(Fotos; Frei Thiago Borge, Carmelita, Diácono da Província Carmelitana de Santo Elias na Missa de Encerramento do Ano da Misericórdia no último domingo, 20)

Após o encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, foi apresentada a Carta Apostólica do papa Francisco “Misericórdia e mísera”. A carta, disponível em português, é dividida em 22 pontos e começa com a explicação do título: misericórdia e mísera são as duas palavras que Santo Agostinho utiliza para descrever o encontro de Jesus com a adúltera. O perdão e a caridade são os dois eixos centrais do documento divulgado nesta segunda-feira, dia 21 de novembro.

No texto, o papa Francisco explica o título que recorda a abordagem de Santo Agostinho da passagem do encontro de Jesus com a mulher adúltera.  “Esta página do Evangelho pode ser considerada como ícone de tudo o que celebramos no Ano Santo. (...) No centro, não temos a lei e a justiça legal, mas o amor de Deus. (...) Não se encontram o pecado e o juízo em abstrato, mas uma pecadora e o Salvador. (...) A miséria do pecado foi revestida pela misericórdia do amor”, escreve o pontífice.

Francisco recorda que ninguém pode pôr condições à misericórdia. “Esta permanece sempre um ato de gratuidade do Pai celeste”. Concluído o Jubileu, há o convite para se olhar para frente e compreender como se pode continuar experimentando a riqueza da misericórdia divina.

Absolvição do aborto

Neste contexto, se encontra a grande novidade da Carta Apostólica. A partir de agora, o pontífice concede a todos os sacerdotes a faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto. “Aquilo que eu concedera de forma limitada ao período jubilar fica agora alargado no tempo, não obstante qualquer disposição em contrário. Quero reiterar com todas as minhas forças que o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente; mas, com igual força, posso e devo afirmar que não existe algum pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir, quando encontra um coração arrependido que pede para se reconciliar com o Pai. Portanto, cada sacerdote faça-se guia, apoio e conforto no acompanhamento dos penitentes neste caminho de especial reconciliação.”. Fonte: http://www.cnbb.org.br

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