Olhar Jornalístico

Papa envia mensagem de voz aos fiéis: "Obrigado pelas orações, os acompanho daqui"

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Publicado em 07 março 2025
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Antes do início da recitação diária do terço na Praça São Pedro, foi transmitido um áudio com uma saudação do Papa Francisco, internado no Hospital Gemelli: "Agradeço de coração pelas orações pela minha saúde. Que Deus os abençoe." Surpresa e emoção por parte dos fiéis reunidos, pela décima primeira noite consecutiva, para invocar a cura do Pontífice.

 

Vatican News

O Papa Francisco enviou uma mensagem de voz aos fiéis e membros da Cúria Romana reunidos na Praça São Pedro para a oração do Terço, nesta quinta-feira, 6 de março. Em suas palavras, agradeceu pelas preces dedicadas à sua recuperação:

 

“Agradeço de todo coração as orações pela minha saúde feitas na Praça, os acompanho daqui. Que Deus os abençoe e que a Virgem os proteja. Obrigado.”

 

Em seguida, o cardeal Ángel Fernández Artime, pró-prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, deu início à oração na Praça São Pedro, unindo-se à súplica pela saúde do Santo Padre, internado no Hospital Gemelli desde 14 de fevereiro.

Sob o olhar da imagem de "Maria, Mãe da Igreja", entronizada no adro da Basílica Vaticana, cardeais, bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas da Cúria Romana e da Diocese de Roma, juntamente com centenas de fiéis, rezaram pelo décimo primeiro dia consecutivo a súplica mariana. A iniciativa, organizada pela Secretaria de Estado e pela Diocese de Roma, reafirma a fé e a comunhão na intercessão da Virgem pela recuperação do Pontífice. Fonte: https://www.vaticannews.va

Quinta-feira depois das Cinzas. 6 de março-2025. Evangelho do Dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita

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Publicado em 06 março 2025
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1) Oração

Inspirai, ó Deus, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em vós comece e termine tudo aquilo que fizemos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Lucas 9,22-25)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - Naquele tempo, 22Jesus acrescentou: É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia. 23Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. 24Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. 25Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína? - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão

Ontem entramos na Quaresma. Até agora a liturgia diária seguia o evangelho de Marcos, passo a passo. A partir de hoje até o dia de Páscoa, a seqüência das leituras diárias será dada pela tradição antiga da quaresma com suas leituras próprias, já fixas, que nos ajudarão a entrar no espírito da quaresma e da preparação para a Páscoa. Já desde o primeiro dia, a perspectiva é a Paixão, Morte e Ressurreição e o significado deste mistério para a nossa vida. É o que nos é proposto pelo texto bem pequeno do evangelho de hoje. O texto fala da paixão, morte e ressurreição de Jesus e afirma que o seguimento de Jesus implica em carregar a cruz atrás de Jesus.

Pouco antes em Lucas 9,18-21, Jesus tinha perguntado: “Quem diz o povo que eu sou?”. Eles responderam relatando as várias opiniões: -“João Batista”.  -“Elias ou um dos antigos profetas”. Depois de ouvir as opiniões dos outros, Jesus perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?”. Pedro respondeu: “O Cristo de Deus!”, ou seja, o senhor é aquele que o povo está esperando! Jesus concordou com Pedro, mas proibiu de falar sobre isto ao povo. Por que Jesus proibiu? É que naquele tempo todos esperavam o messias, mas cada um do seu jeito: uns como rei, outros como sacerdote, doutor, guerreiro, juiz, ou profeta! Jesus pensa diferente. Ele se identifica com o messias servidor e sofredor, anunciado por Isaías (Is 42,1-9; 52,13-53,12).

O primeiro anúncio da paixão.  Jesus começa a ensinar que ele é o Messias Servidor e afirma que, como o Messias Servidor anunciado por Isaías, será preso e morto no exercício da sua missão de justiça (Is 49,4-9; 53,1-12). Lucas costuma seguir o evangelho de Marcos, mas aqui ele omitiu a reação de Pedro que desaconselhava Jesus de pensar no messias sofredor e omitiu também a dura resposta: “Vá embora Satanás! Você não pensa as coisas de Deus, mas as dos homens!” Satanás é uma palavra hebraica que significa acusador, aquele que afasta os outros do caminho de Deus. Jesus não permite que Pedro o afaste da sua missão.

Condições para seguir Jesus. Jesus tira as conclusões que valem até hoje: Quem quiser vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me! Naquele tempo, a cruz era a pena de morte que o império romano impunha aos criminosos marginais. Tomar a cruz e carregá-la atrás de Jesus era o mesmo que aceitar ser marginalizado pelo sistema injusto que legitimava a injustiça. Era o mesmo que romper com o sistema. Como dizia Paulo na carta aos Gálatas: “O mundo é um crucificado para mim, e eu um crucificado para o mundo” (Gl 6,14). A Cruz não é fatalismo, nem é exigência do Pai. A Cruz é a conseqüência do compromisso livremente assumido por Jesus de revelar a Boa Nova de que Deus é Pai e que, portanto, todos e todas devem ser aceitos e tratados como irmãos e irmãs. Por causa deste anúncio revolucionário, ele foi perseguido e não teve medo de dar a sua vida. Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão.

 

4) Para um confronto pessoal

1) Todos esperavam o messias, cada um do seu jeito. Qual o messias que eu espero e que o povo hoje espera?

2) A condição para seguir Jesus é a cruz. Como me situo frente às cruzes da vida?

 

5) Oração final

Feliz o homem que não procede conforme o conselho dos ímpios, não trilha o caminho dos pecadores, nem se assenta entre os escarnecedores. Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor e medita sua lei dia e noite. (Sl 1, 1-2)

PAPA FRANCISCO-Boletim médico (Quarta-feira, 5). No Gemelli, o Papa dormiu bem durante a noite

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Publicado em 05 março 2025
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  • as condições clínicas do Santo Padre

A atualização da Sala de Imprensa vaticana sobre o estado de saúde do Pontífice: ontem à noite, a comunicação aos jornalistas informava que as condições clínicas de Francisco, "que permaneceu apirético, sempre vigilante, colaborativo com as terapias e orientado", se mantiveram estáveis e que não houve "episódios de insuficiência respiratória nem broncoespasmo".

 

Vatican News

"O Papa dormiu bem durante a noite e acordou logo depois das 8h." Essa é a atualização sobre o estado de saúde de Francisco, internado no Hospital Agostino Gemelli de Roma desde 14 de fevereiro, divulgada na manhã desta quarta-feira, 5 de março, pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Ontem, na habitual comunicação noturna aos jornalistas, a Sala de Imprensa vaticana informou que "as condições clínicas do Santo Padre se mantiveram estáveis" e que, durante a noite, "como planejado", seria "retomada a ventilação mecânica não invasiva até esta manhã". A nota especificava que o Papa "não apresentou episódios de insuficiência respiratória nem broncoespasmo", que "permaneceu apirético, sempre vigilante, colaborativo com as terapias e orientado". Pela manhã, "passou para a oxigenoterapia de alto fluxo", realizou "fisioterapia respiratória" e "durante o dia alternou momentos de oração e descanso; e no período da manhã, recebeu a Eucaristia".

