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Irmã Nadia Coppa, presidente da UISG, União Internacional das Superioras Gerais, envia uma mensagem ao Santo Padre pela extensão do voto às religiosas na próxima assembleia sinodal
Irmã Grazielle Rigotti, ascj - Vatican News
"Uma tenda que se esta alargando", foi o título da mensagem enviada ao Santo Padre pela Presidente da União Internacional das Superioras Gerais, por ocasião do comunicado da Secretaria-geral do Sínodo sobre a XVI Assembleia Sinodal dos Bispos, no último dia 26 de abril. De forma particular, Irmã Nádia Coppa destacou o fato de que a assembleia contará com a participação, como membros com direito de voto, de religiosos e leigos dos quais a metade deverão ser mulheres.
"Em nome do Conselho de Direção da União Internacional das Superioras Gerais, expresso a minha gratidão e apreço pela escolha feita", completou a religiosa, ressaltando ser "uma disposição inédita que enriquece o dinamismo eclesial".
De fato, o comunicado destacou a mudança na composição dos participantes da assembleia de outubro, no Vaticano, sobre o tema da sinodalidade. Desta forma, irão participar também membros "não bispos", incluindo sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos e leigas, nomeados diretamente pelo Papa. Além disso, 50% dos quais "são solicitados" que sejam mulheres. Um pedido explícito, juntamente com o de "aumentar" a presença de jovens. Todos terão direito a voto, chegando a um número de membros votantes na Sala Nova do Sínodo de cerca de 370 para um total de mais de 400 participantes.
“Todos somos chamados a tornar-nos parte ativa de uma Igreja relacional, inclusiva e dialogante.”
Relembrando o sentido próprio da sinodalidade, Irmã Nádia ainda afirmou que o Sínodo é uma profecia para o mundo atual: só a partir da unidade em Cristo é que tem sentido a pluralidade entre os membros do corpo. Por isso, este alargar a participação dos membros neste sentido significa, "dar a oportunidade de continuar a aprofundar este movimento apaixonante do Espírito num processo de comunhão eclesial que nos torna uma presença profética num mundo em contínua transformação." Fonte: https://www.vaticannews.va
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O Bispo da Diocese de Penedo Dom Valdemir Ferreira, passou mal nesta quarta-feira (03) durante uma missa solene na Paróquia de Santa Cruz, município de Taquarana, devido a uma hipertensão. O mesmo recebeu os primeiros socorros ainda naquela cidade, sendo em seguida transferido para uma unidade de saúde em Arapiraca.
De acordo com informações repassadas pelo o próprio pastor, o mesmo já encontra-se em casa em pronto restabelecimento de saúde. Na oportunidade, Dom Valdemir agradeceu pela atenção, gentileza e preocupação de todos fieis que concentraram-se em orações, e aqueles que estiveram presentes nos hospitais assim como os que enviaram mensagens via whatsapp e telefonemas.
” O Senhor da vida e da esperança continue abençoando cada um(a). Minha orações, fraternalmente, Dom Valdemir.
Por redação. Fonte: https://diariopenedense.com.br
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Caso aconteceu no último domingo (30) na capela do Colégio Nossa Senhora dos Dores.
Por Isabella Chaboudt, g1 — Nova Friburgo
O ator e professor de teatro Bernardo Dugin denunciou o padre Antonio Carlos dos Santos, da Diocese de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, por falas homofóbicas durante a homilia em uma missa de sétimo dia de um familiar. O caso aconteceu na capela do Colégio Nossa Senhora das Dores no domingo (30).
A denúncia foi registrada na Delegacia de Nova Friburgo e, segundo a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar o crime de homofobia. As investigações estão em andamento e o padre prestará depoimento nos próximos dias.
Por meio de um vídeo nas redes sociais, Bernardo relatou como aconteceu o caso.
“Já era um momento muito difícil para a minha família inteira [...] e, na hora da homilia, o padre disse ‘que o demônio tá entrando na casa das pessoas de diferentes formas para destruir as famílias, na representação da união de pessoas do mesmo sexo, homem com homem, mulher com mulher’".
Segundo o ator, essa não foi a primeira fala homofóbica. Ele conta que, do início ao fim da celebração, o padre seguiu com o mesmo discurso. No vídeo, ele também deixou um recado para o celebrante.
“Padre, ontem o senhor teve o meu silêncio, porque em respeito à perda da minha família, eu me levantei em silêncio e me retirei da missa. Mesmo assim, depois que eu saí o senhor continuou dizendo que quem se incomodou com seu discurso que essa era a verdade. Bom, agora o senhor vai ter que responder na justiça o crime que o senhor cometeu”.
A Diocese de Nova Friburgo divulgou uma nota sobre o ocorrido.
"A Diocese de Nova Friburgo, por meio de seu Bispo Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, lamenta profundamente o ocorrido com o ator Bernardo Dugin, durante a Santa Missa de 30 de abril, na Capela do Colégio Nossa Senhora das Dores, em Nova Friburgo. Pedimos perdão às pessoas que se sentiram ofendidas e reafirmamos aquilo que é recorrente nas orientações do Bispo para os padres e leigos: misericórdia, respeito, diálogo, tolerância e reconciliação”.
A Diocese disse, ainda, que nesta quarta vai publicar uma nota com o pronunciamento do Pe. Antônio Carlos dos Santos, sacerdote envolvido no caso.
O Colégio Nossa Senhora das Dores, onde está situada a capela que foi celebrada a missa, se pronunciou, também por meio de uma nota, destacando que seguem o discurso do Papa Francisco, sobre o verdadeiro evangelho de Jesus ser sobre amar e respeitar, sem distinção, todas as pessoas como irmãos. Afirmam ainda que respeitam e acolhem às diferenças e recusam toda e qualquer forma de discriminação.
Por fim, esclarece que a indicação de sacerdotes para as liturgias da Capela do CNSD é de inteira responsabilidade da Diocese de Nova Friburgo. Fonte: https://g1.globo.com
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Dom Reginaldo Andrietta
Bispo de Jales (SP)
A missão que Cristo conferiu a seus discípulos de serem “sal da terra e luz do mundo” (cf. Mt 5,13-16), nos inspira como Igreja que atua no mundo do trabalho, a exemplo da Pastoral Operária, da Juventude Operária Católica e do Movimento de Trabalhadores Cristãos, a nos manifestarmos, por ocasião do Dia 1º de Maio, solidários à justa reivindicação da classe trabalhadora e de outros setores socialmente excluídos do Brasil, pela universalização de direitos.
Há cerca de 150 anos, trabalhadores e trabalhadoras de muitos países, motivados por defender seus direitos e sua dignidade, passaram a lutar por reduzir para oito horas a jornada diária de trabalho, que, na época, chegava a 16 horas. O 1º de Maio é um símbolo dessa e de outras lutas que garantiram a conquista de muitos direitos e beneficiaram a sociedade no seu todo. Fruto dessas lutas, a democracia no Brasil avançou e recuperou-se quando foi cerceada.
Os últimos anos foram de cerceamento, comprovado pelo congelamento de investimentos sociais por 20 anos; pela reforma trabalhista que precarizou as condições de trabalho; pela privatização de empresas estatais; pelo favorecimento de grandes grupos econômicos, sobretudo transnacionais; pela canalização excessiva de recursos a bancos nacionais e estrangeiros para pagamento de dívidas públicas; pela alta taxa de juros e muitos outros fatores.
Essas e outras situações desafiam a classe trabalhadora deste país, a agir de forma unitária. As comemorações do 1° de Maio são oportunas, portanto, para unificar ainda mais suas ações, visando, prioritariamente, hoje, revisar os critérios de pagamento da dívida pública, o congelamento de gastos sociais e as últimas reformas trabalhistas; estancar as privatizações e implementar políticas de geração de emprego em condições dignas, especialmente para a juventude.
O “Comitê Trabalho” da Comissão Sociotransformadora da CNBB, com suas “Reflexões para o 1° de Maio”, e a Pastoral Operária Nacional, com sua cartilha de encontros, à luz do tema “Direito ao trabalho e trabalho com direitos”, oferecem conteúdos de reflexão aos organismos eclesiais e sociais que celebrarão o 1° de Maio, com o intuito de colaborar para fortalecer a histórica luta dos trabalhadores e das trabalhadoras em defesa de seus direitos e sua dignidade. Fonte: https://www.cnbb.org.br
Instituto Luisa Mell troca de nome, afirma que apresentadora nunca fez doações e ela fala em ‘golpe’
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Instituto Luisa Mell troca de nome, afirma que apresentadora nunca fez doações e ela fala em ‘golpe’
Por Redação
O Instituto Luisa Mell, que até sexta-feira, 28, levava o nome da apresentadora e ativista dos direitos animais, agora se chama Instituto Caramelo. O anúncio, feito em uma rede social, informa que “essa mudança vem para ‘despersonificar’ o trabalho e separar posturas e interesses individuais do propósito do grupo”. A entidade se dedica ao resgate de animais em situação de vulnerabilidade e maus-tratos, campanhas de castração e atendimentos populares.
