Olhar Jornalístico

Cachorro chora e acompanha velório da dona ao lado do caixão em Camaçari, na Bahia

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Publicado em 01 maio 2021
  • Cachorro chora e acompanha velório da dona
  • Luzinete Lopes Diniz

 

Toy chegou filhote na casa da idosa e ganhou o coração da família. Amigo conta que o animal acompanhava a idosa para ir ao Salão do Reino e no supermercado. Luzinete Lopes Diniz morreu depois de ter um infarto.

 

Por João Souza, G1 Bahia

Um cachorro acompanhou o velório da dona dele, que morreu após um infarto, na cidade de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O animal, chamado de 'Toy' , estava com Luzinete Lopes Diniz desde que era filhote e chamou a atenção dos presentes, pois chorava bastante e não saía do local.

O velório de Luzinete Lopes Diniz aconteceu na casa onde ela morava, no bairro do Mangueiral, na quarta-feira (28). O momento foi de despedida para a família e para o cachorrinho 'Toy', que no início do funeral não deixava ninguém se aproximar do caixão.

"Ele ficava do lado, sempre chamando ela, arranhando o caixão. Queria entrar no caixão quando estávamos colocando o corpo dela ", contou Jailson Santos, dono da funerária Almeida Camaçari, que trabalhou no velório e é amigo da família de Luzinete Diniz.

Ao G1, Jailson contou que Luzinete e Toy sempre tiveram uma amizade muito grande. Era o cachorro que acompanhava a idosa, que era Testemunha de Jeová, quando ela frequentava o Salão do Reino. "Ele levava ela para o salão e esperava ela sair. Ia no supermercado, era como se fosse um filho mesmo", disse.

Por essas e outras, Toy era tratado como um membro da família. O cachorro foi adotado por Luzinete Diniz quando ainda era filhote e se acostumou com o carinho da tutora.

"Ele estava com ela desde bebezinho. Ela tinha ele como filho, tratava como filho", contou o amigo da família.

Segundo Jailson Santos, Luzinete Lopes Diniz teve um derrame cerebral há alguns meses, mas se recuperou. Com problemas cardíacos, ela morreu depois de ter um infarto.

O enterro dela aconteceu no Cemitério do distrito de Parafuso, na cidade de Camaçari. Horas depois, Jailson Santos escreveu um texto nas redes sociais contando como foi presenciar a despedida de Toy e Luzinete.

"O dia hoje amanheceu triste com o falecimento de dona Luzinete, Testemunha de Jeová, como era conhecida, pessoa muito querida. E o que mais estou impressionado é com o desespero desse cachorro da família, parecendo que estava entendendo que a dona estava falecida, chorando como se fosse uma pessoa quando perde um ente querido, não queria deixar ninguém chegar próximo ao caixão", registrou o amigo da família nas redes sociais. Fonte: https://g1.globo.com

O que fazer para parar de contar cadáveres

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Publicado em 30 abril 2021
  • Supremo Tribunal Federal,
  • COVID-19
  • ministro Eduardo Pazuello,

 

Por Vera Magalhães

 

Vítimas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus. Como evitar que essa visão se espalhe pelo Brasil? | Michael Dantas/ AFP

 

Há 13 meses, nós, brasileiros, contamos cadáveres. Fazemos isso com as estatísticas dos mortos por Covid-19 e no seio de nossas famílias e círculos de amizade. Não precisava ser desta maneira. Muitos dos 400 mil “CPFs cancelados” na pandemia, no linguajar chulo e desrespeitoso chancelado pelo presidente da República, poderiam estar ativos se tivéssemos um governo decente. Não digo nem competente ou eficiente. É um mínimo de decência que falta a Jair Bolsonaro e a seu escrete mortífero.

O que fazer para atenuar essa rotina de empilhar corpos, retroceder em todas as áreas da vida nacional, adiar o futuro e colecionar traumas? É preciso agir imediatamente, em todas as frentes possíveis. É preciso responsabilizar Bolsonaro, Eduardo Pazuello e a cadeia de comando de ambos em todas as pastas que tenham contribuído, por ação e omissão, para atrasar nossa resposta ao vírus e desmontar nossa estratégia de enfrentamento.

O Sistema Único de Saúde, a despeito de seus problemas crônicos de financiamento e atendimento, tem capilaridade única no mundo, experiência em lidar com epidemias e profissionais de saúde pública treinados, que estão mostrando, mesmo diante de toda a adversidade, abnegação, garra, fibra e compromisso com a vida.

O Plano Nacional de Imunização é um edifício de glórias para o Brasil, que nos fez erradicar doenças ao longo de décadas e mostra incrível capacidade de realizar campanhas de imunização em massa.

