Presidente do PSL chama de 'coincidência' forte presença do DEM no governo Bolsonaro

Luciano Bívar afirmou que as recentes indicações de políticos do DEM para assumir ministérios no governo do presidente eleito não são motivadas por um sentimento partidarista. "Ele não vai diferenciar homem de mulher, preto de branco e nem partido político. Ele vai fazer uma equipe técnica".

O presidente do PSL (Partido Social Liberal), Luciano Bívar afirmou, em entrevista à CBN nesta quarta-feira (20), que a decisão do presidente eleito Jair Bolsonaro de indicar políticos do DEM para cargos de ministérios em seu governo é apenas "uma série de coincidências”. 
Com a nomeação do deputado federal Luiz Mandetta para o Ministério da Saúde, já são três os nomes de políticos do DEM no quadro de ministérios para o ano que vem. Junto a ele estão Onyx Lorenzoni, futuro chefe da Casa Civil, e Tereza Cristina, que assumirá a pasta da Agricultura. 

De acordo com Bívar, o presidente eleito não é motivado por um sentimento partidarista e está apenas buscando montar uma equipe técnica. "Ele não vai diferenciar homem de mulher, preto de branco e nem partido político", afirmou. 
Nesta quarta-feira, haverá uma reunião com os deputados do PSL em um hotel em Brasília para discutir o futuro da legenda nos próximos 4 anos. Com 52 deputados eleitos, o partido de Bolsonaro será a segunda maior bancada da Câmara, apenas atrás do PT. 

Em relação à possibilidade do PSL indicar um candidato à Presidência da Câmara, Bívar revelou que seu desejo pessoal é que fosse um político do seu partido, mas sabe que não será uma tarefa fácil.

"A maioria dos deputados do PSL são novos e não têm nem articulações históricas com outros parceiros. Se a gente não chegar a um denominador comum, é natural que temos que nos agrupar a outros partidos que tenham propostas e candidatos que sejam mais viáveis a ganhar", disse. 

Luciano Bívar afirmou ainda que, para a bancada do partido, as pautas essenciais do governo Bolsonaro são a reforma da Previdência e a reforma Tributária. Questionado sobre qual modelo de reforma da Previdência deve ser adotado, ele defendeu uma forma em que os direitos adquiridos sejam respeitados. Fonte: http://cbn.globoradio.globo.com