O quadro clínico continua estável também no que diz respeito ao coração, aos rins e aos valores sanguíneos, mas a situação geral permanece complexa, com broncoespasmos que não são inesperados no contexto de uma pneumonia como a do Pontífice. Fonte: https://www.vaticannews.va

Segunda-feira, 3 de março- Boletim médico. Papa no Gemelli: condições estáveis, sem ventilação mecânica

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Publicado em 03 março 2025
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  • diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé Matteo Bruni,
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  • estado de saúde do Santo Padre

A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou um novo boletim com atualizações sobre o estado de saúde do Santo Padre: continua recebendo oxigênio, não tem febre. O prognóstico permanece reservado. Esta manhã, participou da missa.

 

Vatican News

"O Papa dormiu bem toda a noite", informou a Sala de Imprensa da Santa Sé no Telegram, na manhã desta segunda-feira, 3 de março.  Ao acordar, o Papa tomou café da manhã e começou os tratamentos diários. No final do dia, haverá uma atualização sobre sua condição clínica.

Eis o boletim verspertino deste domingo, 2 de março, publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé sobre as condições de saúde do Papa Francisco:

"A condição clínica do Santo Padre permaneceu estável hoje; o Papa não precisou de ventilação mecânica não invasiva, mas apenas de oxigenoterapia de alto fluxo; ele está apirético.

Considerando a complexidade do quadro clínico, o prognóstico permanece reservado.

Esta manhã, o Santo Padre participou da Santa Missa com aqueles que estão cuidando dele durante esses dias de hospitalização, e depois alternou descanso e oração."

Segundo informado, não resultam consequências diretas da crise isolada de broncospasmo de sexta-feira passada. Todavia, permanece o risco de criticidade e por isso o prognóstico permanece reservado. Fonte: https://www.vaticannews.va

Papa Francisco teve noite tranquila e está repousando, diz Vaticano

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Publicado em 02 março 2025
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  • quadro de Francisco se estabilizou

O quadro de Francisco se estabilizou desde sábado, mas seu prognóstico continua cauteloso, o que significa que ele não está fora de perigo.

 

Por Redação g1

O papa Francisco teve uma noite tranquila no hospital e permanece em repouso, informou o Vaticano neste domingo (2). Uma atualização completa sobre a condição do papa é esperada para a noite de domingo.

O quadro de Francisco se estabilizou no último dia. Na atualização matinal de sábado (1°), o Vaticano disse que o pontífice não teve mais crises respiratórias, referindo-se ao broncoespasmo que o papa sofreu na sexta-feira (28).

Francisco está internado desde 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões.

Esta é a ausência mais longa de Francisco desde o início do seu papado, em março de 2013. Os médicos do Vaticano não disseram quanto tempo pode durar seu tratamento. Fonte: https://g1.globo.com

Papa Francisco está estável, sem febre e não apresentou mais broncoespasmo, diz Vaticano

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Publicado em 01 março 2025
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Pontífice está "vigilante", segundo boletim médico. Mais cedo, o Vaticano informou que o papa havia tomado café e lido jornais na manhã deste sábado (1), após passar uma noite tranquila no hospital Gemelli, em Roma.

 

Por Redação g1

O Papa Francisco está estável, sem febre e não voltou a apresentar broncoespasmo, afirmou o Vaticano neste sábado (1º).

"As condições clínicas do Santo Padre permaneceram estáveis. Ele alternou ventilação mecânica não invasiva com longos períodos de oxigenoterapia de alto fluxo, mantendo sempre uma boa resposta às trocas gasosas. O Santo Padre está afebril e não apresenta leucocitose. Os parâmetros hemodinâmicos sempre permaneceram estáveis; ele continuou se alimentando e fez fisioterapia respiratória regularmente, colaborando ativamente. Ele não apresentou episódios de broncoespasmo. O Santo Padre está sempre alerta e orientado. À tarde, recebeu a Eucaristia, depois se dedicou à oração. O prognóstico permanece reservado", informou o boletim médico.

Mais cedo, o Vaticano informou que o papa havia tomado café e lido jornais na manhã deste sábado (1), após passar uma noite tranquila no hospital Gemelli, em Roma.

Na sexta-feira (28), o estado de saúde do pontífice piorou após uma crise de broncoespasmo —que é uma dificuldade aguda de respirar. Na sequência, o papa engoliu o próprio vômito. Francisco teve o quadro revertido e colocado sob ventilação mecânica não invasiva.

Em sua atualização matinal de sábado, o Vaticano disse que o pontífice de 88 anos não teve mais crises respiratórias durante a noite: "A noite passou silenciosamente, o papa está descansando".

Um oficial do Vaticano, que não quis se identificar por não estar autorizado a discutir a saúde do papa, disse à agência Reuters que, desde a crise de sexta-feira, o pontífice não teve outra crise respiratória.

O mesmo oficial comentou que, pela terceira semana seguida, o Papa não deve participar da oração de domingo com os peregrinos no Vaticano. O texto da oração do Angelus deve ser publicado, em vez de lido pelo papa.

O papa, que teve parte de um pulmão removido quando jovem, tem doença pulmonar e foi internado em 14 de fevereiro, depois que um surto de bronquite piorou e se transformou em pneumonia em ambos os pulmões. Fonte: https://g1.globo.com

BOLETIM MÉDICO- PAPA. (Terça-feira, 25 de fevereiro-2025). Papa no Gemelli: condições continuam críticas, mas estáveis

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Publicado em 25 fevereiro 2025
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A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou um novo boletim com atualizações sobre o estado de saúde do Santo Padre: nenhum episódio respiratório agudo, parâmetros hemodinâmicos estáveis. Foi realizada uma tomografia computadorizada programada para monitoramento radiológico de pneumonia bilateral. O prognóstico permanece reservado.

 

Vatican News

Eis o boletim vespertino desta terça-feira, 25 de fevereiro, publicado pela Sala de Imprensa da Santa Sé acerca das condições de saúde do Papa Francisco:

"A condição clínica do Santo Padre permanece crítica, mas estável. Não houve episódios respiratórios agudos e os parâmetros hemodinâmicos permanecem estáveis. No início da noite, foi submetido a uma tomografia computadorizada programada para monitoramento radiológico de pneumonia bilateral. O prognóstico permanece reservado. Pela manhã, após receber a Eucaristia, retomou suas atividades de trabalho." Fonte: https://www.vaticannews.va

BOLETIM MÉDICO- Segunda-feira, 24. A noite foi tranquila para o Papa Francisco.

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Publicado em 24 fevereiro 2025
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  • Boletim médico do Papa,

A Sala de Imprensa da Santa Sé informa que "o Pontífice dormiu e mantém seu repouso". Segundo o boletim divulgado na noite de ontem (23/02), as condições de saúde do Papa "permanecem críticas", mas não houve novas crises respiratórias. Observa-se uma inicial e leve insuficiência renal.

 

Vatican News

"A noite foi tranquila, o Papa dormiu e mantém seu repouso." Esse é o mais recente comunicado da Sala de Imprensa da Santa Sé sobre o estado de saúde do Santo Padre, divulgado nesta segunda-feira, 24 de fevereiro.

