Frei Carlos Mesters e Mercedes Lopes

A experiência da morte de Jesus tinha sido tão dolorosa que eles perderam o sentido de viver em comunidade, abandonaram o grupo de discípulos e discípulas. Sentiram-se impotentes diante do poder que matou Jesus e procuraram salvar pelo menos a própria pele. Sua frustração era tão grande, que nem reconheceram Jesus, quando este se aproximou e passou a caminhar com eles (24,15).

Caminhando com Jesus, os discípulos sentiram o coração arder. Cresceu dentro deles uma atitude de acolhida: "Fica conosco! Cai a tarde e o dia já declina!" (24,29). Foi só então que a partilha aconteceu. Partilha de vida, de oração e de pão. Esta experiência fez os discípulos renascerem para uma nova esperança. Ao redor de Jesus vivo, eles se uniram de novo e assumiram o projeto de vida para todos.

A esperança é como um motor que leva a acreditar nos outros e a inventar práticas de fé. Com a esperança renovada, aquilo que parecia uma total impossibilidade passou a ter um novo significado para eles. Perderam o medo, superaram a experiência de incapacidade e de impotência. Deixaram de lado o negativismo derrotista e voltaram, em plena noite, como se fosse de dia. Voltaram para recomeçar, para reconstruir a comunidade, expressão, sinal e sacramento da presença de Jesus Ressuscitado...

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