Beleza divina! Verdadeiro homem, Jesus era (necessariamente) bonito como verdadeiro Deus? Esta é a querela teológica que não vimos aparecer entre nós [franceses]... E para este tipo de assunto, os Estados Unidos jamais decepcionam.

A reportagem é de Aymeric Christensen e publicada no sítio da revista francesa La Vie, 21-03, 2-14. A tradução é deAndré Langer.

Bastou aparecer nas telas americanas o filme Son of God (Filho de Deus), no qual o papel de Jesus é interpretado pelo fisicamente muito inspirador Diogo Morgado (pronuncia-se “Brad Pitt”), para que as redes sociais e as mídias se ocupem com a questão mordente de uma aproximação entre Jesus e Apolo. Ou quase. Tudo aponta para um hashtag circunstancial: #HotJesus.

Debate quente que não é uma reminiscência das polêmicas do final de 2013 em torno da cor de pele de Jesus, e à qual o ator principal do filme acabou respondendo, no The New York Times. Para Diogo Morgado, a focalização sobre a beleza exterior de Jesus no Son of God joga a favor, e é um recurso bom se permite ao longo metragem ser mais visto: “Se a mensagem de Jesus era o amor, a esperança e a compaixão, e se posso transmitir ao maior número de pessoas um Jesus agradável ao olhar, então está bem”.

“Certamente Jesus era sexy. Além disso, ele é o Filho de Deus!”, resume por sua vez a jornalista Carol Costello, visivelmente emocionada por ter contemplado a face de Jesus na tela, numa crônica publicada no sítio da CNN. Argumento apoiado por Lisa Jenkins, pastora de uma igreja batista de Harlem: “Eu não vejo o problema de um Jesus atraente, tendo em vista o nosso contexto cultural... Eu não me lembro de ter visto (no cinema) um Jesus que não fosse agradável ao olhar: é Hollywood!”...

*Leia na íntegra. Clique aqui:

http://www.ihu.unisinos.br/noticias/529698-era-jesus-um-rapaz-bonito

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