Francisco está vigilante, o oxigênio continua sendo administrado, melhoram os valores sanguíneos graças às transfusões, presente uma insuficiência renal inicial leve, que está sob ...

No boletim da noite anterior, domingo, 23 de fevereiro, quando se completaram nove dias de internação, foi informado que "a condição do Santo Padre continua crítica", mas desde a noite de sábado não houve "não houve crise respiratória". Os parâmetros sanguíneos apresentam melhora, embora alguns exames indiquem "insuficiência renal inicial leve, que está sob controle". O Papa continua vigilante, bem orientado, segue recebendo oxigênio, e o prognóstico permanece reservado, considerando a "complexidade do quadro clínico" e a "espera necessária para que as terapias farmacológicas deem algum retorno". Fonte: https://www.vaticannews.va

Domingo 23- Boletim sobre o Papa: Noite tranquila para o Papa no Gemelli

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Publicado em 23 fevereiro 2025
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A Sala de Imprensa da Santa Sé informou na manhã deste domingo que o Santo Padre passou uma noite tranquila. Ontem ele teve uma crise respiratória e foram necessárias transfusões de sangue.

 

Vatican News

"O Papa transcorreu uma noite tranquila", informou a Sala de Imprensa da Santa Sé no Telegram na manhã deste domingo.

Ademais, "soube-se que o Papa na manhã de hoje utilizou os protetores nasais para aplicação de oxigênio de alto fluxo. Estão em andamento outros exames clínicos. Para saber os resultados, aguarda-se o boletim desta noite".

Já na noite de ontem, 22 de fevereiro, a Sala de Imprensa da Santa Sé havia divulgado a seguinte atualização:

"O estado de saúde do Santo Padre continua crítico, portanto, como foi explicado ontem, o Papa não está fora de perigo. Esta manhã, o Papa Francisco apresentou uma crise respiratória asmática de longa duração, que exigiu uma terapia de alto fluxo de oxigênio. Os exames de sangue de hoje também mostraram uma plaquetopenia, associada a uma anemia, que exigiu a administração de transfusões. O Santo Padre continua vigilante e passou o dia na poltrona, embora mais debilitado do que ontem. No momento o prognóstico é reservado. Fonte: https://www.vaticannews.va

7º Domingo do Tempo Comum – Ano C: Um Olhar

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Publicado em 23 fevereiro 2025
  • Homilia do 7º Domingo do Tempo Comum,
  • Saber perdoar,
  • Perdoar,
  • olho por olho dente por dente
  • 7º Domingo do Tempo Comum – Ano C

 

A liturgia deste domingo desafia-nos a pôr de lado a nossa velha lógica retributiva do “olho por olho, dente por dente”, as nossas contas de mais e de menos para classificarmos os nossos irmãos e as suas ações, e a substituir tudo isso pela lógica do amor. Só assim seremos verdadeiramente filhos do nosso Pai que está no céu.

Há vinte séculos que andamos a caminhar com Jesus. Há vinte séculos que andamos a escutar a sua proposta de um mundo mais humano e mais fraterno. Há vinte séculos que Jesus nos convida a colocar o amor no princípio, no meio e no fim de todas as nossas construções. Há vinte séculos que nos sentimos desafiados pelo seu mandamento de amar todos, sem exceção, incluindo os inimigos, os que nos odeiam, os que nos amaldiçoam, os que nos injuriam. Dizemo-nos “cristãos”, mas achamos que Jesus nos pede coisas impossíveis, impraticáveis e até mesmo perigosas. No fundo, não acreditamos em Jesus, não confiamos nas “soluções” que Ele propõe. Estamos convencidos de que as nossas soluções – que passam pela resposta musculada a quem pratica o mal, pela vingança contra aqueles que nos ofenderam, pelo castigo daqueles que praticam ações condenáveis, pela repressão daqueles que contestam as nossas certezas e seguranças – são as mais adequadas para tornar o mundo um lugar mais seguro, mais justo e mais feliz. Será assim? Onde nos têm levado as “soluções” que a nossa lógica humana considera mais eficazes? O mundo torna-se um lugar melhor quando respondemos à maldade com soluções de ódio e não com soluções de amor?

O que é que significa amar os nossos inimigos? Somos obrigados a ser amigos de quem nos faz mal? Jesus exigirá que nos demos bem com os violentos, os injustos, os que nos agridem sem motivo? Amor e simpatia são coisas diferentes. A afinidade, o afeto, a empatia, a inclinação, a atração, não são fruto de uma decisão consciente, mas são algo que surge espontaneamente entre duas pessoas que se querem bem. Quando Jesus nos convida a amar os inimigos, está a pedir outra coisa: está a pedir que não nos deixemos vencer pelo ódio e pelo desejo de vingança, que não cortemos as pontes do diálogo e do entendimento, que não nos recusemos definitivamente a acolher a pessoa que nos magoou, que não evitemos dar o primeiro passo para ir ao encontro de quem errou, que não neguemos à outra pessoa a possibilidade de sair da sua triste situação e de começar uma vida nova… Seremos capazes de tratar o nosso irmão que errou com humanidade, sem o condenar definitivamente?

Quando Jesus diz aos discípulos “a quem te bater numa face, apresenta-lhe também a outra, e a quem te levar a capa, deixa-lhe também a túnica”, estará a pedir que assumamos uma atitude passiva e conivente com as injustiças e arbitrariedades que sofremos ou que testemunhamos? Devemos simplesmente cruzar os braços e deixar que a lógica da violência e da maldade atuem no mundo e tomem conta dele? É claro que não. Ao dizer isso, o que Jesus está a pedir é que encontremos formas evangélicas de intervir para travar a injustiça, a violência, a agressividade. As soluções que alimentem a espiral da violência e da morte (o recurso às armas, a agressividade, o ódio, a mentira…) nunca serão respaldadas por Jesus; mas a passividade indiferente também não é a solução que Jesus preconiza para lidar com o mal. Como é que reagimos à violência e à maldade?

O ódio, o desejo de vingança, a vontade de responder violentamente a quem nos agrediu, são “respostas” espontâneas diante da maldade que nos atinge ou que atinge os irmãos que caminham ao nosso lado. São sentimentos de que nem sempre podemos alhear-nos quando estamos feridos e magoados. Mas não podem ser sentimentos que guardamos, que alimentamos e que armazenamos por tempo indefinido. Se o fizermos, eles desgastam-nos, envenenam-nos lentamente, destroem o nosso equilíbrio e a nossa paz, impedem-nos de ultrapassar os momentos maus, de curar as feridas, de refazer a nossa vida. Tem de haver uma altura em que nos entregamos à lógica do amor e nos decidimos pelo perdão. O perdão regenera-nos e permite-nos continuar em frente, reinventando a nossa vida. O ódio, o ressentimento, a decisão de não perdoar a quem nos ofendeu são realidades que cultivamos e que marcam a nossa história de vida? Sentimo-nos bem com elas? Caminhamos em paz com esse peso sobre a nossa cabeça e sobre o nosso coração?