Ao responder ao comentário de uma seguidora que se disse “chocada” com a alteração, o instituto afirma que Luisa “nunca colocou dinheiro algum no instituto”. De acordo com o, agora, Instituto Caramelo, “ao contrário do que muitos pensam, a Luisa nunca colocou dinheiro algum no Instituto. Nenhuma doação sequer. Foi dinheiro das outras pessoas do grupo e de doações que fizeram as coisas funcionarem ao longo desses anos. Vocês podem comprovar isso facilmente solicitando a ela que mostre qualquer depósito dela para o instituto”.
Se isso não bastasse para deixar claro que a separação não ocorre de forma consensual, a resposta da apresentadora não deixa restar dúvidas. Neste domingo, ela usou o Instagram para rebater o anúncio e as afirmações da organização. De acordo com a ativista, ela doou sua saúde, tempo e imagem, além de dinheiro. Luisa também afirma que parcerias foram feitas em seu nome sem sua autorização.
“Doei, minha saúde, meu tempo, minha imagem, meu trabalho, meus contatos… Meu ex-marido sempre fez doações. Eu NUNCA tive salário no instituto. Mas a partir do momento que descobri parcerias feitas em meu nome, sem minha autorização, com condições absurdas… resolvi não delegar mais tanto. Aí virei inimiga”, afirma na postagem.
Luisa diz também ter sido vítima de um golpe. “Diante da vergonhosa tentativa de usarem deste momento delicado para tentar arranjar um motivo para o golpe que me deram”, diz.
O instituto, por sua vez, afirma que a entidade foi fundada em 2015 por um grupo de pessoas que já ajudava animais há muito tempo. “Esse grupo convidou Luisa Mell para participar, com a premissa de que fosse um serviço totalmente voluntário de todos. A opção de o Instituto levar o nome ‘Luisa Mell’ foi para ajudar o maior número de animais possível, partindo de uma marca conhecida com um trabalho real por trás”, afirma.
A entidade diz que atualmente abriga mais de 200 animais entre cães, gatos e cavalos, além de empregar membros de 35 famílias. Fonte: https://www.estadao.com.br
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Dom Rodolfo Luís Weber
Arcebispo de Passo Fundo (RS)
A profissão de pastor de ovelhas na pecuária atual e na cultura está muito distante do mundo bíblico. Mesmo assim, com um pouco de explicações e atenção a imagem do pastoreio pode se tornar muito expressiva porque faz parte da linguagem religiosa. Também no mundo bíblico a imagem do pastor de ovelhas foi, por analogia, aplicada às lideranças, tanto religiosas como civis. A liturgia dominical oferece o ensinamento de Jesus, segundo o Evangelho de São João 10,1-10, usando a imagem do Bom Pastor.
“Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobre por outro lugar, é ladrão e assaltante. Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. (…) caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz”. Vamos imaginar a rotina dos pastores, profissão muito difundida, no tempo de Cristo. Ao final do dia, os pastores levavam, normalmente suas poucas ovelhas, a um lugar seguro, provido de porta e vigiado por guarda noturno. O mesmo guarda cuidava de ovelhas de vários proprietários. De manhã, cada pastor, na porta, chamava suas ovelhas para fora e as levava para as pastagens.
A imagem de Deus como pastor vem proposta antes de tudo no salmo 22/23. O salmista simboliza o pastoreio com duas imagens. A primeira faz referência à abundância de alimentação na natureza e a proteção neste ambiente. A segunda referência é a mesa abundante e o clima de acolhida e felicidade. O evangelista acrescenta outros elementos, ainda mais familiares e personalizados. A relação é de intimidade, pois o pastor entra pela porta e chama pelo nome e as ovelhas respondem. Depois as conduz andando na frente e as ovelhas seguem o pastor.
Esta breve descrição tem vários elementos que permitem criar intimidade entre Deus, o Bom Pastor, e todos os que farão parte do seu povo. Antes de fazer parte do rebanho do Senhor, cada fiel teve que abrir a porta para que Deus entrasse. Deus entra pela porta da frente do fiel, isto é, a porta foi-lhe livremente aberta. Esta relação pessoal vai permitir o reconhecimento da voz do pastor; vai criar confiança para se deixar orientar e seguir pelos caminhos que vai conduzindo pelo mundo. O pastor “conduz para fora”. Ficar fechado e recluso vai levar à inanição. Seguir pelo mundo tem os seus riscos, mas o pastor atento é mais forte que as ameaças.
O pastor chama pelo nome, significa que conhece a quem é chamado, tem uma relação pessoal. Não é mais um, um número, ou apenas um num rebanho. O nome distingue entre muitos fazendo que cada pessoa seja única, irrepetível e de dignidade inviolável. Também, diante de Deus cada pessoa é única. “Não tenhas medo, pois eu te resgatei, chamei-te pelo teu nome, tu és meu!” (Isaías 43,1)
Este domingo é o dia “Mundial de Oração pelas Vocações”. O Bom Pastor chama entre os seus seguidores alguns para compartilharem a tarefa do pastoreio na Igreja, particularmente no ministério ordenado como diáconos, presbíteros e bispos. Os fiéis necessitam ter pastores que caminham na frente, no seu meio e atrás. Também é responsabilidade de todos os fiéis se cuidarem mutuamente e despertarem novos pastores.
“Eu sou a porta das ovelhas”. É o segundo grande símbolo ligado ao pastor. É a porta pela qual entram e saem as ovelhas. Jesus se apresenta como a porta de ingresso no mistério e à comunhão com Deus. Revela um Deus presente na história do homem e esta proximidade se revela na condução segura, na doação, sem segundas intenções e interesses mesquinhos. É o pastor que morre em vez das ovelhas. Ela dá vida em abundância. Fonte: www.cnbb.org.br
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Jonestown, Heaven's Gate e o cerco de Waco são outros casos de cultos religiosos que terminaram com até milhares de mortes

Jim Jones liderou seita americana que levou seus membros para a Guiana — Foto: Reprodução
Por O Globo
O caso do pastor queniano Paul Mackenzie Nthenge, líder de uma seita que teria levado ao menos 90 pessoas à morte através de jejuns extremos "para ver Jesus", não é único. Ao longo da história, outros episódios semelhantes, nos quais lideranças religiosas estimulara ou provocaram a morte de seus próprios seguidores foram registrados, como o caso de Jonestown, do culto Heaven's Gate e o cerco de Waco.
Paul Nthenge foi preso na última semana, suspeito de ser o responsável pelas mortes. Seus seguidores eram estimulados a fazerem longos jejuns com o objetivo de "conhecerem Jesus", segundo as autoridades locais. De acordo com a Cruz Vermelha do Quênia, 212 pessoas foram dadas como desaparecidas. Ao longo dos últimos dias, ao menos 90 corpos foram encontrados em covas na floresta de Shakahola, no leste do Quênia.
Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias AFP, cerca de 50% das vítimas seriam crianças. A grande quantidade de corpos exumados obrigou a uma paralisação nas buscas, já que os necrotérios locais ficaram lotados com a repentina chegada de dezenas de cadáveres. Nas buscas, cerca de 34 pessoas foram encontradas com vida.
Jim Jones (Templo do Povo)
Fundado em meados dos anos 50, a congregação Templo do Povo dos Discípulos de Cristo se tornou popular no estado americano de Indiana, tendo ganho força na Califórnia na década seguinte. Por trás do grupo religioso, estava o pastor Jim Jones, que, nos anos 70, provocou o maior suicídio coletivo da história, com mais de 913 mortes.
Anos antes, denuncias sobre seu estilo messiânico e ditatorial, feitas por ex-membros, levaram Jones a deixar os Estados Unidos e buscar refúgio na Guiana, onde adquiriu um terreno em 1974. Três anos depois, ele e centenas de seguidores se mudaram para o assentamento, batizado em homenagem ao próprio pastor: Jonestown.
A comunidade era isolada, e os contatos com o mundo externo raros. Relatos de punições severas e a presença de guardas armados começaram a surgir. Em 1978, o deputado americano Leo Ryan viajou para a Guiana com o objetivo de verificar a situação do assentamento. Quando se preparava para deixar o local, foi alvo de um atentado e morto a tiros pelos seguidores de Jones. Horas depois, os membros do Templo do Povo ingeriram veneno. Dos 913 mortos, 275 eram crianças e 12 bebês.
Waco, Texas
Liderada pelo americano Vernon Howell, que julgava ser a segunda vinda de Jesus Cristo, uma dissidência dos adventistas do sétimo dia envolveu-se em um conflito com agentes de segurança americanos na cidade de Waco, no estado do Texas, em 1993.
Agentes responsáveis pela fiscalização de armas haviam sido acionados para cumprir um mandado de busca na sede do grupo, em uma propriedade conhecida como Monte Carmel. Acreditava-se que os membros da seita estavam em posse de armamentos proibidos.
Ao tentarem entrar na casa, uma troca de tiros entre os dois grupos teve início, resultando na morte de cinco agentes e cinco seguidores de Howell, que havia mudado o nome para David Koresh. 16 pessoas ficaram feridas no episódio.
Cerca de 50 dias depois, as autoridades americanos fariam a investida final na propriedade. Durante o conflito, um incêndio levou a morte de 76 seguidores da seita.
Marshall Applewhite (Heaven's Gate)
A crença de que a cauda do cometa Hale-Bopp escondia uma nave espacial fez com que 39 pessoas da seita Heaven's Gate (Portão do Paraíso) ingerissem veneno em março de 1997. Na época, a investigação policial concluiu que os mortos não haviam apresentado sinais de resistência.
