Pe. Benny Phang, conselheiro geral da O. Carm para a Ásia, iniciou seu discurso enfatizando que Jesus, nosso Senhor, é asiático. "Jesus nasceu, viveu, morreu e ressuscitou dentre os mortos na Ásia (Oriente Próximo)" (Ecclesia in Asia 1). Os tópicos que ele abordou foram os seguintes:

1- Avaliação dos seis anos de trabalho.

A inculturação da fé cristã é um grande desafio, mas ainda não temos especialistas entre os jovens da Região que podem contribuir para a Ordem. Eles estão nesse processo. Outro desafio é que ainda existem estruturas para organizações programadas que emergem de nossa dimensão profética, de atenção aos pobres. Ele acrescentou que 60% da população está na Ásia, mas apenas 4% são católicos. Temas como contemplação, inculturação, diálogo inter-religioso, a opção preferencial pelos pobres são muito atuais. As estatísticas e os números de nossa presença na Ásia estão crescendo cada vez mais: 740 (com novatos incluídos; nenhum noviço é 643). Atualmente, possuem duas faculdades teológicas nessa área: uma em Malang (Indonésia) e a outra em Quezon (Filipinas).

A vida comunitária é saudável. A necessidade de um equilíbrio entre a vida pessoal e a comunidade continua sendo necessária. As comunidades são tentadas a ter pelo menos três frades. O treinamento é intenso e sistemático no treinamento inicial, exceto nas etapas seguintes. Ele sugeriu que novas vocações, na Ásia, continuam crescendo no Vietnã e na Indonésia e diminuindo nas Filipinas, na Coréia e na região Síria-Malabar, na Índia.

 

2- Atividades na Ásia, Oceania e Austrália.

Houve muitas reuniões internacionais (priores, treinadores, estudantes, etc.). As visitas que o Conselheiro realizou na Região foram realizadas em três níveis: visitas fraternas, capítulos e assembleias provinciais e visitas canônicas. Reuniões internacionais de treinamento foram realizadas em Manila, Kerala, Malang, Vietnã, etc.

 

3- Perspectivas e recomendações futuras.

É importante: colaboração em diferentes áreas da Ásia; o intercâmbio de treinadores e continuar a enriquecer os programas de treinamento; Colaboração em missão, recursos humanos.

As vocações continuam a crescer e também é necessário um plano estratégico para o futuro. Um desafio é a sustentabilidade das finanças e da economia. Para não depender dos recursos que vêm de fora, precisamos encontrar outras formas de financiamento, insistindo também no voto de pobreza de cada frade e da comunidade. Outro desafio é a expansão missionária nesta terra. Existe a possibilidade de entrar na Ásia (Tailândia, Camboja, Mianmar, Laos, Coréia do Sul, sul da Índia, Israel, colaborando com o TOC, etc.).

O Conselheiro Geral da Ásia, em um segundo momento, relatou as atividades e revisou o Plano Semestral da Comissão de Formação e uma lista de recomendações para o futuro:

 

1- Formação permanente. 

Encontro em Salamanca e Ávila, por ocasião do Centenário de Santa Teresa (2014). Agradeceu à Província de Aragão, Castela e Valência pela hospitalidade e pela preparação da reunião.

2.- Formação de formadores e animadores vocacionais. "Ande com a gente." (Indonésia 2016). Agradeceu à Província da Indonésia pela hospitalidade e pela preparação da reunião.

3.- Reunião de professores e alunos. “Tito Brandsma: Carmelita, professora, jornalista e mártir (Holanda e Alemanha, 2018). Agradeceu à Província da Holanda e à Alemanha pela hospitalidade e pela preparação da reunião.

 

4- Recomendações e perspectiva futura:

1- Caminho místico e de auto-reflexão para reuniões e cursos.

2- Grande desafio para ter instrutores qualificados e experientes.

3- Animação profissional. Não se trata apenas de publicar artigos, páginas da web, mas, antes de tudo, ser testemunha.

4- A internacionalidade de novas vocações nos arrasta a ter comunidades internacionais.

5- Intercâmbio de treinadores.

6- Reforçar a aprendizagem ao longo da vida.

7- Proteção de menores. Ambientes seguros. Insista na teologia do corpo e da sexualidade diante deste desafio urgente na Igreja.