Obrigar os responsáveis pelo mau uso do SUS e o desmonte do PNI a responder na Justiça é algo para já. Pode ser feito pelo inquérito conduzido no Supremo Tribunal Federal e pela CPI da Covid. Ambos têm instrumentos para solicitar documentos, perícias, levantar gastos, ouvir a cadeia de servidores do Ministério da Saúde, estados e municípios e apontar quem são os CPFs que têm de virar réus. Isso é tarefa de agora, não de depois, senhores Arthur Lira e Rodrigo Pacheco. Se Vossas Excelências acharam que poderiam postergar uma resposta ao morticínio de brasileiros aos milhares, enquanto negociam suas emendas e projetos de interesse de pequenos grupos, só por terem ascendido ao comando do Congresso com o apoio do Planalto, a resposta é não.

Além de responsabilização, é preciso exigir de Bolsonaro, enquanto ele continua ocupando a Presidência como o pior ser humano, eleito ou biônico, que já passou por lá, que pare de cometer desatinos retóricos e administrativos diários e cumpra seu dever constitucional de proteger a vida de seus concidadãos.

Isso significa destinar todos os recursos — orçamentários, diplomáticos, de logística, administrativos e políticos — para a compra imediata de vacinas em quantidade suficiente para imunizar ao menos 70% da população apta a recebê-las. Para isso, o Ministério da Saúde tem de ser instado (pelo Congresso, pelo Supremo) a fornecer um calendário realista de chegada de vacinas, distribuição e aplicação. Isso não pode ficar para 2022. Para isso existe a Justiça, para isso existe um Congresso que tem de estar disposto a votar recursos emergenciais para a compra de imunizantes.

A terceira frente de ação cabe à sociedade. Não é compreensível a letargia com que, a cada número redondo de pessoas que se foram, colocamos tarjas pretas em nossos perfis nas redes sociais e seguimos, entre negacionistas, meio comprometidos com as medidas sanitárias ou discípulos do Átila, mas sem exercer nosso dever cívico de dar um basta a essa gestão desastrosa, única no mundo em sua conjugação de pestilência verbal, inação administrativa e incompreensão histórica do que se passa no planeta. Até quando assistiremos a esse horror e admitiremos que o presidente siga em marcha batida ao precipício, levando cada um de nós de carona? Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com

Contra o seu corona: Xô, seu corona!

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Publicado em 29 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • coronavírus
  • COVID-19
  • pandemia
  • pandemia do coronavírus

Xô, seu corona!

Letra e música, Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Carmo, Angra dos Reis/RJ. 7 de abril-2020

(Se alguém desejar gravar vídeos, áudios, fazer animação, fiquem à vontade! Vamos juntos combater o “seu corona” e lutar pela vida)

1-Seu corona, seu corona, pra onde você vai. Seu corona, seu corona, nesta casa você não cai. Não cai!

 

Xô seu corona, xô seu corona, nesta casa você não cai. Não cai!

 

2-Seu corona saiu da China, e começou a viajar, com água e sabão, nas minhas mãos ele não vai ficar.

 

3-Os políticos do Brasil, do seu corona começaram a gostar, desviaram o dinheiro da saúde, e os doentes começaram a gritar.

Quer pra você?...

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Publicado em 28 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • Carmo de Angra
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • Zeus e Mila

QUER PRA VC?!!! .... Rsss. As Aventuras de Zeus e Mila no Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Quarta-feira, 28 de abril-2021.

#Tempodecuidar: A nossa campanha em favor dos pobres continua em Angra dos Reis/RJ. Contatos para doação- Whatsapp  (Doação de Cestas Básicas). Frei Petrônio de Miranda. (21) 98291-7139.

Conceição Fonseca: (24) 97404-1826 www.instagram.com/freipetronio 

 

Zeus: In Memoriam

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Publicado em 27 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • Angra,
  • Carmo de Angra
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • IN MEMORIAM
  • Maria Aparecida Danher,

DONA MARIA APARECIDA DANHER... As nossas preces para alma de Maria Aparecida Danher, 110 Anos- A irmã carmelita da Ordem Terceira do Carmo mais idosa- falecida ontem na cidade de Angra dos Reis/RJ. www.instagram.com/freipetronio 

NOTA DE FALECIMENTO: Angra dos Reis em luto

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Publicado em 27 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • Ordem Terceira do Carmo de Angra dos Reis,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • NOTA DE FALECIMENTO,
  • Angra dos Reis na Costa Verde do Rio,
  • Maria Aparecida Danher,

As nossas orações... Acabou de falecer nesta noite de terça-feira 26 de abril-2021, em Angra dos Reis/RJ a senhora, Maria Aparecida Danher, 110 Anos- A irmã carmelita da Ordem Terceira do Carmo mais idosa. As nossas orações para sua alma e a família Danher. Com carinho; Frei Petrônio e Frei Marcelo, Carmo de Angra.

Zeus: #Tempodecuidar

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Publicado em 26 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • TempodeCuidar
  • Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • ZEUS O Cachorro do Padre,
  • Convento de Angra dos Reis,

#Tempodecuidar: A nossa campanha em favor dos pobres continua em Angra dos Reis/RJ.

Contatos para doação- Whatsapp  (Doação de Cestas Básicas)

Frei Petrônio de Miranda. (21) 98291-7139.