A seita era baseada na mistura de ideias tiradas da Bíblia e na crença de que os Objetos Voadores Não Identificados tinham origem alienígena.
Iniciado nos anos 70, o grupo teve diferentes nomes ao longo das décadas, mas se manteve sempre sob o comando do casal Marshall Applewhite e Bonnie Nettles, que viajavam pelos Estados Unidos angariando seguidores. Aqueles que se juntavam a seita cortavam os laços com o mundo exterior.
Após a morte de Nettles, o grupo passou a residir na cidade de San Diego, na Califórnia, onde as mortes aconteceram. Em meados dos anos 90, desenvolveram a ideia de que caso, caso morressem durante a passagem do cometa Hale-Bopp, suas almas adrentariam a nave espacial que viajava escondida no rastro da rocha espacial. Fonte: https://oglobo.globo.com
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OUTRO LADO: Procurada, a CNBB não respondeu até a publicação deste texto
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) se tornou alvo de duras críticas após eleger, no início desta semana, apenas arcebispos e bispos brancos para a sua diretoria nacional. Uma carta assinada por um padre e por um frei acusa a instituição de perpetuar o "pacto da branquitude" e o "absolutismo da brancura" ao supostamente ignorar candidatos negros para os postos.
"É vantajoso ser bispo branco na Igreja", diz o documento, de autoria do frei David Santos e do padre Geraldo Natalino, conhecido como padre Gegê. Ambos se autodeclaram negros. "É evidente que os brancos (no caso, os bispos) não promovem reuniões às cinco da manhã para definir como vão manter os seus privilégios e excluir os negros. Mas é como se assim fosse. As exclusões acontecem às claras", segue a carta.
"Olhando para as faces dos bispos eleitos, como não discutir o racismo na estrutura de poder que ainda domina a Igreja Católica do Brasil? Como não debater a existência silenciosa do 'pacto da branquitude' na Igreja do Brasil?", diz ainda, em referência à obra da doutora em psicologia e colunista da Folha Cida Bento.
O frei e o padre ainda evocam o caso da agressão cometida pela ex-jogadora de vôlei Sandra Mathias contra o entregador de aplicativo Max Angelo, no Rio de Janeiro, para comparar o ato violento com a postura da CNBB diante da escolha de sua direção.
"Como a ex-atleta branca chicoteou o homem negro à luz do sol, de forma diferente a CNBB chicoteia a pupila de nossos olhos com o absolutismo da brancura de seu quadro, em pleno dia. E isso é excludente; isso é triste; isso é feio; mas isso é feito!", afirma o texto.
"O racismo na Igreja precisa ser enfrentado. Olhe aí em sua diocese: onde estão trabalhando os padres negros? Quase sempre, nas paróquias deficitárias", continua.
Procurada pela coluna, a CNBB não respondeu até a publicação deste texto.
Coautor da carta, frei David Santos é fundador e diretor-executivo da Educafro. A ONG participou da negociação do Termo de Ajustamento de Conduta milionário com o Carrefour após um homem negro ser morto por asfixia em uma unidade da rede. Segundo a Educafro, a indenização por dano coletivo racial no valor de R$ 115 milhões é a maior da América Latina.
"O que mais me machuca é saber que em vez de a Igreja influenciar a classe dominante para acabar com os seus erros, a Igreja é influenciada pela classe dominante para reproduzir os erros dela", afirma o frei à coluna. "Essa imitação da Igreja dos erros da classe dominantes a afasta de Jesus Cristo."
Frei David defende que seja realizado um novo concílio para que se discuta a questão racial dentro da Igreja. Segundo ele, o último encontro ecumênico que tratou do tema ocorreu em 1988 —e foi marcado por forte reação de arcebispos que discordavam da abordagem.
"No Brasil, 56,1% são negros. Como bispos negros, não chegamos a ser 5%. A exclusão é cruel mesmo e precisa ser discutida intensamente", afirma o frei.
A CNBB elegeu na segunda-feira (24) o arcebispo de Porto Alegre e atual primeiro vice-presidente da instituição, dom Jaime Spengler, para o cargo de presidente. A posse deve ocorrer na sexta (28), e ele ficará no cargo de 2023 a 2027.
Dom Jaime foi eleito em terceiro escrutínio, o qual pede maioria simples dos votos, de acordo com a CNBB. Dom Jaime será o 14º presidente da Conferência.
A primeira vice-presidência da CNBB será ocupada nos próximos anos por dom João Justino de Medeiros Silva, e a segunda, por dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa. O cargo de secretário-geral, por sua vez, será de dom Ricardo Hoepers.
Leia, abaixo, a íntegra da carta escrita por frei David Santos e por padre Gegê com críticas à eleição:
"Eleições na CNBB: respeita o Brasil ou é o 'pacto da branquitude'?
Pe. Gege e Frei David Santos OFM
É vantajoso ser bispo branco na Igreja! Findam as eleições para a direção nacional, para os cargos de poder da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, e, para escândalo e vexame nossos, não há sequer um bispo negro entre os eleitos. Olhe: temos o Archebispo Dom Zanin e muitos outros. É inevitável não trazer para o debate a potente noção de 'pacto da branquitude' formulada por Cida Bento, na obra com o mesmo título.
A aurora é Doutora em psicologia, referência na luta antirracista em empresas e organizações, e em 2015 foi eleita pela revista britânica The Economist uma das cinquenta pessoas mais influentes no mundo no âmbito da diversidade.
As palavras de Cida Bento servem justa e adequadamente para as eleições recentes na CNBB:
'É evidente que os brancos (no caso, os bispos) não promovem reuniões às cinco da manhã para definir como vão manter os seus privilégios e excluir os negros. Mas é como se assim fosse'. As exclusões acontecem às claras!
Em conclusão, como a ex-atleta branca chicoteou o homem negro à luz do sol, de forma diferente a CNBB chicoteia a pupila de nossos olhos com o absolutismo da brancura de seu quadro, em pleno dia. E isso é excludente; isso é triste; isso é feio; mas isso é feito!
Olhando para as faces dos bispos eleitos, como não discutir o racismo na estrutura de poder que ainda domina a Igreja Católica do Brasil?
Como não debater a existência silenciosa do 'pacto da branquitude' na Igreja do Brasil?
O racismo na Igreja precisa ser enfrentado. Olhe aí em sua diocese: onde estão trabalhando os padres negros? Quase sempre, nas paróquias deficitárias. De cada 10 padres, escolhidos para se formarem em Roma: quantos são negros?"
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH. Fonte: https://www1.folha.uol.com.br
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Ex-taxista, o pastor Paul Mackenzie Nthenge fundou a própria igreja ainda em 2003

Pastor Paul Mackenzie Nthenge foi preso no Quênia; ele é suspeito de envolvimento nas mortes de ao menos 73 pessoas Reprodução
Por AFP
Acusado de ter levado seus seguidores a morrerem de fome no leste do Quênia, Paul Mackenzie Nthenge é um taxista que virou "pastor" em 2003, e cuja pregação extrema o levou duas vezes à prisão desde 2017. Ao todo, 89 corpos, incluindo o de crianças, foram encontrados ao longo dos últimos quatro dias, segundo um balanço provisório atualizado nesta terça-feira.
Os investigadores trabalham em uma floresta de 325 hectares, que fica próxima da cidade costeira de Malindi, em busca de valas comuns. De acordo com a Cruz Vermelha queniana, 212 pessoas foram registradas como desaparecidas.
A polícia havia apresentado o líder desta "Igreja" como Mackenzie Nthenge em um relatório de 14 de abril, quando as forças de ordem local intervieram depois de receber denúncias sobre "cidadãos mortos de fome com o pretexto de conhecer Jesus depois de terem passado por uma lavagem cerebral".
Nthenge sabia que era procurado e se entregou à polícia na noite de 14 de abril. Nos documentos judiciais consultados pela AFP, seu nome é Paul Mackenzie Nthenge, mas, no site de sua organização na internet, diz-se que esta foi "criada em 17 de agosto de 2003 pelo seguidor de Deus PN Mackenzie". O ministro do Interior, Kithure Kindiki, citou a possibilidade de indiciá-lo por "terrorismo".
Com sucursais em várias regiões do Quênia, a Igreja Internacional das Boas Novas conta com mais de 3.000 membros, mil deles na cidade costeira de Malindi.
'Os últimos tempos'
Paul Mackenzie Nthenge difundia um programa intitulado "Mensagem dos últimos tempos" que evocava "ensinamentos, pregações e profecias sobre o final dos tempos, comumente chamados escatologia". Ele dizia "levar o evangelho do nosso senhor Jesus Cristo livre do engano e do intelecto do homem".
Também lançou um canal no YouTube em 2017, no qual se podem encontrar vídeos de seus sermões em sua igreja em Malindi, onde alertava enfaticamente seus fiéis sobre práticas "demoníacas" como usar perucas e fazer transações digitais sem dinheiro vivo.
Este ano, foi preso pela primeira vez por "radicalização", por ter promovido a não escolarização das crianças, afirmando que a educação não era reconhecida pela Bíblia.
Ele afirma ter criado sua igreja dois anos depois para se estabelecer no povoado florestal de Shakahola. "Tive a revelação de que tinha chegado a hora de parar", declarou em 25 de março ao jornal The Nation. "Só rezo comigo mesmo e com aqueles que escolheram acreditar", afirmou.
