiles.
Crivella fez de tudo para deixar de lado a imagem de bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e se firmar como um político desvinculado de questões religiosas. Em diversas ocasiões, disse: “Jamais misturei política com religião”.
Freixo, por sua vez, foi criticado pelos adversários por ter uma “carta de intenções”, em vez de um programa para a cidade. No segundo turno, apresentou novo documento, negando ter feito mudanças.
Nos últimos dias de campanha, a Lupa passou o pente-fino na atuação de Crivella como senador. Descobriu que o agora candidato fez ao menos 29 discursos e 11 proposições legislativas misturando política e religião.
Freixo, por outro lado, fez pelo menos 64 alterações em seu programa de governo. A comparação entre a versão divulgada em julho e que foi distribuída por sua campanha agora, em outubro, mostra, por exemplo, o sumiço da promessa de revisão da isenção de ISS concedida às empresas de ônibus. Fonte: http://piaui.folha.uol.com.br
POLÍTICA/ RELIGIÃO: PEC 241
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Dom José Alberto Moura, Arcebispo de Montes Claros (MG)
A “PEC do teto” ou o Projeto de Emenda à Constituição (PEC 241), já aprovada em 1.o turno pela Câmara Federal, apresenta medida de austeridade econômica, como o favorecimento de caixa para o Governo Federal e o arrocho para a população. É preciso haver avaliação do resultado para a sociedade e não se incorrer em risco do sacrifício ainda maior aos que são fragilizados socialmente. Precisam-se também avaliar outras alternativas que ajudassem a resolver o problema econômico para o Governo e que, ao mesmo tempo, beneficiassem a maioria carente. O econômico e o político não podem passar acima do ético, para não se lesarem os valores e direitos da população.
A discussão e a decisão política devem ter o fio condutor do custo-benefício para os cidadãos e não só para uma parcela minoritária, como é o caso do poder econômico. As próprias conquistas sociais não podem ser menosprezadas nas decisões governamentais e políticas, muito menos o SUS, bem como todo o atendimento à saúde e à educação, que já estão muito sucateados. As argumentações a favor da PEC 241 parecem a de candidatos que querem convencer a população só mostrando o que aparentemente seria vantagem. Daí a necessidade do debate com mais tempo para a população não amargar com as consequências que podem ser danosas depois da lei aprovada.
Gastos congelados levam ao esfriamento e ao afunilamento dos benefícios democráticos dos cidadãos. Não se vai poder aplicar mais dinheiro do que o mínimo da assistência necessária à vida minimamente digna de grande parte da população mais carente, ainda mais com uma regra desta PEC por 20 anos!
No mínimo a população deve ser envolvida na discussão sobre este tema de relevância e consequência, principalmente, para a classe menos favorecida. Alternativas para o equilíbrio da economia podem existir, como a tributação maior dos mais ricos, investimentos em infraestrutura e outros, com a promoção de emprego para milhões de desempregados.
O que mais chama atenção numa PEC como esta é a questão ética: se toda determinação legal não passar pelo benefício social, principalmente dos mais carentes, ela lesa a cidadania deles, seus valores e direitos, como o de viver minimamente com dignidade. O favorecimento do caixa governamental sem o atendimento da inclusão social não deve ser o papel de quem representa a sociedade. Os políticos são escolhidos para servirem à sociedade e não o contrário. Deve-se primeiro discutir e concluir, por mecanismos válidos éticos, por melhor atendimento de uns sem sacrificar os outros. Isto seriam a legislação e a administração da coisa pública dentro da base ética da política e da economia. Fonte: http://www.cnbb.org.br
Janot diz que lei de AL que proíbe opinião de professor é inconstitucional
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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, emitiu um parecer, nessa quarta-feira (19), alegando inconstitucionalidade da lei "Escola Livre", aprovada pela Assembleia Legislativa e já em vigor em Alagoas. Para ele, além de ser ilegal por usurpar a função de legislar sobre educação --exclusiva da União--, a lei é carregada de vícios.
"O propósito perseguido pelo legislador alagoano, de limitar o conteúdo da manifestação docente no ambiente escolar, não se compatibiliza com os princípios constitucionais e legais atinentes à educação nacional, os quais determinam gestão democrática e pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, não a proscrição de manifestações que possam vir a ser consideradas por parte de pais como contrárias às suas convicções morais, religiosas, políticas ou ideológica", afirmou o procurador.
A manifestação contrária foi dada em parecer na Ação Direta de Inconstitucionalidade 5580, impetrada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no STF (Supremo Tribunal Federal). De forma cautelar, a entidade pede a suspensão da lei; no mérito, quer a revogação da lei da "Escola Livre", como foi chamada em Alagoas.
Antes da PGR, a AGU (Advocacia Geral da União) também manifestou entendimento semelhante, criticando a lei alagoana. O processo ainda será julgado.