Conceição Fonseca: (24) 97404-1826 www.instagram.com/freipetronio

Zeus e Bolsonaro...

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Publicado em 24 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • Carmo de Angra
  • Bolsonaro,
  • O Globo

Zeus- O deus pagão mais católico da internet, levando O Globo para Bolsonaro, neste sábado 24. “Só leio O Globo se o Zeus trazer ”, disse o Presidente... Rsss. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 24 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio

Zeus... Tiradentes

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Publicado em 21 abril 2021
  • TIRADENTES
  • Convento do Carmo de Angra,
  • Convento do Carmo
  • O Cachorro do Padre
  • o deus pagão mais católico da internet

Programa; “A Palavra do Frei Petrônio”, com Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista da Ordem do Carmo, com Zeus- O Cachorro do Padre- o deus pagão mais católico da internet. Tema do Dia, Tiradentes. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 21 de abril-2021. Contatos com o Frei em Angra;  Whatsapp (21) 98291-7139. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. Tik Tok: @petronio2021 Site: www.olharjornalístico.com.br www.instagram.com/freipetronio

Zeus na TV: O Melhor da Tarde-01

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Publicado em 21 abril 2021
  • TV Bandeirantes
  • Convento do Carmo de Angra dos Reis,
  • O Melhor da Tarde,
  • Band

Imagens do Zeus- O Cachorro do Padre. O deus pagão mais católico da internet. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. Gravação para a participação no programa; O Melhor da Tarde, de Cátia Fonseca, da Band TV. 19 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio

Zeus na Academia

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Publicado em 21 abril 2021
  • Convento do Carmo de Angra dos Reis,
  • O Cachorro do Padre
  • Dog
  • Zeus

Imagens do Zeus- O Cachorro do Padre. O deus pagão mais católico da internet. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 20 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio

CARMELITAS EM ANGRA DOS REIS/RJ: A caridade continua...

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Publicado em 16 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • Diocese de Itaguaí,

A CARIDADE CONTINUA... A Palavra do Frei Petrônio, direto de Angra dos Reis/RJ. Sexta-feira, 16 de abril-2021. www.instagram.com/freipetronio

Um Olhar Comunitário: 2º Domingo da Páscoa

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Publicado em 10 abril 2021
  • Evangelho Dominical,
  • 2º Domingo da Páscoa,
  • comunidade cristã de Jerusalém,
  • Homilia do 2º DomingoPáscoa
  • Tempo Pascal
  • São Tomé
  • comunidade cristã

 

A liturgia deste domingo apresenta-nos essa comunidade de Homens Novos que nasce da cruz e da ressurreição de Jesus: a Igreja. A sua missão consiste em revelar aos homens a vida nova que brota da ressurreição.

Na primeira leitura temos, numa das "fotografia" que Lucas apresenta da comunidade cristã de Jerusalém, os traços da comunidade ideal: é uma comunidade formada por pessoas diversas, mas que vivem a mesma fé num só coração e numa só alma; é uma comunidade que manifesta o seu amor fraterno em gestos concretos de partilha e de dom e que, dessa forma, testemunha Jesus ressuscitado.

No Evangelho sobressai a ideia de que Jesus vivo e ressuscitado é o centro da comunidade cristã; é à volta d'Ele que a comunidade se estrutura e é d'Ele que ela recebe a vida que a anima e que lhe permite enfrentar as dificuldades e as perseguições. Por outro lado, é na vida da comunidade (na sua liturgia, no seu amor, no seu testemunho) que os homens encontram as provas de que Jesus está vivo.

A segunda leitura recorda aos membros da comunidade cristã os critérios que definem a vida cristã autêntica: o verdadeiro crente é aquele que ama Deus, que adere a Jesus Cristo e à proposta de salvação que, através d'Ele, o Pai faz aos homens e que vive no amor aos irmãos. Quem vive desta forma, vence o mundo e passa a integrar a família de Deus.

 

LEITURA - At 4,32-35

Leitura dos Atos dos Apóstolos

A multidão dos que haviam abraçado a fé
tinha um só coração e uma só alma;
ninguém chamava seu ao que lhe pertencia,
mas tudo entre eles era comum.
Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus
com grande poder
e gozavam todos de grande simpatia.
Não havia entre eles qualquer necessitado,
porque todos os que possuíam terras ou casas
vendiam-nas e traziam o produto das vendas,
que depunham aos pés dos Apóstolos.
Distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade.

 

ATUALIZAÇÃO

A comunidade cristã é uma "multidão" que abraçou a mesma fé - quer dizer, que aderiu a Jesus, aos seus valores, à sua proposta de vida. A Igreja não é um grupo unido por uma ideologia, ou por uma mesma visão do mundo, ou pela simpatia pessoal dos seus membros; mas é uma comunidade que agrupa pessoas de diferentes raças e culturas, unidas à volta de Jesus e do seu projeto de vida e que de forma diversa procuram incarnar a proposta de Jesus na realidade da sua vida quotidiana. Que lugar e que papel Jesus e as suas propostas ocupam na minha vida pessoal e na vida da minha comunidade cristã? Jesus é uma referência distante e pouco real, ou é uma presença constante, que me interroga, que me questiona e que me aponta caminhos?