Jesus pede-nos que não julguemos e não condenemos os nossos irmãos. No entanto, apresentamo-nos facilmente como juízes implacáveis que, sem terem todos os dados na mão, decidem quem é culpado, apontam o dedo, colocam rótulos, destroem vidas e reputações, decidem quem deve ser salvo e quem deve ser condenado. As redes sociais, os fóruns de discussão online, a praça pública, são muitas vezes os “tribunais” onde essa pseudo justiça é posta em prática, sem misericórdia. Temos o direito de proceder dessa forma? A “justiça” que aplicamos assim não será antes uma violenta injustiça?

A grande, a suprema razão pela qual Jesus nos convida a perdoar, a amar quem nos odeia e insulta, é o facto de sermos filhos de um Deus que é amor. A cada instante fazemos a experiência da bondade, da misericórdia, da ternura de Deus. Refugiamo-nos em caminhos de autossuficiência, fazemos escolhas disparatadas, deixamos que o egoísmo tome conta da nossa vida; mas Deus está sempre ao nosso lado, como um pai cheio de amor, de braços abertos para nos acolher, para nos levar para a sua festa, para nos oferecer a possibilidade de começar tudo de novo. Poderemos, com a nossa intransigência, com a nossa intolerância, com a nossa rigidez, apresentarmo-nos ao mundo como filhos de um Deus que ama sem medida e sem condições? Que testemunho é que damos ao mundo do Deus misericordioso em quem acreditamos e de quem somos filhos? Fonte: https://www.dehonianos.org

(Leia na íntegra. Clique no link ao lado- EVANGELHO DO DIA)

Sábado 22- Boletim médico: Papa no Gemelli, crise respiratória pela manhã

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Publicado em 22 fevereiro 2025
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  • A SAÚDE DO PAPA
  • Papa Francisco internado,
  • Boletim médico do Papa,

Francisco, embora sentindo mais dores, passou o dia em uma poltrona. Transfusões de sangue necessárias, prognóstico reservado

 

Vatican News

O estado de saúde do Santo Padre continua crítico, portanto, como foi explicado ontem, o Papa não está fora de perigo.

Esta manhã, o Papa Francisco apresentou uma crise respiratória asmática de longa duração, que exigiu uma terapia de alto fluxo de oxigênio.

Os exames de sangue de hoje também mostraram uma plaquestomia, associada a uma anemia, que exigiu a administração de transfusões.

O Santo Padre continua vigilante e passou o dia na poltrona, embora mais debilitado do que ontem. No momento o prognóstico é reservado. Fonte: https://www.vaticannews.va

7º Domingo do Tempo Comum- Dia 23 de fevereiro/ 2025.

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Publicado em 22 fevereiro 2025
  • Homilia do 7º Domingo do Tempo Comum,
  • Arcebispo Emérito de Maringá
  • Amar os amigos
  • Evangelho das bem-aventuranças

 

Dom Anuar Battisti

Arcebispo emérito de Maringá (PR)

 

Texto referencial: “sede misericordioso, assim como vosso Pai é misericordioso”. (Lc 6,36)

1 – Trata-se da continuação do Evangelho das bem-aventuranças :um núcleo religioso, moral e social do evangelho. Para Jesus, não basta rezar, participar do culto, ir na Igreja. Isso os fariseus e hipócritas o faziam. E como! Ele-Jesus não quis somente bons crentes, mas bons cidadãos e qualificados artífices de uma sociedade, mais humana, cristã e justa.

O Reino de Deus, aqui na terra é composta de homens e mulheres e não de anjos. O pecado herdado é uma realidade. Nefasta. Jesus morre porque não gostasse de viver. Morreu, por causa dos injustiçados da humanidade. Quis melhorar o relacionamento entre os filhos de Deus. Quis o paraíso, começando já na terra. Não ensinou: “sofra aqui e serás feliz depois” quis um mundo mais fraterno justo e solidário.

Amar os amigos é fácil, (fácil?) por isso, mandou também amar os inimigos, rezar por aqueles que nos caluniam. Se quiser que os outros nos amem, amemo-los primeiro. Não basta existir o bem, a justiça é preciso fazê-los antes. É necessário, que os cristãos procurem amar, perdoa e servir. Aliás não somente os cristãos, mas todos os homens e mulheres.

Quando nós tivermos que prestar contas a Deus. Ele, olhará e levará em conta, nosso modo de agir com os outros a terra. O Evangelho não ensina, como ir para o céu, mas também, como viver, sendo irmãos. É preciso meditar mais as bem-aventuranças, aqui é vivê-las. Os Santos, já no-lo mostraram. Fonte: https://www.cnbb.org.br

Cátedra de São Pedro- 22 de fevereiro.

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Publicado em 22 fevereiro 2025
  • festa da Cátedra de São Pedro,
  • Cátedra de São Pedro
  • Tu és o Cristo
  • Cátedra
  • Pedro foi o primeiro Bispo de Antioquia

 

A festa de hoje coloca em evidência a Cátedra de São Pedro, ou seja, a missão peculiar que Jesus confiou a Pedro. Esta festa remonta ao século III e se distingue do martírio de Pedro, em 29 de junho. Esta data nasceu para destacar a “Cátedra” de Pedro, lugar onde o Bispo de Roma reside e governa. A "Cátedra", sede fixa do Bispo, na igreja mãe de uma Diocese, daí o nome "Catedral", é símbolo da sua autoridade e doutrina evangélica, que ele, como sucessor dos Apóstolos, é chamado a preservar e transmitir à comunidade cristã. Podemos dizer que a primeira "catedral" foi o Cenáculo, onde Jesus reuniu os seus discípulos para a Última Ceia e onde, junto com a Virgem Maria, receberam o dom do Espírito Santo. Com o passar do tempo, Pedro transferiu-se para Antioquia, cidade evangelizada por Barnabé e Paulo, onde os discípulos de Jesus foram chamados “cristãos” pela primeira vez (Atos 11,6). Pedro foi o primeiro Bispo de Antioquia. Por isso, esta cidade celebrava uma "festa própria" da Cátedra de Pedro, no dia 22 de fevereiro. A seguir, Pedro foi para Roma, onde concluiu a sua vida terrena com o martírio. Por este fim "glorioso" da sua existência, Roma foi considerada sede da "Cátedra" de Pedro, celebrada em 18 de janeiro. Em 1960, o Papa João XXIII uniu as duas festas, abolindo a de 18 de janeiro. Logo, esta festa representa a autoridade pastoral e magistral, que Cristo conferiu ao apóstolo Pedro, segundo a passagem evangélica da liturgia de hoje. Os testemunhos de São Jerônimo e Santo Agostinho ajudam-nos a compreender melhor seu significado e valor. São Jerônimo escreve: “Decidi consultar a cátedra de Pedro, onde se encontra aquela fé que a boca de um Apóstolo exaltou; agora venho pedir um alimento para a minha alma ali, onde, outrora, recebi a veste de Cristo. Não busco outra primazia, a não ser a de Cristo; por isso, ponho-me em comunhão com a tua bem-aventurança, ou seja, com a cátedra de Pedro. Sei que sobre esta pedra está edificada a Igreja". Santo Agostinho acrescenta: “A instituição da solenidade de hoje recebeu o nome de Cátedra dos nossos predecessores, porque, se diz, que o primeiro apóstolo, Pedro, tomou posse da sua Cátedra episcopal. Por este preciso motivo, as Igrejas honram a origem da Sede, que o Apóstolo aceitou para o bem das Igrejas”.

