Vinicius Florindo, de 24 anos, segue no hospital, mas internado em um quarto. Ele estava em um sítio com dois amigos, em Jundiaí (SP), quando o acidente ocorreu.
Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí
O vendedor de 24 anos picado por uma cobra cascavel em um sítio foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o quarto. O paciente está internado em Jundiaí (SP) e faz fisioterapia para movimentar os olhos e caminhar.
Vinicius Florindo cortava capim para uma égua quando foi picado pelo animal na região da canela no sábado (3).
Ao G1, a mãe de Vinicius, Carla Fiorante, disse que o filho apresentou melhora na noite de quinta-feira (8) e, por isso, foi transferido para o quarto. Com dificuldade, o jovem agora consegue sentar na cama e a mexer os olhos.
"Sentou na cama e conseguiu mexer os olhos com um pouco de dificuldade, mas está se levantando com ajuda e fazendo fisioterapia, tanto para os olhos ou para caminhar. Está muito melhor e estou muito contente", disse.
Homem não queria ir ao médico
Mesmo usando uma bota de cano longo, o animal deu o bote e o acertou a canela de Vinicius. O caso aconteceu na área do bairro do Poste, em um sítio de Jundiaí.
“[Ele] Disse que não sentiu dor e nem queria ir ao médico, porque acreditava não ter sido nada. Um amigo falou para ir ao hospital e [ele] foi sozinho”, afirmou a mãe.
Vinicius, que é morador do bairro Hortolândia, deu entrada em um hospital particular de Jundiaí. Depois, ele foi encaminhado, no mesmo dia, para o hospital São Vicente, na mesma cidade.
Dúvida entre cascavel e jararaca
Segundo Carla, seu filho estava confuso sobre qual espécie de cobra o havia picado: uma cascavel ou uma jararaca. Segundo ela, um exame apontou ser uma cascavel e, assim, os médicos puderam aplicar o soro correto.
O paciente ainda chegou a apresentar alergia ao medicamento, mas que foi combatida.
Em nota, o Hospital São Vicente disse que houve uma divergência de comunicação ao pedir o soro.
"Na ocasião, verificou-se tratar-se de picada de animal peçonhento, para o qual foi solicitado soro antiofídico (anticrotálico). Devido a uma divergência de comunicação, o soro foi pedido ao CIATox (Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Campinas) – Unicamp. O HSV possui o soro citado e é referência para o atendimento em casos de acidentes com animais peçonhentos em Jundiaí e região.” Fonte: https://g1.globo.com