Olhar Jornalístico

Oxford e AstraZeneca pedirão autorização para uso emergencial da vacina da Covid-19 no Brasil.

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Publicado em 23 novembro 2020
  • covid-19 no Brasil
  • Oxford e AstraZeneca
  • vacina da Covid-19

Caso a Anvisa aprove o imunizante, população brasileira deve começar a ser vacinada em janeiro, diz chefe dos estudos no país; veja o comparativo entre as vacinas

 

Cristina Fibe

A cientista Sue Ann Costa Clemens é a chefe dos estudos da vacina de Oxford no Brasil Foto: Fabio Rossi / Agência O Globo

RIO — Após a análise preliminar que comprovou até 90% de eficácia contra o novo coronavírus, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford (Reino Unido) em parceria com a farmacêutica AstraZeneca submeterá os resultados à Anvisa e pedirá autorização para o uso emergencial do imunizante no Brasil.

A vacina é a quarta no mundo a apresentar resultados preliminares de eficácia, mas é a única delas que já tem acordo fechado com o governo federal para compra e distribuição no Brasil. Representantes de Oxford e da AstraZeneca devem ter uma reunião hoje à tarde com Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz e Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Caso seja aprovada pela Anvisa, a vacina deve chegar à população brasileira já em janeiro de 2021. Segundo a coordenadora nacional dos ensaios clínicos da vacina de Oxford, Sue Ann Costa Clemens, além da autorização do órgão federal é preciso que as 30 milhões de doses esperadas para janeiro cheguem ao país. A partir do ano que vem, com a transferência de tecnologia acordada entre Oxford/AstraZeneca e o governo brasileiro, a Fiocruz deve começar a produzir o imunizante. 

Também professora visitante da Universidade de Oxford e pesquisadora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), parceira do estudo, Costa Clemens diz que a dosagem a ser aplicada na população será a mesma que demonstrou a mais alta eficácia constatada nos estudos: meia dose na primeira aplicação, e uma dose inteira na segunda.   

Isso, ressalta a cientista carioca, fará com que 30% a mais de doses sejam distribuídas à população, tornando a vacinação em massa mais barata. Segundo ela, o preço do imunizante de Oxford também é o mais baixo de todas as vacinas eficazes conhecidas até agora — US$ 3 (pouco mais de R$ 16) cada dose.

Além disso, a vacina ChAdOx1 nCoV-19 é uma versão enfraquecida de um vírus do resfriado comum (adenovírus), técnica já utilizada em outros imunizantes e que não requer refrigeração em freezers. Ela pode ser armazenada a temperaturas que vão de 2 a 8 graus Celsius, o que torna a logística de distribuição e armazenamento mais acessível.

— Em qualquer sistema de saúde no mundo você tem essas geladeiras. É uma notícia muito boa, porque se trata de uma vacina de fácil acesso — diz Costa Clemens. —  A outra coisa superimportante é que temos uma indicação precoce, já que os dados são preliminares, de que a vacina poderia reduzir a transmissão do vírus, não só protegendo contra a doença, mas impedindo a infecção. Aí você está ajudando realmente a parar a pandemia.

A cientista, responsável pela vacinação de 10,3 mil voluntários brasileiros, afirma ainda que não houve casos graves nem de hospitalizações dentre as pessoas que tomaram o imunizante de Oxford. No mundo inteiro, já há mais de 30 mil voluntários envolvidos nos ensaios clínicos da ChAdOx1 nCoV-19. Além de Brasil e Reino Unido, participam das pesquisas Estados Unidos, África do Sul, Quênia, Japão, Índia e Rússia.

No Brasil, as pesquisas são financiadas pelo Instituto D’Or e pela Fundação Lemann. Fonte: https://oglobo.globo.com

ANGRA DOS REIS-AO VIVO. Segunda-feira, 23 de novembro

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Publicado em 23 novembro 2020
  • Angra dos Reis,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,

ANGRA-AO VIVO: Sábado, 21. E vamos que vamos, porque quem fica parado é poste!

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Publicado em 21 novembro 2020
  • Angra dos Reis,
  • Carmo de Angra
  • Ao Vivo com Frei Petrônio,

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA: AS CORES DA DESIGUALDADE NA LUTA POR DIGNIDADE

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Publicado em 20 novembro 2020
  • Dia Nacional da Consciência Negra,
  • Dia da Consciência,
  • Observatório Racial Dom José Maria Pires,
  • Comissão para a Ação Sociotransformadora da CNBB,
  • Comissão Brasileira Justiça e Paz
  • Dom José Valdeci,

 

O Brasil ainda está muito longe de se tornar uma democracia racial assim mostra as estatísticas de cor ou raça produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram que 54% da população brasileira é formada por negros e negras.

O dia 20 de novembro, escolhido para celebrar o Dia da Consciência, se refere à morte de Zumbi dos Palmares, o último líder do maior dos quilombos do período colonial, o Quilombo dos Palmares. A data comemorada há mais de 30 anos por ativistas do movimento negro só foi oficializada em lei em 2011.

A data não só celebra a presença dos afro-brasileiros, mas “assume também o caráter de compromisso e responsabilidade na luta pela inserção cidadã dos negros e negras que vivem à margem da sociedade, em situações de miséria e exclusão social”, destaca a nota da CNBB dia da Consciência Negra de 2009.

Para celebrar a data, o bispo de Maringá (PR), Dom Severino Clasen, gravou um vídeo falando sobre a importância de olhar para a questão racial no país.

“É preciso olhar para a vida de tantas pessoas que foram escravizadas, que foram arrancadas das suas terras, da sua cultura, da sua nação, de suas famílias, da sua religião e aqui vieram sem recebem troco nenhum para servir aos senhores. Hoje ainda estamos
Devendo de apurar, de crescer nesta consciência da dignidade da valorização de todas da raças, de todas culturas é ali que o evangelho entra”, disse.