A comunidade cristã é uma família unida, onde os irmãos têm "um só coração e uma só alma". Tal facto resulta da adesão a Jesus: seria um absurdo aderir a Jesus e ao seu projeto e, depois, conduzir a vida de acordo com mecanismos de divisão, de afastamento, de egoísmo, de orgulho, de auto-suficiência... A minha comunidade cristã é uma comunidade de irmãos que vivem no amor, ou é um grupo de pessoas isoladas, em que cada um procura defender os seus interesses, mesmo que para isso tenha de magoar e de espezinhar os outros? No que me diz respeito, esforço-me por amar todos, por respeitar a liberdade e a dignidade de todos, por potenciar os contributos e as qualidades de todos?

  • A comunidade cristã é uma comunidade de partilha. No centro dessa comunidade está o Cristo do amor, da partilha, do serviço, do dom da vida... O cristão não pode, portanto, viver fechado no seu egoísmo, indiferente à sorte dos outros irmãos. Em concreto, o nosso texto fala na partilha dos bens... Uma comunidade onde alguns esbanjam os bens e onde outros não têm o suficiente para viver dignamente, será uma comunidade que testemunha, diante dos homens, esse mundo novo de amor que Jesus veio propor? Será cristão aquele que, embora indo à igreja, só pensa em acumular bens materiais, recusando-se a escutar os dramas e sofrimentos dos irmãos mais pobres? Será cristão aquele que, embora contribuindo com dinheiro para as necessidades da paróquia, explora os seus operários ou comete injustiças?
  • A comunidade cristã é uma comunidade que testemunha o Senhor ressuscitado. Como? Através do discurso apologético dos discípulos? Através de palavras elegantes e de discursos bem elaborados, capazes de seduzir e de manipular as massas? O testemunho mais impressionante e mais convincente será sempre o testemunho de vida dos discípulos... Se conseguirmos criar verdadeiras comunidades fraternas, que vivam no amor e na partilha, que sejam sinais no mundo dessa vida nova que Jesus veio propor, estaremos a anunciar que Jesus está vivo, que está a atuar em nós e que, através de nós, Ele continua a apresentar ao mundo uma proposta de vida verdadeira.

 

EVANGELHO - JO 20,19-31

 

ATUALIZAÇÃO

Antes de mais, a catequese que João nos apresenta garante-nos a presença de Cristo no meio da sua comunidade em marcha pela história. Os discípulos de Jesus vivem no mundo, numa situação de fragilidade e de debilidade; experimentam, como os outros homens e mulheres, o sofrimento, o desalento, a frustração, o desânimo; têm medo quando o mundo escolhe caminhos de guerra e de violência; sofrem quando são atingidos pela injustiça, pela opressão, pelo ódio do mundo; conhecem a perseguição, a incompreensão e a morte... Mas são sempre animados pela esperança, pois sabem que Jesus está presente, oferecendo-lhes a sua paz e apontando-lhes o horizonte da vida definitiva. O cristão é sempre animado pela esperança que brota da presença a seu lado de Cristo ressuscitado. Não devemos, nunca, esquecer esta realidade.

A presença de Cristo ao lado dos seus discípulos é sempre uma presença renovadora e transformadora. É esse Espírito que Jesus oferece continuamente aos seus, que faz deles homens e mulheres novos, capazes de amar até ao fim, ao jeito de Jesus; é esse Espírito que Jesus oferece aos seus, que faz deles testemunhas do amor de Deus e que lhes dá a coragem e a generosidade para continuarem no mundo a obra de Jesus.

A comunidade cristã gira em torno de Jesus é construída à volta de Jesus e é de Jesus que recebe vida, amor e paz. Sem Jesus, estaremos secos e estéreis, incapazes de encontrar a vida em plenitude; sem Ele, seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem Ele, estaremos divididos, em conflito, e não seremos uma comunidade de irmãos... Na nossa comunidade, Cristo é verdadeiramente o centro? É para Ele que tudo tende e é d'Ele que tudo parte?

A comunidade tem de ser o lugar onde fazemos, verdadeiramente, a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade (no "lado trespassado" e nas chagas de Jesus, expressões do seu amor), que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo. É isso que a nossa comunidade testemunha? Quem procura Cristo ressuscitado, encontra-O em nós? O amor de Jesus - amor total, universal e sem medida - transparece nos nossos gestos?

Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas, egoístas, que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-lo no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida. O que é que significa, para mim, a Eucaristia?

*Leia a reflexão na íntegra. Clique ao lado no link- EVANGELHO DO DIA

AO VIVO- SÁBADO, DIA 10 DE ABRIL-2021. Angra dos Reis/RJ.

