Olhar Jornalístico

SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR

Detalhes
Publicado em 04 janeiro 2023
  • Solenidade da Epifania do Senhor,
  • Homilia da Solenidade da Epifania do Senhor,
  • Epifania do Senhor
  • Epifania do Senhora
  • Dom Carmo João Rhoden
  • Rei dos judeus

 

Dom Carmo João Rhoden 

Bispo Emérito de Taubaté (SP) 

Solenidade da Epifania do Senhor: 08/01/2023 ( Mt 2, 1-12) 

Texto inspirador: “Onde está o Rei dos judeus que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos adorá-Lo. Quando, ouviu isso, o rei Herodes ficou atordoado e, com ele, toda Jerusalém.” (Mt 2,2) 

 

1º Viver cristãmente, significa manter-se lúcido, consciente e bem relacionado com todos: consigo, com os outros e principalmente com Deus, o Criador. Por isso, é necessário sair de si (do seu egoísmo) e ir ao encontro. Buscar. Os magos o fizeram. Juntos (eram 3) se puseram a caminho, procurando Aquele que a estrela indicara. Acharam-no e adorando-o, lhe ofereceram seus presentes. Mostraram, que é preciso buscar juntos. Sem desanimar. Para consegui-lo, é preciso conhecer-se, amar-se e ser livre. Repito: é necessário ir ao encontro do outro. Do Outro: Deus. Quem não O encontrou na vida, lhe falta, certamente, a bússola da fé. Não sabe de onde veio, talvez nem o que faz e desconhece seu fim. Está perdido no tempo e no espaço. Será alguém angustiado: infeliz ou até revoltado. Não o constatamos todos os dias? 

 

2º É preciso, por isso, buscar. Encontra-se com Outro: Deus. Conhece-lo. Como? Lendo as Escrituras, aprofundando o sentido das coisas e respeitando o próximo, inclusive servindo-o. A Deus, porém, servi-lo, significa adorá-Lo, obedecer-lhe, oferecendo-lhe nossos presentes. Outrora, foram: ouro, incenso e mirra. Hoje, são outros os presentes: amor, adoração, respeito à natureza e promoção, principalmente dos mais necessitados (justiça social). Aliás, isso significa imitar Jesus Cristo na construção do Reino de Deus. 

 

3º A caminhada, nesse mundo, nunca será fácil, pois, se intrometem sempre, principalmente hoje, novos Herodes: falsos e sanguinários. Acompanhados, ainda de Pilatos medrosos, gananciosos e amantes do poder, bem como, dos eviternos fariseus que fingindo adorar a Deus, apenas são falsos e sem caráter. Na pós-modernidade, surgem ainda novos Anás e Caifás: usam de muito incenso (fumaça), criando não poucas vezes, novas religiões, comprometendo o verdadeiro culto, contudo, não conseguindo abandonar, o sentido religioso da vida, acabam criando novas denominações religiosas, apelando até ao ridículo. Não o estamos constatando, diariamente? 

 

4º Nós, hoje, não precisamos ir à Belém como os magos de outrora, mas voltando-nos para nossa interioridade ajudar a construir, neste ano de 2023, um mundo melhor, de mais paz, amor, justiça e respeito. Estaremos, assim, prestando o verdadeiro culto a Deus, sempre esperado de nós. Continuaremos então, lutando para obtenção de nossa felicidade e salvação. Hoje, nossos presentes serão: amor e comunhão, bem como verdadeira vivência da justiça na sociedade. 

 

5º Um feliz e abençoado ano de 2023. Façamos, como o grande Papa, Bento XVI, que afirmou: “não me preparo para o fim, mas para o encontro.” Com quem? A Trindade. Que belo encontro, Bento XVI. Imitemo-lo. Fonte: https://www.cnbb.org.br 

A homenagem de milhares de fiéis ao Papa emérito Bento XVI

Detalhes
Publicado em 03 janeiro 2023
  • Bento XVI,
  • Papa Emérito Bento XVI,
  • Papa Bento XVI,
  • Mosteiro Mater Ecclesiae,
  • Morre Bento XVI,
  • corpo de Bento XVI
  • Via di Porta Angelica,

Pelo segundo dia consecutivo continuam as homenagens de fiéis e peregrinos de todas as partes do mundo que desde as primeiras horas desta terça-feira se colocaram em fila para poder entrar na Basílica Vaticana onde se encontram os restos mortais do Papa Emérito Bento XVI, que faleceu na manhã do último sábado, 31 de dezembro de 2022. Na fila três gerações: crianças, adultos, pessoas idosas. Leigos e religiosos. Será possível homenagear os restos do Papa Emérito até quarta-feira à noite.

 

Silvonei José – Vatican News

Pouco depois das 5 da manhã desta terça-feira os primeiros fiéis chegaram à Via di Porta Angelica, a poucos passos da Praça São Pedro, para se alinharem para entrar na Basílica de São Pedro e poder homenagear o Papa emérito Bento XVI. Tantos jovens presentes e para muitos deles, foi o primeiro Papa.

 

O corpo de Bento XVI em exposição em São Pedro

Após um rito particular, os restos mortais do Papa Emérito foram transferidos na manhã de ontem, segunda-feira, do Mosteiro Mater Ecclesiae, para a Basílica de São Pedro, junto ao Altar da Confissão. O corpo do Papa emérito permanecerá no interior da Basílica por três dias, até o funeral no dia 5 de janeiro, na Praça São Pedro. Após a primeira entrada do presidente italiano Mattarella no dia de ontem cerca de 65.000 pessoas prestaram sua última homenagem a Joseph Ratzinger, que será enterrado nas Grutas do Vaticano, no local onde se encontrava o túmulo de João Paulo II.

Imediatamente após o presidente italiano Mattarella, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, chegou a São Pedro, assim como Alfredo Mantovano, Subsecretário da Presidência do Conselho, e o Ministro da Agricultura, Francesco Lollobrigida.

 

O rito presidido por Gambetti

Na pequena capela, no Mosteiro Mater Ecclesiae onde o corpo de Bento descansou todo o dia de domingo ao lado de um grande crucifixo, de um presépio e de uma árvore de Natal, estava o fiel secretário dom Gänswein, e as Memores Domini que ajudaram Ratzinger diariamente ao longo dos anos. Presentes também os antigos ajudantes de câmara e um pequeno grupo da Mater Ecclesiae que recitaram uma breve oração. Os restos mortais do Papa Emérito foram então transportados para a Basílica em procissão através da Porta de Oração. Um percurso de apenas alguns metros por uma estrada de curvas e árvores que durante todo o dia de domingo, começando com as primeiras visitas privadas de bispos e cardeais, foi ocupada por centenas de pessoas que não queriam esperar pela abertura nesta segunda-feira da Basílica e foram cumprimentar o Papa Emérito. Um fluxo que durou até o final da tarde de domingo.

 

65 mil pessoas em São Pedro

Muitos retornaram à Praça de São Pedro nesta segunda-feira, esperando em fila dupla desde as primeiras horas da manhã. Estimativas iniciais falaram de 40 mil pessoas que foram prestar suas últimas homenagens ao Pontífice Emérito após cinco horas da abertura, tornando-se 65 mil no final do dia. Um grande afluxo é esperado também hoje e  amanhã nos dias da exposição do corpo de Bento XVI. No dia 5 de janeiro, quinta-feira, dia do funeral presidido pelo Papa Francisco, são esperadas aproximadamente 50-60 mil pessoas. Fonte: https://www.vaticannews.va

Fiéis prestam homenagem ao Papa emérito na Basílica de São Pedro

Detalhes
Publicado em 02 janeiro 2023
  • Bento XVI,
  • Papa Emérito Bento XVI,
  • Mosteiro Mater Ecclesiae,
  • Papa emérito na Basílica de São Pedro
  • corpo de Bento XVI
  • Morte do Papa

O corpo em exposição até quarta-feira, funeral na quinta-feira.

 

Silvonei José – Antonella Palermo – Vatican News

Centenas de fiéis chegaram à Praça São Pedro no Vaticano quando ainda era madrugada nesta segunda-feira, 2 de janeiro, para prestar suas últimas homenagens ao Papa emérito Bento XVI. O corpo do Papa Ratzinger, que faleceu no último dia de 2022, 31 de dezembro, aos 95 anos de idade no mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, foi trazido para a Basílica de São Pedro pouco depois das 7 da manhã desta segunda-feira e permanecerá em exposição até quarta-feira. Na quinta-feira, dia 5, o funeral às 9h30 da manhã "solene, mas sóbrio", presidido pelo Papa Francisco.

O corpo do Papa emérito Bento XVI está no interior da Basílica enquanto milhares de pessoas fazem fila para prestar suas homenagens. As portas da Basílica de São Pedro foram abertas ao público pouco depois das 9 horas da manhã. A exibição pública do corpo de Bento XVI dura 10 horas nesta segunda-feira. Doze horas de exibição estão programadas para terça-feira e quarta-feira antes do funeral da manhã de quinta-feira. Os oficiais de segurança dizem que pelo menos 25.000 pessoas passarão diante do corpo de Bento XVI neste primeiro dia de visita.

 

O afeto dos fiéis ao Papa emérito

Amigos, ex-colaboradores, estudantes, famílias, religiosos e religiosas. É a procissão daqueles que quiseram prestar suas homenagens a Bento XVI. A nossa colega Antonella Palermo esteve presente e conversou com alguns dos fiéis.

"Eu o conhecia desde criança. Ele era como uma segunda família para mim": disse uma mulher, mãe de dois filhos pequenos, junto com o seu marido. Uma família inteira, entre muitas, que nas últimas horas da tarde deste domingo visitou a câmara-ardente com o corpo de Bento XVI instalada na capela do mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano.

 

A doçura e a sua fé inabalável

Uma procissão de poucas pessoas, que gradualmente se tornou mais espessa, que em estrito silêncio prestaram homenagem ao Papa emérito que no último dia do ano subiu à Casa do Pai. Uma data muito impressa em uma das mulheres da Família Espiritual “A obra” que, com um sorriso e uma gentileza muito semelhante aos do Papa emérito, abraça e saúda continuamente conhecidos e amigos: "Seu maior legado permanece para mim sua doçura", diz ela, superando a timidez e a discrição, "e sua fé inabalável". O fato que tenha falecido no 31 de dezembro foi como uma coroação de uma vida inteira, porque depois se cantou o Te Deum".

