Surgem particulares curiosidades sobre a visita surpresa feita pelo Papa Francisco no último domingo à periferia de Ponte Mammolo, uma parada que ele decidiu fazer depois que há algum tempo o presidente do Centro Astalli, padre Camillo Ripamonti, o havia falado sobre este assentamento onde encontram abrigo muitas comunidades de refugiados. Ninguém sabia que o Papa tinha a intenção de parar no caminho na paróquia de Pietralata, tanto que somente no momento da partida o próprio Pontífice disse ao motorista do Ford Focus que precisava ir até a periferia situada na Via dele Messi D’Oro. A informação é publicada pelo jornal La Repubblica, 10-02-2015. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.

Assim, segundo informaram as fontes, o motorista não fez outro que colocar o endereço no GPS do veículo. Mas a empreitada se demonstrou ser mais difícil do que era previsto. O campo porém não é visível da estrada e, do contrário, está quase escondido por uma parede de árvores por todos os lados. Tanto é que no entroncamento de estradas do bairro, o Papa e o seu colaborador se perderam sem conseguir chegar ao destino. Neste momento o Papa telefonou ao pároco de São Miguel Arcângelo, padre Aristide Sana, pedindo como fazia para chegar ao campo. O sacerdote respondeu: “Não saiam de onde estão pois não irão encontrar, vou até aí e os levo”. Assim, deixou seus paroquianos à espera de Francisco e correu a encontrar o Papa e ser o guia dele até a periferia.

Aqui Bergoglio não se entreteve somente com os muitos sul americanos, com os quais recitou o Pai Nosso em espanhol, mas saudou todos aqueles que estavam presentes, compreendendo grupos de ucranianos e russos que no campo convivem pacificamente lado a lado. Entre eles, singular também foi o encontro do Papa com um ex-oficial da "Armata Rossa". Fonte: http://www.ihu.unisinos.br/