Os santos comuns e anônimos que preferiram viver e morrer na sombra nunca chegaram à glória de Bernini em São Pedro.

No início do cristianismo, eram os fiéis os que canonizavam as pessoas que consideravam dignas de serem apresentadas à comunidade como exemplo a seguir, e costumavam ser gente comum. Só muito mais tarde foram os bispos, e depois os papas, quem passaram a ter o poder de declarar infalivelmente a santidade.

E desde então os papas canonizaram uns aos outros ou canonizaram fundamentalmente a pessoas que pertenceram a alguma ordem ou congregação religiosa. Chegar até a glória dos altares custa um efetivo dinheiro e influências são necessárias. Os santos anônimos, os que o foram apenas para os conhecidos próximos ou que preferiram viver e morar na sombra, esses nunca chegarão a ter seu retrato exposto na rica Basílica de São Pedro.

O Papa Francisco fez bem ao querer canonizar, junto com o conservador polonês João Paulo II, outro papa, o italiano que as pessoas chamavam de Papa bom, João XXIII, filho de camponeses que escreveu em seu testamento à família: “Não os deixo nada porque nunca tive nada”...

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