Esse tipo de legislação foi a primeira aprovada por um Estado brasileiro seguindo as bases do programa "Escola Sem Partido", que está em discussão no Senado. O projeto 193/2016 é de autoria do senador Magno Malta (PR-ES) e inclui o programa entre as diretrizes e bases da educação nacional. A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão,do Ministério Público Federal, já havia se manifestado contra o projeto.
Em Alagoas, a lei foi promulgada pela própria Assembleia após o governador Renan Filho (PMDB) ter o veto derrubado pelos deputados, em abril, e se recusar a assinar a promulgação. O governo também se manifestou no processo contrário à lei.
"Proibições genéricas"
Segundo Janot, a lei alagoana traz um "desproporcional sacrífico da liberdade de expressão e das liberdades educacionais, por meio de proibições genéricas, capazes de transformar estabelecimentos de ensino em comitês de controle de ideias debatidas em ambiente escolar."
"Empregou o legislador termos amplos e vagos para identificar o objeto da conduta proibida: prática de doutrinação política e ideológica, emissão de opiniões político-partidárias, religiosas ou filosóficas e contrariedade a convicções morais, religiosas ou ideológicas", explica.
Janot também cita que a lei interferiu no regime de servidores públicos estaduais e impôs ao Poder Executivo impactos financeiros e orçamentários, o que são práticas vedadas.
Sobre o argumento da lei, semelhante à do projeto "Escola Sem Partido", Janot diz que ela "despreza a capacidade reflexiva dos alunos" e os trata "como se eles fossem apenas sujeitos passivos do processo de aprendizagem, e a interação de pais e responsáveis, como se não influenciassem a formação de consciência dos estudantes. Tomar o estudante como tabula rasa a ser preenchida unilateralmente com o conteúdo exposto pelo docente é rejeitar a dinâmica própria do processo de aprendizagem", afirma.
"A atividade educacional serve não apenas ao fomento do desenvolvimento intelectual e cognitivo do alunado ou à ministração de conteúdos básicos para viabilizar a qualificação profissional, mas também à integração do estudante à vida em sociedade e ao exercício da cidadania", completa.
Defesa da Assembleia
Na manifestação em defesa da lei, a Assembleia Legislativa de Alagoas discorda da tese de que o Estado não poderia legislar sobre educação. "Os Estados, enquanto entes federativos, possuem competência legislativa para a instituição de novas regras no plano de ensino e para a criação de programas que auxiliem no processo educacional. Em outras palavras, as decisões do STF apontam que, se há disposição do ente em oferecer maior prestação do direito à educação, deverá essa ser admitida e recepcionada".
O procurador da Assembleia de Alagoas, Diógenes Tenório Júnior, explica que regra vale como forma complementar e aguarda que o STF acolha os argumentos. "No nosso entendimento, o Estado não pode legislar sobre os princípios da educação federal. Mas existe a autonomia dos Estados, assegurada constitucionalmente, que diz que o Estado pode legislar de forma suplementar sobre saúde e educação, desde que não conflite com a legislação federal", explicou.
A lei
Segundo a lei promulgada, o professor deve manter "neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado"; e fica "vedada a prática de doutrinação política e ideológica em sala de aula, bem como a veiculação, em disciplina obrigatória, de conteúdos que possam induzir aos alunos a um único pensamento religioso, político ou ideológico."
O professor também ficaria proibido de fazer "propaganda religiosa, ideológica ou político-partidária em sala de aula" e incitar "seus alunos a participar de manifestações, atos públicos ou passeatas".
Além disso, determina ainda que, nas questões políticas, socioculturais e econômicas, o professor deve apresentar aos alunos, "de forma justa, com a mesma profundidade e seriedade, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas das várias concorrentes a respeito, concordando ou não com elas."
A lei também condiciona a frequência dos estudantes em disciplinas optativas à "expressa autorização dos seus pais ou responsáveis." Para garantir a efetividade da lei, o projeto prevê punições previstas no Código de Ética e no regimento único dos servidores, que estipula até demissão. Fonte: http://educacao.uol.com.br
Temer pede a bênção e Arcebispo responde: 'que os pobres não paguem a conta' do país.
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O arcebispo de Aparecida, d. Raymundo Damasceno de Assis, recebeu uma mensagem do presidente Michel Temer em felicitação ao Dia da Padroeira, celebrado na quarta-feira, 12, no Santuário Nacional. Na mensagem, segundo o religioso, o presidente pediu a bênção ao seu mandato e ao seu projeto político para atender às necessidades do povo. O arcebispo disse esperar "que o novo governo consiga pensar nos mais pobres e que não sejam eles a pagar a conta". A informação é publicada por O Estado de S. Paulo, 13-10-2016.
A mensagem foi enviada no domingo, 11, mas o anúncio foi feito na quarta-feira durante coletiva de imprensa logo após a missa solene, com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e os secretários estaduais do Turismo e da Segurança Pública, Laércio Benko e Mágino Alves Barbosa Filho.