 

Uma inteligência que expressava a simplicidade da fé

Monsenhor Georg Gänswein, secretário de Ratzinger, está na porta de entrada do Mosteiro. Ele aperta a mão, consola, acolhe palavras de emoção e condolências de antigos colaboradores, religiosos e religiosas, estudantes, pessoas ligadas às atividades do Papa emérito, mas também pessoas comuns, fora da esfera estritamente vaticana. Uma mulher idosa se esforça para entrar apoiada em duas muletas, é um avanço lento de um microcosmo internacional, que procede de forma composta, ajoelha-se, chora. "Lembro-me dele acima de tudo por sua inteligência distinta e fascinante porque, por trás da elaboração conceitual de seus discursos, no final, a simplicidade veio à tona. Aqui", diz outro casal, "esta simplicidade de fé é o que sempre permaneceu em meu coração e ainda permanece dentro de mim". 

 

Ela apoiou a Igreja, a nave de Pedro

Dois escritores poloneses tinham vindo a Roma para completar um livro sobre Maria. E eles se encontravam ali, jamais teriam pensado: "Sua fé, sua perseverança", dizem-nos. Da "doce firmeza" fala outra religiosa estrangeira. Enquanto isso, passam alguns prelados, funcionários do Vaticano, e entre eles há um membro da banda de gendarmaria mostrando uma foto do último espetáculo com a presença de Ratzinger. "Estávamos todos aqui juntos. Ele se alegrou". Na capela do antigo mosteiro há uma estátua de Santo Agostinho, inspirador da teologia do Papa emérito. Fiel à tradição, mas não um tradicionalista", recorda um jornalista, "tanto que Francisco não é sua antítese". Só temos que expressar muita gratidão porque ambos apoiam a Igreja, a nave de Pedro". Fonte: https://www.vaticannews.va 

Reflexão: Santa Maria, Mãe de Deus

Detalhes
Publicado em 01 janeiro 2023
  • Missa da Santa Mãe de Deus,
  • 1º de janeiro é considerado o Dia Mundial da Paz,
  • SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS,
  • Mãe de Deus
  • Mãe de Deus e nossa Mãe,

Primeiro de janeiro, oitava de Natal, é celebrado o nome de Jesus dado ao pequeno recém-nascido, mas sobretudo é a solenidade de Maria, sua Mãe, como Mãe de Deus.

 

Vatican News

O nome Jesus significa Deus Salva e ele é o Príncipe da Paz. Por isso hoje é também comemorado o Dia Mundial da Paz!

Iniciamos o Ano Civil com a solenidade da maternidade divina, quando Maria dá à Humanidade aquele que é a bênção do Pai, a própria paz, Jesus Cristo!

A imposição do nome Jesus ao Menino, enfoca nessa criança todo o significado, todo o conhecimento das palavras vida e bênção. JESUS significa DEUS SALVA. Portanto esse Menino é a própria salvação, a própria bênção, a perfeita bênção, a paz. Como ele dirá mais tarde sobre si mesmo: EU SOU O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA.

A Humanidade que tanto desejava a bênção, a paz, a Vida, agora recebe todos esses dons nesse Menino, em Jesus.

Bênção é um voto de desejo de que a força de Deus venha sobre as pessoas que a recebem, para que saibam enfrentar os desafios que terão no ano que se inicia. E como é pronunciada sobre a pessoa, em nome de Deus, é certo que isso acontecerá pela força da vontade do próprio Deus. A fé em Deus, de saber-se amado por Ele, é importantíssima nesse momento.

Portanto, Jesus é a própria força de Deus, é a resposta ao nosso desejo de sermos amados pelo Pai, que – de fato – nos amou por primeiro.

Por outro lado, como a bênção não é magia, mas desejo do coração de Deus e do Homem, ela supõe compromisso da parte deste. É necessário que o Homem desejoso da bênção da paz, mude seu coração, deixe de lado a inveja, a cobiça, a maledicência. A paz só virá para um coração desprendido e ele será, onde estiver, artífice da paz.

Deus é nosso Pai e isso nos compromete a vivermos como filhos. O Evangelho nos diz que a salvação e a paz são frutos da humildade, da simplicidade de vida.

É importante que se diga que apesar de a bênção ter sido dita sobre nós em nome de Deus, no dia a dia nem tudo ocorrerá como desejamos. Quem espera que a bênção de Deus seja um ato mágico, supersticioso que nos livra de contrariedades, transforma Deus em um xamã, esquecendo-se de que Ele é Pai.

O autêntico cristão, aquele que crê que tudo colabora para o bem dos que são amados por Deus, sabe que o Pai é o Senhor da História, que nada acontece sem seu conhecimento e que tudo está sob seu poder. Seria muito estranho, muito humano se Deus protegesse apenas aqueles que buscam seu socorro.

Deus é Pai de todos, faz chover sobre os bons e os maus. A diferença está em que os humildes, aqueles que se reconhecem criaturas, sabem que tudo está nas mãos de Deus e n’Ele confiam. O modo de enfrentar uma situação difícil distingue quem tem fé e esperança e quem em nada crê.

Mais um tempo dado pelo Senhor para nos aprofundarmos na vivência de Seu amor e no serviço aos irmãos.

Feliz Ano Novo! Fonte: https://www.vaticannews.va

Morre Bento XVI, "humilde trabalhador na vinha do Senhor"

Detalhes
Publicado em 31 dezembro 2022
  • Papa Bento XVI,
  • Mosteiro Mater Ecclesiae,
  • Morre Bento XVI,
  • Papa emérito morreu
  • Morre o Papa

Papa emérito morreu às 9h34 deste sábado, 31 de dezembro. O funeral será na quinta-feira, 5 de janeiro, às 9h30 locais na Praça São Pedro, presidido pelo Papa Francisco.

Vatican News

 

Comunicado do diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni:

“Com pesar informo que o Papa Emérito Bento XVI faleceu hoje às 9h34, no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano. Assim que possível, serão enviadas novas informações”

Desde quarta-feira passada, quando o Papa Francisco afirmou que seu predecessor estava muito doente, fiéis do mundo inteiro se uniram em oração pela saúde do Papa emérito. Bento XVI tinha 95 anos e vivia no Mosteiro Mater Ecclesiae desde sua renúncia ao ministério petrino, em 2013.

O corpo do Papa emérito estará na Basílica de São Pedro para a saudação dos fiéis a partir da segunda-feira, 2 de janeiro. O funeral será na quinta-feira, 5 de janeiro, às 9h30 locais na Praça São Pedro, presidido pelo Papa Francisco. Fonte: https://www.vaticannews.va

Em 2022 sequestrados, presos ou mortos mais de 100 religiosos e religiosas

Detalhes
Publicado em 29 dezembro 2022
  • Mártires,
  • Quase 8 mil cristãos assassinados em ódio à fé entre 2021 e 2022
  • Em 2022 foram assassinados 12 sacerdotes

A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, relatou que neste ano de 2022 foram assassinados 12 sacerdotes e 5 religiosas em vários países, enquanto que foram sequestrados, 42 sacerdotes e 9 religiosas, todos na África. O país de maior alarme entre assassinatos e sequestros é a Nigéria. A situação preocupante na Nicarágua

 

Tiziana Campisi e Debora Donnini – Vatican News

A Nigéria é o país onde a maioria dos sacerdotes e religiosos foram mortos e sequestrados este ano. São informações da Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre que publicou o "Relatório sobre os cristãos oprimidos por sua fé 2020-2022", no qual constata-se o triste número de sacerdotes e consagrados assassinados, sequestrados e presos em 2022 em vários países: mais de 100. O convite que a Fundação faz  a todos os países envolvidos é para garantir a segurança e a liberdade dos sacerdotes, religiosas e outros agentes pastorais que trabalham para servir aos mais necessitados. Enquanto que a Fundação pede aos amigos e benfeitores que rezem por aqueles que ainda estão na prisão e pelas comunidades e famílias daqueles que perderam suas vidas. O número de sacerdotes mortos durante o ano é de 12, dos quais quatro na Nigéria, três no México, assassinados por membros de cartéis de narcotráfico, e dois na República Democrática do Congo. Cinco religiosas perderam suas vidas, incluindo duas no Sudão do Sul e as outras três no Haiti, Moçambique e na República Democrática do Congo.

 

A perseguição religiosa aumentou no último ano

O diretor da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, Alessandro Monteduro, disse ao Vatican News, que no mundo as áreas onde os cristãos sofrem mais discriminação e às vezes perseguição se encontram em uma vasta região da África. Em particular no Sahel, no Chade, Níger, Mali, Burkina Faso e Nigéria, e também no Sul da Ásia - Índia, Paquistão, Mianmar - e depois na Coréia do Norte e na China, onde a Acs relata casos de detenção forçada. Em 75% dos 24 países onde há perseguição religiosa, acrescenta Monteduro, a opressão dos cristãos aumentou, assim como a opressão contra todas as minorias religiosas. "Em Burkina Faso, por exemplo", continua o diretor da ACS Itália, "60% do país não pode mais ser alcançado pelas organizações humanitárias porque está sob o controle de terroristas, e as comunidades cristãs foram forçadas a deixar os lugares onde viviam ou se mudaram para os países vizinhos".

 

Quase 8 mil cristãos assassinados em ódio à fé entre 2021 e 2022

Monteduro aponta que há 400 milhões de cristãos vivendo em terras de perseguição, e que na Nigéria, os que mais perseguem os que professam sua fé em Cristo são as organizações terroristas jihadistas - aderentes do Estado Islâmico e Boko Haram. Os extremistas pertencem às comunidades Fulani, os pastores que tentam tomar posse de terras cultivadas principalmente por cristãos. O diretor da ACS Itália aponta que entre 2021 e 2022, quase 8 mil cristãos foram assassinados em ódio à fé, perseguidos porque o cristianismo contém um núcleo de justiça social que não é bem-vindo e causa aborrecimento àqueles que militam em grupos para-terroristas, jihadistas. Em particular, conclui Monteduro, a atividade dos missionários é assustadora porque espalha o amor, contribui em propagar um clima de harmonia que, em vez disso, é hostil àquela ideia de sociedade que os jihadistas querem para si mesmos e para os outros. Os missionários, em suma, são vistos como pacificadores, aqueles que constroem canais de diálogo e que estão próximos ao Ocidente e a seus valores.