“Naquele tempo, ao chegar ao território de Cesareia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do Homem”?. Responderam: “Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou algum dos profetas”. Disse-lhes Jesus: “E vós, quem dizeis que eu sou”? Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo”!. Jesus, então, lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. E eu declaro: Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra, será desligado nos céus” (Mt 16,13-19).

 

“Tu és o Cristo!”

Jesus interroga os seus discípulos e, depois de lhes perguntar o que “o povo” pensa dele, encurta a questão, dizendo: “E vós, quem dizeis que eu sou”?. Esta questão perpassa os séculos, a fim de confirmar que a fé em Jesus é fé em Deus, no Senhor Jesus Cristo, e se coliga com a função de Pedro e de seus Sucessores. O barco da Igreja e da sua história tem como leme Jesus, Filho de Deus: não há tormentas que façam sucumbir este barco.

 

Sinal de unidade

Pedro e seus Sucessores, escolhidos como "sinal e princípio visíveis da unidade", são pontos de referência para prosseguirmos no nosso caminho, com confiança e segurança. Enfim, celebrar a festa da "Cátedra" de Pedro significa atribuir-lhe um forte significado espiritual e reconhecê-la como sinal privilegiado do amor de Deus, Pastor bom e eterno, que quer reunir toda a sua Igreja e a guiar rumo à salvação. Fonte: https://www.vaticannews.va

Papa responde à terapia, mas ainda não está fora de perigo

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Publicado em 22 fevereiro 2025
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Os médicos Sergio Alfieri e Luigi Carbone respondem às perguntas dos jornalistas numa coletiva conduzida pelo diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, no saguão do Hospital onde o Pontífice está internado.

 

Vatican News

Francisco não está acamado, respira sem a ajuda de aparelhos, mas ainda não está fora de perigo, afirma o médico Sergio Alfieri em coletiva de imprensa no Hospital onde o Pontífice está internado: 

 

"Se a pergunta é 'ele está fora de perigo?': não. Se depois vocês nos perguntam se neste momento ele está em perigo de vida, a resposta, de qualquer forma, é não. Agora ele passou 20 minutos, foi do seu quarto até a capela para rezar. Porém, a situação realisticamente é esta: ele é o Papa, mas também é um homem."

 

A internação durará o tempo necessário para que Francisco volte para a Casa Santa Marta em segurança. Mas se o corpo tem quase 90 anos, a cabeça é de 60 ou 50, garante o médico, afirmando que o Papa não perdeu o bom humor. Ao entrar no quarto de Francisco e saudá-lo com um "Bom dia, Santo Padre", recebeu como resposta: "Bom dia, Santo Filho".

Questionado por um jornalista qual é a maior preocupação, os médicos observaram que existe o risco de que os germes das vias respiratórias entrem em sua corrente sanguínea, causando sepse.

Quando voltar para a Casa Santa Marta,  seus problemas respiratórios crônicos permanecerão, afirmou ainda o dr. Alfieri.

 

Cansado por uma atividade intensa

"Vocês conhecem outro homem de 88 anos que governa um Estado e que também é o pai espiritual de todos os católicos do mundo?", questionou Sergio Alfieri, diretor do serviço médico-cirúrgico do Hospital Gemelli. Assim, para garantir um período de repouso adequado à sua recuperação, foi anunciado que o Papa permanecerá no hospital Gemelli por pelo menos mais uma semana.

Francisco está melhor, levanta-se, lê, trabalha, assina documentos e também passa um tempo na capela do hospital, revelou o professor Alfieri. No entanto, ele tem uma doença crônica que pode apresentar fases agudas. Diante desse quadro, os médicos preferem mantê-lo sob vigilância no hospital, onde ele está cercado por uma equipe de especialistas, incluindo pneumologistas e cardiologistas.

Quanto à comunicação sobre sua hospitalização, desde o início, há uma semana, "tudo o que está escrito nos boletins é a verdade", asseguraram os médicos, explicando que os comunicados são elaborados em total concordância com seus colegas. O Papa pediu expressamente aos médicos que não ocultassem nada sobre seu estado de saúde.

Por fim, os dois médicos explicaram que o Papa está sendo tratado "como todos os outros pacientes" e que precisará de repouso. Fonte: https://www.vaticannews.va 

Sexta-feira, 21 de fevereiro-2025. 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM-C. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

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Publicado em 21 fevereiro 2025
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1) Oração

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Marcos 8, 34-9,1)

Naquele tempo, 34chamou Jesus a multidão juntamente com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém me quer seguir, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 35Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida por amor de mim e do Evangelho, salvá-la-á. 36Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua vida? 37Ou que dará o homem em troca da sua vida? 38Porque, se nesta geração adúltera e pecadora alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os seus santos anjos. 9:1E dizia-lhes: Em verdade vos digo: dos que aqui se acham, alguns há que não experimentarão a morte, enquanto não virem chegar o Reino de Deus com poder.

 

3) Reflexão   Mc 8, 34-9,1

O Evangelho de hoje traz as condições para uma pessoa poder seguir a Jesus. Pedro não entendeu a proposta de Jesus quando este lhe falou do sofrimento e da cruz. Pedro aceita Jesus como Messias, mas não como Messias sofredor. Diante da incompreensão de Pedro, Jesus descreve o anúncio da Cruz e explica o significado da cruz para a vida dos discípulos (Mc 8,27 a 9,1).

 

Contexto histórico de Marcos: Nos anos 70, quando Marcos escreve, a situação das comunidades não era fácil. Havia muito sofrimento, muitas cruzes. Seis anos antes, em 64, o imperador Nero havia decretado a primeira grande perseguição, matando muitos cristãos. Em 70, na Palestina, Jerusalém estava sendo destruída pelos romanos. Nos outros países, estava começando uma tensão forte entre judeus convertidos e judeus não convertidos. A dificuldade maior era a Cruz de Jesus. Os judeus achavam que um crucificado não podia ser o messias, pois a lei afirmava que todo crucificado devia ser considerado como um maldito de Deus (Dt 21,22-23).

 

Marcos 8,34-37. Condições para seguir a Jesus

Jesus tira as conclusões que valiam para os discípulos, para os cristãos do tempo de Marcos e para nós que vivemos hoje: Quem quiser vir após mim tome sua cruz e siga-me! Naquele tempo, a cruz era a pena de morte que o império romano impunha aos marginais. Tomar a cruz e carregá-la atrás de Jesus era o mesmo que aceitar ser marginalizado pelo sistema injusto que legitimava a injustiça. A Cruz de Jesus não é fruto de fatalismo da história, nem é exigência do Pai. A Cruz é a conseqüência do compromisso livremente assumido por Jesus de revelar a Boa Nova de que Deus é Pai e que, portanto, todos e todas devem ser aceitos e tratados como irmãos e irmãs. Por causa deste anúncio revolucionário, ele foi perseguido e não teve medo de dar a sua vida. Prova de amor maior não há, que doar a vida pelo irmão. Em seguida, Marcos insere aqui duas frases soltas.