Para d. Damasceno, os cristãos, em especial os católicos, devem se envolver com a política de forma ética para atuar em espaços "hoje ocupados por políticos corruptos". "Nós animamos e estimulamos o cristão a se empenhar na política, a não ter medo dela, até mesmo a se filiar a partidos políticos que defendam os princípios e que estejam adequados e coerentes com o ensinamento social da Igreja", disse o religioso.
Espaço
"Se deixarmos nos invadir pelo pensamento de que a política é corrupta, que todos os políticos são corruptos, que ela não contribui em nada para o desenvolvimento, fica evidente que estamos abrindo espaço para políticos que não deveriam ocupar esse cargo", disse arcebispo de Aparecida.
Segundo d. Damasceno, a Igreja tem o papel de se relacionar com o poder público, procurando sempre colaborar para o bem geral do País. "Essa é a nossa grande preocupação”. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
POLÍTICA: Entenda o que é a PEC 241 e como ela pode afetar sua vida.
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A Câmara dos Deputados passou em primeira votação nesta segunda-feira a proposta de emenda constitucional que cria uma teto para os gastos públicos, a PEC 241, que congela as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos. Com as contas no vermelho, o presidente Michel Temer vê na medida, considerada umas das maiores mudanças fiscais em décadas, uma saída para sinalizar a contenção do rombo nas contas públicas e tentar superar a crise econômica. O mecanismo enfrenta severas críticas da nova oposição, liderada pelo PT, pelo PSOL e pelo PCdoB, mas também vindas de parte dos especialistas, que veem na fórmula um freio no investimento em saúde e educação previstos na Constituição. O texto da emenda, que precisa ser aprovado em uma segunda votação na Câmara e mais duas no Senado, também modifica a regra de reajuste do salário mínimo oficial, que se limitará à variação da inflação. Veja como foi a votação nesta segunda aqui. Entenda o que é a proposta e suas principais consequências. A reportagem é de Gil Alessi, publicada por El País, 10-10-2016.
A PEC, a iniciativa para modificar a Constituição proposta pelo Governo, tem como objetivo declarado frear a trajetória de crescimento dos gastos públicos e tentar equilibrar as contas públicas. A ideia é fixar por 20 anos um limite para as despesas: será o gasto realizado no ano anterior corrigido pela inflação (na prática, em termos reais - na comparação do que o dinheiro é capaz de comprar em dado momento - fica praticamente congelado). Se entrar em vigor em 2017, portanto, o Orçamento disponível para gastos será o mesmo de 2016, acrescido da inflação daquele ano. A medida irá valer para os três Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário. Pela proposta atual, os limites em saúde e educação só começarão a valer em 2018.
Por que o Governo diz que ela é necessária?
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, diz que "não há possibilidade de prosseguir economicamente no Brasil gastando muito mais do que a sociedade pode pagar. Este não é um plano meramente fiscal." Para a equipe econômica, mesmo sem atacar frontalmente outros problemas crônicos das contas, como a Previdência, o mecanismo vai ajudar "a recuperar a confiança do mercado, a gerar emprego e renda". Representantes do Governo dizem que a regra é a maneira de conter os gastos públicos, que estão crescendo ano a ano, sem serem acompanhados pela arrecadação de impostos. Para uma parte dos especialistas, pela primeira vez o Governo está atacando os gastos, e não apenas pensando em aumentar as receitas. O Governo Temer não cogita, no momento, lançar mão de outras estratégias, como aumento de impostos ou mesmo umareforma tributária, para ajudar a sanar o problema do aumento de gastos no tempo.
O que dizem os críticos da PEC?
Do ponto de vista de atacar o problema do aumento anual dos gastos públicos, uma das principais críticas é que uma conta importante ficou de fora do pacote de congelamento: os gastos com a Previdência. É um segmento que abocanha mais de 40% dos gastos públicos obrigatórios. Logo, a PEC colocaria freios em pouco mais de 50% do Orçamento, enquanto que o restante ficaria fora dos limites impostos. A Fazenda afirmou que a questão da Previdência será tratada de forma separada mais à frente. "Se não aprovar mudanças na Previdência, um gasto que cresce acima da inflação todos os anos, vai ter de cortar de outras áreas, como saúde e educação", diz Márcio Holland, ex-secretário de política econômica da Fazenda. "Nesse sentido, a PEC deixa para a sociedade, por meio do Congresso, escolher com o que quer gastar", complementa. Há vários especialistas que dizem que, na prática, o texto determina uma diminuição de investimento em áreas como saúde e educação, para as quais há regras constitucionais. Os críticos argumentam que, na melhor das hipóteses, o teto cria um horizonte de tempo grande demais, ainda mais para um Governo que chegou ao poder sem ratificação de seu programa nas urnas. Eles dizem ainda que, mesmo que a economia volte a crescer, o Estado brasileiro já vai ter decidido congelar a aplicação de recursos em setores considerados críticos e que já não atendem a população como deveriam e muito menos no nível d os países desenvolvidos. O investimento em educação pública é considerado um dos motores para diminuir a desigualdade brasileira.