 

Clérigos retidos

Pelo menos 32 clérigos foram detidos, alegadamente como meio de intimidação e coerção. Os casos mais recentes dizem respeito a quatro sacerdotes da Igreja Católica Greco-Ucraniana que trabalhavam na Ucrânia ocupada pela Rússia e que foram presos enquanto realizavam atividades pastorais. Dois deles foram mais tarde libertados e "deportados" para território ucraniano, os outros dois permanecem sob custódia e podem enfrentar acusações de terrorismo e teme-se que possam ser torturados na prisão. “É muito preocupante", diz a ACS, "a situação na Nicarágua, onde 11 membros do clero foram presos ou detidos". Entre eles estão pelo menos dois seminaristas, um diácono, sete sacerdotes e o bispo de Matagalpa. Em 10 de janeiro, Dom Rolando Alvarez, atualmente em prisão domiciliar, terá que comparecer ao tribunal sob a acusação de "ameaça à integridade nacional". Enquanto dois meses atrás foram presos um bispo e dois sacerdotes na Eritréia, pelos quais as autoridades não deram nenhuma explicação. Um sacerdote foi preso em Mianmar durante protestos contra o regime, e várias freiras e dois diáconos foram presos na Etiópia durante o conflito de Tigray no final de 2021, mas libertados em 2022. Fonte: https://www.vaticannews.va

AS MENSAGENS DO PRESÉPIO

Detalhes
Publicado em 21 dezembro 2022
  • O Natal,
  • Homilia de Natal,
  • manjedoura de Belém,
  • São Francisco de Assis
  • Dom Antonio de Assis Ribeiro
  • AS MENSAGENS DO PRESÉPIO
  • Bispo auxiliar de Belém

 

 

Dom Antonio de Assis Ribeiro

Bispo auxiliar de Belém (PA)

A palavra presépio (praesepium em latim), significa manjedoura.  A manjedoura é o prato no qual os animais domésticos comem, ou mais comumente chamado do cocho. O Papa Francisco com a carta apostólica Admirabile Signum (Admirável Sinal, 2019) convidou os fiéis católicos a valorizar a beleza do simbolismo do presépio com seu significado humano e conteúdo teológico na sua totalidade.  

O Sumo pontífice afirma que “representar o acontecimento da natividade de Jesus equivale a anunciar, com simplicidade e alegria, o mistério da encarnação do Filho de Deus” (N. 1). 

 

A popularidade do presépio 

A cada celebração do Natal do Senhor, somos chamados a aprofundar o significado do presépio. Atualmente constatamos o fato de encontrarmos presépios por todo lugar: nos templos religiosos, residências, lojas, repartições públicas, escritórios, na beira das estradas, nas ruas, nas praças, shoppings centers, clubes, ginásios, escolas, universidades etc. Contudo, nem sempre as motivações e as intenções da sua montagem são as mesmas. Na maioria das vezes, o presépio é concebido e reduzido a uma pura peça artística, decorativa e lúdica, servindo como instrumento de atração, curiosidade, distração, entretenimento, espetáculo.  

Em muitas cidades pelo mundo afora, promovem-se até concursos de presépios; cada um mais sofisticado do que o outro. Mas em muitos ambientes os personagens e o contexto apresentado no presépio nem sempre fazem referência ao seu sentido religioso original. Contudo, a preservação do verdadeiro sentido do presépio é impossível sem a fé e a explícita referência a Jesus Cristo.  

 

A finalidade do presépio

O presépio sem a fé em Deus que se fez humano sem deixar de ser divino, torna-se paganizado, ou seja, despido da sua finalidade e sentido original. Na sua origem nunca foi produto da cultura, mas da autêntica Piedade. Parece que hoje a cultura do espetáculo mercantilista forja à supressão do senso de fé, piedade, contemplação, adoração e louvor do mistério de Deus veiculado pelo presépio. 

O presépio foi concebido por São Francisco de Assis em Greccio, na Itália, no ano 1223. Sua ideia consistiu em remontar a cena do nascimento de Jesus com seus diversos personagens, elementos e condições em estreita fidelidade às narrações dos Evangelhos. O presépio é uma realidade que nos convida à meditação, à oração, à ação de graças, renovação interior e ao aprofundamento da fé cristã. A condição fundamental para isso é conhecermos as narrações contidas nos Evangelhos sobre o nascimento do Messias. O inventor do presépio tinha uma intenção catequética ao concebê-lo, colocando a arte a serviço da evangelização! 

Cada um dos personagens do presépio tem identidade própria, atitudes propositivas, significado bíblico, explora uma dimensão específica da fé, e nos convida ao confronto e nos sugerem lições para a nossa vida. Porém, nenhum deles deve ser tomado e interpretado isoladamente. A totalidade dos elementos do presépio forma uma unidade, uma verdadeira sintonia da fé no mistério de Deus que vem ao encontro do ser humano, fazendo-se um de nós sem perder o que lhe é próprio.  

 

As personagens do presépio

Ao centro do presépio está um frágil bebê deitado numa manjedoura. Nele está o mistério do Deus onipotente presente na fragilidade humana, totalmente dependente dos cuidados da humanidade.  Deus escolhe a família como lugar de sua revelação e santifica a célula mãe da sociedade. O presépio nos estimula a perceber um grande movimento de convergência, encontro, harmonia e paz. Onde há a centralidade de Jesus Cristo, lá há cuidado, simplicidade, superação da solidão, solidariedade, humildade, paz.  

Os anjos, conforme o relato de São Lucas (cf. Lc 2,13-14), são os mensageiros de Deus que anunciam a boa notícia provocadora de grande alegria para os pastores. Os pastores representam os pobres, que são dos destinatários prioritários do anúncio do nascimento do Messias. Nos pastores estão reunidos todos os pobres que esperavam o Messias. Crentes e alegres vão às pressas para se encontrarem com o recém-nascido e de lá voltam maravilhados contando tudo o que viram e ouviram sobre o menino (cf. Lc 2,2.16-18). Os pobres não são somente beneficiários do anúncio do evangelho, mas também são chamados a ser protagonistas do anúncio aos demais através da experiência missionária. Algo semelhante observamos também em relação o primeiro anúncio da ressurreição de jesus às mulheres (cf. Lc 24,1-11). 

No presépio estão presentes também os animais (os bois, as ovelhas, o jumento). É natural imaginarmos a presença deles ao lado da Sagrada Família, pois o menino Jesus nasceu num estábulo e, sem cama onde colocá-lo, Maria cuidadosamente o acomodou numa manjedoura (cf. Lc 2,7). Mas essa imagem tem um sentido teológico. O Messias é o restaurador de todas os níveis das relações humanas: consigo mesmo, com seus semelhantes, com a natureza e com Deus. A salvação tem uma dimensão cósmica, ecológica, socioambiental. Onde há fé professada em Cristo, o filho de Deus, lá deve haver harmonia entre o homem e a natureza. Também a natureza é beneficiária da acolhida do Messias (cf. Is 66,25; Rm 8,22). 

No presépio está também a estrela que guia os magos do oriente, citada quatro vezes por Mateus; é uma narração unicamente desse Evangelista. O significado dessa estrela está atrelado à identidade dos magos. Eles representam os pagãos, ou seja, todos os povos que reconheceriam a Jesus Cristo como o Salvador guiados pela razão que busca a verdade iluminados pela luz da fé. A meta da estrela guia é o encontro com Jesus. Assim também nós, e todos os povos, à luz da razão  iluminada pela fé vivemos dando sentido para a nossa existência indo ao encontro definitivo com Jesus Cristo, o Senhor. Assim como os magos não se fecharam em sus verdades, da mesma forma quem se deixar guiar honestamente pela estrela da sua consciência, caminha ao encontro do Verdadeiro Deus, reconhecendo sua realeza, sua divindade e humanidade. A razão saudável nunca aprisiona o ser humano.  

Na experiência dos magos, não há inicialmente uma revelação divina (como no caso dos pastores), mas somente o concurso da inquietude existencial, da inteligência, vontade, da ciência, assim vão ao encontro da Verdade. 

Para concluirmos podemos dizer que o presépio nos estimula a perceber um grande movimento de convergência, encontro, harmonia e paz. Onde há a centralidade de Jesus Cristo, ali certamente haverá cuidado, simplicidade, superação da solidão, solidariedade. A contemplação do presépio nos educa! 

 

PARA REFLEXÃO PESSOAL: 

Você já meditou sobre o presépio? 

Qual é a finalidade do presépio? 

Além da sagrada família (Jesus, Maria e José), quais outros personagens do presépio mais lhe chamam a atenção? Por quê? 

Fonte: https://www.cnbb.org.br

MEU CORAÇÃO É BELÉM. VEM SENHOR JESUS!

Detalhes
Publicado em 21 dezembro 2022
  • Advento e natal,
  • Natal,
  • Homilia de Natal,
  • Bispo de Apucarana
  • Dom Carlos José
  • MEU CORAÇÃO É BELÉM
  • celebrar o Santo Natal,

 

Dom Carlos José

Bispo de Apucarana (PR)

 “O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz; para os que habitavam nas sombras da morte, uma luz resplandeceu. ”  (Is 9,1)

Irmãos e irmãs em Cristo, Jesus está batendo à porta, continuamente. Tenho lugar para Ele? Estamos novamente prestes a celebrar o Santo Natal, época propícia para renovarmos a nossa fé e, numa atitude de humildade e amor, escancarar todo o nosso ser para que Jesus entre e seja Luz em nossa vida, em nossa família e em nosso mundo! Vivenciar o Natal com a alegria de quem acredita verdadeiramente que tudo se renova em Cristo e com Cristo.