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Publicado em 10 abril 2021
  • Angra dos Reis,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • Carmo de Angra dos Reis

Brasil tem mais de 341 mil mortes por Covid, com 3.733 registradas nas últimas 24 horas

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Publicado em 08 abril 2021
  • pandemia
  • pandemia do coronavírus
  • pandemia do vírus
  • 341 mil mortes por Covid,
  • óbitos por Covid-19

País contabilizou 13.197.031 casos e 341.097 óbitos por Covid-19 desde o início da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. É o terceiro pior dia até aqui em mortes pela doença registradas.

Por G1

Em 80 dias de vacinação contra Covid, 10% dos brasileiros receberam pelo menos uma dose

O Brasil registrou 3.733 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando nesta quarta-feira (7) 341.097 vítimas desde o início da pandemia. Após o recorde de óbitos registrados no dia anterior, essa é a terceira pior marca até aqui. Com isso, a média móvel de mortes no país nos últimos 7 dias ficou em 2.744. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +21%, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h desta quarta. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Já são 77 dias seguidos no Brasil com a média móvel de mortes acima da marca de mil; o país completa agora 22 dias com essa média acima dos 2 mil mortos por dia; e é o décimo segundo dia com a média acima da marca de 2,5 mil. Fonte: https://g1.globo.com

Xuxa, o que vale mais? Um macaquinho ou um preso?

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Publicado em 28 março 2021
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  • apresentadora Xuxa,
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  • Assembleia Legistativa do Rio
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  • Presos no Brasil

 

Xuxa: "Errei e peço desculpas". Mas o que pensa realmente a rainha dos baixinhos e dos animais? | Reprodução

 

Por Ruth de Aquino

Essa pergunta do título nem deveria existir. Porque não faz sentido. Mas Xuxa resolveu defender o uso de cobaias humanas em vez de animais. “Live” não é para qualquer um. Pode incensar ou derrubar. A rainha dos baixinhos deixou escapar numa entrevista ao vivo nas redes algo inominável em que ela realmente acredita, mesmo tendo pedido desculpas depois. Xuxa disse que, “antes de morrer na cadeia”, presos “serviriam para alguma coisa” se virassem cobaias em “experimentos para remédios e vacinas”. 

Testar cosméticos em macaquinhos é crime, comer churrasco só pode ser crime, mas remédios deveriam ser testados em presos antes de ser aprovados para uso em pessoas fora da cadeia. É o mínimo de utilidade que se espera dos presos. Por que não? Estão lá mesmo atrás das grades. Vamos testar fármacos em presidiários em vez de animais. Claro que presos podem ter mãe, pai, filhos, mas estão lá porque erraram. E por isso, que mal há em submetê-los a experimentos a sua revelia?

Eu sei. Xuxa se desculpou horas depois, na madrugada de seu aniversário de 58 anos, diante da repercussão de quem ela chamou de “pessoal dos Direitos Humanos”. Ela já tinha previsto. Em seu perfil no Instagram, às 2 horas, acordada, Xuxa decidiu “falar com as pessoas antes de dormir”. Admitiu que falou “coisas erradas”, que se “expressou mal”...Ela se retratou e penitenciou, mas suas desculpas se concentraram apenas em sua ignorância sobre o sistema prisional, porque há “muitas falhas no Brasil” e “presos sem julgamento”.  

“Quem sou eu para dizer que essas pessoas devem ficar ali e morrer ali? Se eu faço isso, estou sendo ruim tanto quanto as outras pessoas que maltratam outras vidas”. Ela disse que não falava dos presos negros (e não falou mesmo). Não vi racismo nenhum da Xuxa na sua declaração na entrevista "live". Vi sectarismo - e crueldade involuntária. Ela não quis ser fada malvada, mas foi. O sincericídio doeu.

O papo reto é. Na escala de valores de Xuxa, um macaquinho continua a valer muito mais do que um preso. E essa pode ser a escala de valores de muita gente no Brasil. O entrevistador no perfil da Alerj (Assembleia Legistativa do Rio) não a contestou em nenhum momento. Concordou. E olha que até a Xuxa admitiu que ia soltar “um pensamento que pode parecer ruim e desumano”. As pessoas que “fizeram muitas coisas erradas e estão aí pagando seus erros ad eternum em prisões poderiam ajudar a salvar vidas com remédios e com tudo”. 

É desumano mesmo. E é estranho. Essa fala da Xuxa mostra até que ponto pode chegar a mente de pessoas que conferem aos animais um nível de consciência igual ao dos seres humanos. E que se ofendem mais com maus tratos a animais do que a pessoas. Maus tratos são sempre condenáveis. Mas tem gente pirando, chamando quem come churrasco ou peixe de assassino. Veganos radicais devem ser respeitados em sua opção. Xuxa parou de comer carne bovina aos 13, frango aos 14 e peixe aos 54. “Sei que ainda não sou vegana, pois minha vestimenta esconde o sofrimento de muitos animais”. Mas não dá para entender vegano que apoia o uso institucional de cobaias humanas. Encarceradas, internadas. 