Dias antes, ele foi preso novamente "após ser vinculado à morte de duas crianças que, supõem-se, teriam morrido de fome por instruções deste criminoso", disse Japhet Koome nesta segunda. Segundo o chefe da polícia do Quênia, ele havia recomendado a seus seguidores "jejuar até a morte para se encontrar com seu criador".
Ele teria sido solto graças a uma fiança de US$ 700. Em sua entrevista ao The Nation, dizia estar "chocado com as acusações contra ele".
Isto ocorreu algumas semanas antes de a polícia encontrar as primeiras vítimas na floresta de Shakahola: 15 de seus seguidores, muitos deles debilitados e abatidos. Quatro morreram enquanto eram transferidos para o hospital. Fonte: https://oglobo.globo.com
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O arcebispo de Porto Alegre (RS) e atual primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Jaime Spengler, foi eleito 14º presidente da CNBB nesta segunda-feira, 24 de abril. Ele estará à frente da Presidência da entidade de 2023 a 2027.
A eleição foi realizada na segunda sessão na manhã desta segunda-feira. Dom Jaime foi eleito em terceiro escrutínio, por maioria simples. O anúncio foi feito no início da sessão reservada, no auditório Noé Sotillo, no período da tarde.
Perguntado pelo atual presidente, dom Walmor Oliveira de Azevedo, se aceita a função a ele confiada pelo episcopado brasileiro, conforme prevê o Estatuto, dom Jaime respondeu:
“Com humildade, simplicidade, temor e tremor, mas sobretudo na fé, em espírito de comunhão e colaboração, sim!”,
Biografia e trajetória eclesial
Dom Jaime Spengler nasceu em 6 de setembro de 1960, em Gaspar (SC). Ingressou na Ordem dos Frades Menores, também conhecida por Ordem de São Francisco (Franciscanos) em 20 de janeiro de 1982, pela admissão no Noviciado na cidade de Rodeio (SC). Cursou Filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e Teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ), concluindo-o no Instituto Teológico de Jerusalém, em Israel.
Foi ordenado sacerdote em 17 de novembro de 1990, na sua cidade natal. Fez doutorado em Filosofia na Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, e atuou dentro da Ordem dos Frades Menores em diversas missões e cidades do país até 2010, quando foi nomeado pelo Papa Bento XVI como bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre. A ordenação episcopal, presidida por dom Lorenzo Baldisseri, núncio apostólico no Brasil na ocasião, ocorreu dia 5 de fevereiro de 2011, na paróquia São Pedro Apóstolo, em Gaspar.
Dom Jaime Spengler é arcebispo metropolitano de Porto Alegre desde 18 de setembro de 2013, quando foi nomeado pelo Papa Francisco que, concomitantemente, recebeu o pedido de renúncia de dom Dadeus Grings. Escolheu como seu lema episcopal “Gloriar-se na Cruz” (Cl 6,14) – In Cruce Gloriari.
No quadriênio de 2011 a 2015, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB. Em 2015, foi eleito presidente desta comissão. Entre os destaques de sua atuação à frente do colegiado, consta a aprovação das novas Diretrizes para a Formação de Presbíteros da Igreja no Brasil, em 2018.
Em maio de 2019, foi eleito primeiro vice-presidente da CNBB. Também é o bispo referencial da CNBB para o Colégio Pio Brasileiro, em Roma. Exerce ainda as funções de vice-presidente da Comissão Especial para o Acordo Brasil-Santa Sé da CNBB e bispo referencial CNBB – Regional Sul 3 para Vida Consagrada e Ministérios Ordenados. Fonte: https://www.cnbb.org.br
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Cena foi filmada por Ito Melodia, intérprete da Unidos da Tijuca, que também cantou com o sacerdote. Além de Xande de Pilares, Carlinhos Madureira e Gilson Bernini também assinam a autoria de 'Tá Escrito'.
Por Cristina Boeckel, Eduardo Pierre e Enildo Viola, g1 Rio e TV Globo
O vídeo de um padre cantando o samba ‘Tá escrito’, hit na voz de Xande de Pilares, no meio da própria missa, está fazendo sucesso nas redes sociais. O pároco Ataniel Silva, da Igreja de São Jorge e Nossa Senhora da Glória, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, aparece puxando um animado coro em uma nave lotada.
Ataniel comanda o rebanho do Jardim Primavera há 31 anos. Ele conta que a escolha da música, que é sempre cantada na hora do abraço da paz nas missas do terceiro domingo do mês, é por tocar os corações dos fiéis.
“Essa música é a tradução da vida dos brasileiros. E tem uma frase que eu gosto e que é muito ligada aos devotos de São Jorge, conhecido como Santo Guerreiro. A parte que fala que: ‘Guerreiro não foge da luta e não pode correr, ninguém vai poder atrasar quem nasceu para vencer’ é uma frase muito feliz”, disse o padre Atanael.
A tradição de cantar a música não é nova. Padre Atanael conta que a igreja é muito querida entre os sambistas e recebe músicos ligados a todas as escolas de samba do Rio de Janeiro. E ele se prepara para o Dia de São Jorge, no próximo domingo (23).
“A gente canta essa música há uns anos. São Jorge é muito querido no mundo do samba. E muitos vão lá. Tem gente de todas as escolas. No domingo, muitos deles vão celebrar o Santo Guerreiro”, disse Atanael.
Uma curiosidade sobre o vídeo que circula nas redes sociais é o cinegrafista das imagens. Trata-se de Ito Melodia, atual voz da Unidos da Tijuca, mas que já passou por União da Ilha, Porto da Pedra e Império Serrano. Ito é filho de Aroldo Melodia, que também fez história como cantor das escolas de samba do Rio.
E Ito, além de filmar, solta a voz ao lado do sacerdote.
“Nós o gravamos cantando, fiz esse vídeo com ele. Ele sempre canta mais para o fim da missa, entre outras canções”, explicou Ito Melodia.
As imagens foram gravadas na missa do último domingo (16). Ito, inclusive, não descarta uma parceria com ele em uma de suas composições e elogia a capacidade do padre.
“O padre canta muito. Cantor mesmo, sambista”, completou Ito Melodia.
Xande de Pilares, que é o autor da música ao lado de Carlinhos Madureira e Gilson Bernini, conta que já cantou na missa do padre Atanael no ano passado e se emocionou.
“Eu já conheço o padre há um tempo. E teve uma mobilização para que eu assistisse à missa. Eu fui ano passado e foi emocionante para caramba”, contou Xande ao g1.
A capacidade da música em circular em diversos ambientes chama a atenção. Além de ser hit na igreja em Duque de Caxias, a canção já foi cantada por Caetano Veloso, foi eleita pelos jogadores da seleção brasileira como tema do time na Copa do Mundo de 2014 e foi tema de abertura da novela A Dona do Pedaço.
“A gente não tem noção do que é capaz. Essa música traz coisas boas para mim e para meus parceiros. Fiquei muito feliz”, finalizou Xande de Pilares. Fonte: https://g1.globo.com
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Dom Edmar apresenta prazo para uso do Missal Romano | Foto: Victória Holzbach/CNBB Sul 3
Por Juliana Mastelini Moyses/Arquidiocese de Londrina (PR)
A Comissão Episcopal para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou, no início deste segundo dia de 60ª Assembleia Geral, 20 de abril, o processo de adaptação da Igreja do Brasil à tradução brasileira da terceira edição do Missal Romano. Como foi decidido na última reunião do Conselho Permanente da CNBB, realizada em março, as comunidades de todo país têm até o Advento para começar a utilizar os novos textos nas celebrações da missa.
“O uso dos textos da terceira edição serão facultativos até o primeiro domingo do Advento e depois será obrigatório”, explicou o bispo de Paranaguá (PR) e presidente da Comissão para a Liturgia, dom Edmar Peron.
Na missa de ontem, 19 de abril, primeiro dia de assembleia, os bispos já utilizaram os textos da tradução brasileira na Missa com Vésperas, na Basílica Nacional de Aparecida. A celebração marcou o início do uso da terceira edição do Missal Romano no Brasil, cujo processo de tradução e aprovação levou 19 anos.
Dom Edmar explicou que não se trata de um “novo missal” inaugurando uma nova forma de liturgia, como em 1965 pós Concílio Vaticano II, mas a tradução da terceira edição típica do Missal Romano, “o missal pós Concílio Vaticano II, também chamado Missal de Paulo VI”, ressaltou. A terceira edição foi promulgada em 2002 por São João Paulo II e revisada em 2008, com o objetivo de incorporar as disposições litúrgicas e canônicas desde a segunda edição típica, de 1975.
“A Igreja é dinâmica”, afirmou dom Edmar, e precisava incorporar essa dinâmica nos textos do missal. Mas o trabalho das conferências não foi apenas inserir coisas novas, ressaltou, mas principalmente revisar a tradução do missal.
Recepção nas comunidades
Dom Edmar apresentou três aspectos fundamentais para a recepção do missal nas comunidades. O primeiro é ter claro que o livro por si só não basta, é preciso “passar do livro à celebração”. E aí o papel fundamental do bispo em promover uma educação litúrgica. “Nós somos, pela Cristus Dominus, moderadores, promotores e guardiães de toda vida litúrgica da nossa Igreja”, reforçou dom Edmar.
