osservatoreromano. 08 de março-2022.

Tito Brandsma foi um padre carmelita, professor universitário, escritor, ecumenista, respeitado conferencista e jornalista na Holanda.

Foi preso em 19 de janeiro de 1942 por falar contra o regime nazi e trabalhar para alinhar os jornais católicos do país com os ensinamentos da Igreja sobre o nazismo.

Na época, o regime nazi ocupava a Holanda, terra natal do padre Brandsma, e tentava alinhar seu povo com o dogma nazista. Brandsma foi finalmente morto no campo de concentração de Dachau em 26 de julho de 1942.

«Esta é uma notícia que esperávamos há muito tempo e que vem como resultado do reconhecimento da Igreja da santidade e testemunho de Titus Brandsma», disse o Padre Míceál O’Neill, O. Carm., Prior-geral da Ordem Carmelita. «É significativo que tenhamos esta celebração em um momento em que a verdade e a integridade estão sofrendo seriamente nos grandes conflitos que agora ameaçam a paz do mundo».

Como professor, conferencista e jornalista, Brandsma era bem conhecido na Holanda e tinha-se manifestado contra a filosofia nazista nas suas aulas e discursos, antes e durante a Segunda Guerra Mundial.

Como assistente eclesiástico da União de Jornalistas Católicos, visitou editoras católicas, em todo o país, em nome dos bispos católicos para os incentivar a permanecerem firmes contra a impressão de propaganda nazista.

Como presidente da União das Escolas Católicas, trabalhou para derrubar a exigência nazi de expulsar as crianças judias das escolas. Ignorou os regulamentos nas escolas carmelitas. Protestou ainda, quando o governo cortou os salários dos professores em 40%.

As suas opiniões sobre o nazismo eram bem conhecidas na Holanda e dentro do establishment nazista. Foi apelidado de «o pequeno papagaio-do-mar perigoso».

Para os jornalistas católicos, tornou-se um modelo de vocação jornalística, convicção ética e compromisso com a verdade. Por isso, em 1988, a União Católica Internacional de Jornalistas ( UCIP ) criou o Prémio Titus Brandsma, que é concedido, a cada três anos, a jornalistas ou organizações que se destacam pelo compromisso com o valor da busca da verdade.

Brandsma recebeu vários prémios ao longo de sua vida, incluindo o título de Reitor Magnífico da Universidade Católica de Nijmegen e a «Ordem do Leão Holandês» da Rainha Wilhelmina, pelos seus ministérios altruístas.

Recebeu também muitos testemunhos, após sua morte, de pessoas de todas as religiões. Todos refletem que Brandsma manteve a esperança entre pessoas de todas as religiões, mesmo nas horas mais sombrias dos campos de concentração.

Entre os muitos testemunhos poderosos da exemplaridade cristã de Brandsma nos campos está o de um pastor protestante: Posso atestar que Titus Brandsma era um filho de Deus pela graça de Jesus Cristo.

Outros falaram de um respeito e afeição geral por Brandsma pela sua maneira descontraída e amigável. «Ele não conhecia ódio nem aversão, nem impaciência nem aspereza».

O processo diocesano de beatificação e canonização de Tito Brandsma começou na diocese de Den Bosch, na Holanda, em 1952: foi o primeiro processo sobre um suposto mártir do nacional-socialismo. Em 3 de novembro de 1985, São João Paulo II beatificou o padre Tito Brandsma como mártir da fé.

Em julho de 2016, iniciou-se na Diocese de Palm Beach (Flórida) uma investigação diocesana sobre um suposto milagre atribuído à intercessão do Beato, a saber, a recuperação de um melanoma maligno metastático nos gânglios linfáticos do Padre Michael Driscoll, O. C arm.

Em novembro de 2020, o Conselho Médico, nomeado pela Congregação para as Causas dos Santos, reconheceu a inexplicabilidade científica da cura do câncer do padre Driscoll, que foi atribuída à intercessão do Beato Tito Brandsma.

Em 25 de maio de 2021, o Congresso de Consultores Teológicos reconheceu o milagre.

A mesma opinião foi expressa pelos Cardeais e Bispos na Sessão Ordinária de 9 de novembro de 2021.

Finalmente, em 25 de novembro de 2021, o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto referente ao milagre atribuído à intercessão do Beato Tito Brandsma, abrindo caminho para sua canonização.