Recomeçar sempre é possível, dar o primeiro passo para a novidade, a Boa Nova de Jesus que deseja nascer em cada família, em cada coração que, por um motivo ou outro se encontra vazio de esperança, empobrecido pelas circunstâncias ou desejoso de recomeços. Jesus sempre É e será a Boa Notícia que reaviva o desejo de levantar os olhos para vislumbrar o futuro onde o Reino da Paz será instaurado. Para que o Natal não seja apenas um feriado ou uma data no calendário, é necessário que ele aconteça dentro de nós, como aconteceu com os pastores e os magos que, ao encontrarem o Menino, deixaram-se transformar por Ele. Lembrarmos do primeiro Natal e dos acontecimentos o envolveram, servirá para que pensemos em como aproveitar essa celebração da maneira mais cristã possível.

Lá, na longínqua Belém, a Sagrada Família não encontrou hospedagem, e Jesus nasceu numa cocheira, num estábulo rodeado de animais, sob a luz das estrelas, em meio ao frio da madrugada. Lá, em Belém, sua Luz iluminou as trevas, mas muitos O ignoraram, pois não tinham nem tempo nem lugar recebê-Lo. Tudo e todos estavam mais ocupados com seus próprios afazeres e problemas que não se deram conta da graça que chegava, e a Graça ficou do lado de fora. Os poderosos sabiam que o Messias viria e O temiam, não por causa de sua Divindade, mas por receio de perderem seus poderes e riquezas.

Como um grande contraste, o Rei dos Reis nasceu em extrema pobreza, sendo visitado e reconhecido   pelos humildes pastores que O adoraram. Também os Reis Magos, peregrinos de outras terras foram transformados ao se encontrarem com o Messias recém-nascido, oferendo a Ele, o que tinham de melhor em sua bagagem. Já no primeiro Natal, Jesus nos revela que nasceu para todos, sem distinção de classes ou raças.  Se, naquele tempo, em que a promessa da vinda do Messias, anunciada por tantos profetas, passada de geração em geração e esperada por tantos séculos quando aconteceu, passou despercebida por tantos, imaginemos agora, depois de mais de 2000 mil anos de seu nascimento, com tantos feitos, registros e provas desse grande feito, tantos anúncios e propagandas sobre o Natal, quando temos tempo e lugar para acolhê-Lo, ainda muitos permitem que esta data se desvincule de sua verdadeira essência que é Cristo em meio a nós! Ah, se alcançássemos a grandeza desse fato: a Encarnação do Verbo, a Palavra que se faz Carne e habita em meio a nós, Deus que assume nossa humanidade e caminha conosco, certamente essa verdade mudaria nossa vida de forma inenarrável e espetacular! Esse acontecimento é o marco divisor da história da humanidade!

Temos o tempo da humanidade contado em Antes de Cristo (A.C.) e Depois de Cristo (D.C), revelando os acontecimentos anteriores e posteriores à encarnação do Verbo Divino. Isso deveria nos bastar para abrir o coração para Cristo viver de fato em nós. Somos um povo infinitamente abençoado, temos os ensinamentos da Sagrada Escritura ao alcance das mãos, dos ouvidos e dos olhos, pois, “A graça de Deus se manifestou trazendo a salvação para todos os homens. ”   (2Tit 11,14).

Essa Graça é Jesus que caminha conosco. Jesus, a Palavra que já existia antes de tudo e, ao Encarnar-se, santifica o humano com sua presença.  “O Verbo era a verdadeira Luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus. ” (Jo 1, 9-13) Ao nascer, Jesus sela a promessa de Paz, não a paz que o mundo dá, mas a verdadeira paz que vem do Alto, que brota do Coração do Pai e se dá gratuitamente a quem Nele crê. Cristo, o Filho de Deus, ao Encarnar-se, deu-nos a dignidade de sermos seus irmãos, não de sangue, mas de fé, pois, banhados nas águas do Batismo, recebemos a mesma  Luz que O fecundou no ventre de Maria e dissipa qualquer treva.

Deixemo-nos iluminar por essa Luz que nunca se apaga, e, uma vez iluminados, ao desejarmos FELIZ NATAL, lembremos que a manjedoura foi o começo. Hoje, Jesus habita o nosso coração, então, juntemo-nos aos Anjos e declaremos jubilosamente nosso louvor “Glória a Deus no mais alto dos céus e na terra paz aos homens de boa vontade”, pois a tão sonhada paz virá, o Reino de Deus se instalará eternamente em meio a nós, filhos e filhas amados do Pai, redimidos em Cristo, guiados pelo Espírito Santo e abençoados pela Virgem Maria e São José.

“Eu vos trago a boa nova de uma grande alegria: é que hoje nasceu o Salvador, o Cristo, o Senhor! ”. (Lc 2, 10-11)

Abençoado e Santo Natal!

Fonte: https://www.cnbb.org.br

Padre é encontrado morto no quarto de sua residência em Maceió

Detalhes
Publicado em 18 dezembro 2022
  • Suicidio de Padre,
  • Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ,
  • Arquidiocese de Maceió,
  • DOM ANTÔNIO MUNIZ FERNANDES,
  • Maceió,
  • Padre é encontrado morto no quarto de sua residência em Maceió
  • padre Siddartha Thiago Coelho Vital,
  • Padre Siddartha
  • Suicídio de padres,
  • Padres que se matam,
  • Suicídios de sacerdotes

 

O padre Siddartha Thiago Coelho Vital, de 47 anos, foi encontrado morto na noite deste sábado, dia 17, em sua residência no bairro da Jatiúca, na parte baixa de Maceió. Supostamente ele cometeu suicídio.

De acordo com informações de pessoas ligadas ao pároco, o corpo de Siddartha foi encontrado por familiares no quarto de sua residência, ele teria ingerido remédios.

Ainda segundo informações, o padre teria deixado uma carta onde conta o motivo de sua atitude. O conteúdo, no entanto, não foi revelado. Não há informações se o líder religioso estaria passando por algum problema de saúde.

O corpo do pároco foi recolhido para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Maceió. Siddartha era padre na Paróquia de São Judas Tadeu, localizada no bairro do Feitosa. Fonte: https://alagoasweb.com

 

Nota de Falecimento: Pe. Siddartha Thiago Coelho Vital

Por Setor de Comunicação da Arquidiocese

 

Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. (Jo 11,25-26)

 

A Arquidiocese de Maceió, através do Arcebispo Dom Antônio Muniz Fernandes, comunica, com pesar, mas confiante na ressureição, o falecimento do Pe. Siddartha Thiago Coelho Vital, pároco da Paróquia São Judas Tadeu, no bairro do Feitosa, em Maceió, ocorrido no final da tarde deste sábado, 17 de dezembro, em sua residência.

Padre Siddartha Thiago tinha 47 anos, nasceu em 24 de maio de 1975. Filho de Telma Ferreira Coelho e Cícero Laudelino da Silva Vital. Foi ordenado sacerdote em 15 de junho de 2004, por Dom José Carlos Melo, CM, arcebispo na época e exerceu seu ministério sacerdotal na Paróquia São Judas Tadeu.

Dom Antônio Muniz Fernandes se solidariza com a dor da família, clero, paroquianos e amigos, que neste momento de forte dor e saudade se despedem do Padre Siddartha.

A Arquidiocese de Maceió roga ao Bom Deus, pelas mãos da Virgem Mãe dos Prazeres, o descanso e felicidade eterna para o querido padre Siddartha Vital.

 

VELÓRIO E SEPULTAMENTO

O corpo do Pe. Sidartha Thiago será velado na Matriz de São Judas, no bairro Feitosa em Maceió, a partir de 9h; às 15h será celebrada a Santa Missa de corpo presente, presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Antônio Muniz, e, às 17h, ocorrerá o sepultamento no Parque das Flores, na Durval de Góes Monteiro.

Repouso eterno dai-lhe, Senhor, e a luz perpétua o ilumine.

 

Dom Antônio Muniz Fernandes, O.Carm.

Arcebispo Metropolitano

Fonte: https://www.centenarioarqmaceio.com.br/

NOTA DE PESAR

Detalhes
Publicado em 13 dezembro 2022
  • comunidade Canção Nova,
  • NOTA DE PESAR
  • Morre Monsenhor Jonas,
  • Morre fundador da Comunidade Canção Nova,
  • Morre Padre Jonas Abib,
  • Sistema Canção Nova de Comunicação
  • Monsenhor Jonas Abib,
  • Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias



“Fiz-me tudo para todos!” (1Cor 9,22)

​Momento de dor e consternação ao comunicarmos o falecimento do Monsenhor Jonas Abib. O Monsenhor Jonas, pai e fundador da Comunidade Canção Nova, sacerdote ordenado no dia 8 dezembro de 1964, que a partir de uma experiência de oração, já no início de sua Vida Religiosa, encontra nas palavras de Dom Antonio Afonso de Miranda, à época Bispo Diocesano de Lorena, o desafio para a tarefa – colocar em prática a Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi: “é hora de evangelizar, comece no seu trabalho com os jovens. Faça alguma coisa!”. Muitos empreendimentos... os encontros no período do carnaval - os rebanhões - a evangelização pelos meios de comunicação, o Rádio, a TV e hoje o Sistema Canção Nova de Comunicação.

​Em Cachoeira Paulista, a Comunidade Canção Nova, "pedacinho do céu", se firma como grande trabalho e polo irradiador do Evangelho, obtendo o Reconhecimento Pontifício em 2008: Associação Internacional Privada de Fiéis.

​A Igreja Particular de Lorena, enlutada, mas grandemente agradecida pelo contributo do Monsenhor Jonas Abib, reza pelo seu descanso junto daqueles que estão "de pé diante do Trono do Cordeiro", e suplica ao Pai das Misericórdias que conforte e dê serenidade aos familiares, aos filhos espirituais, aos amigos, nessa hora de dor e separação, sustentados pela fé na certeza da Ressurreição!

