"O declínio quantitativo das ordenações desenha, há dois séculos, uma curva descendente diante da qual se fecham os olhos, especialmente aqueles que estão sob uma mitra episcopal".

Alguns grandes ciclos históricos terminaram com eventos estrondosos. Outros, ao contrário, encerraram-se quase despercebidamente, embora não menos importantes do que aqueles aos quais a ereção de um monumento ou uma linha de texto num manual escolar concedem eterna glória. No silêncio exauriu-se um grande ciclo: a do padre. Esta formidável invenção do século XVI, que moldou a cultura e a política, a psicologia e a vida interior, a arte e a teologia do Ocidente e das suas antigas colônias não desapareceu (são cerca de 420 mil padres no mundo), mas, há mais de três séculos, está em crise: na Itália, em noventa anos passamos de 15 mil para cerca de 2.700 seminaristas.

Isso é tão grave que nem mesmo o Papa Francisco fala. O próximo Sínodo, na verdade, tem um tema genérico-geral como o do "jovem": como se até mesmo o infatigável Papa reformador quisesse uma pausa às polêmicas. E se a "próxima encíclica, como se diz, será sobre a religiosidade "popular", terá também esta o mesmo limite.

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