O segundo aspecto é rever o modo de bem celebrar a liturgia. Esta é, explica, um evento de salvação e não apenas rubricas a serem seguidas. “Não celebramos para observar rubricas, celebramos com elas o evento de salvação. Rito não é rubrica a ser observada, mas uma ação de Cristo e da Igreja a ser celebrada”, destaca dom Edmar.
Por fim, não haverá recepção autêntica do missal se este não se tornar fonte da vida espiritual. Segundo a Sacrossantun Conciliun, cita o bispo, a “plena e ativa participação de todo o povo” possibilita que a Liturgia seja, de fato a primeira fonte onde os fiéis vão beber o “espírito genuinamente cristão” (14).
“A meditação contínua (uma “leitura orante”) dos textos do missal o tornarão novos e fonte de nossa vida espiritual”, concluiu dom Edmar.
Folhetos diocesanos
Os textos do missal serão disponibilizados integralmente pelas Edições CNBB às dioceses que têm folhetos próprios das missas, em tempo hábil para atender a obrigatoriedade do uso no primeiro domingo do Advento. As dioceses podem entrar em contato com a editora para solicitar o material.
Relatório da Comissão para a Doutrina da Fé
Ainda na primeira parte da manhã, a Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé apresentou um relato, como última contribuição aos bispos antes da nova eleição. O bispo da diocese de Santo André (SP) e presidente da comissão, dom Pedro Carlos Cipollini, partiu de uma análise da fé num momento de mudança de época para falar de luzes e sombras na vida de fé da Igreja. Dom Pedro apontou questões desafiadoras que exigem “reflexão e vigilância constante”.
“Muitos já separaram a vivência da fé, a prática da fé, da religião e da própria vida”, falou dom Pedro. “É preciso, portanto, retomar, recomeçar, a partir de Jesus Cristo (CELAM, Documento de Aparecida, 244-245). Voltar a Jesus Cristo, às origens é voltar ao essencial, retomar o ‘coração da fé’, ao Evangelho do Reino.” Por isso, é preciso transmitir “uma fé capaz de dar esperança para sustentar a vida do povo”.
“Confiemos na ação do Espírito, enviado sobre os apóstolos em Pentecostes”, concluiu dom Pedro Cipollini. Fonte: https://www.cnbb.org.br
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AMEAÇAS À COMUNHÃO ECLESIAL SÃO APONTADAS EM ANÁLISE DE CONJUNTURA ECLESIAL DURANTE A 60ª AG CNBB

Crédito: Jaison Alves/ regional Sul 4
Na última sessão da 60ª Assembleia Geral da CNBB, a terceira desta quarta-feira, 19 de abril, o episcopado brasileiro se reuniu no auditório Noé Sotillo, do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, para apreciar o trabalho do grupo de análise de conjuntura eclesial da CNBB, coordenado pelo arcebispo de Brasília, cardeal Paulo Cézar Costa, com o tema “as ameaças à comunhão eclesial no atual contexto sociopolítico e pastoral”.
A análise foi dividida em três partes – diagnóstico (cenário interno e externo); análise e prognóstico. Como um dos pontos do cenário externo, o estudo trouxe a polarização como chave de compreensão. “Contribuiu para isso um ecossistema comunicacional pós-redes sociais, pois reduziu a economia da informação à caça desesperada por cliques”.
Outros aspectos que contribuíram para o cenário externo, conforme o estudo, foram as guerras culturais e as manifestações. “No Brasil, a polarização foi aproveitada pela extrema direita para recuperar as insatisfações das manifestações de 2013”. Conforme a análise, as manifestações são expressões do antagonismo entre governantes e governados, classe política e população, instituições e os que a representam.
O texto apontou também as matrizes que estão na origem da polarização no Brasil, como o militarismo, o antiintelectualismo, o empreendedorismo, o libertarismo econômico, o anticomunismo e o combate à corrupção. “O encontro desse conservadorismo traz individualismo, punitivismo, valorização da ordem acima da lei; e as condições afetivas trazem humilhação diante de situações de desemprego, subemprego”. A análise eclesial salientou ainda que as redes sociais são determinantes e que a mídia digital facilita a comunicação rápida, mas que também cria bolhas.
Foram salientadas as oportunidades do cenário externo para a missão evangelizadora da Igreja, como o uso dos símbolos religiosos e o uso inteligente das tecnologias digitais. E como prognóstico foram apontadas as dinâmicas eclesiais e pastorais para enfrentar a polarização. O texto sugere, por exemplo, que cabe aos bispos “aproximar-se, expressar-se, ouvir-se, olhar-se, conhecer-se, esforçar-se por entender-se, procurar pontos de contato”.
Outro ponto destacado e que precisa ser corrigido pelos bispos, segundo o texto, é a questão da religiosidade popular, sobretudo mariana, que enfatiza a perspectiva da “manifestação”. “Ela necessita ser corrigida com a dimensão da proclamação; para isso: formação bíblica”.
Por último, foi também sugerido na análise que fosse criado um observatório de mídias digitais, pelas dioceses, para que se faça um acompanhamento do que é publicado nas mídias digitais. Além disso, houve a sugestão para que se priorize a formação nos seminários e a continuação do caminho sinodal iniciado em 2021, como um caminho de conversação espiritual. Fonte: https://www.cnbb.org.br
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1) Oração
Deus eterno e todo-poderoso, que no Sacramento pascal restaurastes vossa aliança, reconciliando convosco a humanidade, concedei-nos realizar em nossa vida o mistério que celebramos na fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (João 21, 1-14)
Naquele tempo, 1Jesus apareceu de novo aos discípulos, à beira do mar de Tiberíades. A aparição foi assim: 2Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Gêmeo, Natanael, de Caná da Galileia, os filhos de Zebedeu e outros dois discípulos dele. 3Simão Pedro disse a eles: “Eu vou pescar”. Eles disseram: “Nós vamos contigo”. Saíram, entraram no barco, mas não pescaram nada naquela noite. 4Já de manhã, Jesus estava aí na praia, mas os discípulos não sabiam que era Jesus. 5Ele perguntou: “Filhinhos, tendes alguma coisa para comer?” Responderam: “Não”. 6Ele lhes disse: “Lançai a rede à direita do barco e achareis”. Eles lançaram a rede e não conseguiam puxá-la para fora, por causa da quantidade de peixes. 7Então, o discípulo que Jesus mais amava disse a Pedro: “É o Senhor!” Simão Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu e arregaçou a túnica (pois estava nu) e lançou-se ao mar. 8Os outros discípulos vieram com o barco, arrastando as redes com os peixes. Na realidade, não estavam longe da terra, mas somente uns cem metros. 9Quando chegaram à terra, viram umas brasas preparadas, com peixe em cima e pão. 10Jesus disse-lhes: “Trazei alguns dos peixes que apanhastes”. 11Então, Simão Pedro subiu e arrastou a rede para terra. Estava cheia de cento e cinqüenta e três grandes peixes; e apesar de tantos peixes, a rede não se rasgou. 12Jesus disse-lhes: “Vinde comer”. Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. 13Jesus aproximou-se, tomou o pão e deu a eles. E fez a mesma coisa com o peixe. 14Esta foi a terceira vez que Jesus, ressuscitado dos mortos, apareceu aos discípulos.
3) Reflexão
O Capítulo 21 do evangelho de São João parece um apêndice que foi acrescentado mais tarde depois que o evangelho já estava terminado. A conclusão do capítulo anterior (Jo 20,30-31) ainda deixa perceber que se trata de um acréscimo. De qualquer maneira, acréscimo ou não, é Palavra de Deus que traz uma bonita mensagem de ressurreição para esta sexta-feira da semana de Páscoa.
João 21,1-3: O pescador de homens volta a ser pescador de peixes. Jesus morreu e ressuscitou. No fim daqueles três anos de convivência com Jesus, os discípulos voltaram para a Galiléia. Um grupo deles está de novo diante do lago. Pedro retoma o passado e diz: “Eu vou pescar!” Os outros disseram: “Nós vamos com você!” Assim, Tomé, Natanael, João e Tiago junto com Pedro saíram de barco e foram pescar. Retomaram a vida do passado como se nada tivesse acontecido. Mas algo aconteceu. Algo estava acontecendo! O passado não voltou! “Não pagaram nada!” Voltaram à praia cansados. Foi uma noite frustrante.
João 21,4-5: O contexto da nova aparição de Jesus. Jesus estava na praia, mas eles não o reconheceram. Jesus pergunta: “Moços, por acaso vocês alguma coisa para comer?” Responderam: “Não!” Na resposta negativa reconheceram que a noite tinha sido frustrante e que não pescaram nada. Eles tinham sido chamados para serem pescadores de homens (Mc 1,17; Lc 5,10), e voltaram a ser pescadores de peixes. Mas algo mudou em suas vidas! A experiência de três anos com Jesus provocou neles uma mudança irreversível. Já não era possível voltar para atrás como se nada tivesse acontecido, como se nada tivesse mudado.