 

O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão para a Ação Sociotransformadora da CNBB, Dom José Valdeci, disse em seu artigo ‘negros e negras na luta por dignidade’ que é preciso continuar lutando contra o preconceito, o racismo e todo tipo de opressão e ameaças a vida e dignidade da pessoa humana, sobretudo aqueles vivem à margem da sociedade.

“Somos chamados e chamadas a ouvir a voz de Deus que diz “Eu vi a miséria do meu povo… ouvi o seu grito por causa dos opressores, por isso desci para libertá-lo” (Ex 3, 7-8). Nossa atitude deve ser como a de Moisés: ouvir a voz de Deus e assumir a sua causa junto ao seu povo. Como povo negro, somos a maioria neste país e precisamos ocupar nossos espaços em todas as instâncias de decisões. Não queremos pedir, nem exigir, queremos decidir juntos e juntas o rumo da nossa nação”, destaca o artigo.

Dom José Valdeci aponta ainda no texto que “a nossa luta é para que esta sociedade seja de iguais, por isso, precisamos como negros e negras estimular nossa criatividade, assumir nosso compromisso alicerçados na memória de nossos ancestrais para construir uma sociedade nova. Diz o refrão de um canto afro: “ vamos construir a história do sonho do nosso povo, com as forças dos ancestrais, rumo ao mundo novo. Santos e santas do povo, rogai por nós! ”. Precisamos fazer memória para construirmos novas histórias”.

A realidade da desigualdade racial e social no Brasil está cada vez mais visibilizada na sociedade. Dados da PNAD Contínua 2019, divulgado no último dia 12 de novembro, pelo IBGE, mostra que pretos ou pardos tem maiores taxas de desocupação e informalidade do que brancos, estão mais presentes nas faixas de pobreza e extrema pobreza e moram com maior frequência em domicílios com algum tipo de inadequação.

Mobilização

Na próxima segunda-feira, 23 de novembro, ás 18h, em reunião virtual, o Observatório Racial Dom José Maria Pires, da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), recebe o bispo de Pemba, em Moçambique, dom Luiz Fernando Lisboa é o diplomata aposentado Milton Rondó.

De acordo com o observatório, O bispo de Pemba tem sido uma voz consistente chamando a atenção para o agravamento da situação humanitária na conturbada Província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.

A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), lançou no dia 12 de novembro, o Observatório de temas raciais Dom José Maria Pires. A nova instância deve assessorar a CBJP no encaminhamento das matérias relacionadas aos temas de enfrentamento ao racismo, a promoção da igualdade racial e ações afirmativas.

O grupo, formado por membros da Igreja Católica e de outras denominações religiosas, também deve elaborar e compartilhar análises, trabalhos escritos e pareceres; promover pesquisas e eventos que estimulem o estudo, a discussão e a defesa de temas afetos à sua área de atuação; realizar iniciativas orientadas pelos princípios de defesa e aprofundamento da democracia, combate às desigualdades, discriminações e exclusões, com a promoção da justiça e da paz; além de apoiar as ações e iniciativas da Pastoral Afro-brasileira, fortalecendo sua ação evangélica e social. O Observatório ainda deve assessorar a CBJP nos espaços de articulação nos temas concernentes à promoção da igualdade racial e ações afirmativas no âmbito da Igreja e da Sociedade.

Acesso a reunião:

Plataforma Zoom (ID da reunião: 816 635 5682 – Senha de acesso: 160475)

Fonte: https://www.cnbb.org.br

Homem negro é espancado até a morte por seguranças em supermercado de Porto Alegre

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Publicado em 20 novembro 2020
  • Dia da Consciência Negra,
  • negro é espancado até a morte em Porto Alegre
  • supermercado de Porto Alegre mata homem negro
  • João Alberto Silveira Freitas,
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  • Carrefour de Porto Alegre

Caso aconteceu na noite de quinta-feira (19), em uma unidade do Carrefour na capital gaúcha; nas redes sociais, grupos articulam protesto nesta sexta, quando é celebrado o Dia da Consciência Negra

 

 

Jorge Luiz Ritta de Oliveira, 45, ergue punho cerrado em protesto em frente ao supermercado Carrefour, onde Beto foi espancado até a morte por seguranças Foto: DIEGO VARA / REUTERS

 

O Globo

RIO - João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, foi brutalmente espancado até a morte por dois seguranças brancos na saída de um supermercado da rede Carrefour, no bairro Passo D'Areia, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O caso ocorreu na noite desta quinta-feira (19). O velório foi marcado para sábado 8h, no Cemitério Municipal São João, capela F. O enterro será às 11h30 no mesmo local.

Vídeos que circulam em redes sociais mostram ele sendo agarrado pelas costas por um segurança e agredido por outro com diversos socos na cabeça.

Os seguranças estão presos e vão responder por homicídio por asfixia por dolo eventual. Um deles é policial militar temporário e estava fora do horário de serviço.

A agressão teria ocorrido após Beto, como era conhecido, ter ameaçado uma funcionária enquanto passava as compras pelo caixa. No momento da morte, a mulher dele ainda estava dentro da unidade terminando de pagar as compras. Fonte: https://oglobo.globo.com

Muitas dimensões de uma derrota

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Publicado em 17 novembro 2020
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  • Hamilton Mourão
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  • Eleição

Por Míriam Leitão

A maior derrota do presidente Jair Bolsonaro é no campo das ideias. Ele defendeu o descuido com a vida, o eleitor premiou quem a defendeu. Ele quis extremismo, o eleitor, moderação. Ele ofende minorias, e as urnas elevaram a diversidade das câmaras de vereadores. Ele administra de forma errática, o eleitor quis boa gestão. Ele ameaça a democracia, o eleitor a defendeu. Sua derrota tem várias dimensões. A mais importante está ligada à pandemia. O “e daí?” pra vida dos brasileiros levou uma surra nas urnas.