Quando a PEC começa a valer?
Se aprovada na Câmara e no Senado, começa a valer à partir de 2017. No caso das áreas de saúde e educação, as mudanças só passariam a valer após 2018, quanto Temer não será mais o presidente.
Qual o impacto da PEC no salário mínimo?
A proposta também inclui congelamento do valor do salário mínimo, que seria reajustado apenas segundo a inflação. A regra atual para o cálculo deste valor soma a inflação à variação (percentual de crescimento real) do PIB de dois anos antes. Em outras palavras, a nova regra veta a possibilidade de aumento real (acima da inflação), um fator que ajudou a reduzir o nível de desigualdade dos últimos anos. Além de ser o piso dos rendimentos de um trabalho formal regular no Brasil, o salário mínimo também está vinculado ao pagamento de aposentadorias e benefícios como os, por lei, destinados a deficientes físicos.
O que acontece se a PEC for aprovada e o teto de gastos não for cumprido?
Algumas das sanções previstas no texto da PEC para o não cumprimento dos limites inclui o veto à realização de concursos públicos, à criação de novos cargos e à contratação de pessoal. Em outras palavras, pretende ser uma trava muito mais ampla que a Lei de Responsabilidade Fiscal, por exemplo, que cria um teto de gastos com pessoal (vários Estados e outros entes a burlam atualmente).
A PEC do teto vale para os Estados também?
A PEC se aplicará apenas aos gastos do Governo Federal. No entanto, a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, já sinalizou que o Planalto deve encaminhar em breve uma segunda PEC que limita os gastos estaduais. Por enquanto não há consenso entre o Executivo Federal e os governadores sobre o assunto.
Quais impactos a PEC pode ter nas áreas de educação e saúde?
Os críticos afirmam que a PEC irá colocar limites em gastos que historicamente crescem todos os anos em um ritmo acima da inflação, como educação e saúde. Além disso, gastos com programas sociais também podem ser afetados pelo congelamento. Segundo especialistas e entidades setoriais, esta medida prejudicaria o alcance e a qualidade dos serviços públicos oferecidos. Especialistas apontam problemas para cumprir mecanismos já em vigor, como os investimentos do Plano Nacional de Educação. Aprovado em 2014, o PNE tem metas de universalização da educação e cria um plano de carreira para professores da rede pública, uma das categorias mais mal pagas do país. "A população brasileira está envelhecendo. Deixar de investir na educação nos patamares necessários, como identificados no PNE, nos vinte a nos de vigência da emenda proposta – tempo de dois PNEs -, é condenar as gerações que serão a população economicamente ativa daqui vinte anos, a terem uma baixa qualificação", disse o consultor legislativo da Câmara dos Deputados, Paulo Sena, ao site Anped, que reúne especialistas em educação.
Já o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que mais importante do que o valor despendido com áreas como saúde, educação e segurança, é a qualidade desses gastos. "Dados da educação e da saúde hoje mostram que a alocação de recursos não é o problema. É preciso melhorar a qualidade do serviço prestado à população", disse. "Teremos muito trabalho. O principal deles será o de mostrar que a saúde e educação não terão cortes, como a oposição tenta fazer a população acreditar", afirmou a líder do Governo no Congresso, a senadora Rose de Freitas (PMDB-ES).
A PEC do teto atingirá de maneira igual ricos e pobres?
A população mais pobre, que depende do sistema público de saúde e educação, tende a ser mais prejudicada com o congelamento dos gastos do Governo do que as classes mais abastadas. A Associação Brasileira de Saúde Pública, por exemplo, divulgou carta aberta criticando a PEC. No documento a entidade afirma que a proposta pode sucatear o Sistema Único de Saúde, utilizado principalmente pela população de baixa renda que não dispõe de plano de saúde. Além disso, de acordo com o texto da proposta, o reajuste do salário mínimo só poderá ser feito com base na inflação - e não pela fórmula antiga que somava a inflação ao percentual de crescimento do PIB.
Isso atingirá diretamente o bolso de quem tem o seu ganho atrelado ao mínimo.
Por que a Procuradoria Geral da República diz que é inconstitucional?
Em nota técnica divulgada em 7 de outubro o órgão máximo do Ministério Público Federal afirmou que a PEC é inconstitucional. De acordo com o documento, "as alterações por ela pretendidas são flagrantemente inconstitucionais, por ofenderem a independência e a autonomia dos Poderes Legislativo e Judiciário e por ofenderem a autonomia do Ministério Público e demais instituições constitucionais do Sistema de Justiça [...] e, por consequência, o princípio constitucional da separação dos poderes, o que justifica seu arquivamento". A crítica vem pela criação de regras de gastos para os demais Poderes. Na nota, a procuradoria argumenta que, caso aprovada, a PEC irá prejudicar a “atuação estatal no combate às demandas de que necessita a sociedade, entre as quais: o combate à corrupção; o combate ao crime; a atuação na tutela coletiva; e a defesa do interesse público". A Secretaria de Comunicação Social da Presidência rebateu a PGR, afirmando que na proposta não existe “qualquer tratamento discriminatório que possa configurar violação ao princípio da separação dos poderes".