Em 4 de março de 2022, durante o Consistório Ordinário Público, o Papa Francisco confirmou a opinião dos Cardeais e Bispos e anunciou a data de sua canonização. Fonte: https://www.osservatoreromano.va

Ele estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após sofrer um AVC

 

Morreu nesta terça-feira (15), aos 81 anos, o jornalista e cineasta Arnaldo Jabor. Ele estava internado desde o dia 17 de dezembro no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, após sofrer um AVC. 

Integrante da geração do chamado “cinema novo”, Arnaldo Jabor se tornou conhecido por seus comentários na TV Globo desde os anos 90. 

Lançou o primeiro filme em 1967, “A Opinião Pública”, e outros, como “Eu Te Amo”, de 1981. Publicou ainda livros como "Os Canibais Estão na Sala de Jantar", de 1993, e "O Malabarista - Os Melhores Textos de Arnaldo Jabor", de 2014. Fonte: https://www.band.uol.com.br

 

A cidade de Marabá, no Pará, está vivendo momentos difíceis devido às cheias dos rios Itacaiúnas e Tocantins. A solidariedade está se manifestando pelos governos e pela Igreja.

Os governos do Estado do Pará, municipal de Marabá bem como a Defesa Civil, o Exército, o Corpo de Bombeiros, a Secretaria Municipal de Assistência Social estão ajudando com a construção de abrigos, deslocamento das pessoas até os abrigos ou outros locais para viver melhor, com alimentação, colchonetes, roupas e outras ajudas neste momento em que povo sofre por causa das enchentes.

A Igreja e a diocese de Marabá, com suas comunidades, sacerdotes, lideranças e também pelo projeto social Santa Dulce dos Pobres da cidade de Marabá estão se solidarizando com as famílias, vítimas das cheias dos rios Itacaiúnas e Tocantins e também presta ajuda com comidas, alimentação, colchonetes para as pessoas mais necessitadas.

“Nós estamos unidos com o povo sofredor e com todas as pessoas, entidades, governos que ajudam o povo sofredor. As doações devem ser feitas nas secretarias paroquiais. A solidariedade é fundamental no seguimento a Jesus Cristo que esteve ao lado das pessoas mais necessitadas. O amor a Deus, ao próximo como a si mesmo é a palavra de Jesus para ser seguida e vivida”, afirma o bispo local, dom Vital Corbellini.

 

Saiba como ajudar

Você poderá enviar sua ajuda financeira para a conta abaixo. Todo o recurso que chegar será destinado à compra de alimentos e outras necessidades para as famílias desabrigadas por causa das chuvas.

 

Diocese de Marabá Past Diocesana
CNPJ : 04.882.130/0001-56
Banco Itaú – Cód 341
Agência 0946
Conta Corrente 26947-9.

Fonte: https://www.cnbb.org.br

Por Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Comunidade Capim, Lagoa da Canoa/AL. 31 de dezembro-2021.

 

Se a gente seguir as pegadas de Jesus Cristo não para discriminar, apontar o dedo diante dos erros e falhas dos nossos familiares e amigos, mas viver a religião para fazer pontes onde os sofridos- pecadores e excluídos- possam passar, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente tirar o ódio do coração, limpar as magoas e não se deixar levar por sentimentos pessimistas e egoístas, mas saber sempre que, depois de uma tempestade, vem o brilho do sol, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente não continuar propagando as fake News nas mídias sociais, contra a democracia e a vida do nosso próximo- muitas vezes julgados e condenados- por nossas posições conservadoras e ultrapassadas, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente fizer a nossa parte e não ficar de braços cruzados ou estacionados no tempo, esperando que Deus resolva a nossa vida- Desde os problemas financeiros até amorosos- talvez o ano seja novo.   

 

Se a gente não continuar apoiando políticos corruptos, sanguinários, genocidas, bandidos e assassinos dos pobres que, eleição pós-eleição, nos transforma em mamulengo, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente for mais humano e solidário diante dos 15 milhões de desempregados, das 600 mil famílias que choram os seus entes queridos vítimas da pandemia, dos jovens negros assassinados nos morros, becos e vielas e dos povos em situação de vulnerabilidade em nossas ruas e praças, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente for mais verdadeiro e não esconder as verdades embaixo do tapete, não fugir das responsabilidades e enfrentar os medos e as decepções com a cabeça erguida, enquanto filhos e filhas amadas por Jesus Cristo, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente não tiver medo das noites escuras que se aproximarem da nossa caminhada e limpar com força e garra as pedras e os espinhos que iremos encontrar em nosso caminho ao longo do ano, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente não desistir do primeiro não, da primeira cara feia ou da primeira porta que baterem em nossa cara convictos que, o Senhor Deus vai estar sempre do nosso lado para enfrentar todos os obstáculos, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente não continuar apoiando os negacionistas contra a vacina do novocoronavírus, deletar os fanáticos políticos que pedem a volta da Ditadura Militar e jogar no lixo eleitoral aqueles que usam o nome de Deus para chegarem no poder, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente lutar a favor da nossa casa comum- O Planeta Terra- e nas próximas eleições dizer não aos políticos que fecham os olhos diante do grito da mãe natureza, dos indígenas, dos quilombolas e dos trabalhadores ruais, talvez o ano seja novo.