Saiu perdedora a ideia de que sem estrutura partidária, com apenas os filhos e a milícia digital, ele poderia decidir o voto dos brasileiros. O principal recado do eleitor foi o de que confia na democracia e no sistema eleitoral, alvos contra os quais dispara constantemente. Ontem, voltou a atacar, logo cedo, depois de uma confessada noite mal dormida.

É natural que perdedores apresentem versões para atenuar as dimensões da derrota. E foi isso que fizeram ontem o presidente e seu vice, Hamilton Mourão. Bolsonaro disse que ganhou a direita conservadora e que a esquerda perdeu. Mourão disse que “sem uma estrutura partidária fica difícil”, e que ele “não entrou de cabeça”.

Há vários erros nessa reação. Quem implodiu a própria estrutura partidária foi Bolsonaro. E por quê? Porque ele sempre desprezou os partidos, esteve em 10, levou o PSL a ter a segunda maior bancada e o maior fundo eleitoral. Esse capital eleitoral foi destroçado pelo presidente e seus seguidores. Em dois anos, o PSL virou um nada. Repete o PRN de Collor, de existência curta. Com o Aliança, ele colheu a maior derrota da história da criação de partidos. A visão falsa dos fatos é a forma de Bolsonaro negar aos seus seguidores que ele seja um derrotado, que de fato é. O segundo turno de São Paulo, entre o PSDB e o PSOL, é apenas o exemplo mais visível disso.

Houve um aumento da representatividade de negros, mulheres, pessoas trans, grupos que ele ofende de forma jocosa. Desses grupos, Bolsonaro tira tudo. Internamente, nega-lhes o apoio de políticas públicas, externamente tira-lhes a voz com uma diplomacia estreita e alinhada aos países mais preconceituosos e fundamentalistas. Nesse aspecto, é dupla a sua derrota. Primeiro, os grupos que quer apagar da política ganharam mais espaço nas câmaras de vereadores. Segundo, esse aumento de representação amplia a democracia, que ele tem tentado minar. A democracia se fortalece quando é capaz de ter pessoas de todos os grupos da sociedade dentro dos espaços de decisão. São mais valiosos ainda nesse processo os que entendem a importância de combate às velhas discriminações. Pessoas negras que neguem o fosso racial histórico — visível, inegável — acabam tendo um efeito bumerangue. A mesma coisa ocorre no caso de mulheres que defendem a submissão aos homens. Consolidam o que se deve combater.

O presidente amanheceu admitindo não estar bem. É compreensível. Mas, mesmo indormido, permanece incansável no ataque à democracia. Ontem, voltou a dizer que o sistema brasileiro de apuração de votos, através da urna eletrônica, não é confiável. “Se nós não tivermos uma forma confiável de apurar as eleições, a dúvida vai permanecer”, disse ele disseminando mais uma vez a dúvida sobre o sistema brasileiro. Desacreditar a apuração é o método — aqui e nos Estados Unidos — de conspirar contra a própria democracia. O que houve foi que o sistema brasileiro foi atacado mas não foi atingido. Bolsonaro prometeu apresentar provas de que houve fraude na eleição que ele venceu em 2018. Nunca as apresentou.

Há muitas contas provando que ele é o derrotado nas eleições. Em São Paulo, o fiasco foi imenso. Na maior cidade do Brasil os dois candidatos confirmaram na primeira fala após o resultado que são contra as suas ideias. Bruno Covas (PSDB) deixou isso claro quando falou em “tolerância, valores democráticos e respeito à diversidade religiosa”. Seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), disse que era uma vitória contra Bolsonaro. Os balanços não deixam dúvidas de quem é o derrotado nesta eleição. Mas o mais importante não é uma prefeitura a mais ou a menos, mas a ampla consagração das ideias de moderação, diversidade, boa gestão e proteção da vida ameaçada pela pior pandemia em um século, cuja gravidade ele ignora.

Com Alvaro Gribel (de São Paulo)

Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com

O medo da morte

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Publicado em 11 novembro 2020
  • Fundação Getúlio Vargas,
  • Presidente Bolsonaro
  • testes com a Coronavac,
  • governador João Dória,

Por Merval Pereira

 

A atitude desprezível e repugnante do presidente Bolsonaro de festejar a paralisação dos testes com a Coronavac, vacina chinesa que está sendo produzida pelo Instituto Butantan em São Paulo, como uma vitória política sobre o governador João Dória, dá bem a dimensão desumana desse político, que brada que o país tem de parar de ser “terra de maricas” e encarar de frente a pandemia.

Se não fosse a barreira do Centrão, esta seria a milionésima vez em que Bolsonaro, cometendo mais um crime de responsabilidade, poderia ser impedido pelo Legislativo de continuar à frente do governo. Não tem a menor condição psicológica ou moral para exercer a presidência da República uma pessoa que não consegue ter empatia com os cidadãos do país que teoricamente lidera.

O tiro de misericórdia tentado acabou saindo pela culatra, pois o pobre do voluntário que morreu, cometeu suicídio ou foi vítima de uma overdose, ocorrência que nada tem a ver com a vacina. O fato de que, mesmo depois de esclarecido o caso, a Anvisa não autorizou a retomada dos testes, mostra que há mais do que uma exagerada cautela por parte do órgão governamental.

Mas há indicações de que o prejuízo pode ser muito maior, pois pesquisas realizadas pelo cientista político Carlos Pereira, com Amanda Medeiros, da Fundação Getulio Vargas do Rio, e Frederico Bertholini, da Universidade de Brasília (UNB), mostram que a maneira como o governo brasileiro está tratando o combate à COVID-19 tem feito com que muitos dos seguidores de Bolsonaro abram divergência em relação ao desprezo que ele tem pelo distanciamento social e uso de máscara.