O que vem depois da PEC, se ela for aprovada tal como está?
A PEC é a prioridade da equipe econômica do Governo Temer, que vai pressionar por outras reformas nos próximos meses, como a Reforma da Previdência e Reforma Trabalhista. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ELEIÇÕES: Uma Prece a Nossa Senhora.
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LAGOA DA CANOA... Pobre povo.
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E AGORA LAGOA DA CANOA? “Faz 4 dias que estou aqui em Alagoas- Comunidade Capim, Lagoa da Canoa-AL. Aqui não tem água do velho Chico- Chega de mês em mês e olha lá! Aqui não tem segurança- O povo tem medo de ir à Missa e Novena de Nossa Senhora Aparecida- Aqui não tem trabalho... Fico junto ao povo sofredor e abandonado pelos governantes até o próximo dia 13. O Prefeito da cidade reside em outra cidade, alguns vereadores foram eleitos graças ao dinheiro e, mais uma vez, a Comunidade Capim ficou abandonada! O Governador vem aqui apenas pedir votos de 4 em 4 anos. Os deputados da região idem... Pobre povo. Povo pobre!”. Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista.
ELEIÇÕES NO RIO: Youtube tira do ar vídeo decisivo para derrotar Crivella em 2014.
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Vinte dias atrás, o blog publicou o post ''O vigor de Crivella, o vídeo que preocupa sua campanha e a força da TV''. O vídeo mencionado no título, encontrado no Youtube, acompanhava o artigo. Quem se deparou com o post hoje de manhã deu com a imagem reproduzida acima, com o aviso: ''Este vídeo não está mais disponível devido à reivindicação de direitos autorais [da] Igreja Universal do Reino de Deus''.
Recapitulando: na começo da campanha de segundo turno para o governo do Estado do Rio, em 2014, Marcelo Crivella (PRB) crescia e ameaçava ultrapassar Luiz Fernando Pezão (PMDB). O candidato à reeleição exibiu no horário eleitoral um antigo vídeo veiculado originalmente pela TV Globo. As imagens mostram o bispo Edir Macedo, tio de Crivella e líder da Igreja Universal do Reino de Deus, falando com pastores sobre a arrecadação de contribuições dos fiéis. Depois de a propaganda ir ao ar, Pezão consolidou a vantagem sobre Crivella e o derrotou.
Para além de questões paralelas, havia inequívoca relevância jornalística no vídeo mostrado pelo ''Jornal Nacional''. Tanto que foi amplamente noticiado.
O vídeo que o Youtube retirou era o programa de Pezão no horário eleitoral. Simpatizando ou não com Pezão e Crivella, trata-se de documento histórico das eleições no Rio de Janeiro. As mesmas imagens obtidas pelo ''JN'' ainda podem ser encontradas no Youtube, mas não mais o programa de Pezão enfatizando o vínculo de Crivella com Edir Macedo e a Igreja Universal.
Em 2016, Marcelo Crivella e Marcelo Freixo (PSOL) disputam o mata-mata derradeiro para prefeito do Rio.
O golpe do horário de votação é mais um na coleção do clandestino Temer.
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'Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo'. O comentário é de Kiko Nogueira em artigo publicado por Diario Centro do Mundo, 02-10-2016.
Eis o artigo.
Michel Temer é um presidente clandestino e foragido, obrigado a truques baratos para não ser visto em público por mais gente do que sua família ou seus amigos.
Chegou às 7h30 para votar no domingo, 2 de outubro, na PUC, em São Paulo, meia hora antes da abertura dos portões. Deu uma carteirada.
O horário que sua assessoria de imprensa havia divulgado era 11h. A mudança foi para despistar os manifestantes que prometeram espera-lo. Além da fraude na agenda, ele estava com um esquema de segurança extra, com três carros.
A reportagem do G1 conversou com funcionários do estacionamento. Reproduzo um trecho: “Deixaram ele, que subiu o elevador e depois saíram do estacionamento para não pagar”, disse um empregado. O estacionamento custa R$ 5. “Em seguida os carros entraram novamente, pegaram ele e saíram”.
Temer não foi ao final da Olimpíada e não irá a lugar nenhum que tenha algo parecido com povo. Locomove-se com envergadura (sic) em ambientes controlados, como o evento da revista Exame na semana passada.
É sintomático que tenha dado um chapéu no dia de depositar seu voto na urna. Mais uma trapaça, esta anedótica, para um golpista.
Assim ele vai se arrastando. Daqui a pouco estará dizendo que “o cheirinho do cavalo é melhor do que o do povo”.