Como se canta no hino de Compromisso: “Não dá mais pra voltar..., o barco está em alto mar!”
​O legado deixado pelo Monsenhor Jonas seja corajosamente levado adiante por aqueles que de modo mais próximo o acompanharam, bem como o número grandioso de colaboradores que mantém esta obra que tanto bem tem feito à Igreja, inspirados no seu lema para a vida sacerdotal.

​A Mãe da Piedade, que traz o Filho sem vida nos braços, nos aconchegue a todos no seu colo materno!


Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias
Bispo Diocesano de Lorena

Fonte: @cnbbsul1

3º DOMINGO DO ADVENTO: “Domingo da Alegria”

Detalhes
Publicado em 10 dezembro 2022
  • 3º Domingo do Advento,
  • Domingo da Alegria,
  • padres sob vigilância,
  • semanas do Tempo do Advento,
  • Homilia do 3º Domingo do Advento,
  • Tempo do Advento
  • Dom Adimir Antonio Mazali
  • Bispo de Erexim
  • espírito de vigilância,
  • Herodes Antipas

 

Dom Adimir Antonio Mazali

Bispo de Erexim (RS)

 

Minha saudação aos irmãos e irmãs que acompanham a Voz da Diocese. Celebramos o 3º Domingo do Advento, chamado o “Domingo da Alegria”, pois o Senhor está perto. O Salvador está próximo de nós: seu nome é Emanuel: Deus está conosco. Somos convidados a acolher com alegria o Senhor, pois Ele vem para nos salvar. Diz o Papa Francisco: “A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira daqueles que se encontram com Jesus. Aqueles que se deixam salvar por Ele são libertos do pecado, da tristeza, do vazio interior, do isolamento. Com Jesus Cristo, a alegria renasce sem cessar”.

Caros irmãos e irmãs. O profeta Isaías (35,1-6a.10) convida o povo de Israel a alegrar-se, dizendo: “Alegre-se a terra que era deserta; germine e exulte de alegria e louvores. O motivo desta alegria é porque Deus vem para vos salvar. Por isso: Criai ânimo, não tenhais medo! Fortalecei as mãos enfraquecidas e firmai os joelhos debilitados. Com a vinda do Senhor, se abrirão os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos. A língua dos mudos se desatará e o coxo saltará de alegria. Cheios de gozo e contentamento, não mais conhecerão a dor e o pranto”. Estas palavras são de encorajamento ao povo de Israel, mas também a nós, no contexto em que vivemos.

São Tiago, na Segunda Leitura, reforça o espírito do tempo do advento, dizendo: “Ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5,8). Preparar o coração para a chegada do Senhor renovando os relacionamentos de amizade e vida fraterna com os irmãos e irmãs, pois esta deve ser a nossa meta.

No Evangelho (Mt 11,2-11), São Mateus inicia dizendo que João Batista encontrava-se preso, por ordem de Herodes Antipas (Mt 14,3). Sua execução não demoraria muito (Mt 14,8-12). Da prisão, ao ouvir falar das obras de “Cristo”, enviou a ele “alguns dos seus discípulos” para perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?” (v.3). No tempo de Jesus cada grupo político-religioso esperava o Messias, com expectativas próprias. Foi diante deste contexto complexo e confuso que os discípulos de João Batista foram a Jesus para obterem uma certeza de sua identidade. As dúvidas deles expressam as dúvidas de muita gente da época e de hoje, em nosso meio também.

Prezados irmãos e irmãs. Jesus não respondeu diretamente à pergunta deles. Fez-lhes um apelo ao discernimento, a partir do que é possível perceber o que está acontecendo de novidade na sociedade. Por isso, Jesus pediu os discípulos de João para observarem a sua prática: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados” (Mt 11,4-5). Ao remetê-los de volta a João, Jesus envia-os a darem testemunho de sua prática. Jesus os transforma em testemunhas do seu Reino, enviando-os como missionários. Com isso, Jesus exorta os discípulos de João a perceberem, a partir de seu agir e das consequências de sua prática, a sua identidade: ele é o Messias, o libertador e anunciador da alegre mensagem do Reino de Deus aos pobres. É a partir da observação e da interpretação das ações de Jesus que se descobre quem Ele é: Nele o Reino já está presente, acontecendo na história.

Prezados irmãos e irmãs. Celebremos este Tempo do Advento em espírito de vigilância, preparando-nos bem para o encontro do Senhor que vai chegar e alegremo-nos pela presença de seu Reino entre nós.

Deus abençoe a todos e um bom domingo! Fonte: https://www.cnbb.org.br

Natal, festa da fraternidade universal

Detalhes
Publicado em 10 dezembro 2022
  • Papa Francisco,
  • Advento e natal,
  • Natal,
  • O Natal,
  • Homilia de Natal,
  • Solidariedade no Natal,
  • Mensagem de Natal,
  • festa do Natal,
  • tempo do Natal,
  • Encíclica Fratelli tutti,
  • arcebispo metropolitano de São Paulo
  • cardeal Dom Odilo Pedro Scherer

Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.

Arcebispo Metropolitano de São Paulo 

 

Discute a ciência se toda a humanidade procede do mesmo tronco originário. Tudo o que se tem são hipóteses. Conforme a antropologia cristã, no entanto, todos procedemos de uma mesma origem e temos em comum a mesma essência humana. A prescindir de aspectos secundários, como a cor da pele e dos cabelos, dos traços fisionômicos, nossos corpos com seus órgãos são compatíveis e nossa racionalidade compartilhada permite que nos comuniquemos e entendamos. Temos a mesma aspiração à felicidade, por mais diversas que possam ser as expressões desse anseio.

Em uma palavra: raças, etnias e culturas diferentes não conseguem esconder que, no fundo, somos uma única humanidade. Nossas diferenças não são excludentes, mas mostram as enormes riquezas e capacidades que o ser humano traz em si e expressa nas suas maneiras de pensar e agir. Somos uma grande família de irmãos e cada pessoa ao nosso lado é um semelhante a nós, com quem temos em comum o sangue e a alma, as alegrias e angústias e podemos partilhar nossos sonhos e realizações. Mesmo que não saibamos o nome de quem está ao nosso lado, podemos interagir com os outros e dedicar-nos a projetos de interesse comum.

É preciso reconhecer o grande esforço da humanidade na elaboração de uma convivência harmoniosa da grande família humana. Isso levou a organizar sociedades e nações, a edificar cidades e partilhar conhecimentos e realizações culturais, científicas e tecnológicas. Chegamos, atualmente, a uma sofisticação muito grande desse convívio, que se tornou global e também envolve a consciência de direitos e responsabilidades universais. Na teoria, ao menos, nenhum povo ou pessoa é uma ilha autossuficiente. Todos dependemos uns dos outros na realização do bem e nas consequências dos malefícios.

No entanto, a humanidade segue marcada por disputas, violência e guerras fratricidas pelos motivos mais diversos. Enquanto alguns tentam defender e aumentar sua condição já privilegiada, outros ainda vivem na miséria e lutam pela sobrevivência e pelo reconhecimento de sua mais elementar dignidade humana. Com tanta informação disponível, ainda há muita insensibilidade e indiferença diante do sofrimento alheio. Como explicar razoavelmente que continuem a existir escravidões aviltantes de pessoas iguais a nós? Haverá, ainda, quem pretenda pertencer a uma humanidade superior, merecedora de privilégios e com o direito de desprezar os outros?

O papa Francisco, na encíclica Fratelli Tutti, sobre a fraternidade e a amizade social (2020), reflete sobre as questões globais que envolvem a dignidade e a responsabilidade de todos os seres humanos, propondo a fraternidade como grande projeto comum a toda a humanidade, a ser realizado mediante o esforço lúcido, corajoso e persistente de todos os membros da comunidade humana. Diante das várias formas atuais de afirmação exacerbada do individualismo, que leva a fechar-se ao outro, a descartar e eliminar o próximo, “sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social. (...) Sonhemos com uma única humanidade, como filhos desta mesma terra que alberga a todos, cada qual com a riqueza de sua fé ou das suas convicções, cada qual com sua própria voz, mas todos irmãos” (n.º 6 e 8).

Não é esse o sonho que o Natal faz reviver em nós, todos os anos? Os cristãos anunciam que Deus é pai da humanidade inteira e de cada ser humano, não lhe sendo indiferentes as nossas angústias, anseios e esperanças. E, porque nos ama infinitamente, enviou seu filho ao mundo para reunir em paz a grande família humana. Jesus não veio com demonstrações de poder e força para intimidar ou impor a sua vontade. Nasceu pobre e despojado, pequenina e indefesa criança, que só desperta sentimentos de ternura e admiração. Não veio dividir, mas buscar o que está disperso e unir o que está dividido. Veio ao encontro de todos e de todos se fez irmão. A representação do menino Jesus, de braços abertos na manjedoura do presépio, é um convite a acolher e a se deixar acolher. Ninguém precisa ter medo de se aproximar nem sentir-se excluído deste abraço fraterno restaurador da paz.

O Natal é a celebração da fraternidade universal e do reencontro da família humana. O frenesi comercial e as inúmeras confraternizações deste tempo não deixam de realçar esse significado da festa do nascimento de Jesus. Por algum motivo, as pessoas sentem-se felizes, querem partilhar sua felicidade e sentem que o mundo pode ser melhor e as pessoas podem ser boas umas para as outras. O Natal de Jesus tem um significado para toda a humanidade, pois Deus ama a todos e sua paternidade se estende a toda a humanidade. A fraternidade humana é um anseio genuíno e tem raízes profundas, mas também é tarefa de todos.

Que a celebração do Natal renove os esforços para alcançar a realização desse sonho, ainda que não seja pleno neste mundo. Cada gesto de fraternidade vale a pena e contribui para que a convivência humana seja um pouco mais aquilo que é chamada a ser.