A crise da vacina é apenas mais uma fase desse negacionismo governamental, apesar dos mais de 5 milhões de infectados e mais de 160 mil mortos. Há também indicações de que a polarização entre os extremos, da esquerda e da direita, está cansando os cidadãos, assim como nos Estados Unidos a virulência de Trump abriu espaço para a vitória do conciliador Joe Biden.

Pereira diz que já é possível observar esse fenômeno nas eleições municipais, “pois os candidatos que estão sendo apoiados por Lula e por Bolsonaro estão apresentando performance pífia nas pesquisas de opinião”.

As pesquisas que Carlos Pereira e outros vêm fazendo sobre as consequências da pandemia mostram, segundo ele, “choque exógeno de proporções tectônicas”. Segundo sua análise, o jogo polarizado entre os extremos estava em relativo “equilíbrio” não apenas no Brasil, mas no mundo, cada um dos polos se retroalimentando. Consumiam informações que reforçavam suas crenças anteriores, e rejeitavam à princípio qualquer informação que contrariasse as suas respectivas identidades. 

“As identidades próprias de cada grupo serviam, por um lado, como elementos de pertencimento e aconchego. Mas, por outro, como um escudo ou filtro protetor contra as identidades e valores do grupo rival”. As pesquisas de opinião experimentais que vem desenvolvendo, agora na terceira fase, sugerem que a COVID-19 “foi um choque exógeno de grandes proporções que abalou ou mesmo deslocou os eixos da polarização política no Brasil”. 

O “medo da morte” gerado pela pandemia trouxe muitas incertezas, “e nessas condições de risco aberto, as saídas polares começaram a perder sentido, capacidade de agregação e fadiga”. Segundo Carlos Pereira, “uma parcela não trivial de eleitores que votaram em Bolsonaro em 2018 abandonaram o presidente e não mais consideram votar em sua reeleição em 2022”.

Esse extrato populacional de perfil mais pragmático, as pesquisas mostram, está em busca de alternativas moderadas que preencham suas expectativas. O efeito da proximidade com o risco de morte associado à COVID-19 também é percebido nas avaliações sobre as ações do presidente e dos governadores, ressalta Pereira.

Muitos dos que se autodenominam de direita e centro-direita “se tornaram mais maleáveis quanto mais próximos esses eleitores se encontram de pessoas que desenvolveram a doença, em especial se vieram a óbito”. A gravidade da contaminação que eventualmente venha a gerar óbito leva as pessoas a minimizar as potenciais perdas econômicas.

“O medo da morte parece não aproximar apenas polos ideologicamente opostos, mas também diferentes classes sociais e pessoas que estão vivenciando diferentes níveis de prejuízos econômicos em decorrência da política de isolamento social”. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com

AO VIVO- ANGRA DO REIS/RJ. Domingo, 8 de novembro-2020.

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Publicado em 08 novembro 2020
  • Angra dos Reis,
  • Angra,
  • Ao Vivo com Frei Petrônio,
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  • Ao vivo no youtube,
  • Ao vivo no yotube Live,
  • Convento do Carmo de Angra dos Reis,

5 DE NOVEMBRO: Angra celebra 110 Anos de Dona Maria Daher.

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Publicado em 05 novembro 2020
  • Angra dos Reis,
  • Olhar do dia,
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  • Dona Maria Daher

A Carmelita mais idosa do mundo da Ordem Terceira do Carmo. Dona Maria Aparecida Daher, 110 Anos nesta quinta-feira, 5 de novembro.

 

 

Homem decide casar consigo mesmo após término do noivado

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Publicado em 04 novembro 2020
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  • médico Diogo Rabelo,
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Diogo discursa diante de seus convidados: ele afirma não guardar mágoas do ex-noivo Foto: Divulgação/Landerson Viana

Médico manteve cerimônia de R$ 350 mil depois que noivo decidiu terminar relacionamento

 

Ivan Martínez-Vargas

 SÃO PAULO — O médico Diogo Rabelo, de 33 anos, viralizou na internet com vídeos de seu casamento em um resort em Itacaré, na Bahia. Apesar da paisagem paradisíaca, o que mais chama a atenção nas imagens do evento é a ausência do noivo. Depois de um ano e meio de relacionamento, Diogo conta que seu parceiro decidiu terminar o noivado três meses antes da data do casório. Em vez de cancelar o evento, que ele diz ter custado cerca de R$ 350 mil, o médico casou-se consigo em 17 de outubro.

Dos 100 convidados inicialmente previstos, compareceram 40 — todos da lista de Diogo. O médico, que é especializado em procedimentos estéticos como botox e preenchimentos faciais, já compartilhou três vídeos feitos no resort em que celebrou o autocasamento. Ao todo, as peças contabilizam mais de 580 mil visualizações apenas no perfil de Rabelo no Instagram. As imagens foram reproduzidas por outras páginas na internet, o que o tornou uma espécie de celebridade instantânea.

O vídeo mais visto da cerimônia tem 10 minutos e mostra um discurso de Diogo a seus convidados, além do momento em que ele diz o “sim” a si mesmo diante de um espelho.

“O sentido da minha vida não será aquele que foi largado no altar, isso é apenas um pequeno detalhe que faz parte de um todo. Detalhe importante e que criou um tecido essencial para que eu aprendesse a minha maior e talvez mais dolorosa lição, a de saber me amar”, diz ele no vídeo.

Diogo diz não guardar mágoas do ex-noivo, o também médico Vitor Bueno, que não se manifestou ao ser procurado pelo GLOBO. Rabelo afirma, no entanto, que o ex não gostou da repercussão dos vídeos. O relacionamento, segundo ele, começou no carnaval de 2019 e terminou de maneira definitiva em julho deste ano.

— Nós noivamos em novembro do ano passado, em janeiro começamos a morar juntos, e em fevereiro assinamos o contrato do casamento. Combinamos que eu pagaria a cerimônia e que ele me reembolsaria depois aos poucos, mas terminamos em julho depois de uma série de brigas — afirma o médico.

