Um padre polonês, famílias inteiras escondidas em Brasília, refugiadas do Rio de Janeiro; ameaças de mortes por mensagens de telefones, perseguição, intimidação; ministros e polícias envolvidos – polícia do bem e do mal. Esse é oscript para um pequeno grupo que sobrevive sob o domínio do medo há meses, cujo cenário piorou nos últimos dias. A reportagem é de Leandro Mazzini, publicada por Portal Uol, 26-02-2016.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga ameaças de morte ao padre polonês Pedro Stepien, que desde ano passado acolhe no Distrito Federal 15 pessoas de cinco famílias cariocas expulsas de um condomínio do 'Minha Casa, Minha Vida', em Campo Grande, Zona Oeste.

A região é controlada pela milícia chamada 'Liga da Justiça'. Os policiais milicianos invadiram e se apossaram de dezenas de apartamentos. Há relatos até agora de sete mortes de quem resistiu às ordens. E um homem entrou no programa de proteção a testemunhas, do governo do Estado.

E pelo ocorrido com o padre, os milicianos estão muito bem informados sobre os paradeiros das famílias na capital federal. As famílias também correm risco de vida.

Há três dias, o padre Stepien passou a receber mensagens ameaçadoras no seu celular, pelo aplicativo Whatsapp, e o caso chegou ontem ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O ministro avalia pedir a Polícia Federal para entrar na investigação, pelo cenário envolver denúncias em um programa federal...

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A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Lucas 13,1-9 que corresponde ao 3° Domingo de Quaresma, ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto

Uns desconhecidos comunicam a Jesus a notícia da horrível matança de alguns galileus no recinto sagrado do templo. O autor foi, mais uma vez, Pilatos. O que mais os horroriza é que o sangue daqueles homens se tenha misturado com o sangue dos animais que estavam para oferecer a Deus.

Não sabemos por que recorrem a Jesus. Desejam que se solidarize com as vítimas? Querem que lhes explique que horrendo pecado foi cometido para merecer uma morte tão ignominiosa? E se não pecaram, por que Deus permitiu aquela morte sacrílega no Seu próprio templo?

Jesus responde recordando outro acontecimento dramático ocorrido em Jerusalém: a morte de dezoito pessoas esmagadas pela queda de um torreão da muralha próxima da piscina de Siloé. Pois bem, em ambas as situações Jesus faz a mesma afirmação: as vítimas não eram mais pecadoras que outros. E termina Sua intervenção com a mesma advertência: «se não vos converteis, todos perecereis».

A resposta de Jesus faz pensar. Antes de tudo, recusa a crença tradicional de que as desgraças são um castigo de Deus. Jesus não pensa num Deus «justiceiro» que vai castigando os Seus filhos e filhas repartindo aqui ou ali doenças, acidentes ou desgraças, como resposta a Seus pecados.

Depois, muda a perspectiva da situação. Não se detém em elucubrações teóricas sobre a origem última das desgraças, falando da culpa das vítimas ou da vontade de Deus. Volta o Seu olhar para os presentes e confronta-os consigo mesmos: devem escutar nestes acontecimentos a chamada de Deus à conversão e à mudança de vida.

Todavia vivemos abalados pelo trágico terremoto do Haiti. Como ler esta tragédia a partir da atitude de Jesus? Certamente, em primeiro lugar não é perguntar-nos onde está Deus, mas onde estamos nós. A pergunta que pode encaminhar-nos para uma conversão não é “por que Deus permite esta horrível desgraça?”, mas “como nós consentimos que tantos seres humanos vivam na miséria, tão indefesos ante a força da natureza?”.

Ao Deus crucificado não o encontraremos pedindo contas a uma divindade longínqua, mas identificando-nos com as vítimas. Não o descobriremos protestando da Sua indiferença ou negando a Sua existência, mas colaborando de mil formas por mitigar a dor no Haiti e no mundo inteiro. Então, talvez, possamos intuir entre luzes e sombras que Deus está nas vítimas, defendendo Sua dignidade eterna e nos que lutam contra o mal, alentando o seu combate. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

11- Os membros da Ordem Terceira reconhecem o Prior Geral como pai espiritual, chefe e vínculo de unidade; recebem da Ordem, orientação e estímulo, destinados a promover, fomentar a concretização dos fins da própria Ordem Terceira do Carmo. Contudo se concede aos próprios leigos uma ampla autonomia de iniciativa e de condução da vida das respectivas fraternidades, segundo os próprios estatutos. São eles mesmos que elegem os seus dirigentes, assistidos espiritualmente e ajudados pela disponibilidade paternal de um sacerdote, Carmelita ou não, ou ainda de um frade ou de uma religiosa Carmelita.