O Brasil já teve todo tipo de gente na presidência: incompetentes, alcoólatras, violentos, demagogos, rudes, afáveis, estadistas, ditadores. Covarde desse jeito, é a primeira vez. E olha que estamos falando do Carlos Magno. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br
ALAGOAS: Deputado Jairzinho não consegue eleger esposa, irmão e cunhado.
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Nas eleições deste domingo (2), o deputado estadual Jairzinho Lira sofreu três duras derrotas. Esposa, irmão e um cunhado apoiados pelo deputado foram derrotados nos três municípios onde disputavam vagas para prefeito.
Em Lagoa da Canoa a candidata era a sua esposa, Fabiana Lira, que perdeu para Tainá do Doutor Lauro. Lá a disputa foi apertada e Fabiana perdeu por apenas 234 votos, encerrando doze anos consecutivos do comando do parlamentar, sendo oito por ele como prefeito e mais quatro do tio, Álvaro Melo.
Em Feira Grande, o deputado também não conseguiu a reeleição do irmão, Veridiano Almir, que foi derrotado para o candidato Flávio do Chico da Granja, irmão do ex-prefeito Fabinho.
Outra derrota significativa foi na cidade de Dois Riachos, onde Jairzinho apoiava o cunhado Junior Matias, que foi derrotado pelo prefeito eleito Ramon Camilo.
A perda das representações políticas poderá comprometer sua reeleição à Casa Tavares Bastos em 2018.
DOMINGO, 2 DE OUTUBRO: Vamos pensar um pouco?
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VAMOS PENSAR UM POUCO? “Depois de votar no Ficha Suja, Corrupto e Coronel da Política, NÃO ADIANTA apelar para Deus. A escolha foi sua, somente sua!” Frei Petrônio de Miranda, Carmelita/RJ.
SÁBADO, 1º de outubro: Vamos pensar um pouco?
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“Amanhã, não vote no candidato porque ele é bonzinho, bonitinho ou um anjinho. Lembre-se que o diabo também era um anjo. Vote em quem tem propostas. Vote em quem você conhece”. Frei Petrônio de Miranda, Carmelita/RJ.
CARATINGA: Olhar Politico.
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Para uma espiritualidade política.
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"A Política como atividade espiritual pode ser vista como um novo templo divino, porque é o espaço formador da dignidade coletiva de um povo", escreve Marcelo Barros, monge beneditino, escritor e teólogo brasileiro.
Eis o artigo.
Para muitas pessoas que seguem caminhos espirituais, a Política nada tem a ver com a Espiritualidade. Pensam a fé como exclusiva relação com Deus e expressa nas devoções. A Política fica, então, restrita ao exercício do poder na sociedade. Quando se separa a espiritualidade da vida real, as eleições se reduzem a um ritual político, repetido a cada quatro anos, enquanto a espiritualidade é reduzida ao mundo religioso.
Na realidade, a vida não é assim, fragmentada em compartimentos separados. O compromisso político vai muito além das eleições, assim como a Espiritualidade se expressa em todos os campos da vida e não só no religioso. Simone Weil, pensadora francesa da primeira metade do século XX, afirmava: "Conheço quem é de Deus não quando me fala de Deus e sim pelo modo de se relacionar com os outros".
Nos séculos passados, por não terem claro essa relação entre o compromisso ético da fé e a dimensão espiritual da Política, as próprias estruturas das Igrejas e religiões, assim como a maioria dos religiosos, deram aparência religiosa a guerras e violências indescritíveis. Na Índia, as religiões deram aparência espiritual ao sistema social das castas. Na África do Sul, durante séculos, cristãos protestantes justificaram o apartheid. No mundo inteiro, católicos e evangélicos legitimaram o Colonialismo. Foram coniventes com o racismo e com injustiças sociais. Até hoje, no Congresso brasileiro, um grupo de parlamentares se dizem evangélicos. Sem nenhuma preocupação com a Ética, sem compromisso com a justiça e menos ainda com o serviço ao povo, a maioria exerce o mandato para defender interesses de seus grupos religiosos ou, pior ainda, simplesmente enriquecer. Em nome de um Deus cruel, amigo apenas dos seus amigos e vingativo em relação aos demais, eles fortalecem as desigualdades sociais.
Para que isso nunca mais aconteça, temos de aprofundar a dimensão política libertadora da espiritualidade. Quanto mais formos pessoas de oração e de profunda mística, mais a nossa busca espiritual se manifestará em nosso modo de exercer o compromisso político. O Concilio Vaticano II afirmava que Deus não quis nos salvar individualmente, mas nos unir em comunidade (Lumen Gentium 2). Por isso, a Política é uma arte sublime e importante. Todos nós fazemos Política o tempo todo. Política é como respiração. Sem respiração, morremos. Além da Política como exercício do poder, existe uma política de base que consiste na participação social em grupos e organizações que buscam transformar a sociedade. Seja como parlamentar ou prefeito de um município, seja como militante político nas bases, o cidadão ou cidadã vive a Política como vocação pessoal. Como vocação, a Política é a mais nobre das atividades. Se for apenas para ganhar dinheiro ou para ter poder e prestígio, a Política se torna a profissão mais vil e vergonhosa.