O cronograma do casório foi mantido mesmo em meio à pandemia, mas a proposta para cancelar a cerimônia foi feita pela primeira vez em junho pelo ex, segundo Rabelo, que afirma tê-la recusado porque muitos convidados já teriam comprado passagens e o resort não faria reembolso.

— A gente se separou definitivamente em julho, quando ele saiu de casa. Eu fiquei desesperado, fui atrás, disse a ele que o amava, até que me mataria se não tivesse volta, mas ele não se comoveu. Analisei a situação durante um mês, e decidi que eu tinha que me valorizar e me amar. Mantive a cerimônia e, dos meus 50 convidados, 40 vieram — diz Rabelo.

A história de Rabelo tem sido comparada com a da influenciadora digital Alinne Araújo, que no ano passado manteve a festa de casamento mesmo depois de ser abandonada pelo noivo. A jovem, que já sofria depressão, suicidou-se após ser criticada na internet.

Diogo também foi criticado em posts por supostamente querer se autopromover, mas diz ter recebido mais mensagens de apoio e pedidos de conselho de quem passou por situações similares. O médico, que fez tratamento psicológico por quase quatro anos até outubro, diz ter se apegado à religiosidade, ao trabalho e a luxos como finais de semana em hotéis cinco estrelas para superar o término.

— A mensagem que eu queria passar para as pessoas com esse meu casamento não é a de vítima, eu não dependo de um casamento para ser feliz. Eu quero casar com outra pessoa sim, e quero ter filhos, mas minha felicidade não pode depender disso — diz ele.

Apesar de não frequentar igrejas, ele afirma ter se convertido ao cristianismo aos 20 anos, quando ainda era um estudante no interior de Rondônia. Por pressão paterna, Rabelo diz que só assumiu a homossexualidade depois de formado, já morando em São Paulo, em 2013. Hoje, o médico sustenta a mãe na capital paulista, mas não conversa com o pai, a quem chama de homofóbico.

Nas redes sociais, Rabelo já era conhecido por realizar cursos nos quais ensina médicos a fazerem aplicações de botox, bioestimuladores de colágeno e preenchimentos em pacientes. Desde que ele postou os vídeos do casamento, ganhou 23 mil de seus 161 mil seguidores.

Nos workshops de Rabelo, médicos pagam até R$ 19 mil pelas aulas, enquanto os pacientes desembolsam o preço de custo dos produtos. Segundo ele, são 250 aplicações por semana. Uma aplicação de toxina botulínica no rosto, por exemplo, que normalmente pode custar R$ 1.800, sai por R$ 700 se o paciente topar ser modelo.

O médico afirma faturar cerca de R$ 500 mil mensais com os cursos e sua clínica no bairro de Pinheiros, em São Paulo. Rabelo diz, no entanto, ter abandonado o sonho de se tornar um dermatologista (ele não tem o título na área) para abraçar novas metas. No curto prazo, quer ampliar os negócios. No longo, deseja ser voluntário em zonas de pobreza extrema.

— Ano que vem tenho vontade de abrir a minha segunda clínica, e quero fazer um MBA em Finanças para gerir meu negócio, mas eu já sei que dinheiro não traz felicidade. Em cinco anos, eu me vejo na ONG Médico Sem Fronteiras — afirma. Fonte: https://oglobo.globo.com

ANGRA AO VIVO. Sábado, 31 de outubro.

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Publicado em 31 outubro 2020
  • Angra dos Reis,
  • Ao Vivo no Facebook,
  • Transmissão ao vivo no Facebook,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,

ANGRA DOS REIS-AO VIVO: Sexta-feira, dia 30.

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Publicado em 30 outubro 2020
  • Angra dos Reis,
  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
  • Angra dos Reis na Costa Verde do Rio,

Bolsonaro diz que ataque com três mortos na França foi motivado por 'cristofobia'

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Publicado em 30 outubro 2020
  • Jair Bolsonaro,
  • cristofobia
  • atentado na Basílica de Notre Dame,
  • atentado na Basílica de Notre Dame em Nice
  • Simone Barreto Silva

O presidente repetiu o termo que usou em discurso na ONU ao lamentar o atentado na Basílica de Notre Dame, em Nice. Entre as vítimas está uma brasileira que vivia no país.

Internacional

Uma das vítimas de atentado em Nice é brasileira de 44 anos

Simone Barreto Silva era natural de Salvador, tinha nacionalidade francesa e vivia no país europeu havia 30 anos. Ela deixou três filhos. Ela sofreu um ferimento à faca e morreu em um restaurante quase em frente à Basílica Notre-Dame, que foi onde aconteceu o ataque. Um dos proprietários do restaurante disse à imprensa francesa que ela chegou ao estabelecimento ensanguentada para pedir socorro. Ela foi resgatada pelos funcionários e disse que havia um homem armado dentro da igreja, mas morreu quase uma hora e meia depois de ser ferida. Fonte: https://cbn.globoradio.globo.com

'A França está sob ataque', diz Macron, após atentado a faca deixar 3 mortos em Nice

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Publicado em 29 outubro 2020
  • Franca,
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  • Aouissaoui Bahrain,
  • ataque a faca na Basílica de Notre-Dame,

 

Uma das vítimas foi degolada na Basílica de Notre-Dame, na cidade. Perto de Avignon, homem é morto ao ameaçar pedestres; em Lyon, suspeito é detido com faca. País eleva alerta a nível máximo

 

O Globo e agências internacionais

NICE, França — Três pessoas morreram na cidade francesa de Nice em um ataque a faca na Basílica de Notre-Dame, no centro da cidade, nesta quinta. O incidente está sendo investigado como um atentado terrorista e ocorre menos de duas semanas após a decapitação do professor de História e Geografia Samuel Paty por um extremista islâmico, que gerou comoção no país.