 

Se a gente tiver a coragem de perdoar aqueles que por ventura fizerem algum mal contra nós, dá um Bom dia, uma Boa Tarde e Boa noite para os desanimados e esquecidos do sistema econômico e político, talvez o ano seja novo

 

Talvez... Talvez seja novo. Depende de mim, depende de você, depende de todos nós! Feliz 2022 com os pés no chão.

 

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm. Mosteiro de Itaici, São Paulo. 16 de dezembro-2021. www.instagram.com/freipetronio

 

Naquela manhã de nove de maio de 2014, o jovem monge estava angustiado- não pela vida- que aliás estava muito boa atrás dos muros daquele imenso e tradicional mosteiro: um bom plano de saúde, uma boa alimentação, uma boa faculdade... o seu futuro estava garantido! Quer dizer... (Aguarde a nossa crônica do dia)

Uma conversa com a Imaculada Conceição... Homilia do Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, no 6º Dia do Novenário de Nossa Senhora da Conceição em Angra dos Reis/RJ. Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 4 de dezembro-2021.

 

de: “A flecha de fogo” de Nicolau “Gallus” (ano 1270 )

Na cela nos é mostrado o tesouro inestimável, e incomparável de contemplação cheia de perfume, de maneira que, desprezadas totalmente as cousas caducas da terra, a nossa alma se consome inteiramente no desejo fervente da contemplação; ... na cela recebemos as verdadeiras delicias do paraíso que de tal modo deleitam e restauram o nosso homem interior, que o seu desejo ao mesmo tempo aumenta a nossa sede e é saturado.

Virgem do Carmo: Uma Prece

Letra e música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm

Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 30 de junho-2021.

 

Mãe do Carmelo, pra onde vais, Virgem do Carmo, onde estais. / Ensina a seguir Jesus, ensina encontrar a paz (bis)

 

1-No Brasil, de tantos mortos, o coronavírus a nos atormentar. / Senhora do Escapulário, vem logo1nos ajudar (bis)

2- No mês, da Flor Carmelo, a Novena vamos rezar. / julho é carmelitano, com o Cristo vamos encontrar (bis).

3- Com, Madalena de Pazzi, e Tito Brandsma, vamos louvar. / Com Teresona e João da Cruz, para o Monte vamos caminhar (bis)

 

Frei Petrônio de Miranda, O. Carm, Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ.

Sábado, 12 de junho-2021.

 

“Quero ser uma outra Santa Teresinha do Menino Jesus”, afirmou Maria Cristina, em um encontro vocacional. “Sim, eu quero ser São João de Cruz”, disse o vocacionado jovem em um encontro para candidatos ao Carmelo. “Eu sei que o Carmelo é o meu céu na terra”, afirmou outro inocente e “imaculado” jovem.

Tais afirmações verídicas, relatam a inocência vocacional de jovens que buscam o Carmelo e as diversas ordens religiosas, congregações, seminários diocesanos e comunidades de vida. As intenções são boas e verdadeiras, mas inocentes- e o que é mais grave- alguns animadores vocacionais continuam alimentado tais ilusões vocacionais.

Talvez que você- também inocente religiosamente ou vocacionalmente- ainda não entendeu o X da questão do meu artigo.

Bem, no meu segundo CD; “Tempo do Carmelo”, tenho uma música que se chama, “Venha para o Carmelo”. Logo na primeira estrofe deixo bem claro o que de fato é a espiritualidade carmelitana: “Não somos anjos, somos humanos, não somos santos, somos humanos. A nossa humanidade, vai te ajudar crescer, subir no Carmelo, desta fonte vai beber”. Aqui retrato toda a nossa riqueza espiritual através da nossa humanidade a partir das nossas virtudes e limitações.