Para votar nessas eleições com coerência espiritual é preciso ser dócil ao Espírito de Deus em nós e não seguir critérios de interesse pessoal, de família ou votar apenas por relação de amizade. Como diz uma campanha popular: “Voto não tem preço. Tem consequências”. O nosso voto pode ajudar a construir uma sociedade mais justa, ou pode, ao contrário, perpetuar os velhos vícios do sistema vigente. No Brasil, muitos políticos que pareciam éticos e coerentes, hoje revelam claramente ter trocado um projeto de país por um mero projeto de poder pessoal ou partidário. Entretanto, seja como for, todos os políticos e partidos não são iguais ou equivalentes. Mesmo se, em muitos casos, ainda somos obrigados a votar no menos pior, é importante discernir entre as diversas escolhas possíveis, a que nos parece ser a mais justa e adequada para o bem comum.
Os Evangelhos contam que, ao entrar em Jerusalém, Jesus foi ao templo e ali, com um chicote em punho, expulsou os cambistas e vendedores de animais para os sacrifícios. Essa cena pode servir como símbolo para a vida de hoje. A Política como atividade espiritual pode ser vista como um novo templo divino, porque é o espaço formador da dignidade coletiva de um povo. Por isso, é preciso expulsar dela os vendedores que a aviltam. Hoje, o chicote com o qual podem ser expulsos da política os que a reduzem a um negócio de interesse e mercado só pode ser o voto consciente e ético de cada cidadão/ã. O evangelho diz que devemos julgar as pessoas e partidos conforme a prática e pelos seus resultados. “Pelos frutos bons, vocês podem discernir que a árvore é boa, assim como pelos maus frutos, verão que uma árvore é má. Pelos frutos, vocês podem discernir se a árvore é boa ou má” (Mt 7, 18). Fonte: http://ihu.unisinos.br
COMPRA DE VOTO EM ALAGOAS.
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PF apreende, com vereador, lista com nomes de eleitores e "promessas" em troca de votos.
Na manhã desta quarta-feira (28), a Polícia Federal realizou uma operação no Agreste do Estado com o objetivo de combater compra de votos. No município de Girau do Ponciano, foram apreendidos em poder de um candidato a vereador uma lista com nomes de eleitores e itens prometidos em troca de votos.
Segundo a PF, exames médicos, tijolos, cimento, recibos de energia, dinheiro, além de “santinhos” foram encontrados para serem trocados por votos. Como não houve flagrante delito, o candidato foi liberado em seguida após entrevista preliminar pelo delegado de Polícia Federal.
O material arrecadado foi encaminhado à Justiça Eleitoral para análise e deliberações sobre a possibilidade de instauração de inquérito policial. Ainda essa semana, a Polícia Federal continuará empreendendo diligências e abordagens a quaisquer pessoas suspeitas neste período eleitoral. Fonte: http://www.cadaminuto.com.br
ELEIÇÕES NO RIO: Arquidiocese do Rio protocola representação contra Crivella por uso de imagem de Dom Orani
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Objetivo é proibir uso de encontro com cardeal na campanha eleitoral.
RIO — A Arquidiocese do Rio protocolou nesta terça-feira uma representação no Ministério Público Eleitoral contra o candidato a prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB). A entidade religiosa quer proibir a veiculação da imagem do cardeal arcebispo Dom Orani Tempesta na propaganda eleitoral do senador. Na última quinta-feira, O GLOBO informou que a campanha de Crivella havia produzido panfletos com a imagem do candidato ao lado de Dom Orani, material que foi rejeitado pela Igreja Católica em pronunciamento público. A Arquidiocese acha “inaceitável” o uso da imagem do cardeal, “usado reiteradamente em diversas formas de propaganda eleitoral".
Na representação, a Arquidiocese diz que a conduta da campanha é “evidentemente abusiva e dotada de elevado potencial para fazer com que eleitores católicos sejam ludibriados, levados a crer que o representado desfrutaria do apoio do cardeal e da Igreja Católica”.
— A Arquidiocese já tinha feito um comunicado à imprensa dizendo que não apoia nenhum candidato, até para informar os católicos. Mesmo assim, a candidatura reincide no uso da imagem. Isso nós refutamos, não autorizamos, porque o cardeal não apoia nenhuma candidatura. Tivemos que fazer um comunicado formal, já que o candidato continua a fazer o uso da imagem na propaganda na TV — disse ao GLOBO Claudine Dutra, advogada da Arquidiocese do Rio, que esteve nesta terça-feira no Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais, no Centro do Rio. — É um clamor dos próprios católicos que estão indignados com essa situação — completou a advogada.
