117 pessoas ainda estão desaparecidas. Buscas entram no 7º dia nesta segunda-feira. Trabalhos chegaram a ser interrompidas no fim da madrugada por causa de ventania, mas foram retomadas por volta das 7h. Há previsão de chuva ao longo do dia.

 

Por Erick Rianelli, g1 Rio e Bom Dia Rio — Petrópolis

As mortes em decorrência das chuvas que atingiram Petrópolis na semana passada chegaram a 176, informou o Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (21). O número é o maior já registrado na história da cidade – a maior catástrofe até aqui era a de 1988, quando 171 morreram.

Ainda há 117 desparecidos e, nesta segunda-feira (21), as buscas entraram no 7º dia. No fim da madrugada, começou a ventar bastante no Morro da Oficina, obrigando os socorristas a interromper os trabalhos, retomados por volta das 7h. Há previsão de chuva ao longo do dia.

 

As equipes de busca se dividem em três áreas principais: os setores Alfa, Bravo e Charlie, que abrangem regiões como o Morro da Oficina, a Rua Teresa, o Alto da Serra, a Chácara Flora, a Vila Felipe, Caxambu e localidades vizinhas.

A Polícia Civil, por sua vez, iniciou nesta segunda um mutirão de coleta de DNA para acelerar o trabalho de identificação de vítimas. Até o início da manhã, 143 corpos haviam sido identificados.

 

Desaparecidos

O cadastro de pessoas desaparecidas está sendo feito pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Rio. Veja aqui a lista mais atualizada divulgada pelas autoridades.

Pela Polícia Civil, o cadastro é feito pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), que faz contato e atendimento especializado aos que buscam informações de desaparecidos e boletins de ocorrência.

O Ministério Público do Rio também tem um cadastro de desaparecidos. No MP, as informações sobre desaparecidos são recebidas pelos canais de comunicação do PLID:

Telefone: (21) 2262-1049

E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Site: www.mprj.mp.br/todos-projetos/plid

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Pontos de apoio e acolhimento

A Prefeitura abriu todos os pontos de apoio para o acolhimento da população de área de risco.

Esses locais recebem doações e abrigam desalojados:

Em geral, essas estruturas funcionam em escolas e neste momento, há atendimentos nas localidades do Centro, São Sebastião, Vila Felipe, Alto Independência, Bingen, Dr. Thouzete e Chácara Flora.

Centro de Educação Infantil Chiquinha Rolla

Escola Estadual Augusto Meschick

Escola Municipal Alto Independência

Escola Municipal Ana Mohammad

Escola Municipal Doutor Paula Buarque

Escola Municipal Doutor Rubens de Castro Bomtempo

Escola Municipal Duque de Caxias

Escola Municipal Governador Marcello Alencar

Escola Municipal Odette Fonseca

Escola Municipal Papa João Paulo II

Escola Municipal Rosalina Nicolay

Escola Municipal Stefan Zweig

Escola Paroquial da Igreja Bom Jesus

Quadra do Boa Esperança Futebol Clube

Paróquia São Paulo Apóstolo no bairro de Copacabana

Fonte: https://g1.globo.com/rj