João 21,6-8: Lancem a rede do lado direito do barco e vocês vão encontrar. Eles fizeram algo que, provavelmente, nunca tinham feito na vida. Cinco pescadores experimentados obedecem a um estranho que mandou fazer algo que contrastava com a experiência deles. Jesus, aquela pessoa desconhecida que estava na praia, mandou que jogassem a rede do lado direito do barco. Eles obedeceram, jogaram a rede, e foi um resultado inesperado. A rede ficou cheia de peixes! Como era possível! Como explicar esta surpresa fora de qualquer previsão? O amor faz descobrir. O discípulo amado diz: “É o Senhor!” Esta intuição clareou tudo. Pedro se jogou na água para chegar mais depressa perto de Jesus. Os outros discípulos vieram mais devagar com o barco arrastando a rede cheia de peixes.
João 21,9-14: A delicadeza de Jesus. Chegando em terra, viram que Jesus tinha aceso umas brasas e que estava assando peixe e pão. Ele pediu que trouxessem mais uns peixes. Imediatamente, Pedro subiu no barco, arrastou a rede com cento e cinquenta e três peixes. Muito peixe, e a rede não se rompeu. Jesus chamou a turma: “Venham comer!” Ele teve a delicadeza de preparar algo para comer depois de uma noite frustrada sem pescar nada. Gesto bem simples que revela algo do amor com que o Pai nos ama. “Quem vê a mim vê o Pai” (Jo 14,9). Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar quem era ele, pois sabiam que era o Senhor. E evocando a eucaristia, o evangelista João completou: “Jesus se aproximou, tomou o pão e distribuiu para eles”. Sugere assim que a eucaristia é o lugar privilegiado para o encontro com Jesus ressuscitado.
4) Para um confronto pessoal
1) Já aconteceu com você ter que te pediram jogar a rede do lado direito do barco da sua vida, contrariando toda a sua experiência? Você obedeceu? Jogou a rede?
2) A delicadeza de Jesus. Como é a sua delicadeza nas coisas pequenas da vida?
5) Oração final
Celebrai o SENHOR, porque ele é bom; pois eterno é seu amor. Que Israel diga: eterno é seu amor. Que a casa de Aarão diga: eterno é seu amor. Digam os que temem o SENHOR: eterno é seu amor. (Sl 117, 1-4)
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Dom Carlos José
Bispo de Apucarana (PR)
“Amei-te com amor eterno; por isso atraio-te a mim, cheio de misericórdia…” (Jr 31, 3). Ef. 2,4
O amor de Deus pela humanidade é visível, palpável e real. Da criação do mundo aos nossos dias, o Senhor não se cansa de nos atrair a Si mesmo e ao seu Divino Coração, oferecendo-nos a sua infinita Misericórdia. Deus é Amor, no sentido mais verdadeiro que se possa sentir e partilhar. Um Amor que ultrapassa nosso entendimento, mas que se expressa em sinais, gestos, palavras e graças abundantes. O dom da fé propicia a cada um de nós essa experiência e vivência de amar e sermos amados por Deus, mesmo quando menos merecemos.
Na Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus pudemos experenciar toda bondade e compaixão do Pai para conosco e, para que possamos interiorizar essa grande experiência de amor e encontro com Cristo, a Igreja estende esses dias de júbilo a toda essa semana: estamos vivendo a Semana Pascal, que culmina no Domingo da Divina Misericórdia. Instituído oficialmente pelo Papa São João Paulo II no ano 2000 e comemorada imediatamente no primeiro domingo que sucede ao da Ressurreição, a Festa da Divina Misericórdia deseja nos fazer imergir diretamente na Fonte Única e repleta de compaixão e bondade: o Coração Misericordioso de Cristo. Impossível para nós alcançarmos a profundidade do Amor que Deus dispõe gratuitamente para que permaneçamos Nele. O Senhor é compassivo, paciente e acolhedor, é um Deus que ama incondicionalmente cada um de nós, a ponto de nos salvar pelo sacrifício de seu Filho na Cruz. Oferece-se a Si mesmo, em Cristo Jesus, para que retornemos a Ele, para que não nos percamos nos tantos caminhos que o mundo oferece nos direcionando para longe Dele.
A Festa da Divina Misericórdia relembra aos homens a presença amorosa de Cristo em nosso meio, Vivo e Ressuscitado, caminhando conosco em todos os momentos, desejoso de que sejamos cada vez mais unidos ao Pai, numa proximidade tal que supra nossas necessidades reais de encontramos o verdadeiro Amor. É desejo do Filho que nos aproximemos do Pai, que tomemos posse da Misericórdia Divina e da graça imensa derramada sobre aqueles que O buscam.
Do Coração de Cristo traspassado pela lança, jorrou Água e Sangue. Água que purifica, restaura e nos faz comprometidos com as promessas do Batismo que renovamos na noite Santa da Vigília Pascal. Sangue que, penetrando o mais profundo da Terra, tornou-nos merecedores da Salvação Eterna. “Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus, como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em Vós!” Sabemos que fomos salvos por compaixão e bondade de Deus, conforme nos fala a Sagrada Escritura: “Porque é gratuitamente que fostes salvos mediante a fé. Isso não provém de vossos méritos, mas é puro dom de Deus” (Ef 2,8). Temos um Deus Misericordioso que se revela paciente, bondoso, compassivo e repleto de ternura, sempre pronto a proteger, buscar, perdoar e, como na parábola do Filho pródigo, Deus é o Pai que festeja a volta do filho que estava distante. Se soubéssemos o quanto somos dependentes e necessitados da Misericórdia do Pai, não tardaríamos a tomar posse de tão grande Graça.
Jesus Ressuscitado é fonte de amor e de perdão, de acolhimento e de Misericórdia, Nele podemos ver a chama ardente do amor misericordioso que se consome pela nossa salvação. Voltemo-nos para a Fonte Cristalina, onde jorram amor e compaixão infinitos, deixemo-nos inundar pelos raios misericordiosos do Salvador. Que sejamos homens e mulheres corajosos e decididos, que não tenhamos receio de irmos até a Fonte que é Jesus e nos encharcarmos com a sua infinita Misericórdia! Que a Virgem Maria, Mãe de Misericórdia nos auxilie, tomando-nos pelas mãos e nos guiando até Cristo Ressuscitado e Misericordioso. Fonte: www.cnbb.org.br
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1) Oração
Ó Deus, que nos alegrais todos os anos com a solenidade da ressurreição do Senhor, concedei-nos, pelas festas que celebramos nesta vida, chegar às eternas alegrias. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (Lucas 24, 13-35)
13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos iam para um povoado, chamado Emaús, a uns dez quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido. 15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os seus olhos, porém, estavam como vendados, incapazes de reconhecê-lo. 17Então Jesus perguntou: “O que andais conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “És tu o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes dias?” 19Ele perguntou: “Que foi?” Eles responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e diante de todo o povo. 20Os sumos sacerdotes e as nossas autoridades o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que fosse ele quem libertaria Israel; mas, com tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos assustaram. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que ele está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém viu”. 25Então ele lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Não era necessário que o Cristo sofresse tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando por todos os Profetas, explicou-lhes, em todas as Escrituras, as passagens que se referiam a ele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, ele fez de conta que ia adiante. 29Eles, porém, insistiram: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Ele entrou para ficar com eles. 30Depois que se sentou à mesa com eles, tomou o pão, pronunciou a bênção, partiu- o e deu a eles. 31Neste momento, seus olhos se abriram, e eles o reconheceram. Ele, porém, desapareceu da vista deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém, onde encontraram reunidos os Onze e os outros discípulos. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como o tinham reconhecido ao partir o pão.
3) Reflexão Luca 24,13-35
O evangelho de hoje traz o episódio tão conhecido da aparição de Jesus aos discípulos de Emaús. Lucas escreve nos anos 80 para as comunidades da Grécia que na sua maioria eram de pagãos convertidos. Os anos 60 e 70 tinham sido muito difíceis. Houve a grande perseguição de Nero em 64. Seis anos depois em 70, Jerusalém foi totalmente destruída pelos romanos. Em 72, em Massada no deserto de Judá, foi o massacre dos últimos judeus revoltosos. Nesses anos todos, os apóstolos, testemunhas da ressurreição, foram desaparecendo. O cansaço ia tomando conta da caminhada. Onde encontrar força e coragem para não desanimar? Como descobrir a presença de Jesus nesta situação tão difícil? A narração da aparição de Jesus aos discípulos de Emaús procura ser uma resposta para estas perguntas angustiantes. Lucas quer ensinar as comunidades como interpretar a Escritura para poder redescobrir a presença de Jesus na vida.
Lc 24,13-24: 1º Passo: partir da realidade. Jesus encontra os dois amigos numa situação de medo e de descrença. As forças de morte, a cruz, tinham matado neles a esperança. Era a situação de muita gente no tempo de Lucas e continua sendo a situação de muitos hoje em dia. Jesus se aproxima e caminha com eles, escuta a conversa e pergunta: "De que estão falando?" A ideologia dominante, isto é, a propaganda do governo e da religião oficial da época, impedia-os de enxergar. "Nós esperávamos que ele fosse o libertador, mas...". Qual é hoje a conversa do povo que sofre?
O primeiro passo é este: aproximar-se das pessoas, escutar sua realidade, sentir seus problemas; ser capaz de fazer perguntas que ajudem as pessoas a olhar a realidade com um olhar mais crítico.
