Dom Frei Vital João Wilderink, O. Carm.

Uma jovem universitária

Um dia, cedo ainda, ela foi à faculdade de bicicleta. Uma chuva que caíra durante a noite, tinha lavado as folhas das árvores que beiravam a alameda que ela percorria. De repente, uma gota d’água caiu-lhe na nuca. A reação espontânea seria levar a mão à pele umedecida para desfazer uma sensação incômoda. Mas a jovem ficou profundamente emocionada. Como se tomasse consciência de uma presença que era maior do que aquela sensação provocada pelo pingo d’água, maior do que seus próprios pensamentos. Parecia que as tantas preocupações e barreiras que marcam e fragmentam a vida tinham desaparecido numa transparência, numa unidade interior que não era feita de um simples conteúdo. Como falar disto? Embora cristã, a jovem não dispunha de uma linguagem religiosa para verbalizar a sua experiência.

Quem sabe, com as palavras do Pequeno Príncipe de Saint-Exupéry poderia ter dito: “o essencial é invisível”. Experiência do numinoso, do transcendente? Uma iluminação? Mas nem essas expressões faziam parte do vocabulário da estudante de medicina...

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