Quem estimulou Xuxa a se retratar logo e a reduzir os danos a sua imagem foi um escritor e roteirista, o Anderson França, o Dinho, do subúrbio e evangélico, conhecido nas redes por sua linguagem original, brusca, sarcástica e crua. Nunca teve papas na língua. Anderson foi porteiro, camelô, ativista social, criou uma agência de publicidade na comunidade da Maré, fez o primeiro TED numa favela carioca, escreveu o livro 'Rio em Shamas'. É muito popular. E saiu do Brasil para Portugal ameaçado de morte por sua militância. Eu fiquei muito bem impressionada com o equilíbrio e a generosidade do Anderson neste alerta imediato e sincero para a Xuxa. 

“...Eu vou dizer uma coisa que não devia, isso é papel de quem cuida da imagem dela, mas eu vou fazer isso porque eu não quero ver mais uma pessoa, referência de tanta coisa, ter a reputação destruída. E em tempos de internet, cancelamento, linchamento, sabemos que isso afunda carreiras. (...) Quero dizer pra Xuxa: antes de dormir, faz uma retratação do que você disse. Já há textos te posicionando como uma mulher branca, loira, rica, privilegiada e racista. E isso, quando cola numa biografia, nunca mais sai. Então eu sou do ‘pessoal dos Direitos Humanos’ e estou tão preocupado com os presidiários, majoritariamente negros, presos como resultado de uma sociedade excludente, racista e doente, como estou preocupado contigo, uma artista mulher, que conheceu a violência de gênero, e por isso venho pedir: 

Antes de dormir, se retrata”.

Achei muito legal o que você fez, Anderson. Xuxa te citou como referência no pedido de desculpas. Disse que você foi sensato. Mais do que isso, foi generoso. Você me impressionou mais do que ela. No fundo, no fundo, Xuxa pensa o que disse antes. E tem muita gente que concorda com ela. Ou vai até mais longe. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com

Brasil atinge 300 mil mortes por Covid-19 após ano de táticas fracassadas

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Publicado em 24 março 2021
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  • Donald Trup,

 

Para especialistas que desenharam respostas iniciais à pandemia, falta de coordenação federal pesou na capacidade do país de frear o vírus

 

Rafael Garcia

SÃO PAULO - Um ano e sete dias após o registro da primeira morte por Covid-19, o Brasil chegou nesta quarta-feira (24) ao número de 300 mil mortes registradas pela doenças. A marca foi atingida numa semana em que o governo federal empossou seu quarto ministro da saúde e o número diário de óbitos ainda não dá sinal de arrefecer. A marca de óbitos foi alcançada na tarde desta quarta, apesar de o Ministério da Saúde ter modificado os critérios para contagem de óbitos.

Desde o início de março, o país registra uma escalada brutal nas estatísticas de óbitos por coronavírus, tendo batido o recorde na noite de terça, com mais de 3.000 mortes sendo notificadas em 24 horas. Nesta tarde, o consórcio de veículos de imprensa que realiza monitoramento independente dos números da Covid-19 (O GLOBO, G1, UOL, Folha de S.Paulo e o Estado de S.Paulo), indicou que o país já tem 300.015 pessoas mortas pela doença.

Ao longo dos últimos meses, especialistas criticaram o desempenho do governo federal e apontando-o como fator majoritário para o estabelecimento da situação de calamidade que a pandemia instalou no país.

Para entender o que poderia ter sido diferente na condução da resposta do Brasil à Covid-19, a reportagem conversou com dois especialistas que estavam participando da criação de políticas públicas no país e se viram boicotados ou ignorados pelo governo em suas recomendações.

Um deles foi o infectologista Júlio Croda, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul e da Escola de Saúde Pública de Yale, e ex-diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde.

Croda desenhava a política de enfretamento da pandemia antes de se demitir, em 25 de março de 2020, quando o ministro da Saúde ainda era Luiz Henrique Mandetta. Ele afirma que o primeiro grande erro do presidente Jair Bolsonaro foi bloquear a adoção de uma política nacional de distanciamento social.

— Nós queríamos dividir o Brasil em regiões de saúde e ter desenvolvido indicadores epidemiológicos claros, que estariam associados com medidas restritivas a serem adotadas, de acordo com gravidade da incidência, ocupação de leitos, capacidade de testagem, capacidade de rastreamento de contatos e isolamento — conta o médico. — Isso não foi feito, e foi o grande motivo de eu ter saído do ministério.

Até hoje, o Planalto resiste a tomar para si a coordenação de medidas de distanciamento e até busca impedir governadores de fazê-lo. Segundo Croda, no atual momento da pandemia, seria essencial que essa mentalidade mudasse, mas ele diz não acreditar nessa possibilidade.

A resistência do presidente em usar máscara facial e preconizar seu uso, e a insistência em promover aglomerações, contra a recomendação de sanitaristas, ainda tem efeito na taxa de transmissão do vírus.