12 - O vínculo fundamental do terceiro com o Carmelo é a profissão. Este empenho traduz-se em uma forma de promessa ou, em alguns casos, conforme um antigo costume, com a emissão dos votos de obediência e de castidade, segundo as obrigações do próprio estado. Deste modo, o terceiro consagra-se mais profundamente a Deus, de modo que possa oferecer-lhe um culto mais intenso. Mediante a profissão o terceiro, na verdade visa intensificar as promessas batismais de amar a Deus sobre todas as coisas e de renunciar a Satanás e às suas seduções. A originalidade desta profissão está nos meios escolhidos para atingir a plena conformidade com Cristo.

O Carmelita sabe que comparece diante do Senhor de mãos vazias, mas põe todo seu amor esperanças em Cristo Jesus, que se toma pessoalmente a sua santidade, a sua justiça, o seu amor, a sua coroa. O cerne da mensagem de Jesus - amar Deus com todo o coração e ao próximo como a si mesmo - exige do terceiro uma afirmação constante do primado de Deus, a recusa categórica de servir a dois senhores e a opção prioritária de amar o próximo, combatendo toda a forma de egoísmo de fechamento em si mesmo.

*Regra da Ordem Terceira do Carmo.

No vídeo, os Freis Carmelitas; Petrônio, Adailson e Evaldo, Superior Provincial, convida a Comunidade Capim- Lagoa da Canoa- Diocese de Penedo-AL e o povo de Deus em geral, para a presença da Imagem Peregrina do Profeta Elias- Pai Espiritual e Inspiração da Ordem do Carmo- entre os dias 20- 27 de março-2016 na Capela Nossa Senhora Aparecida. Melhores informações com Frei Petrônio de Miranda, no Rio de Janeiro, através do e-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. ou com Eleide de Miranda- Irmã do Frei Petrônio- na Comunidade Capim, em Alagoas, através do tel.: 3528-6017. Convento do Carmo da Lapa/RJ. 24 de fevereiro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com

Uma semana após a chegada do Papa Francisco a Chiapas, o bispo dom Felipe Arizmendi Esquivel lamentou que mais de 10 mil indígenas e mestiços de comunidades e chefes municipais não entraram onde celebrou-se a missa, "apesar de terem chegado muito cedo, terem seu bilhete e de terem peregrinado com muito esforço para chegar" a tempo. A reportagem foi publicada por Informador.mx, 21-02-2016. A tradução é de Evlyn Louise Zilch.

No final de sua homilia, Arizmendi Esquivel disse desconhecer se a causa de centenas de pessoas não participarem na homilia deve-se "a uma desorganização do Estado Maior Presidencial, do qual dependia o ingresso ou se foram outras intenções perversas e excludentes". "Foi injusto, desumano, inexplicável e muito doloroso o que aconteceu. Isso não depende da diocese. Solidarizamo-nos com aqueles que não puderam entrar e enviamos esta palavra a quem compete", acrescentou.

Arizmendi Esquivel transcreveu as mensagens dos fiéis católicos que não puderam entrar no local, onde se celebrou a missa: "Eu sou uma das pessoas que não foram autorizadas a entrar na igreja. Você não pode imaginar a raiva que dá, a impotência que se sente ao não poder fazer nada. Corremos e corremos para chegar até a entrada e nada. Assim como eu e minha família, muitas pessoas estavam lá fora com o bilhete na mão, com grande desespero. Até hoje eu choro de raiva, tristeza, pela experiência que vivi. Peço suas orações para encontrar paz de espírito, porque me sinto horrível e sei que esta oportunidade perdida já não voltarei a viver. Escrevo isto porque eu não tenho como desabafar".