*CARDEAL-ARCEBISPO DE SÃO PAULO Fonte: https://www.estadao.com.br

Evangelho do dia- Lectio Divina. Quarta-feira. 7 de dezembro-2022. 2ª Semana do Advento. - com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

Detalhes
Publicado em 07 dezembro 2022
  • Artigos do Frei Carlos Mesters,
  • Frei Carlos Mesters,
  • Biblista Frei Carlos Mesters,
  • Aniversário do Frei Carlos Mesters,
  • lectio divina,
  • LECTIO DIVINA DO EVANGELHO DO DIA,
  • Evangelho do Dia com Frei Carlos Mesters,
  • EVANGELHO DO DIA-LECTIO DIVINA,
  • Reflexões de Frei Carlos Mesters,
  • Lectio Divina com Frei Carlos Mesters,
  • 2ª Semana do Advento
  • Lectio Divina do Frei Carlos Mesters,

 

1) Oração

Ó Deus todo-poderoso, que nos mandais preparar o caminho do Cristo Senhor, fazei que, confortados pela presença do divino médico, nenhuma fraqueza possa abater-nos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

2) Leitura do Evangelho (Mateus 11, 28-30)

Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse:  28Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. 29Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. 30Porque meu jugo é suave e meu peso é leve. - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão

Certos textos dos Evangelhos só revelam todo o seu sentido quando colocados diante do pano de fundo do Antigo Testamento. Assim é este texto tão breve e tão bonito do evangelho de hoje. Nele ressoam dois temas muito amados e lembrados do Antigo Testamento, um de Isaías e outro dos livros chamados sapienciais.

Isaías fala do Messias-Servo e o apresenta como um discípulo que está sempre em busca de uma palavra de conforto para poder animar os desanimados: “O Senhor me concedeu o dom de falar como seu discípulo, para eu saber dizer uma palavra de conforto a quem está desanimado. Cada manhã, ele me desperta, para que eu o escute, de ouvidos abertos, como o fazem os discípulos”. (Is 50,4) E o Messias servo faz um convite: “Vocês que estão com sede, venham buscar água. Venham também os que não têm dinheiro: comprem e comam sem dinheiro e bebam vinho e leite sem pagar” (Is 55,1). Estes textos povoavam a memória do povo. Eram como os cânticos da nossa infância. Quando a gente os escuta dá uma nostalgia, uma saudade! Assim, a palavra de Jesus: “Venham a mim!” despertava a memória e trazia para perto o eco longínquo daqueles textos bonitos de Isaías.

Os livros sapienciais apresentam a sabedoria divina sob a figura de uma mulher, uma mãe, que transmite aos filhos a sua sabedoria e lhes diz: "Comprem a sabedoria sem dinheiro. Coloquem o pescoço debaixo do seu jugo e acolham a sua instrução. A sabedoria está próxima, e pode ser encontrada. Vejam com seus próprios olhos como trabalhei pouco, e acabei encontrando profundo repouso”.(Eclo 51,25-27). Jesus repete quase a mesma frase: “Vocês encontrarão repouso!”

Por esta sua maneira de falar ao povo, Jesus despertava a memória do povo e fazia com que o coração se alegrasse e dissesse: “Chegou o messias que tanto esperamos!” Jesus transformava a saudade em esperança. Fazia o povo dar um passo. Em vez de agarrar-se à imagem de um messias glorioso, rei e dominador, ensinadas pelos escribas, o povo mudava de visão e aceitava Jesus como o messias servidor. Messias humilde e manso, acolhedor e cheio de ternura, que fazia os pobres se sentirem em casa junto de Jesus. 

 

4) Para um confronto pessoal

1) A lei de Deus é para mim um jugo leve que me anima, ou é um peso que me cansa?

2) Já senti alguma vez a alegria e a leveza do jugo da lei de Deus que Jesus nos revelou?:

 

5) Oração final

Minha alma, bendize o Senhor e tudo o que há em mim, o seu santo nome! Minha alma, bendize o Senhor, e não esqueças nenhum de seus benefícios. (Sl 102, 1-2)

SIM, É PRECISO SE CONFESSAR

Detalhes
Publicado em 07 dezembro 2022
  • Dom Adelar Baruffi,
  • confessar
  • Se confessar
  • sobre o perdão
  • confissão individual

Dom Adelar Baruffi

Arcebispo  de Cascavel (PR)

 

Como preparar bem a confissão individual:

1- Um momento de oração antes.

2- Quando foi a última vez que se confessou?

3-Analisar e escrever os pontos mais importantes da nossa vida.

4- Buscar um padre e falar tudo.

5- Acolher o perdão e o arrependimento que o padre lhe deu.

6- Agradecer a Deus sua bondade e misericórdia.

7- Renovo minha vontade de fazer o bem sempre.

Quando a nossa sociedade exalta o indivíduo até a ponto de colocá-lo no ponto mais alto, então nos perguntamos sobre o perdão e a salvação, que se tornam tão insensíveis! Já não acredita na misericórdia de Deus, porque não temos consciência do pecado. Achamos isso porque temos convicção de que existe em nós uma objetividade, nossa relação é conosco mesmos. Isto é, não existe mais a relação de Jesus Cristo comigo. Nós a rompemos. Vamos renová-la! Diante dele, uma atitude lúcida e prudente.

Se você for pai ou mãe de jovens e crianças, vão antes. Convidem. Eles irão também. Fonte: https://www.cnbb.org.br

Evangelho do dia- Lectio Divina. Terça-feira. 6 de dezembro-2020. 2ª Semana do Advento. - com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

Detalhes
Publicado em 06 dezembro 2022
  • Artigos do Frei Carlos Mesters,
  • Frei Carlos Mesters,
  • Biblista Frei Carlos Mesters,
  • Carmelita Frei Carlos Mesters,
  • lectio divina,
  • LECTIO DIVINA DO EVANGELHO DO DIA,
  • CarLectio Divina,
  • EVANGELHO DO DIA-LECTIO DIVINA,
  • Lectio Divina com Frei Carlos Mesters,
  • Lectio Divina do Frei Carlos Mesters,

 

1) Oração

Ó Deus, que manifestastes o vosso Salvador até os confins da terra, dai-nos esperar com alegria a glória do seu natal. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

2) Leitura do Evangelho (Mateus 18,12-14)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:12Que vos parece? Um homem possui cem ovelhas: uma delas se desgarra. Não deixa ele as noventa e nove na montanha, para ir buscar aquela que se desgarrou? 13E se a encontra, sente mais júbilo do que pelas noventa e nove que não se desgarraram. 14Assim é a vontade de vosso Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos. - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão

Uma parábola não é um ensinamento a ser recebido passivamente e a ser decorado de memória, mas é um convite para participar na descoberta da verdade. Jesus começa perguntando: “O que vocês acham?” Uma parábola é uma pergunta com resposta não definida. A resposta vai depender da nossa reação e participação como ouvintes. Então, vamos buscar a resposta desta parábola da ovelha perdida.

Jesus conta uma história muito breve e muito simples: um pastor tem 100 ovelhas, perde uma, deixa as 99 nas montanhas e vai em busca da ovelha perdida. E Jesus pergunta: “O que vocês acham?” Ou seja: “Vocês fariam o mesmo?” Qual terá sido a resposta dos pastores e das outras pessoas que ouviram Jesus contar esta história? Fariam a mesma coisa? Qual a minha resposta à pergunta de Jesus? Pense bem antes de responder.

Se você tivesse 100 ovelhas e perdesse uma, o que faria? Não esqueça de que as montanhas são lugares de difícil acesso, cheios precipícios, onde rondam animais perigosos e onde ladrões e assaltantes se escondem. E lembre-se que você perdeu apenas uma única ovelha. Você continua na posse de 99 ovelhas. Perdeu pouco! Você iria abandonar as 99 naquelas montanhas? Será que uma pessoa com um pouco de bom senso faria o que fez o pastor da parábola de Jesus? Pense bem!

Os pastores que escutaram a história de Jesus, devem ter pensado e comentado: “Só um pastor sem juízo age desse jeito!” Eles devem ter perguntado a Jesus: “Jesus, desculpe, mas quem é esse pastor de que o senhor está falando? Fazer o que ele fez é uma loucura total!”

Jesus responde: “Esse pastor é Deus, nosso Pai, e a ovelha perdida é você!” Com outras palavras, esta loucura, quem a comete é Deus por causa do seu grande amor para com os pequenos, os pobres, os excluídos! Só mesmo um amor muito grande é capaz de cometer uma loucura assim. O amor com que Deus nos ama é maior que a prudência e o bom senso humano. O amor de Deus comete loucuras. Graças a Deus! Senão fosse assim, estaríamos perdidos!

 

4) Para um confronto pessoal

1) Coloque-se na pele da ovelha perdida e anime a sua fé e sua esperança. Você é essa ovelha!

2) Coloque-se na pele do pastor e verifique se o seu amor para com os pequenos é verdadeiro.

 

5) Oração final

Cantai ao Senhor um cântico novo, cantai ao Senhor, terra inteira. Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome, anunciai dia após dia a sua salvação. (Sl 95, 1-2)

COMUNICADO DE FALECIMENTO

Detalhes
Publicado em 06 dezembro 2022
  • Cláudio Carneiro de Melo,
  • Ir. Cláudio Carneiro de Melo,
  • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
  • Província Paulo VI
  • Ordem dos Clérigos Regulares

Com profundo pesar comunicamos o falecimento do Ir. Cláudio Carneiro de Melo, CR; religioso de votos temporários de nossa Província Paulo VI do Brasil da Ordem dos Clérigos Regulares - Teatinos, falecido nesta segunda-feira (05). Natural de Santa Maria de Suaçuí-MG, o Ir. Claudio Carneiro de Melo, CR; nasceu em 26 de novembro de 1995. Em 2021 ingressou no Noviciado em nossa Família Religiosa, professando os Votos de Pobreza, Castidade e Obediência em 29 de janeiro de 2022 na Paróquia Nossa Senhora das Dores, em Fartura-SP. Atualmente o Ir. Cláudio, CR cursava o 1° Ano do Curso de Teologia na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e residia na Casa de Formação Santo André Avelino, em Contagem-MG. Ainda não sabemos a causa, mas tudo indica que seja um mal súbito que venha ter acometido o falecimento. Assim que oportuno emitiremos nota sobre velório e sepultamento.

Que Deus conforte o coração de todos os amigos e familiares, suplicando ao Senhor que conceda ao nosso irmão o descanso e a luz eterna! R.I.P.

Firmes na esperança da Ressurreição!