Lc 24,25-27: 2º Passo: usar a Bíblia para iluminar a vida. Jesus usa a Bíblia e a história do povo de Deus para iluminar o problema que fazia sofrer os dois amigos, e para esclarecer a situação que eles estavam vivendo. Usa-a também para situá-los dentro do conjunto do projeto de Deus que vinha desde Moisés e os profetas. Ele mostra assim que a história não tinha escapado da mão de Deus. Jesus usa a Bíblia não como um doutor que já sabe tudo, mas como o companheiro que vem ajudar os amigos a lembrar o que estes tinham esquecido. Jesus não provoca complexo de ignorância nos discípulos, mas procura despertar neles a memória: “Como vocês demoram para entender o que os profetas anunciaram!”.
O segundo passo é este: com a ajuda da Bíblia, ajudar as pessoas a descobrir a sabedoria que já existe dentro delas mesmas, e transformar a cruz, sinal de morte, em sinal de vida e de esperança. Aquilo que as impedia de caminhar, torna-se agora força e luz na caminhada. Como fazer isto hoje?
- Lc 24,28-32: 3º Passo: partilhar na comunidade. A Bíblia, ela por si, não abre os olhos. Apenas faz arder o coração. O que abre os olhos e faz enxergar, é a fração do pão, o gesto comunitário da partilha, rezar juntos, a celebração da Ceia. No momento em que os dois reconhecem Jesus, eles renascem e Jesus desaparece. Jesus não se apropria da caminhada dos amigos. Não é paternalista. Ressuscitados, os discípulos são capazes de caminhar com seus próprios pés.
O terceiro passo é este: saber criar um ambiente de fé e de fraternidade, de celebração e de partilha, onde possa atuar o Espírito Santo. É ele que nos faz descobrir e experimentar a Palavra de Deus na vida e nos leva a entender o sentido das palavras de Jesus (Jo 14,26; 16,13).
- Lc 24,33-35: O resultado: Ressuscitar e voltar para Jerusalém. Os dois criam coragem e voltam para Jerusalém, onde continuavam ativas as mesmas forças de morte que tinham matado Jesus e que tinham matado neles a esperança. Mas agora tudo mudou. Se Jesus está vivo, então nele e com ele está um poder mais forte do que o poder que o matou. Esta experiência os faz ressuscitar! Realmente tudo mudou! Coragem, em vez de medo! Retorno, em vez de fuga! Fé, em vez de descrença! Esperança, em vez de desespero! Consciência crítica, em vez de fatalismo frente ao poder! Liberdade, em vez de opressão! Numa palavra: vida, em vez de morte! Em vez da má noticia da morte de Jesus, a Boa Notícia da sua Ressurreição! Os dois experimentam a vida, e vida em abundância! (Jo 10,10). Sinal do Espírito de Jesus atuando neles!
4) Para um confronto pessoal
- Os dois disseram: “Nós esperávamos, mas….!” Você já viveu uma situação de desânimo que o levou a dizer: “Eu esperava, mas...!”?
- Como você lê, usa e interpreta a Bíblia? Já sentiu arder o coração ao ler e meditar a Palavra de Deus? Lê a Bíblia sozinho ou faz parte de algum grupo bíblico?
5) Oração final
Celebrai o SENHOR, invocai seu nome, manifestai entre as nações suas grandes obras. Cantai em sua honra, tocai para ele, recordai todos os seus milagres. Gloriai-vos do seu santo nome, alegre-se o coração dos que buscam o SENHOR. (Sl 104, 1-3)
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Ele escreveu cartas nas quais informou que se ausentaria da Paróquia São Tomé por tempo indeterminado
O padre Marciano Monteiro da Silva, pároco da Paróquia São Tomé, no município de São Tomé, continua desaparecido, conforme a Diocese de Umuarama. O religioso sumiu no dia 31 de março.
Ainda de acordo com a Diocese de Umuarama, antes de desaparecer o padre escreveu cartas nas quais informou que se ausentaria da Paróquia São Tomé por tempo indeterminado “a fim de rezar e silenciar”. Ele teria levado apenas uma muda de roupa, o celular e o notebook.
Em nota, a Diocese de Umuarama destaca que entrou em contato com a família do religioso, e ela também não possui informações sobre a localização do padre. Por isso, na manhã de sábado (08), a Diocese registrou um Boletim de Ocorrência na 21ª Subdivisão Policial de Cianorte.
A Diocese de Umuarama solicita que toda e quaisquer eventuais informações sobre o paradeiro do padre sejam repassadas, exclusivamente, aos serviços policiais ou à própria Diocese. A Polícia Civil já investiga o caso.
MÁS INTENÇÕES
Segundo o delegado-chefe da 21ª SDP de Cianorte, Jonas Amaral, informalmente chegou até a polícia a informação de que pessoas mal-intencionadas estão abordando familiares do padre Marciano e também conhecidos pedindo dinheiro para dizer onde o religioso está. “A orientação é que contatos assim sejam rechaçados, pois trata-se de aproveitadores”, salientou o delegado-chefe. Fonte: https://portalrondon.com.br
NOTA DA DIOCESE DE UMUARAMA – PADRE MARCIANO
Passados onze dias, continuamos a busca do paradeiro do Padre Marciano. Contamos com a colaboração da Promotoria Pública e da Polícia Civil. Mantemos contínuo contato com a família do referido Padre, que também não dispõe de novas informações. Quaisquer novidades publicaremos imediatamente nos nossos meios oficiais de comunicação.
Reiteramos o pedido de que só confiem nas nossas notificações. Desta forma, evitaremos desinformação e confusão. No mais, continuemos atentos e em oração. Deus esteja!
Assessoria de Imprensa Diocesana
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1) Oração
Ó Deus, que nos concedestes a salvação pascal, acompanhai o vosso povo com vossos dons celestes, para que, tendo conseguido a verdadeira liberdade, possa um dia alegra-se no céu, como exulta agora na terra. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
2) Leitura do Evangelho (João 20, 11-18)
Naquele tempo, 11Maria tinha ficado perto do túmulo, do lado de fora, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se para olhar dentro do túmulo. 12Ela enxergou dois anjos, vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. 13Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras”. Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. 14Dizendo isto, Maria virou-se para trás e enxergou Jesus, de pé, mas ela não sabia que era Jesus. 15Jesus perguntou- lhe: “Mulher, por que choras? Quem procuras?” Pensando que fosse o jardineiro, ela disse: “Senhor, se foste tu que o levaste, dize-me onde o colocaste, e eu irei buscá-lo”. 16Então, Jesus falou: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabûni!” (que quer dizer: Mestre). 17Jesus disse: “Não me segures, pois ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. 18Então, Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor”, e contou o que ele lhe tinha dito.
3) Reflexão
O evangelho de hoje descreve a aparição de Jesus a Maria Madalena. A morte do seu grande amigo levou Maria a uma perda do sentido da vida. Mas ela não desistiu da busca. Foi ao sepulcro para reencontrar aquele que a morte lhe tinha roubado. Há momentos na vida em que tudo desmorona. Parece que tudo acabou. Morte, desastre, doença, decepção, traição! Tantas coisas que podem tirar o chão debaixo dos pés e jogar-nos numa crise profunda. Mas também acontece o seguinte. Como que de repente, o reencontro com uma pessoa amiga pode refazer a vida e nos fazer redescobrir que o amor é mais forte do que a morte e a derrota.
O Capítulo 20 de João, além da aparição de Jesus a Madalena, traz vários outros episódios que revelam a riqueza da experiência da ressurreição: (1) do discípulo amado e de Pedro (Jo 20,1-10); (2) de Maria Madalena (Jo 20,11-18); (3) da comunidade dos discípulos (Jo 20,19-23) e (4) do apóstolo Tomé (Jo 20,24-29). O objetivo da redação do Evangelho é levar as pessoas a crer em Jesus e, acreditando nele, ter a vida (Jo 20,30-3).
Na maneira de descrever a aparição de Jesus a Maria Madalena transparecem as etapas da travessia que ela teve de fazer, desde a busca dolorosa até o reencontro da Páscoa. Estas são também as etapas pelas quais passamos todos nós, ao longo da vida, na busca em direção a Deus e na vivência do Evangelho.
João 20,11-13: Maria Madalena chora, mas busca. Havia um amor muito grande entre Jesus e Maria Madalena. Ela foi uma das poucas pessoas que tiveram a coragem de ficar com Jesus até a hora da sua morte na cruz. Depois do repouso obrigatório do sábado, ela voltou ao sepulcro para estar no lugar onde tinha encontrado o Amado pela última vez. Mas, para a sua surpresa, o sepulcro estava vazio! Os anjos perguntam: "Por que você chora?" Resposta: "Levaram meu senhor e não sei onde o colocaram!" Maria Madalena buscava o Jesus, o mesmo Jesus, que ela tinha conhecido e com quem tinha convivido durante três anos.
João 20,14-15: Maria Madalena conversa com Jesus sem reconhecê-lo. Os discípulos de Emaús viram Jesus mas não o reconheceram (Lc 24,15-16). O mesmo acontece com Maria Madalena. Ela vê Jesus, mas não o reconhece. Pensa que é o jardineiro. Como os anjos, Jesus pergunta: "Por que você chora?" E acrescenta: "A quem está procurando?" Resposta: "Se foi você que o levou, diga-me, que eu vou buscá-lo!" Ela ainda busca o Jesus do passado, o mesmo de três dias atrás. É a imagem de Jesus do passado que a impede de reconhecer o Jesus vivo, presente na frente dela.
