Dom Redovino Rizzardo, cs. Bispo de Dourados (MS)

No dia 6 de julho, pouco antes de iniciar sua viagem ao Brasil, o Papa Francisco se entreteve com um grupo de aproximadamente 6.000 candidatos à vida religiosa e ao sacerdócio, que haviam chegado de toda a Itália. Em dado momento, ele confessou que «não se sente bem quando vê padres e religiosos em carros “último modelo”. Não pode ser! O carro é necessário, mas que seja simples! Pensemos em quantas crianças morrem de fome! Num mundo em que as riquezas causam tanto dano, temos que ser coerentes. O dinheiro não pode ser a primeira preocupação da paróquia».

O “carro dos padres”, porém, é apenas a “ponta do iceberg” da grande reforma que o Papa deseja ver abraçada, primeiramente pelos eclesiásticos e, em seguida, por todos os cristãos que almejam um futuro melhor para a Igreja e a sociedade. Para ele, o apego aos bens materiais impede o encontro íntimo e profundo com Deus, transforma a Igreja numa empresa e corrompe o coração humano, fazendo-o insensível às necessidades e aos sofrimentos dos irmãos. Quando não partilhados, os bens escravizam a quem os detém. Seu lugar deve ser ocupado pela única riqueza que alimenta a esperança da humanidade: a solidariedade...

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