Conheço a história de um jovem- ex-frade carmelita- que, antes de entrar para o Carmelo- sem a orientação sincera e humana do formador- continuo a caminhar nas nuvens vocacionais. Digo, só falava em santidade, “Carmelo céu na terra”, sofrer para seguir Jesus Cristo... Essas trecaiadas toda. Depois de conviver 6 anos em um convento, viu o “outro lado da moeda”. Digo; mentiras, fofocas, ódio, jogo de interesses, acomodação- sim, porque muitas vezes o convento, mosteiros, seminário ou comunidade de vida, não passa de um belo Spa ou de uma grande Multinacional- onde tais jovens tem todos os direitos e mordomias e termina perdendo a sua própria indenidade- agora ele foge da Igreja e da MISSA igual o diabo foge da cruz. Se falar em padres ou vocação, este jovem entra em parafuso. A família não sabe mais o que fazer!

Talvez alguém “inocente” fique escandalizado quando falo das mazelas conventuais e seminarísticas. Bem, na verdade tem gente que finge não ver tais realidades que são humanas. Eu disse HUMANAS! É que muitas vezes fechamos os olhos para a nossa humanidade e “sacralizamos” a vida dos quatro muros das nossas Igrejas, conventos e seminários.   

No Documento; “RECOMENDAÇÕES PASTORAIS DA ASSEMBLEIA PLENÁRIA
DA PONTIFÍCIA COMISSÃO PARA A AMÉRICA LATINA- A FORMAÇÃO SACERDOTAL NOS SEMINÁRIOS, encontramos a seguinte orientação no N° 8: Nos Seminários e nas casas de formação sacerdotal é importante fomentar as equipes de vida, como outras formas de integração comunitária, que favoreçam o amadurecimento para a solidariedade, a capacidade para dar e receber, a correção fraterna, e que seja estímulo para superar o individualismo e o isolamento”. Ou seja, para se formar bom padre, religioso ou religiosa, a dimensão da humanidade é fundamental. Eu disse HUMANIDADE, não uma espiritualidade das nuvens ou descontextualizada.

Termino o meu OLHAR VOCACIONAL com uma citação do Sumo Pontífice, o Papa Francisco, na audiência do dia 10 de junho-2021 na Sala Clementina, no Vaticano, com alguns membros da Comunidade do Pontifício Seminário Regional Marchigiano Pio XI de Ancona. Ele afirmou: "A formação pastoral deve encorajá-los a ir com entusiasmo ao encontro das pessoas. Torna-se sacerdote para servir o Povo de Deus, para cuidar das feridas de todos, especialmente dos pobres. Disponibilidade aos outros: esta é a prova certa do seu sim a Deus, e nada de clericalismo. Ser discípulos de Jesus significa libertar-se de si mesmos e conformar-se aos seus sentimentos, Àquele que veio "não para ser servido, mas para servir". Belas palavras de encorajamento e discernimento para o verdadeiro seguinte a Jesus Cristo Pobre, humilde, Divino e Humano. E tenho dito!

A Cruz de Jesus

Letra e música: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.

(Contatos com o Frei; www.instagram.com/freipetronio  whatsapp- (21) 98291-7139. E-mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

 

Eis a cruz ó madeiro sagrado, eis a cruz ó altar consumado, eis a cruz, eis a cruz, de Jesus.

 

1-No Monte das Oliveiras Ele sente a aflição, está em silêncio e desolação. Meu Pai afasta de mim essa dor, mas não seja feita a minha vontade mas/ Do Senhor (bis)

 

2-Judas Iscariotes traiu meu Salvador, ô quanto sofrimento ó quanta dor. No coração de Pedro a noite chegou, nega o Filho de Deus/ O Salvador. (bis)

 

3- Ele foi julgado e condenado com desamor, e logo Pilatos Barrabás soltou. Cuspiam Nele e diziam salve o Rei dos Judeus, batiam em sua cabeça/ Ô quanto dor. (bis) 

 

4-No caminho do calvário as santas mulheres encontrou, no caminho do calvário Verônica aflita/ As lágrimas enxugou. (bis)

 

5-Para o calvário a cruz Ele carregou, Simão Cireneu logo o ajudou. Para o calvário a cruz Ele carregou, a sua santa Mãe/ O consolou. (bis)

 

6-No suplício da cruz Dimas suplicou, e o perdão dos pecados ele ganhou. Pobre Filho de Deus homem da dor, os pecados de Dimas/ Ele deletou. (bis)

 

7-No alto da cruz Ele foi condenado, no alto da cruz Ele foi abandonado, no madeiro Ele sente uma grande dor, os pregos e a lança o/ Sangue jorrou. (bis)

 

8- No alto da cruz Ele gritou, meu Deus, meu Deus por que/ Me abandonou. O que fizeram com o meu Senhor, fazem todos os dias, ô/ Quanta horror. (bis)

Mãe dos Carmelitas e de todos os fiéis, especialmente dos que vestem o Santo Escapulário, nós vos escolhemos como protetora desta casa e desta cidade neste tempo de pandemia.