O fato levou a França a elevar o estado de alerta a seu nível máximo. O presidente Emmanuel Macron anunciou novas medidas antiterror, com o deslocamento de  milhares de soldados para aumentar a segurança de centros religiosos e escolas pelo país. Macron, que expressou seu apoio à comunidade católica, viajou para Nice horas após o ato criminoso.

— A França está sob ataque — disse o presidente, fazendo um apelo à unidade do povo francês. — Se nós somos atacados, é devido a nossos valores, nosso apreço pela liberdade e pela possibilidade de ter liberdade de crença em nosso territórrio (...). Hoje, digo novamente com muita clareza: nós não vamos ceder.

Segundo a polícia, o suspeito foi baleado pela polícia e levado para o hospital, onde está sob custódia. De acordo com o prefeito da cidade, Christian Estrosi, o homem gritou "Allahu Akbar" (Deus é grande) diversas vezes antes de ser preso.

O autor do atentado teria entrado na Europa através de um dos barcos de migrantes que chegam à ilha italiana de Lampedusa, confirmaram fontes de segurança do governo italiano. Aouissaoui Bahrain, de 21 anos, teria saído de Lampedusa para Bari. Segundo as informações, a ilha italiana foi o primeiro local de registro do homem.

Ainda conforme as fontes, estão em curso as investigações para fazer uma reconstituição dos deslocamentos do homem, que pode ter origem tunisiana, em uma parceria entre italianos e franceses.

A região da basílica, localizada em uma das avenidas mais movimentadas de Nice, foi isolada, e a Procuradoria Antiterrorismo foi acionada para liderar as investigações.

Dois dos mortos foram atacados dentro da igreja, a maior da cidade: o sacristão da basílica, de 45 anos, e uma idosa, que foi degolada. Segundo o jornal Le Monde, o autor do crime teria tentado decapitá-la, mas não conseguiu. Uma terceira mulher, mesmo ferida,  conseguiu fugir para um café nas redondezas, mas não resistiu e morreu.

 Mais três incidentes foram registrados nesta quinta, coincidindo com as festividades de Mulude, que marcam o aniversário do profeta Maomé. Logo após o crime em Nice, a polícia matou um homem que ameaçava pedestres em Montfavet, perto de Avignon, no Sul do país. Ele também gritava "Deus  é grande", segundo a rádio Europe 1. Um outro homem, um afegão armado com uma faca de 30 cm, foi preso perto da estação ferroviária Perrache, em Lyon.

Na Arábia Saudita, um homem foi detido em Jedá após ferir um guarda do Consulado da França. Não há, no entanto, quaisquer evidências de que os episódios tenham sido coordenados.

 

Esforços antiterror

Os detalhes do crime em Nice remetem ao assassinato de Paty, morto no último dia 16. O responsável, um homem checheno, disse que buscava puni-lo por mostrar cartuns do profeta Maomé publicados pela revista satírica Charlie Hebdo durante uma aula. Em 2015, a redação do veículo foi alvo de um atentado que deixou 12 mortos, motivado também pela publicação dos desenhos, considerados uma blasfêmia por muçulmanos.

Nas últimas duas semanas, por diversas vezes, Macron disse que redobraria os esforços para impedir que crenças islâmicas conservadoras subvertessem os valores franceses como a liberdade de expressão e a laicidade do Estado e da educação, defendendo o direito de publicação dos cartuns. Isto gerou forte repúdio em alguns países islâmicos, com críticas dos governos de Qatar, Irã e Arábia Saudita. 

Em diversas dessas nações estão sendo organizados manifestações e boicotes a produtos franceses — o Norte da África, em particular, é um mercado importante para Paris. A oposição é liderada pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que trava uma disputa pública com Macron. No sábado, Erdogan disse que o francês precisa de "um exame de saúde mental", o que levou Paris a chamar seu embaixador em Ancara. Fonte: Fonte: https://oglobo.globo.com

WhatsApp baniu 100 mil contas brasileiras em setembro, às vésperas da corrida eleitoral

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Publicado em 28 outubro 2020
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  • período eleitoral

 

WhatsApp em uso na tela de smartphone | Reuters

João Paulo Saconi

O WhatsApp informou nesta quarta-feira que 100 mil contas brasileiras foram banidas da plataforma durante todo o mês de setembro, que antecedeu o início da campanha para as eleições municipais deste ano. As remoções foram feitas pelo sistema de integridade da plataforma, que identifica irregularidades na atuação dos usuários, entre elas a prática de disparos de mensagens em massa. Esses envios são considerados ilícitos pela Justiça Eleitoral e têm potencial para prejudicar o debate democrático, conforme afirmou ao Sonar o diretor de políticas públicas para o WhatsApp no Facebook Brasil, Dario Durigan (leia a entrevista com o executivo).

Em 2018, durante a disputa pela Presidência da República e pelas cadeiras do Congresso Nacional, o serviço de mensagens instantâneas removeu 400 mil contas brasileiras, também por motivos diversos. A cada mês, as remoções atingem atualmente a 2 milhões de contas no mundo inteiro.  

Além das 100 mil remoções feitas nacionalmente no mês passado, o WhatsApp efetuou, desde 27 de setembro, quando a campanha teve início, um total de 256 banimentos especificamente relacionados a suspeitas de disparos em massa durante o período eleitoral. O dado foi contabilizado até a última segunda-feira em parceria com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que coletou denúncias de usuários repassadas à plataforma. Foram recebidas 1.020 denúncias a respeito de 720 contas de usuários diferentes. A verificação feita pela empresa identificou cerca de 35% (o equivalente às 256 remoções) tinham, de fato, comportamento suspeito para envios massivos. 