O Brasil diagnosticou até agora 12.183.338 pessoas com a Covid-19, e nas últimas 20 horas teve mais de 46.663 caosos registrados (incluindo os não letais).

Além da resistência a políticas de contenção da transmissão. Outros problemas se manifestaram na condução da resposta à pandemia no país. Entre eles estão a gestão descuidada de aquisição de vacinas e de insumos médicos para o tratamento dos doentes graves de Covid-19.

— Estados e municípios não tem autonomia para esse tipo de aquisição quando existe falta dos produtos em escala nacional — diz Croda. — Como essa falta é generalizada, a coordenação para suprir essas necessidades deveria ser em nível federal.

Outra especialista que participava da elaboração de políticas públicas para a Covid-19 foi a epidemiologista Ethel Maciel, professora da Unifersidade Federal do Espírito Santo, que era integrante do painel de consultores que subsidiavam o plano nacional de vacinação contra a Covid-19.

Quando o plano foi divulgado sem incluir as recomendações do grupo, Ethel foi uma das especialistas que alertou sobre o distanciamento do projeto das recomendações dos especialistas.

Uma iniciativa mais precoce de negociação para compra de vacinas, diz a epidemiologista, poderia ter colocado um contingente maior da população sob proteção antes da escalada brutal da segunda onda da Covid-19 no país.

— Nós não chegamos a 300 mil mortos por acoaso, nos chegamos a essa marca por uma incopetencia da condução da crise sanitária no Brasil — diz Maciel, que desistiu de colaborar com o Ministério da Saúde.

— Se o governo tivesse ouvido a ciência, teria feito aquele acordo com a Pfizer para 70 milhões de doses, teria feito o contrato com o Butantan mais cedo, teria ido atrás da Janssen que desde cedo diziamos ter uma vacina importante e estratégica, por ser de dose unica — afirma a pesquisadora.

Segundo os números desta tarde, porém, apenas 2% da população brasileira já está plenamente imunizada, com duas doses, o que é pouco ainda para um efeito perceptível na velocidade da pandemia.

Croda, hoje trabalhando como consultor para os governos de São Paulo e Amazonas, afirma que, aparentemente, a dinâmica da pandemia não tem sido bem explorada pelo Ministério da Saúde para planejamento.

— É preciso usar cálculos matemáticos dos números de casos graves para ver como a pandemia vai se comportar nos próximos dias e semanas. Mas eu não estou mais no ministério e não sei se estão fazendo isso de forma sistemática — afirma Croda. — Mas a gente sabe que foi cancelada em outubro passado uma aquisição de kits de intubação, que estão em falta agora. Se estivessem trabalhando nos modelos matemáticos e acreditassem nessas projeções, eles poderiam tem efetivado essas compras.

A marca de 300 mil atingida hoje já é 67% maior do que a projeção mais pessimista de Croda à época de sua atuação no ministério. Em abril do ano passado, ele estimou que o Brasil poderia atingir 180 mil óbitos por Covid-19 até o início de uma campanha robusta de vacinação.

 

Erros do governo federal

Para o professor e infectologista, foi um erro o governo ter acreditado por tanto tempo que o país poderia ter atingido um estado de imunidade coletiva por meio de infecções naturais.

— O vírus sofreu mutações importantes, e a gente viu uma segunda onda terrível no Amazonas na primeira quinzena de janeiro — conta. — Naquele momento, a gente passou a ter certeza de que essa teoria da imunidade de rebanho não poderia permanecer.

Uma crença insustentável de que a disseminação do vírus, em vez da contenção, poderia ser positiva para o país, diz Croda, pode ter sido responsável por uma parcela importante das 300 mil mortes ocorridas até agora.

Para ele, o governo federal herdou muito da hostilidade que o ex-presidente dos EUA, Donald Trup, tinha em relação à OMS e à China, o que comprometeu a política local contra Covid-19.

Bolsonaro tem se mostrando mais amigável agora à ideia da vacinação em massa, ao menos em discurso, e o Ministério da Saúde tirou o pé do acelerador da política de promoção de medicamentos ineficazes contra a Covid-19.

Croda, porém, não crê que a mudança de mentalidade necessária para frear a pandemia esteja em curso, mesmo com a entrada do novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

— Isso ainda não se traduziu numa recomendação ampla para as mediadas de distanciamento social e numa campanha de comunicação mais ampla para adoção dessas medidas — diz o infectologista.

Para Ethel Maciel, da UFES, não foi só a gestão na área de Saúde que complicou a situação da pandemia.

— O Brasil teve uma condução desastrosa da pandemia desde o início, e uma raiz do problema foi negacionismo do presidente da República e de membros do seu governo — diz Maciel.

— A falta de condução da crise com competência não foi só na saúde, foi na educação, na economia, na assistência social. Estamos até agora sem auxílio emergencial aprovado em 2021 que dificulta a adesão da população mais pobre às medidas de contenção contra o vírus.

