Frei Alexander Vella, O.Carm.

Não se pode esquecer o influxo que este texto teve na tradição bíblica sucessiva, sobre Elias. Os textos como Mal 3,23-24; Sir 48,9-11 e as referências a Elias que se en­contram nos Evangelhos são todas baseadas nesta idéia: Elias foi arrebatado ao céu e vol­tará no fim dos tempos. Entretanto, a história não faz parte do ciclo de Elias, mas do ci­clo de Eliseu, para o qual serve de introdução. Sua finalidade é a de apresentar Eliseu como autêntico sucessor de Elias e por isto, em certo sentido, pode ser considerada como paralela a 1 Reis 19,19-21. As duas histórias são provavelmente duas tradições independentes sobre a sucessão de Eliseu.

Antes de interpretar a estrutura que apresentamos é conveniente levar em conta a tipologia mosaica que encontramos neste texto. Elias divide as águas do Jordão com o seu manto enrolado tal como Moisés havia dividido as águas do Mar dos Juncos com o seu bastão (Ex. 14,16-21). Vai concluir depois a sua vida em outra parte do Jordão, onde morreu Moisés também (Deut 34,1-5). Antes de morrer, Moisés transmitiu os seus po­deres a Josué (Deut 31,7-8) que demonstrou ser verdadeiro sucessor de Moisés, reali­zando também o mesmo milagre de Moisés dividindo as águas do Jordão (Jos 3,7-19) e sendo assim reconhecido pelos israelitas...

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