Guarulhos-SP, 05 de Dezembro de 2022

Pe. Lucas Antônio Gobbo Custódio, CR

Secretário Provincial.

Fonte: https://www.facebook.com/paroquiasritataguai

Entenda como Caetano Veloso é o ateu convicto que faz música gospel

Detalhes
Publicado em 05 dezembro 2022
  • Caetano Veloso,
  • CAETANO VELOSO E A POLÍTICA,
  • pastor Kleber Lucas,
  • Deus Cuida de Mim
  • religiões afro-brasileiras,
  • Milagres de Deus
  • hino evangélico

Entenda como Caetano Veloso é o ateu convicto que faz música gospel

Artista lança neste domingo 'Deus Cuida de Mim', música do pastor Kleber Lucas, artista que vai participar da posse de Lula

 

Anna Virginia Balloussier

SÃO PAULO

Caetano Veloso não dava muita moral para Deus. Chegou a citar sua descrença numa música de 1985 cheia de referências a religiões afro-brasileiras, "Milagres de Deus". "Quem é ateu e viu milagres como eu/ sabe que os deuses sem Deus/ não cessam de brotar, nem cansam de esperar", ele cantava então.

Quem te viu ateu, quem te vê regravando agora um clássico do cancioneiro gospel brasileiro. O artista lança neste domingo "Deus Cuida de Mim" em parceria com Kleber Lucas, pastor evangélico e autor dessa letra que fala sobre a necessidade de "aprender mais de Deus, porque Ele é quem cuida de mim".

A música gospel, ao contrário da valorização que tem nos Estados Unidos, sempre foi essa estranha no ninho fonográfico brasileiro. É como se vivesse num universo paralelo, com cifras milionárias e audiência polpuda, mas alcance pífio fora das bolhas religiosas. O próprio Kleber é um nome conhecidíssimo nas igrejas, mas provavelmente você, caro leitor, se não for evangélico, nunca ouviu falar dele.

Mas voltemos a Caetano. Então, ele falou sobre o lançamento no Fantástico, e o que ele pode dizer é que toda a deidade que enxotou de sua vida por décadas um belo dia apareceu para jantar.

"Eu acho que foi Deus", respondeu quando perguntado sobre por que gravar o hino evangélico. "Realmente é a única coisa que eu posso responder. Eu não sou propriamente religioso. Fui criado em uma família católica com uma visão religiosa das coisas, mas depois me afastei muito. Você sabe, Kleber, que eu cheguei a ser assim antirreligioso. Na minha juventude, eu era antirreligioso, mas agora a única resposta que veio a minha cabeça da sua pergunta é ‘foi Deus’."

Em 2011, ele declarou seu ateísmo a este jornal. Na mesma entrevista, falou sobre a origem cristã. Dona Canô, a matriarca, organizava novenas e não dormia sem antes rezar.

Em Salvador, um jovem Caetano se achegou ao candomblé. Até se iniciou como filho de Oxóssi na casa de Mãe Menininha, a poderosa mãe de santo. Mas não quis se aprofundar muito, como contou 11 anos atrás. "É o tal negócio de perder a consciência. Eu não queria entrar em transe. Ficava com medo."

Também discorreu sobre a experiência de ter três filhos religiosos.

Moreno era um católico que "se o papa João 23 fosse santo, ele seria devoto", fez graça à época. Os caçulas Tom e Zeca, evangélicos, frequentavam a Igreja Universal —hoje só Zeca continua indo, segundo a mãe, Paula Lavigne, ateia convicta.

A fé da prole fazia sentido para Caetano. "Minha geração teve que romper com a religiosidade imposta, a deles teve que recuperar a religiosidade perdida."

Se o baiano vai andar com fé, porque a fé não costuma falhar, como já cantou o chapa Gilberto Gil, é uma história ainda em construção. Mas não nasceu ontem seu interesse pela escalada evangélica no país.

Caetano escreveu a apresentação de "O Povo de Deus", livro que o antropólogo Juliano Spyer lançou em 2020. Nela contou como a ascensão pentecostal o instiga há tempos, ao contrário do "modo desatento e superficial com que o fenômeno era tratado por pessoas do meu ambiente".

Caetano não queria repetir o erro de tantos outros da sua bolha e torcer o nariz para uma manifestação de fé tão vigorosa para uma parcela significativa da população.

Postou esses dias numa rede social que "não está vendo o Brasil quem despreza pentecostais e neopentecostais, que são maioria entre pobres e pretos, sobretudo entre pretas pobres, e produzem o gênero musical mais buscado depois do chamado sertanejo".

Ele não é o primeiro secular, que é como evangélicos costumam chamar quem vive alheio à sua religião, a se aproximar do gospel. O pagodeiro Thiaguinho fez uma versão da mesma "Deus Cuida de Mim".

Maria Gadú, mais da MPB, e o sertanejo Luan Santana prepararam um remake de "Sonda-me, Usa-me", sucesso de uma das maiores cantoras evangélicas do país, Aline Barros. As duplas César Menotti e Fabiano e Marcos e Belutti também arrastaram um pé para o repertório religioso.

Kleber Lucas, de 54 anos, um pastor que se converteu ao neopentecostalismo com 17 anos e depois migrou para a igreja batista, é um gigante no segmento. Com um Grammy para chamar de seu, o de melhor álbum de música cristã em língua portuguesa, ele tem mais de 30 anos de carreira e milhões de discos vendidos.

Na eleição que deu por um triz a vitória a Lula, do PT, foi um exemplo bissexto de evangélico influente contra Jair Bolsonaro, do PL. Ele se recusou inclusive a participar do Louvorzão, evento evangélico sediado no Rio de Janeiro em julho, porque lá estaria o presidente. "Alguém que faz arminha com a mão em nome de Deus, não posso subir no palco com essa pessoa."

Conheceu o casal Caetano e Paula Lavigne no segundo turno. Um amigo em comum falou dele para Lavigne, e veio o convite para jantar. Kleber levou um vinho, os anfitriões abriram mais garrafas da adega, e a conversa se estendeu até o sol raiar.

Lá para as três da manhã, o convidado pegou o violão e tocou sua canção. Caetano também dedilhou o seu, querendo aprender a música. Um "momento muito lindo" que selou a gravação que estreia neste domingo, conta o pastor.

"O que acontece é que ‘Deus Cuida de Mim’ vem num divisor histórico", diz Kleber. "Estamos vindo de uma campanha muito disputada, em que a maioria evangélica apoiou o candidato derrotado. Quase que uma guerra escatológica, uma pretensa luta do bem contra o mal."

A dobradinha com Caetano é uma oportunidade de mostrar que há nas igrejas muita gente que não bate bumbo para o bolsonarismo. "Quem tá na esquerda tá falando, poxa, tem evangélicos que não concordam com esse governo." Fonte: https://www1.folha.uol.com.br

Evangelho do dia- Lectio Divina. Segunda-feira. 5 de dezembro-2020. 2ª Semana do Advento. - com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

Detalhes
Publicado em 05 dezembro 2022
  • Artigos do Frei Carlos Mesters,
  • Frei Carlos Mesters,
  • Biblista Frei Carlos Mesters,
  • Carmelita Frei Carlos Mesters,
  • lectio divina,
  • LECTIO DIVINA DO EVANGELHO DO DIA,
  • Evangelho do Dia com Frei Carlos Mesters,
  • EVANGELHO DO DIA-LECTIO DIVINA,
  • 2ª Semana do Advento
  • Lectio Divina do Frei Carlos Mesters,

 

1) Oração

Cheguem à vossa presença, ó Deus, as nossas orações suplicantes, e possamos celebrar de coração puro o grande mistério da encarnação do vosso Filho. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

 

2) Leitura do Evangelho (Luca 5, 17-26)

17 Num desses dias, ele estava ensinando na presença de fariseus e mestres da Lei, que tinham vindo de todos os povoados da Galiléia, da Judéia e de Jerusalém. O poder do Senhor estava nele para fazer curas. 18 Vieram alguns homens carregando um paralítico sobre uma maca. Eles tentavam introduzi-lo e colocá-lo diante dele. 19 Como não encontras- sem um modo de introduzi-lo, por causa da multidão, subiram ao telhado e, pelas telhas, desceram o paralítico, com a maca, no meio, diante de Jesus. 20 Vendo a fé que tinham, ele disse: “Homem, teus pecados são perdoados”. 21 Os escribas e os fariseus começaram a pensar: “Quem é este que fala blasfêmias? Quem pode perdoar pecados, a não ser Deus?” 22 Jesus, penetrando-lhes os pensamentos, perguntou: “Que estais pensando no vosso íntimo? 23 Que é mais fácil, dizer: ‘Teus pecados são perdoados’, ou: ‘Levanta-te e anda?’ 24 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem poder de perdoar pecados na terra, – e dirigiu-se ao paralítico – eu te digo: levanta-te, pega tua maca e vai para casa”. 25 No mesmo instante, levantando-se diante de todos, pegou a maca e foi para casa, glorificando a Deus. 26 Todos ficaram admirados e glorificavam Deus, cheios de temor, dizendo: “Vimos hoje coisas maravilhosas”.

 

3) Reflexão

Sentado, Jesus ensinava. O povo gostava de ouvi-lo. Qual era o assunto do ensino de Jesus? Ele sempre falava de Deus, seu Pai, mas dele falava de um jeito novo e atraente, diferente dos escribas e fariseus (Mc 1,22.27). Jesus apresentava Deus como a grande Boa Notícia  para a vida humana; um Deus Pai/Mãe que ama e acolhe as pessoas, e não um Deus que nos ameaça e condena.

Um paralítico é carregado por quatro pessoas. Jesus é a única esperança deles. Vendo a fé, ele diz ao paralítico: Teus pecados estão perdoados! Naquele tempo, o povo achava que defeitos físicos (paralisia, etc) fossem castigo de Deus por algum pecado. Por isso, os paralíticos e tantos outros deficientes físicos sentiam-se rejeitados e excluídos por Deus! Jesus ensinava o contrário. A fé tão grande do paralítico era um sinal evidente de que ele e seus carregadores estavam sendo acolhidos por Deus. Por isso, Jesus declara: Teus pecados estão perdoados! Ou seja: “Você não está afastado de Deus!”

