O esquema de propina que envolve o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), preso nesta quinta-feira (17) pela Polícia Federal, movimentou valores pagos por empreiteiras que atuaram na reforma do Maracanã, na construção do Arco Metropolitano, no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do governo federal) das favelas e em contrato de terraplanagem do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), segundo as investigações.

Dos R$ 40 milhões recebidos por Cabral da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia, houve até mesmo um reajuste na passagem do primeiro para o segundo mandato. Entre 2007 e 2010, o ex-chefe do Executivo recebeu, por mês, R$ 350 mil (da Andrade Gutierrez) e R$ 250 mil (da Carioca Engenharia). A partir de 2011, a propina paga pela Carioca Engenharia subiu para R$ 500 mil mensais. As quantias representaram, no total, R$ 7,7 milhões (da Andrade Gutierrez) e R$ 32,5 milhões (da Carioca Engenharia). Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br