"Que bom que já chegou aos seus ouvidos o que aconteceu. Comovemo-nos ao ver chorar tantas pessoas e, especialmente, muitos homens e mulheres idosos, incluindo a Tata Chepe, um ancião da área de Rio Branco, que de todo o coração e com grande sacrifício desceu a montanha para ver o Papa, para estar na missa, mas não lhe permitiram entrar; ele voltou da mesma forma, nem sequer na rua ele pôde ver".

"Há jovens que testemunham que a outros sim deixavam entrar, menos aos indígenas que estavam mal vestidos. Há uma jovem que ainda chora, porque lhe tocou ver essa injustiça; ela tão pouco pôde entrar como muitos outros jovens. Isso nos indigna e nos dói no mais profundo do coração".

Foi no acesso do portão número 3, onde se fechou a passagem a milhares de fiéis católicos. "Até com arame farpado fechou-se a passagem para as pessoas", disse. Estima-se que mais de 10 mil pessoas não puderam participar da missa.

E, finalmente, o bispo disse que, antes de embarcar no helicóptero, o Papa Francisco, em Tuxtla Gutiérrez, disse que estava "muito satisfeito" depois de visitar a diocese de San Cristóbal de las Casas, em 19 de fevereiro. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

No vídeo, a jovem Rachel Ferreira, do Carmelo Jovem da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro, convida para o 1º Festival de Música Católica a ser realizado no dia 23 de abril de 2016 no Largo do Carmo, SN - Igreja do Carmo.   Convento do Carmo, Lapa, Rio de Janeiro. 23 de fevereiro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com

No voo de retorno do México, no diálogo com os jornalistas, Francisco, respondendo a uma pergunta sobre o vírus Zika e sobre as ações que se querem ativar para freá-lo, falou de aberto e contracepção O Papa distinguiu o aborto, que “não é um mal menor”, mas “um crime”, do evitar a gravidez, que “não é um mal absoluto”. E citou o caso da admissibilidade da pílula anticoncepcional estabelecida nos anos Sessenta para as irmãs em risco de violência.

querela da Humanae vitae

Como é sabido, aos 25 de julho de 1968, em pleno verão, no ano que marcará a história do século vinte e será recordado para o início da contestação estudantil, o Papa Montini tornava conhecida a Humanae vitae a encíclica com a qual reafirmava a doutrina tradicional da Igreja sobre o controle dos nascimentos, declarando ilícito o uso dos meios anticoncepcionais...

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O papa Francisco pediu neste domingo (21) que não seja executada nenhumapena de morte durante a celebração do Jubileu Extraordinário, que ocorre até 20 de novembro, e pediu à comunidade internacional o fim definitivo dessa prática.

“Faço um apelo à consciência dos governantes para que consigam um acordo internacional para abolir a pena de morte. E proponho aos católicos que cumpram um gesto de valentia: que nenhum condenado seja executado durante o Ano Santo da Misericórdia”, disse.

Diante milhares de fiéis que se juntaram na Praça de São Pedro para a habitual oração dominical do Angelus, Francisco disse que “também os criminosos gozam do direito inviolável à vida”. Ao falar da janela do Palácio Apostólico do Vaticano, o papa lembrou que “o Jubileu Extraordinário da Misericórdia é uma ocasião propícia para promover no mundo formas mais maduras de respeito pela vida e pela dignidade das pessoas”.

Para Francisco, cresce no mundo contemporâneo um sentimento “contra a pena de morte, inclusivamente como instrumento de legítima defesa social”. Segundo ele, “as sociedades modernas têm a possibilidade de castigar eficazmente o criminoso sem o privar da oportunidade de redimir-se”.

“O problema deve abordar-se pela lógica de uma justiça penal que está cada vez mais em linha com a dignidade do homem. O mandamento ‘não matarás’ tem um valor absoluto e diz respeito tanto aos inocentes como aos culpados”, disse.

O papa Francisco concluiu o seu discurso com uma mensagem dirigida a “todo os cristãos e a todos os homens de boa vontade”, a quem pediu que trabalhem “não só pela abolição da pena de morte, mas também para melhorar as condições das prisões, em respeito pela dignidade das pessoas privadas de liberdade”. Fonte: http://www.jb.com.br

Todos nós, de forma simplista, mas completamente imprecisa, entendemos ou consideramos como redes de televisão apenas as principais, Band, Globo, Record, Rede TV!, SBT e, com boa vontade, alguma coisinha ou outra a mais que isso.