João 20,16: Maria Madalena reconhece Jesus. Jesus pronuncia o nome: "Maria!" Foi o sinal de reconhecimento: a mesma voz, o mesmo jeito de pronunciar o nome. Ela responde: "Mestre!" Jesus tinha voltado, o mesmo que tinha morrido na cruz. A primeira impressão é que a morte foi apenas um incidente doloroso de percurso, mas que agora tudo tinha voltado a ser como antes. Maria abraça Jesus com força. Era o mesmo Jesus que ela tinha conhecido e amado. Realiza-se o que dizia a parábola do Bom Pastor: "Ele as chama pelo nome e elas conhecem a sua voz". - "Eu conheço as minhas ovelhas e elas me conhecem" (Jo 10,3.4.14).
- João 20,17-18: Maria Madalena recebe a missão de anunciar a ressurreição aos apóstolos. De fato, é o mesmo Jesus, mas a maneira de ele estar junto dela já não é mais a mesma. Jesus lhe diz: "Não me segure, porque anda não subi para o Pai!" Ele vai para junto do Pai. Maria Madalena deve soltar Jesus e assumir sua missão: anunciar aos irmãos que ele, Jesus, subiu para o Pai. Jesus abriu o caminho para nós e fez com que Deus ficasse, de novo, perto de nós.
4) Para um confronto pessoal
- Você já passou por uma experiência que lhe deu um sentimento de perda e de morte? Como foi? O que foi que lhe trouxe vida nova e lhe devolveu a esperança e a alegria de viver?
- Qual a mudança que se operou em Maria Madalena ao longo do diálogo? Maria Madalena buscava Jesus de um jeito e o reencontrou de outro jeito. Como isto acontece hoje na nossa vida?
5) Oração final
Nossa alma espera pelo SENHOR, é ele o nosso auxílio e o nosso escudo. SENHOR, esteja sobre nós a tua graça, do modo como em ti esperamos. (Sl 32, 20.22)
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Dom Eurico dos Santos Veloso
Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou. Não morrerei, mas ao contrário, viverei para cantar as grandes obras do Senhor! (Sl 117)
Durante os primeiros oito dias do Tempo Pascal, também conhecido como Oitava de Páscoa, celebramos solenemente a Ressurreição de Jesus. É um período em que vivenciamos e festejamos este acontecimento tão importante para a nossa fé. A Oitava da Páscoa é um momento de relembrar a importância do sacrifício de Jesus e de renovar a nossa fé em Deus.
A Oitava da Páscoa faz parte do Tempo Pascal, um período de 50 dias que se estende até a celebração de Pentecostes. Durante esse período, o Círio Pascal é aceso em todas as celebrações, simbolizando o Cristo Ressuscitado ou a Luz de Cristo. O Círio é consagrado e preparado na Vigília Pascal e permanece aceso até o domingo de Pentecostes. Essa imponente coluna de luz nos conduz para a libertação total da vida.
A Páscoa de Jesus deve ser uma realidade diária em nossas vidas e na ação pastoral da Igreja, mas é durante esses oito dias que a celebração é ainda mais vigorosa. Durante a Oitava da Páscoa, o hino de louvor é entoado em todas as missas.
Devido à grande relevância deste acontecimento em nossa história e em nossas vidas, na Oitava Pascal celebramos a cada dia como se fosse domingo, solenizando a Ressurreição de Jesus como se fosse um único dia. Isso nos convida a experimentar a Vida Nova em Cristo e a renovar constantemente a nossa fé nesta grande promessa divina. Convém, também, cantar nestes dias a Sequência Pascal.
Com fé e confiança no Novo Tempo que se inicia, devemos ser corajosos e permanecer na luz daquele que foi crucificado e ressuscitou: Jesus Cristo.
Nesse período, somos chamados a meditar sobre a mensagem de esperança e salvação que é transmitida pela ressurreição de Jesus. É um momento de reflexão sobre o amor de Deus por nós e sobre a necessidade de seguirmos os seus mandamentos e vivermos de acordo com a sua vontade.
A Oitava da Páscoa é também um momento de união e confraternização entre os fiéis. É uma oportunidade para estreitar os laços de amizade e fraternidade, compartilhando a alegria da ressurreição de Jesus com os outros.
Além disso, a Oitava da Páscoa nos lembra da importância da nossa própria ressurreição. Assim como Jesus ressuscitou dos mortos, nós também teremos a oportunidade de ressuscitar e viver eternamente junto a Deus, desde que vivamos de acordo com a sua vontade.
Vivamos plenamente este tempo de graça que a Igreja nos oferece e possamos desfrutar de suas bênçãos. A Igreja nos presenteia com oito dias de Oitava Pascal, porque compreende que um mistério tão grandioso não pode ser celebrado em apenas um dia, necessitando-se de mais tempo para fazê-lo.
Que seja um tempo de agradecimento e louvor a Deus por tudo o que Ele fez por nós. Um momento de reconhecimento da sua bondade e misericórdia, que nos permitiram ter acesso à vida eterna por meio da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
Que possamos renovar a nossa fé em Deus, compartilhar a nossa alegria com os outros e refletir sobre a mensagem de esperança e salvação que é transmitida pela ressurreição de Jesus. Que possamos viver de acordo com a vontade de Deus e estar prontos para a nossa própria ressurreição, para viver eternamente junto a ele.
Saudações em Cristo Ressuscitado! Aleluia, Aleluia, Aleluia! Fonte: https://www.cnbb.org.br
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O padre Marciano Monteiro da Silva, pároco da Paróquia São Tomé, no município de São Tomé, no interior do Paraná, está desaparecido desde o dia 31 de março. Segundo informações repassadas pela Diocese de Umuarama, antes de desaparecer o religioso escreveu cartas nas quais informou que se ausentaria da Diocese por tempo indeterminado “a fim de rezar e silenciar”. A Diocese de Umuarama entrou em contato com a família, que também não tem informações sobre a localização do padre.
“A Diocese de Umuarama comunica que no dia 31 de março de 2023, Pe. Marciano Monteiro da Silva, pároco da Paróquia São Tomé, município de São Tomé-PR, Diocese de Umuarama, redigiu cartas nas quais informou que se ausentaria da Diocese por tempo indeterminado. Segundo o que ele mesmo informa nos escritos deixados, o propósito para sua ausência é a necessidade de se retirar, a fim de rezar e silenciar. Desde então, o padre está ausente da paróquia e incomunicável. A Diocese de Umuarama entrou em contato com a família, que também não possui maiores informações sobre a localização do padre”, afirma a Diocese, em nota oficial. “Assim, decorridos os dias, não havendo o retorno do padre às atividades paroquiais, e sem a possibilidade de contatá-lo, a Diocese, na manhã deste sábado (8), registrou Boletim de Ocorrência, junto à 21ª Subdivisão Policial de Cianorte-Pr. Aguardamos o desenvolvimento dos trabalhos das autoridades competentes, cientes do caso, assim como contamos com a oração dos fiéis em favor do bem do Pe. Marciano. Futuras informações serão notificadas pelos meios de comunicação oficiais da Diocese de Umuarama”, diz comunicado publicado no site da Diocese de Umuarama.
A polícia já investiga o caso. Fonte: https://www.bemparana.com.br
NOTA DA DIOCESE DE UMUARAMA
A Diocese de Umuarama comunica que no dia 31 de março de 2023, Pe. Marciano Monteiro da Silva, pároco da Paróquia São Tomé, município de São Tomé-Pr, Diocese de Umuarama, redigiu cartas nas quais informou que se ausentaria da Diocese por tempo indeterminado.
Segundo o que ele mesmo informa nos escritos deixados, o propósito para sua ausência é a necessidade de se retirar, a fim de rezar e silenciar. Desde então, o padre está ausente da paróquia e incomunicável.
A Diocese de Umuarama entrou em contato com a família, que também não possui maiores informações sobre a localização do padre.
Assim, decorridos os dias, não havendo o retorno do padre às atividades paroquiais, e sem a possibilidade de contatá-lo, a Diocese, na manhã deste sábado (8), registrou Boletim de Ocorrência, junto à 21ª Subdivisão Policial de Cianorte-Pr.
Aguardamos o desenvolvimento dos trabalhos das autoridades competentes, cientes do caso, assim como contamos com a oração dos fiéis em favor do bem do Pe. Marciano. Futuras informações serão notificadas pelos meios de comunicação oficiais da Diocese de Umuarama.
Assessoria de Imprensa Diocesana
Fonte: https://www.bemparana.com.br
NOTA DA DIOCESE DE UMUARAMA
A Diocese de Umuarama agradece o apoio recebido e as orações pelo Pe. Marciano. Ressalta que continua no aguardo de informações sobre seu paradeiro.
Solicita, contudo, que toda e quaisquer eventuais informações sejam repassadas, exclusivamente, aos serviços policiais ou à Diocese de Umuarama.
Dessa forma, pretende-se evitar a ação de golpistas e pessoas mal-intencionadas que, infelizmente, costumam se aproveitar de situações como essa para aplicar golpes ou propagar notícias falsas.
Solicita ainda, a quem receber ligações desse teor, que anote o número e repasse imediatamente à polícia de Cianorte-PR, ou à Diocese de Umuarama.
Assessoria de Imprensa Diocesana
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