Frei Jorge Van Kampen, Carmelita. In Memoriam. (*17/04/1932 + 08/08/2013)

 

Pode parecer estranho, mas é uma verdade: Deus não é bem acolhido pela humanidade. A Sua fama não é das melhores. Quantas vezes Deus serve como o culpado dos nossos erros. Passamos indiferentes por longo tempo da nossa vida sem pronunciar uma só palavra de gratidão a Deus, mas a mínima provação, que nos sobrevêm, já é suficiente para nos queixar e dizer, que Deus nos pregou uma peça.

Lembrando-nos de Deus, quando precisamos de coisas materiais, e ai, se Deus não corresponde ao nosso pedido, de acordo com a receita, que lhe damos, e ainda dentro do prazo, que lhe marcamos! Caso contrário será fácil dizer: “Perdi minha fé!” Pensamos assim ter castigado a Deus, enquanto, na verdade, estamos castigando a nós mesmos. Alias fica bem claro, que a nossa prática religiosa, as nossas orações não acrescentam nada a Deus. Ele é infinito! Na medida em que falta a religião em nossa vida, podemos sentir-nos como gente pela metade.

 

Liturgia da Palavra. (2 Cron. 36,14-23) (Ef. 2,4-10) (João 3,14-21).

Muitas vezes o povo foi infiel a Deus, mas Deus sempre se compadeceu com o povo. Deus é cheio de amor, mandou até o Seu Filho ao mundo para se sacrificar. Quem aceita o dom de Deus Filho, entra em comunhão com Deus.