 

Trajeto das denúncias

As denúncias levadas ao conhecimento do TSE são formalizadas online, mediante  preenchimento de um formulário. O autor precisa informar se recebeu mensagem referente às eleições, à Justiça Eleitoral, ao tribunal ou a um partido ou candidato. Também é preciso explicar porque o conteúdo parece suspeito: se foi enviado por um número desconhecido, destinado a vários grupos ou pessoas e se possui um texto genérico, direcionado a qualquer interlocutor. 

Esses alertas enviados pela sociedade ao TSE são direcionados em "lotes digitais" ao WhatsApp. Até hoje, houve três repasses do tipo. A partir da próxima segunda-feira, com a proximidade do primeiro turno (15 de novembro), as informações serão transmitidas às segundas, quartas e sextas-feiras, para que o processo de exclusão das contas irregulares ganhe mais celeridade. 

Por causa da criptografia de ponta a ponta do WhatsApp, as mensagens enviadas pelos usuários, inclusive aqueles que são expulsos, não podem ser acessadas pela plataforma ou pelo Judiciário. As informações sobre os números de telefones utilizados estão sendo remetidas ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, e poderão ser investigadas adiante pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Além de serem uma comunicação ilegal, disparos de mensagens em massa podem envolver outros crimes, como o financiamento dos envios via caixa dois de campanha.

Após o segundo turno (29 de novembro), o WhatsApp e o TSE preveem a divulgação de um relatório com informações mais aprofundadas sobre as denúncias recebidas e verificadas, incluindo recortes regionais e estaduais dos números de telefone a que elas se referem. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com

TERÇA-FEIRA 27: Ao vivo direto de Angra dos Reis/Rj.

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Publicado em 27 outubro 2020
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  • Homilia do Frei Petrônio em Angra dos Reis,
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Brasil é o país com mais usuários novos em site de traição Ashley Madison

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Publicado em 26 outubro 2020
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Isolamento social causado pela pandemia pode ter influenciado o aumento da infidelidade, diz estudo

 

Por Rodrigo Fernandes, para o TechTudo

Uma pesquisa realizada pelo site de traição e relacionamentos extraconjugais Ashley Madison revelou que o Brasil é o país com mais usuários novos na plataforma em 2020. Do total de 65 milhões de inscritos em todo o mundo, 12 milhões são brasileiros, e 1,3 milhão integrou a ferramenta neste ano, o que dá uma média de 35 mil novos integrantes por semana. Segundo o estudo, o isolamento causado pela pandemia pode ter influenciado a infidelidade das pessoas. Fonte: https://www.techtudo.com.br

Instagram chega aos 10 anos entre cancelamentos e a atual busca por uma vida mais ‘real’

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Publicado em 26 outubro 2020
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Usuárias Camila Coutinho (Garotas Estúpidas), Alexandra Gurgel (Alexandrismos), Luiza Brasil (Mequetrefismos) e executivo da rede discutem as mudanças na década

 

Eduardo Vanini

Você pode até não se lembrar ou não ter vivido isso, mas houve um período em que era preciso pensar muito bem antes de dar o clique numa câmera fotográfica. Afinal, os filmes que abasteciam os equipamentos não eram baratos, assim como a sua posterior revelação. Hoje, não é necessário tanto critério na hora de fazer uma foto. Quando o assunto é compartilhá-la, porém, aí são outros 500... Na era dos cancelamentos, o Instagram, rede social em que uma imagem vale muito mais do que mil palavras, acaba de completar 10 anos entre os aplicativos mais usados do mundo. A mesma popularidade, porém, o posiciona na mira de questionamentos quanto aos impactos sobre a saúde mental de seus usuários.

“Queria muito que alguém pegasse o meu Instagram inteiro e imprimisse em vários álbuns”, afirma uma veterana da rede no Brasil, a influenciadora Camila Coutinho, que também é CEO da GE Beauty. “É um registro de vida que está ali. É engraçado ver como a estética vai mudando ao longo do tempo, naturalmente, quando olhamos fotos antigas.”

Se algum leitor quiser realizar o desejo dela, certamente terá muito trabalho. Com mais 2,6 milhões de seguidores, o perfil @camilacoutinho tem mais de 8 mil imagens. A primeira, recorda-se, foi num aeroporto, no começo da década. Detalhe: nem era para ser publicada no Instagram. “Só usei pra colocar um filtro. Subi sem legenda, para salvar, e postei no Twitter.”

Tantos anos depois, Camila continua usando, de alguma maneira, o tal filtro, mas não sem refletir sobre os seus impactos. “Não vai mais existir foto ‘feia’ ou esse conceito vai mudar. Hoje em dia, escolhemos a imagem mais bonita, editamos... Estou nessa onda de tentar fazer isso cada vez menos. Mas, ainda assim, tenho muito vício. Quero, quem sabe, chegar ao ponto de postar foto 100% natural, porque acho que toda essa ‘filtrada’ não é tão legal. Mas a gente se acostumou, né?”

Pode ser que esse ponto de virada esteja próximo. Head de Parcerias do Instagram, o americano Charles Porch aposta que a fórmula “mais autenticidade, menos perfeição” está por trás da receita de sucesso de quem se destaca na rede atualmente. “A chave é ser autêntico e falar diretamente com os seus seguidores. Mostrar que você se importa”, afirma. Ele cita como exemplo vídeos que revelam bastidores, feitos com a câmera tremida e de maneira descontraída. Essa postura mais natural, segundo Charles, também pode ser útil para enfrentar até mesmo os temidos “cancelamentos”, quando as pessoas passam a ser duramente criticadas por alguma atitude reprovada pelo público.

É o que aconteceu recentemente com a influenciadora Gabriela Pugliesi, que despertou a ira nas redes ao ter uma festa em sua casa revelada no auge da pandemia, e com a cantora Anitta, cobrada pela falta de posicionamento político nas últimas eleições presidenciais. Esta última, aos olhos de Charles, acertou em cheio ao buscar a ajuda pública da advogada e apresentadora Gabriela Prioli para entender melhor o universo político, nos últimos meses. “Ela quer aprender sobre o tema e, provavelmente, muitos dos seus fãs gostariam de fazer o mesmo. É como se fossem para a escola juntos. A Anitta não tem medo de fazer perguntas, e isso é muito legal.”