 

Marcos 8,38-9,1. Duas frases soltas: uma exigência e um aviso.

A primeira (Mc 8,38), é a exigência para não termos vergonha do Evangelho, mas termos sim a coragem de professá-lo. A segunda (Mc 9,1), é um aviso sobre a vinda ou a presença de Jesus nos fatos da vida. Alguns achavam que Jesus viria logo (1Ts 4,15-18). Jesus, de fato, já veio e estava presente nas pessoas, sobretudo nos pobres. Mas eles não o percebiam. Jesus mesmo tinha dito: “Aquela vez que você ajudou o pobre, o doente, o sem casa, o preso, o peregrino, era eu!” (Mt 25,34-45)

 

4) Para um confronto pessoal

  1. Qual é a cruz que pesa sobre mim e que me torna a vida pesada? Como a carrego?
  2. Ganhar a vida ou perder a vida; ganhar o mundo inteiro ou perder a alma; ter vergonha do evangelho ou professa-lo publicamente. Como isto acontece em minha vida hoje?

 

5) Oração final

Feliz o homem que teme o Senhor, e põe o seu prazer em observar os seus mandamentos. Será poderosa sua descendência na terra, e bendita a raça dos homens retos. (Sl 111, 1-2)

Igreja no Brasil realiza tempo de oração pelo Papa Francisco

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Publicado em 20 fevereiro 2025
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Iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), convida fiéis e comunidades brasileiras a viverem tempo especial de oração, sobretudo nas celebrações, com uma intenção especial pelo pontífice.

 Saúde do Papa Francisco, 

Victor Hugo Barros - Cidade do Vaticano

Um tempo de oração pela plena recuperação do Papa Francisco. É isto que a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe para as comunidades de todo o país. A proposta foi comunicada por meio de uma carta, enviada ao episcopado brasileiro na última quarta-feira (19). Na missiva, há ainda a sugestão de momentos de oração pelo pontífice em celebrações.

“Convido a todos a unir corações, rezando em prol da saúde do nosso querido Papa Francisco. Como Igreja também nós nos dirigimos de uma forma toda especial ao Senhor, pedindo pela pronta recuperação de sua saúde”, enfatiza o presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler.

A carta recorda a possibilidade de aproveitar as Celebrações da Palavra e da Eucaristia como momentos privilegiados para o incentivo deste momento de oração. Sugere-se ainda a inserção de uma intenção na Oração dos Fiéis em todas as celebrações, escrita pela Comissão Episcopal de Liturgia da CNBB: Senhor Deus, vosso servo, o Papa Francisco, tornou-se para nós "testemunha dos sofrimentos de Cristo". Nós vos suplicamos, vinde em seu auxílio, aliviando suas dores, na esperança da pronta recuperação da sua saúde, para continuar nos confirmando na fé.

O tempo de oração se insere ainda no contexto da festa da Cátedra de São Pedro, celebrada no próximo sábado (22). A comemoração litúrgica, que remonta ao século III, recorda a missão que Jesus confiou a Pedro, confiada hoje a Francisco, que sucede o Príncipe dos Apóstolos.

“Uma oportunidade ainda mais especial para rezarmos por Pedro, pelo Papa. Unamos corações, elevemos nossa oração aos céus pela recuperação de nosso Papa Francisco”, convida Dom Jaime.

Além da sugestão proposta para as celebrações, os fiéis são convidados a rezar pela saúde do pontífice também em suas orações pessoais. Esta é também uma forma de acolher o pedido feito sempre pelo Santo Padre, que desde o início de seu pontificado pede: “não se esqueçam de rezar por mim”.  Fonte: https://www.vaticannews.va

Quarta-feira, 19 de fevereiro-2025. 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM-C. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

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Publicado em 19 fevereiro 2025
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1) Oração

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Marcos 8, 22-26)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos - Naquele tempo, 22Chegando Jesus e seus discípulos a Betsaida, trouxeram-lhe um cego e suplicaram-lhe que o tocasse. 23Jesus tomou o cego pela mão e levou-o para fora da aldeia. Pôs-lhe saliva nos olhos e, impondo-lhe as mãos, perguntou-lhe: Vês alguma coisa? 24O cego levantou os olhos e respondeu: Vejo os homens como árvores que andam. 25Em seguida, Jesus lhe impôs as mãos nos olhos e ele começou a ver e ficou curado, de modo que via distintamente de longe. 26E mandou-o para casa, dizendo-lhe: Não entres nem mesmo na aldeia. - Palavra da salvação.

 

3) Reflexão   Jo 15,9-17

O Evangelho de hoje conta a cura de um cego. Este episódio da cura forma o início de uma longa instrução de Jesus aos discípulos (Mc 8,27 a 10,45) que, por sua vez, termina com a cura de um outro cego (Mc 10,46-52). No meio deste contexto mais amplo Marcos sugere aos leitores que os cegos de verdade são Pedro e os outros discípulos. Somos todos nós! Eles não entendiam a proposta de Jesus quando este falava do sofrimento e da cruz. Pedro aceitava Jesus como messias, mas não como messias sofredor (Mc 8,27-33). Ele estava influenciado pela propaganda do governo da época que só falava do messias como rei glorioso. Pedro parecia cego. Não enxergava nada e ainda queria que Jesus fosse como ele, Pedro, o queria.

O evangelho de hoje mostra como foi difícil a cura do primeiro cego. Jesus teve que realizá-la em duas etapas. Igualmente difícil foi a cura da cegueira dos discípulos. Jesus teve que fazer uma longa explicação a respeito do significado da Cruz para ajudá-los a enxergar, pois era a cruz que estava provocando neles a cegueira.

No ano 70, quando Marcos escreve, a situação das comunidades não era fácil. Havia muito sofrimento, muitas cruzes. Seis anos antes, em 64, o imperador Nero tinha decretado a primeira grande perseguição, matando muitos cristãos. Em 70, na Palestina, Jerusalém estava sendo destruída pelos romanos. Nos outros países, estava começando uma tensão forte entre judeus convertidos e judeus não convertidos. A dificuldade maior era a Cruz de Jesus. Os judeus achavam que um crucificado não podia ser o messias tão esperado pelo povo, pois a lei afirmava que todo crucificado devia ser considerado como um maldito de Deus (Dt 21,22-23).

Marcos 8,22-26: Cura de um cego.

Trouxeram um cego, pedindo que Jesus o curasse. Jesus o curou, mas de um jeito diferente. Primeiro, ele o levou para fora do povoado. Em seguida, cuspiu nos olhos dele, impôs as mãos e perguntou: Você está vendo alguma coisa? O homem respondeu: Vejo pessoas; parecem árvores que andam! Enxergava só uma parte. Trocava árvore por gente, ou gente por árvore! Foi só na segunda tentativa que Jesus curou o cego e o proibiu de entrar no povoado. Jesus não queria propaganda fácil.