Algo que, no rigor da lei, é uma conceituação das mais enganosas e das mais distantes da realidade.

Está sentado? Hoje no Brasil existem exatas 14 redes de televisão. Este é o número correto e que por certo nos surpreende, porque a maioria dessas geradoras, com emissoras e repetidoras em todo o país, está nas mãos de religiosos. Ou porque eles alugam daqueles que têm as concessões ou porque são mesmo donos no papel.

É um número impressionante. Poucos se deram tão bem quanto Edir Macedo, que usa a madrugada para a sua igreja, mas no restante do dia faz a Record se comportar como uma TV – quase - normal. Pelo menos até a página 2 é isso. O exemplo contrário ao dele é o do R.R. Soares que faz da sua Rit um templo em horário quase integral.

Não sei se é possível saber se existe algo de podre no reino da Dinamarca, mas com certeza o número de mistérios entre céu e a terra é maior do que imagina a vã filosofia. Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br

No vídeo, a irmã Vivian Moreno, da Ordem Terceira do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro, Coordena o Bibliograma do Profeta Elias: Um olhar sobre a Espiritualidade Carmelitana. A manhã de espiritualidade aconteceu no domingo, 21, no pátio da Igreja e Convento do Carmo da Lapa/RJ.   Rio de Janeiro. 21 de fevereiro-2016. DIVULGAÇÃO: www.mensagensdofreipetroniodemiranda.blogspot.com

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Lucas 9, 28-36 que corresponde ao 2° Domingo de Quaresma, ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto

A cena é considerada tradicionalmente como «a transfiguração de Jesus». Não é possível reconstruir com certeza a experiência que deu origem a este surpreendente relato, apenas sabemos que os evangelistas lhe dão uma grande importância, pois, segundo o seu relato, é uma experiência que deixa entrever algo da verdadeira identidade de Jesus.

Num primeiro momento, o relato destaca a transformação do Seu rosto e, apesar de estar conversando com Ele Moisés e Elias, talvez como representantes da lei e dos profetas respectivamente, apenas o rosto de Jesus permanece transfigurado e resplandecente no centro da cena.

Ao que parece, os discípulos não captam o conteúdo profundo do que estão a viver, pois Pedro diz a Jesus: «Mestre, que bom que se está aqui. Faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias». Coloca Jesus no mesmo plano e ao mesmo nível que os dois grandes personagens bíblicos. Para cada um, sua tenda. Jesus não ocupa, todavia, um lugar central e absoluto nos seus corações.

A voz de Deus vai corrigi-los, revelando a verdadeira identidade de Jesus: «Este é o Meu Filho, o escolhido», o que tem o rosto transfigurado. Não tem de ser confundido com os de Moisés ou Elias, que estão apagados. «Escutai-o». A ninguém mais. A Sua Palavra é a única decisiva. As outras apenas nos levam até Ele.

É urgente recuperar na Igreja atual a importância decisiva que teve nos seus começos a experiência de escutar no seio das comunidades cristãs o relato de Jesus recolhido nos evangelhos. Estes quatro escritos constituem para os cristãos uma obra única que não devemos equiparar ao resto dos livros bíblicos.

Há algo que só neles podemos encontrar: o impacto causado por Jesus nos primeiros que se sentiram atraídos por Ele e o seguiram. Os evangelhos não são livros didáticos que expõem doutrina acadêmica sobre Jesus. Tampouco biografias escritas para informar com detalhe sobre Sua trajetória histórica. São «relatos de conversão» que convidam à mudança, a seguir Jesus e a identificar-se com o Seu projeto.

Por isso pedem para ser escutados numa atitude de conversão. E nessa atitude têm de ser lidos, pregados, meditados e guardados no coração de cada crente e de cada comunidade. Uma comunidade cristã que sabe escutar cada domingo o relato evangélico de Jesus numa atitude de conversão, começa a transformar-se. Não há na Igreja um potencial mais vigoroso de renovação que o que se encerra nesses quatro pequenos livros. Fonte: http://www.ihu.unisinos.br