No documento, a Arquidiocese diz ainda que Crivella “tem usado reiteradamente a imagem do cardeal arcebispo em diversas formas de propaganda eleitoral, como panfletos, matérias em sítios da rede mundial de computadores e até mesmo no horário eleitoral gratuito, reservado à propaganda política na TV”. E afirma que “o uso da imagem do cardeal jamais foi autorizado para fins de propaganda política”.
Dom Orani recebeu os onze candidatos a prefeito do Rio em seu escritório para ouvir as propostas para o Rio de Janeiro. Na representação, entretanto, diz que o fez “em igualdade de condições, sem manifestar apoio a qualquer um deles”. A Arquidiocese relembra que, informada sobre o uso da imagem de Dom Orani na campanha, concedeu uma entrevista coletiva.
“No entanto, mesmo diante de tudo isso, o representado utilizou, na noite ontem, a imagem do cardeal no horário eleitoral gratuito. Tal atitude é inaceitável, não podendo ser compreendida como um mero mal entendido”.
Por meio de assessoria, a campanha de Crivella diz que “não recebeu notificação e em momento algum afirmou ter o apoio da Arquidiocese. Apenas divulgou, como outros postulantes fizeram, as cenas de um encontro público e notório com Dom Orani. Neste encontro, o candidato reafirmou o compromisso de defender os valores cristãos. O cardeal, que não vedou o uso das imagens, merece o respeito de todos os cidadãos como um líder contra o preconceito e a favor da liberdade religiosa”.
Na última quinta-feira, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) informou que iria propor uma ação por propaganda irregular.
Na última sexta-feira, Crivella disse que "jamais tentou induzir o povo de que tem o apoio da Arquidiocese” e que o panfleto distribuído “não pedia voto”. O candidato afirmou que a responsabilidade pelo material distribuído era de católicos que apoiam sua candidatura. Na ocasião, o candidato negou que a impressão do material tenha sido um erro de sua campanha:
— Claro que eu cometo erros, como todos, mas esse eu não cometi, de tentar, de maneira subliminar ou maliciosa, induzir o povo de que eu tenho o apoio da Arquidiocese para ganhar voto.
Em entrevista ao GLOBO, o candidato havia dito que tinha conversado com Dom Orani:
— Eu já liguei para ele ontem (quinta-feira) de manhã. Eu falei: “Dom Orani, se de alguma forma nós ofendemos o senhor, a Arquidiocese, passando qualquer ideia de que o senhor nos apoiava, e eu sei que o senhor não pode nos apoiar, nenhum outro candidato, porque não cabe à Arquidiocese apoiar ou não, eu quero me retratar aqui e te pedir desculpas. Agora, não houve a intenção. Ele disse: “Entendi, entendo”. Foi uma conversa superagradável. Fonte: http://oglobo.globo.com
ALAGOAS: Confrontos levam Justiça a encerrar campanha mais cedo em cidades de AL
- Detalhes
As brigas e ameaças de morte levaram a Justiça Eleitoral a proibir o prosseguimento da campanha eleitoral em três municípios de Alagoas. A decisão atinge Campestre, Colônia Leopoldina e Novo Lino, que compõem a 24ª Zona Eleitoral. A partir desta terça-feira (27) estão vetados atos e grandes reuniões públicas.
No último fim de semana, houve confronto em duas das três cidades. Em Novo Lino, uma briga generalizada ocorreu durante uma caminhada. Imagens gravadas de um celular mostram a confusão durante uma caminhada e revelam até a presença de um homem armado. O fato ocorreu no sábado (24) e deixou pessoas feridas, mas sem gravidade.
Uma outra confusão com um homem armado com uma faca, durante um comício em Colônia Leopoldina, também foi registrado e elevou o clima de tensão na cidade vizinha.
Segundo o promotor da Zona Eleitoral, Delfino Costa Neto, diante do cenário de disputa acalorado, o MP (Ministério Público Estadual); o juiz da zona, Gilvan Oliveira; e alguns candidatos dos municípios chegaram à decisão de suspender a campanha eleitoral para evitar "um campo de guerra".
"A gente resolveu interromper antes que a violência se alastrasse, até porque a força policial é muito pequena nessas cidades. Há um baixo efetivo, que só terá condição apenas de tomar conta das urnas no dia da votação. Pedimos reforço policial, haja vista que não há tempo mais para pedir tropas federais", disse.
Segundo a Polícia Militar, haverá reforço em todas as cidades em que há acirramento da campanha eleitoral. O plano de segurança prevê que 5,4 mil policiais vão fazer a segurança no Estado.
Delfino Neto afirmou que somente estão permitidas caminhadas para corpo a corpo dos candidatos com os eleitores, mas sem aglomerações. Até mesmo os tradicionais carros de som do interior estão proibidos de circular.
"Apenas um dos candidatos de Novo Lino não aceitou e deve recorrer, mas estamos confiantes que o TRE [Tribunal Regional Eleitoral] não vai mudar essa decisão para segurança de todos", completou. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br
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