A afirmação de Jesus não combinava com a idéia que os doutores da lei tinham de Deus. Por isso, eles reagem: Ele blasfema! Conforme o ensinamento deles, só Deus podia perdoar os pecados. E só o sacerdote podia declarar uma pessoa perdoada e purificada. Como é que Jesus, homem sem estudo, um leigo, podia declarar o paralítico como perdoado e purificado dos pecados? Pois, se um simples leigo podia perdoar os pecados, os doutores e os sacerdotes  perderiam o seu poder e também a sua fonte de renda! Por isso reagem e se defendem.

Jesus justifica a sua ação: O que é mais fácil. dizer: ‘Teus pecados estão perdoados!’ ou dizer: ‘Levanta-te e anda!’? Evidentemente, é muito mais fácil dizer: “Teus pecados estão perdoados”. Pois ninguém pode verificar se, de fato, o pecado foi ou não foi perdoado. Mas se eu digo: “Levanta-te e anda!”, aí todos poderão verificar se tenho ou não esse poder de curar. Por isso, para mostrar que, em nome de Deus, tinha o poder de perdoar os pecados, Jesus disse ao paralítico: ”Levanta-te, toma teu leito e vá para casa!” Curou o homem! Provou que a paralisia não é um castigo de Deus pelo pecado, e mostrou que a fé dos pobres é uma prova de que Deus os acolhe no seu amor. 

 

4) Para um confronto pessoal

  

  1. Colocando-me na posição dos carregadores: será que eu seria capaz de carregar o doente, subir no telhado e fazer o que os quatro fizeram? Será que eu tenho tanta fé?
  2. Qual a imagem de Deus que está em mim e que se irradia nos outros? A dos doutores ou a de Jesus? Deus compassivo ou ameaçador?

 

 

5) Oração final

Vem, Senhor, visitar-nos com a tua paz: a tua presença nos enche de alegria. (cf. Sl 106, 4-5; Is 38, 3)

2º Domingo do Advento: Um Olhar

Detalhes
Publicado em 03 dezembro 2022
  • Advento e natal,
  • Advento,
  • A Esperança do Advento,
  • 2º Domingo do Advento,
  • Homilia do 2º Domingo do Advento,
  • Homilia de Advento,
  • 2ª Semana do Advento
  • Livro do Profeta Isaías
  • Copa do Mundo no Catar
  • O profeta Isaías

OS PRECURSORES 

Dom Rodolfo Luís Weber

Arcebispo de Passo Fundo (RS)

 

Todo acontecimento precisa de precursores. E quanto maior o acontecimento mais amplamente precisa ser anunciado e preparado para desperta o ânimo, chamar atenção para que o acontecimento seja desejado e não passe despercebido. Como exemplo temos a Copa do Mundo. A decisão de fazer a Copa do Mundo no Catar em 2022 foi tomada há muitos anos. Desde aquele dia vários anúncios foram feitos, múltiplas decisões foram tomadas e inúmeros encaminhamentos foram feitos. A realização da Copa do Mundo é como um coroamento de toda preparação.  

O Natal foi preparado por grandes precursores, entre eles se destaca o profeta Isaías. Como também o começo da vida pública de Jesus teve como precursor João Batista. No tempo presente, para que se perceba a presença de Jesus Cristo no mundo e seja acolhido tem-se necessidade de anunciadores sempre com o objetivo de preparar o ânimo, chamar atenção e desencadear medidas permitindo a acolhida do Salvador. 

O profeta Isaías 11,1-10 anuncia e apresenta os traços fundamentais do Messias que haveria de vir. Parte de simples imagens do mundo vegetal e animal para caracterizar o anunciado. “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor”. A origem do Messias se dá de onde não se espera, assim como os brotos e as flores de espécies de árvores que cortadas não brotam mais. Sobre o Messias “repousará o espírito do Senhor: espírito de sabedoria e discernimento, espírito de conselho e fortaleza, espírito de ciência e temor de Deus”. O Messias terá todos os dons que envolvem a existência humana com os quais poderá realizar grandes obras. Promoverá a renovação e a construção de um mundo onde “não julgará pelas aparências”, “nem por ouvir dizer”, mas “trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos”. Do mundo animal, cita animais que são hostis entre si que viverão de forma harmônica, para exemplificar a paz messiânica. Aquilo que parece impossível, mesmo na natureza, é possível para Messias.  

João Batista surge com a missão de preparar e aplainar o caminho diante do Messias. Chama os ouvintes a tomarem medidas para perceberam a presença de Jesus Cristo entre eles, além de arrependerem-se dos pecados e corrigirem as mazelas da sociedade. Com palavras diretas e duras alerta para a urgência de produzirem frutos bons como prova de conversão.  

Recordar o passado não é suficiente e nem é a finalidade do Advento. A memória coloca-nos dentro da história da salvação e aponta para onde precisamos caminhar. Enquanto prossegue o caminho do Advento nos preparamos para celebrar o Natal de 2022. A voz de Isaías e de João Batista continua a ecoar como um convite urgente a abrir o coração e a acolher Jesus Cristo que vem entre nós para manifestar o amor e o juízo divino. O evangelista João 5,22 escreveu: “Com efeito, o Pai não julga ninguém, mas deu todo poder de julgar ao Filho”. Comenta Bento XVI, “E é hoje, no presente, que se decide o nosso destino futuro; é com o comportamento concreto que temos nesta vida que decidimos o nosso destino eterno. No findar dos nossos dias na Terra, no momento da morte, seremos avaliados com base na nossa semelhança ou não com o Menino que está para nascer na pobre gruta de Belém, porque é Ele o critério de medida que Deus deu à humanidade”.  Fonte: https://www.cnbb.org.br

Sexta-feira, 2 de dezembro-2022. 1ª Semana do Advento. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

Detalhes
Publicado em 02 dezembro 2022
  • EVANGELHO DO DIA,
  • Artigos do Frei Carlos Mesters,
  • Frei Carlos Mesters,
  • Biblista Frei Carlos Mesters,
  • Carmelita Frei Carlos Mesters,
  • Evangelho do Dia com Frei Carlos Mesters,
  • Mensagem do Frei Carlos Mesters,
  • Reflexões de Frei Carlos Mesters,
  • Lectio Divina com Frei Carlos Mesters,
  • Frei Carlos Mesters, O. Carm

 

1) Oração

Despertai, Senhor, vosso poder e vinde, para que vossa proteção afaste os perigos a que nossos pecados nos expõem e a vossa salvação nos liberte. Vos que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Mateus 9, 27-31)

Naquele tempo, 27Partindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: Filho de Davi, tem piedade de nós! 28Jesus entrou numa casa e os cegos aproximaram-se dele. Disse-lhes: Credes que eu posso fazer isso? Sim, Senhor, responderam eles. 29Então ele tocou-lhes nos olhos, dizendo: Seja-vos feito segundo vossa fé. 30No mesmo instante, os seus olhos se abriram. Recomendou-lhes Jesus em tom severo: Vede que ninguém o saiba. 31Mas apenas haviam saído, espalharam a sua fama por toda a região. - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão

Novamente, o evangelho de hoje coloca diante de nós o encontro de Jesus com a miséria humana. Jesus não se retrai nem se esquiva. Ele acolhe as pessoas e na sua acolhida cheia de ternura revela o amor de Deus.

Dois cegos seguem Jesus e gritam: “Filho de Davi, tem piedade de nós!”. Jesus não gostava muito deste título Filho de Davi. Ele chegou a criticar o ensinamento dos escribas que diziam que o Messias devia ser filho de Davi: “Se o próprio Davi o chama Senhor, como pode ser seu filho? (Mc 12,37).

Chegando em casa, Jesus pergunta aos cegos: “Vocês acreditam que eu possa fazer isso?” Eles respondem: “Sim, Senhor!” Uma coisa é ter a doutrina correta na cabeça, outra é ter a fé correta no coração e nos pés. A doutrina dos dois cegos não era muito correta, pois eles chamam Jesus de Filho de Davi. Mas Jesus não se importa se o chamam assim. Ele quer saber se eles tem a fé correta.

Ele toca nos olhos e diz: “Aconteça conforme a fé de vocês!” Imediatamente, os olhos se abriram. Apesar de não terem a doutrina correta, os dois cegos tinham uma fé correta. Hoje muita gente está mais preocupada com a doutrina correta do que com a fé correta.

Vale a pena anotar um pequeno detalhe de hospitalidade. Jesus chega em casa e os dois cegos também entram com ele na casa dele, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eles se sentem em casa na casa de Jesus! E hoje? Uma religiosa dizia: “Hoje, a situação do mundo é tal que fico desconfiada até dos pobres!” Mudou muito, de lá para cá!

Jesus pede para não divulgar o milagre. Mas a proibição não adiantou muito. Os dois saíram e espalharam a Boa Notícia. Anunciar o Evangelho, isto é, a Boa Notícia, é partilhar com os outros o bem que Deus nos faz na vida.

 

4) Para um confronto pessoal

 

  1. Será que tenho alguma Boa Notícia de Deus na minha vida a partilhar com os outros?
  2. Em que ponto eu insisto mais: em ter doutrina correta ou em ter a fé correta?

 

5) Oração final

 Vou cantar para sempre a bondade do SENHOR; anunciarei com minha boca sua fidelidade de geração em geração. (Sl 88, 1)

Pág. 171 de 687

  • 166
  • 167
  • 168
  • 169
  • ...
  • 171
  • 172
  • 173
  • 174
  • ...
  • Está em...  
  • Home
  • Home
  • Vídeo Cast
  • Social
  • Religião
  • Política
  • Artigos Carmelitas
  • Pensamentos do Frei Petrônio
  • Homilia do Papa Francisco




GREENPEACE
vatican
Twitter frei
DOM
La santa ede
Band News fm
CNBB
CBN
Direitos humanos
CRB nacional
global times
folha
Estadao
fotos que falam
brasil el pais
dehonianos
Blog do Frei Petronio

Voltar ao topo

© 2025 Olhar Jornalístico