Como dissemos, esta descrição da cura do cego forma a introdução à longa instrução de Jesus para curar a cegueira dos discípulos, que, no fim, termina com a cura de outro cego, o Bartimeu. Na realidade o cego era Pedro. Somos todos nós. Pedro não queria o compromisso da Cruz! E nós será que entendemos o significado do sofrimento na vida?

Entre as duas curas de cego (Mc 8,22-26 e Mc 10,46-52), está a longa instrução sobre a Cruz (Mc 8,27 a 10,45). Parece um catecismo, feita com frases do próprio Jesus. Ela fala sobre a cruz na vida do discípulo e da discípula. A longa instrução consta de três anúncios da paixão. O primeiro é de Marcos 8,27-38. O segundo, de Marcos 9,30-37. O terceiro, de Marcos 10,32-45. Entre o primeiro e o segundo, há uma série de instruções para ajudar a entender que Jesus é o Messias Servo (Mc 9,1-29). Entre o segundo e o terceiro, uma série de instruções que esclarecem que tipo de conversão deve ocorrer na vida dos que aceitam Jesus como Messias Servo (Mc 9,38 a 10,31).

Mc 8,22-26: a cura de um cego

Mc 8,27-38: primeiro anúncio da Cruz

Mc 9,1-29: instruções aos discípulos sobre o Messias Servo

Mc 9,30-37: Segundo anúncio da Cruz

Mc 9,38 a 10,31: instruções aos discípulos sobre a conversão

Mc 10,32-45: terceiro anúncio da Cruz

Mc 10,46-52: a cura do cego Bartimeu

O conjunto desta instrução tem como pano de fundo a caminhada da Galiléia até Jerusalém. Desde o começo até o fim desta longa instrução, Marcos informa que Jesus está a caminho de Jerusalém, onde será preso e morto (Mc 8,27; 9,30.33; 10,1.17.32). A compreensão plena do seguimento de Jesus não se obtém pela instrução teórica, mas sim pelo compromisso prático, caminhando com ele no caminho do serviço, desde a Galiléia até Jerusalém. Quem insiste em manter a idéia de Pedro, isto é, do Messias glorioso sem a cruz, nada vai entender e nunca chegará a tomar a atitude do verdadeiro discípulo. Continuará cego, trocando gente por árvore (Mc 8,24). Pois sem a cruz é impossível entender quem é Jesus e o que significa seguir Jesus.

O Caminho do seguimento é o caminho da entrega, do abandono, do serviço, da disponibilidade, da aceitação do conflito, sabendo que haverá ressurreição. A cruz não é um acidente de percurso, mas faz parte deste caminho. Pois num mundo, organizado a partir do egoísmo, o amor e o serviço só podem existir crucificados! Quem faz da sua vida um serviço aos outros, incomoda os que vivem agarrados aos privilégios, e sofre. 

4) Para um confronto pessoal

 

  1. Todos acreditamos em Jesus. Mas um entende Jesus de um jeito, outro o entende de outro jeito. Qual é, hoje, o Jesus mais comum no modo de pensar do povo? Como a propaganda interfere no meu modo de ver Jesus? O que faço para não cair engano da propaganda?
  2. O que Jesus pede às pessoas que querem seguI-lo? O que, hoje, nos impede de reconhecer e de assumir o projeto de Jesus?

 

5) Oração final

SENHOR, quem pode habitar na tua tenda? E morar no teu santo monte Aquele que vive sem culpa, age com justiça e fala a verdade no seu coração. (Sl 14, 1-2)

Papa está com pneumonia bilateral e quadro requer novo tratamento

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Publicado em 19 fevereiro 2025
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  • Papa está com pneumonia bilateral
  • saúde Santo Padre
  • Imprensa da Santa Sé

No boletim vespertino publicado esta terça-feira, 18 de fevereiro, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, deu mais detalhes acerca das condições de saúde do Santo Padre.

 

Vatican News

Boletim divugado pela Sala de Imprensa da Santa Sé:


 

"Os exames laboratoriais, a radiografia do tórax e a condição clínica do Santo Padre continuam a apresentar um quadro complexo.

A infecção polimicrobiana, que surgiu em um contexto de bronquiectasia e bronquite asmática, e que exigiu o uso de antibioticoterapia com cortisona, torna o tratamento terapêutico mais complexo.

A tomografia computadorizada no tórax a que o Santo Padre foi submetido nesta tarde, prescrita pela equipe de saúde do Vaticano e pela equipe médica da Fundação Policlínica “A. Gemelli”, mostrou o aparecimento de uma pneumonia bilateral que exigiu uma terapia farmacológica adicional.

Não obstante, o Papa Francisco está de bom humor.

Esta manhã, ele recebeu a Eucaristia e, durante o dia, alternou o repouso com a oração e a leitura de textos. Ele agradece a proximidade que sente neste momento e pede, com  coração agradecido, que se continue a rezar por ele." Fonte: https://www.vaticannews.va

Terça-feira, 18 de fevereiro-2025. 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM-C. Evangelho do dia- Lectio Divina- com Frei Carlos Mesters, Carmelita.

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Publicado em 18 fevereiro 2025
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  • 6ª SEMANA DO TEMPO COMUM-C

 

1) Oração

Ó Deus, que prometestes permanecer nos corações sinceros e retos, dai-nos, por vossa graça, viver de tal modo, que possais habitar em nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

 

2) Leitura do Evangelho (Marcos 8, 14-21)

Naquele tempo, 14Aconteceu que eles haviam esquecido de levar pães consigo. Na barca havia um único pão. 15Jesus advertiu-os: Abri os olhos e acautelai-vos do fermento dos fariseus e do fermento de Herodes! 16E eles comentavam entre si que era por não terem pão. 17Jesus percebeu-o e disse-lhes: Por que discutis por não terdes pão? Ainda não tendes refletido nem compreendido? Tendes, pois, o coração insensível? 18Tendo olhos, não vedes? E tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais mais? 19Ao partir eu os cinco pães entre os cinco mil, quantos cestos recolhestes cheios de pedaços? Responderam-lhe: Doze. 20E quando eu parti os sete pães entre os quatro mil homens, quantos cestos de pedaços levantastes? Sete, responderam-lhe. 21Jesus disse-lhes: Como é que ainda não entendeis?

 

3) Reflexão   Mc 8,14-21

O Evangelho de ontem falava do mal-entendido entre Jesus e os fariseus. O evangelho de hoje fala do mal-entendido entre Jesus e os discípulos e mostra como o “fermento dos fariseus e de Herodes” (religião e governo), tinha tomado conta da cabeça dos discípulos a ponto de eles não entenderem mais nada da Boa Nova.

 

Marcos 8,14-16: Cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes

Jesus adverte os discípulos: “Cuidado com o fermento dos fariseus e de Herodes”. Mas eles não entendem as palavras de Jesus. Acham que ele falou assim por eles terem esquecido de comprar pão. Jesus fala uma coisa e eles entendem outra. Este desencontro era resultado da influência insidiosa do “fermento dos fariseus” na cabeça e na vida dos discípulos.