A qualidade do conteúdo tem sido foco também nas postagens da carioca Luiza Brasil, que viu o look do dia ficar cada vez menos interessante. “Acho que essa narrativa do consumo, do fast fashion, é algo que não condiz mais. Não me coloco no lugar de expert, mas de concentrar pessoas que agregam.” Ela enxerga seu @mequetrefismos como uma comunidade, na qual o trunfo é a qualidade da informação. “Acho que meu crescimento não vai ser de uma audiência de milhões, porque, talvez, não é sobre massa, mas sobre diálogo e iluminar narrativas muito invisibilizadas.”

Se por um lado Charles acredita que as pessoas estão descobrindo que a realidade vale mais a pena, ele reconhece também que o senso de comunidade tem aflorado na ferramenta, ao passo que movimentos como o Vidas Negras Importam e o Body Positive têm um alcance cada vez maior. O Brasil, segundo ele, é um país que indica essas tendências.

No que diz respeito à autoaceitação de corpos fora do dito “padrão”, a carioca Alexandra Gurgel é uma das precursoras por aqui. “Comecei a falar disso no YouTube, mas migrei para o Instagram porque fazia muito mais sentido falar de imagem por lá”, diz a dona do perfil @alexandrismos. Desde então, ela viu o movimento ganhar visibilidade, sobretudo, durante o isolamento, quando mais pessoas se confrontaram com suas inquietações. “Tivemos famosas falando, pela primeira vez, sobre seus corpos ou inseguranças, e o Instagram se tornou a principal central para esse debate. Quando lançaram o reels, muitas pessoas começaram a usá-lo para mostrar seus corpos, suas celulites. E, nesse caso, não é sobre um movimento narcisista. É sobre as pessoas entenderem que elas também podem.”

É claro que nem tudo são flores. Alexandra observa, por exemplo, que apesar do destaque alcançado pelo movimento de autoaceitação, perfis dentro dos ideais de beleza históricos ainda alcançam muito mais visibilidade. “Pessoas mais magras do que eu e com o mesmo número de seguidores costumam ganhar muito mais likes. Isso não me parece justo”, diz ela, reclamado também da falta de clareza na maneira como a ferramenta se comunica com os usuários. “Eles passaram a ocultar o número de curtidas, mas isso continua contando. Afinal, quem produz conteúdo sabe os números que tem e é cobrado por isso em seus trabalhos. Será que o fim dos likes foi realmente para a nossa saúde mental?”

Charles Porch afirma que os cuidados com o bem-estar psíquico dos usuários estão, definitivamente, na pauta da ferramenta. “É um tema sobre o qual pensamos todos os dias”, diz, citando exemplos. “Criamos muitos recursos para ajudar as pessoas acerca de questões como o bullying, temos filtros para comentários, maneiras para que as pessoas reportem conteúdos que considerem negativos ou que não contribuam para a sua saúde mental.”

Segundo o psicólogo e pesquisador da comunicação humana Cláudio Paixão, professor da Universidade Federal de Minas Gerais, essas iniciativas são bem-vindas, mas é preciso ir além. Na opinião dele, as imagens de uma “vida perfeita” ainda prevalecem na ferramenta. E isso pode causar sérios danos aos usuários. “Se estou olhando para um mundo onde as pessoas apenas se exibem felizes e termino um relacionamento ou perco o emprego, por exemplo, posso ser tomado por um sentimento terrível de solidão, ao ver que estou numa realidade diametralmente oposta àquela”, compara. Ele destaca que isso pode ser identificado pela própria rede: “Estudos já mostraram que, se a pessoa usa determinado filtro com frequência, como aqueles mais cinzentos, pode estar deprimida. Seria interessante que os algoritmos fossem trabalhados para estimular ainda mais imagens alternativas às que evocam um ideal de vida perfeita. Ao que tudo indica, no entanto, eles ainda são elaborados para vender produtos e atrair cada vez mais seguidores.” Fonte: https://oglobo.globo.com

DOMINGO 25: Angra dos Reis- Ao vivo

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Publicado em 25 outubro 2020
  • Angra dos Reis,
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  • Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis,
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Pesquisa mostra avanço da ansiedade e da depressão entre trabalhadores de serviços essenciais

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Publicado em 23 outubro 2020
  • depressão,
  • COVID-19
  • pandemia da Covid-19
  • trabalhadores e depressão

Por Ana Cláudia Guimarães

Um em cada dois trabalhadores de serviços essenciais do Brasil e da Espanha sofre de depressão e/ou ansiedade durante a pandemia da Covid-19. O número exato: 47,3%. Aliás, 27,4% do total de entrevistados têm sofrimento duplo: ansiedade e depressão ao mesmo tempo.

Outra coisa: 44,3% têm abusado de bebidas alcoólicas, 42,9% sofreram mudanças nos hábitos de sono e, finalmente, 30,9% foram diagnosticados ou se trataram de doenças mentais. Os resultados são de uma pesquisa feita pela internet, no início da pandemia, na Espanha (entre 15 de abril e 15 de maio) e no Brasil (entre 20 de abril e 20 de maio). O projeto reuniu, pelo Brasil, pesquisadores da Fiocruz e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e, pela Espanha, da Universidade de Valência.

Só que...

Os sintomas de depressão e ansiedade são maiores entre os trabalhadores de serviços essenciais do Brasil, atingindo 55% do total. Já na Espanha, eles atingem 23%. Na época da pesquisa, a Espanha passava por seu pior momento da epidemia. Fonte: https://blogs.oglobo.globo.com

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