Para Croda, a política de comunicação para Covid-19 foi uma das mais nocivas para o trabalho de combate à doença, porque sabotou tentativas de educar a população para o comportamento correto contra o vírus, incluindo o uso de máscara.

— Isso foi feito principalmente por meio de fake news nas redes sociais, com mensagens de desrecomendação das medidas apoiadas pela evidência científica e pela OMS. — afirma Croda, que vê nessa estratégia uma brecha para o governo tentar se eximir do erro. — Isso foi orquestrado por apoiadores do presidente. Em vez de campanha para informar, existia uma campanha para desinformar. Fonte: https://oglobo.globo.com

Embora raros, há casos de recém-vacinados que pegam Covid-19; entenda

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Publicado em 23 março 2021
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Ana Beatriz Moda*

Imunizantes aprovados contra a pandemia agem conforme o esperado, mas medidas de proteção e isolamento social ainda são necessárias.

 

 

Profissional de saúde administra vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca/Oxford Foto: ETIENNE TORBEY/AFP

 

RIO — O Brasil enfrenta atualmente sua fase mais crítica da pandemia da Covid-19. O país está à beira do registro de 3 mil mortes diárias, segundo o boletim de imprensa. A imunização, única saída possível para conter a doença, segue a passos lentos. Confira algumas perguntas e respostas frequentes sobre as vacinas.

 

As vacinas contra a Covid-19 são confiáveis?

Sim. Ao aprovar uma vacina nova, autoridades de saúde conferem se a proteção que ela oferece contra uma doença grave supera eventuais riscos. É o caso de todas as vacinas contra a Covid-19 autorizadas até agora pela OMS — entre milhões de imunizados, houve apenas algumas dezenas de casos suspeitos de reação adversa, e nenhum deles ainda confirmado como efeito colateral da vacina.

 

Por que algumas pessoas tomaram a vacina e ainda assim foram internadas?

É necessário entender que uma vacina recebe aprovação para ser usada com um número específico de doses, e com intervalos determinados entre elas. Se requer duas doses e a pessoa toma apenas uma, ou se a pessoa não segue o intervalo correto entre as ambas, a probabilidade de eficácia do imunizante é menor. No entanto, mesmo aqueles cuja taxa de eficácia tem sido mais baixa estão colhendo resultados positivos, principalmente entre os pacientes mais graves.

Os casos de pessoas que receberam imunizantes corretamente e mesmo assim contraíram o vírus depois provavelmente seriam mais graves caso não houvesse vacinação.

Não existe vacina com 100% de eficácia, nem para Covid-19 nem para outras doenças. Uma vacina de eficácia parcial para Covid-19, porém, confere enorme benefício à sociedade, e aumenta muito a chance de permanecer saudável para quem a toma e é exposto ao vírus depois. 

 

Quem toma vacina pode transmitir o vírus?

É uma possibilidade. Até agora, os testes clínicos focaram na capacidade do imunizante de evitar que as pessoas adoeçam com a Covid-19. A segunda etapa, que demanda mais esforços, será avaliar se uma pessoa vacinada pode contaminar alguém de forma assintomática. Para evitar que isso aconteça, quem já foi vacinado deve continuar tomando medidas de proteção, como o uso de máscaras.

 

Qual é a principal diferença na ação do vírus no corpo de quem está vacinado e de quem não está?

A resposta imune de uma vacina não é necessariamente igual à de uma infecção natural, observa a virologista Clarissa Damaso. Primeiro, porque as cargas virais (quantidade de vírus) de exposição são diferentes. As rotas de entrada no organismo também. O coronavírus entra pelo sistema respiratório e ativa uma imunidade relativamente fraca. É basicamente o que se chama de imunidade de mucosa, menos potente. Há uma resposta com produção de anticorpos neutralizantes de duração ainda incerta, e nada duradoura. As vacinas também têm adjuvantes (reforços) para estimular o sistema imune.

Além disso, na infecção natural, o sistema imunológico é pego desprevenido e sai em desvantagem, pois tem que combater uma infecção que já se instalou. Ele precisa convocar suas forças, um verdadeiro exército de variados tipos de células de defesa, para debelar o vírus invasor. Com a vacina, quando o vírus entra nas vias respiratórias, o organismo tem as armas a postos e o ataca com mais eficiência.

 

A vacina pode causar Covid-19?

Não. Nenhuma das vacinas em fase mais avançada de desenvolvimento emprega o vírus Sars-CoV-2 enfraquecido (atenuado), que seria a única possibilidade, ainda que remota, de haver reversão da forma atenuada para a ativa. Desta forma, nenhuma vacina poderá transmitir a doença.

* Estagiária, sob supervisão de Emiliano Urbim

Fonte: https://oglobo.globo.com

ANGRA-AO VIVO. Terça-feira, 23 de março-2021.

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Publicado em 23 março 2021
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Segunda-feira 22. Ao Vivo Angra dos Reis/RJ.

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Publicado em 22 março 2021
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