 

Marcos 8,17-18ª: As perguntas de Jesus  

Diante desta falta quase total de percepção nos discípulos, Jesus faz uma série de perguntas rápidas, sem esperar uma resposta. Perguntas duras que evocam coisas muito sérias e revelam uma total incompreensão por parte dos discípulos. Por incrível que pareça, os discípulos chegaram num ponto em que já não se diferenciavam dos inimigos de Jesus. Anteriormente, Jesus tinha ficado triste com a “dureza de coração” dos fariseus e dos herodianos (Mc 3,5). Agora, os próprios discípulos têm o “coração endurecido” (Mc 8,17). Anteriormente, “os de fora” (Mc 4,11) não entendiam as parábolas, porque “tinham olhos e não enxergavam, ouvidos e não escutavam” (Mc 4,12). Agora, os próprios discípulos já não entendem mais nada, porque “tem olhos e não enxergam, ouvidos e não escutam” (Mc 8,18). Além disso, a imagem do “coração endurecido” evocava a dureza de coração do povo do AT que sempre se desviava do caminho. Evocava ainda o coração endurecido do faraó que oprimia e perseguia o povo (Ex 4,21; 7,13; 8,11.15.28; 9,7...). A expressão “tem olhos e não vêem, ouvidos e não ouvem” evocava não só o povo sem fé, criticado por Isaías (Is 6,9-10), mas também os adoradores dos falsos deuses, dos quais o salmo dizia: “eles têm olhos e não vêem, têm ouvidos e não ouvem” (Sl 115,5-6).

 

Marcos 18b-21: As duas perguntas sobre o pão

As duas perguntas finais tratam da multiplicação dos pães: Quantos cestos recolheram na primeira vez? Doze! E na segunda vez? Sete! Como os fariseus, os discípulos, apesar de terem colaborado ativamente na multiplicação dos pães, não chegaram a compreender o seus significado. Jesus termina: "E vocês ainda não compreendem?" A maneira de Jesus lançar todas estas perguntas, uma depois da outra, quase sem esperar pela resposta, parece uma ruptura. Revela um desencontro muito grande. Qual a causa deste desencontro?

 

A causa do desencontro entre Jesus e os discípulos

A causa do desencontro entre Jesus e os discípulos não foi a má vontade deles. Os discípulos não eram como os fariseus. Estes também não entendiam, mas neles havia malícia. Eles usavam a religião para criticar e condenar Jesus (Mc 2,7.16.18.24; 3,5.22-30). Os discípulos, porém, eram gente boa. Não tinham má vontade. Pois, mesmo sendo vítimas do “fermento dos fariseus e dos herodianos”, eles não estavam interessados em defender o sistema dos fariseus e dos herodianos contra Jesus. Então, qual era a causa? A causa do desencontro entre Jesus e os discípulos tinha a ver com a esperança messiânica. Havia entre os judeus uma grande variedade de expectativas messiânicas. De acordo com as diferentes interpretações das profecias, havia gente que esperava um Messias Rei (cf. Mc 15,9.32). Outros, um Messias Santo ou Sacerdote (cf. Mc 1,24). Outros, um Messias Guerrilheiro subversivo (cf. Lc 23,5; Mc 15,6; 13,6-8). Outros, um Messias Doutor (cf. Jo 4,25; Mc 1,22.27). Outros, um Messias Juiz  (cf. Lc 3,5-9; Mc 1,8). Outros, um Messias Profeta (6,4; 14,65). Ao que parece, ninguém esperava pelo Messias Servidor, anunciado pelo profeta Isaías (Is 42,1; 49,3; 52,13). Eles não se lembravam de valorizar a esperança messiânica como serviço do povo de Deus à humanidade. Cada um, conforme os seus próprios interesses e conforme a sua classe social, aguardava o Messias, querendo encaixá-lo na sua própria esperança. Por isso, o título Messias, dependendo da pessoa ou da posição social, podia significar coisas bem diferentes. Havia muita confusão de idéias! E é nesta atitude de Servidor que está a chave que vai acender uma luz na escuridão dos discípulos e que vai ajudá-los a se converter. Só mesmo aceitando o Messias como sendo o Servo Sofredor de Isaías, eles seriam capazes de abrir os olhos e de entender o Mistério de Deus em Jesus.

 

4) Para um confronto pessoal

 1) Qual é hoje o fermento dos fariseus e de Herodes para nós? O que significa hoje, para mim, ter o “coração endurecido”?

2) O fermento de Herodes e dos fariseus impedia os discípulos de entender a Boa Nova. Será que hoje a propaganda da televisão nos impede de entender a Boa Nova de Jesus?

 

5) Oração final

Quando penso: Vacilam-me os pés, sustenta-me, Senhor, a vossa graça. Quando em meu coração se multiplicam as angústias, vossas consolações alegram a minha alma. (Sl 93, 18-19)

Mianmar: o pesar da Igreja pelo assassinato do Padre Ye Naing Win

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Publicado em 18 fevereiro 2025
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  • Sacerdote assassinado em Mianmar
  • Padre Ye Naing Win

O cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon e presidente da Conferência Episcopal local, disse estar chocado e triste com o saacerdote morto a sangue frio por um comando armado enquanto estava em sua paróquia realizando missão pastoral com os pobres e os jovens. Forte apelo do arcebispo de Mandalay, diocese do padre assassinado: todas as milícias deponham as armas e iniciem um caminho de pacificação.

 

Vatican News

“Estamos profundamente chocados e entristecidos”. O cardeal Charles Maung Bo, arcebispo de Yangon e presidente da Conferência Episcopal de Mianmar, expressou seu profundo pesar e o de toda a Igreja local pelo brutal assassinato do Pe. Donald Martin Ye Naing Win na última sexta-feira, 14 de fevereiro.

O religioso de 44 anos foi morto a tiros enquanto realizava atividades em sua paróquia, a de Nossa Senhora de Lourdes, no vilarejo de Kan-Gyi-Daw, localizado na região de Sagaing, uma das mais envolvidas na guerra civil que dilacera o país do sudeste asiático.

 

Colocar um fim à violência

“Que o sangue e os sacrifícios de inúmeras pessoas inocentes, incluindo os do Pe. Donald Martin Ye Naing Win, sirvam como uma oferta para pôr fim à violência que está ocorrendo em toda a nação”, acrescentou o cardeal, que disse que é precisamente "aprendendo com essas experiências angustiantes que encontramos que podemos despertar o espírito fraterno e fazer um apelo sincero pelo fim da violência".

O prelado também deixou claro que o crime cometido contra o jovem religioso não é algo que possa ser esquecido facilmente: “portanto”, advertiu ele, “pedimos aos responsáveis que tomem as medidas adequadas e garantam que a justiça seja feita, para que tragédias semelhantes não se repitam no futuro”.

Dom Tin Win: “deponham as armas”

Dom Mark Tin Win, arcebispo de Mandalay, diocese do sacerdote assassinado, fez um apelo a todos os grupos armados para que deponham as armas e iniciem um caminho de reconciliação. A exortação foi feita durante a homilia no funeral muito concorrido realizado na aldeia natal da vítima.

 

Dez suspeitos presos

Enquanto isso, 10 homens suspeitos de terem cometido o assassinato foram detidos por milicianos das Forças de Defesa do Povo, que se opõem à junta militar e controlam toda a região. Fonte: https://www.vaticannews.va

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