A atenção aos pobres – lembra Bergoglio – não é uma invenção do comunismo, mas está na tradição da Igreja, que às vezes se esquece da sua missão original e precisa de correção e conversão. A opinião é do sociólogo italiano Franco Garelli, professor da Universidade de Turim, em artigo para o jornal La Stampa, 13-01-2015. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

É um Francisco bastante reativo e preparado aquele que emerge do livro-entrevista sobre as questões econômicas publicado nessa terça-feira na Itália, fruto do diálogo com o papa dos dois vaticanistas do La Stampa. Um Francisco que, de um lado, não se comove diante das acusações que alguns lhe dirigem de ser "marxista", "comunista" e "pauperista"; mas que, de outro, expondo o seu pensamento sobre os temas da pobreza e da justiça social, responde indiretamente à outras críticas, talvez ainda mais venenosas, que serpenteiam em alguns ambientes eclesiais que custam para aceitar um papa "não imprevisto", mas "imprevisível": que o seu magistério sobre as questões sociais é um magistério de parte, que reflete mais os humores da Igreja latino-americana do que da Igreja universal; ou ainda, que as suas posições em nível de ética econômica têm uma fraca referência teológica são, em grande parte, fruto de intuições pessoais que nem sempre se conectam à doutrina social da Igreja...

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http://www.ihu.unisinos.br/noticias/538944-o-papa-os-pobres-e-as-acusacoes-de-comunismo-artigo-de-franco-garelli