Dignai-vos mostrar neste povo de Deus a vossa proteção como outrora mostrastes à Ordem do Carmo. Preservai a todos nós da contaminação, do medo, do desamino, da falta de fé e todos os males que afetam o nosso corpo e a nossa alma.

Rainha excelsa e Mãe amável do Carmelo, dissestes que o Escapulário é a defesa nos perigos, sinal do vosso amparo e laço de aliança entre vós e os vossos filhos e filhas. Dai-nos a fé que tivestes na palavra de Deus, e o amor que nutristes para com o vosso Filho.

Ó Flor do Carmelo e Estrela do mar, cobre com o vosso manto os doentes nas filhas dos hospitais a espera de uma vaga nas UTIs. Consola os familiares e amigos que choram os seus entes queridos. Abençoa os médicos, os profissionais da saúde e os cientistas no combate ao vírus e dai-nos a mesma fé que tivestes na palavra de Deus e o amor que nutristes para com o vosso Filho. Amém

São José: O mês é dele... o Ano é dele. A Palavra do Frei Petrônio- Direto da Praia do Bonfim, Angra dos Reis/RJ. Segunda-feira, 1º de março-2021.  www.instagram.com/freipetronio 

SANTA TERESA DE JESUS. No dia de Teresa D`Ávila, vamos recordar o IV- Encontro da ALACAR-Associação Latino Americana dos Carmelitas. De de 26 a 31/10/2015 em El Salvador. No vídeo, Frei Savério Canistrà, OCD, Prepósito-Geral da Ordem dos Carmelitas Descalços, falou sobre o profetismo desde a mística de Teresa. Câmera: Frei Petrônio de Miranda, O. Carm.  Convento do Carmo de Angra dos Reis/RJ. 15 de outubro-2020

 

 

Na Audiência Geral realizada na Sala Paulo VI, Francisco retoma as catequeses sobre a oração após o ciclo dedicado ao cuidado da criação no mundo ferido pela pandemia de coronavírus. “A oração não é um fechar-se com o Senhor, para maquiar a alma. A oração é um confronto com Deus e um deixar-se enviar para servir aos irmãos”, disse o Pontífice.

 

Mariangela Jaguraba - Vatican News

“A oração de Elias” foi o tema da catequese do Papa Francisco na Audiência Geral desta quarta-feira (07/10), realizada na Sala Paulo VI, por causa da chuva que começou a cair cedo na Cidade Eterna.

O Pontífice retomou as catequeses sobre o tema da oração, interrompidas para dar espaço às catequeses sobre o cuidado da criação. “Conheçamos um dos personagens mais fascinantes de toda a Sagrada Escritura: o profeta Elias. Ele vai além dos limites do seu tempo e podemos ver a sua presença também em alguns episódios do Evangelho. Ele aparece ao lado de Jesus, juntamente com Moisés, no momento da Transfiguração. O próprio Jesus refere-se à sua figura para dar crédito ao testemunho de João Batista”, sublinhou Francisco.

 

Elias, incapaz de compromissos mesquinhos

O Papa frisou que “a Escritura apresenta Elias como um homem de fé cristalina: no seu próprio nome, que poderia significar “Javé é Deus”, está incluído o segredo da sua missão. Ele será assim para o resto de sua vida: um homem integérrimo, incapaz de compromissos mesquinhos. O seu símbolo é o fogo, a imagem do poder purificador de Deus. Será o primeiro a ser posto à prova e permanecerá fiel. Ele é o exemplo de todas as pessoas de fé que conhecem tentações e sofrimentos, mas não deixam de viver à altura do ideal para o qual nasceram”.

A oração é a linfa que alimenta constantemente a sua existência. Por esta razão, é um dos personagens mais queridos à tradição monástica, de tal forma que alguns o elegeram padre espiritual da vida consagrada a Deus. Elias é o homem de Deus, que se levanta como defensor da primazia do Altíssimo. No entanto, também ele é obrigado a enfrentar as próprias fragilidades. É difícil dizer quais experiências lhe foram mais úteis: se a derrota dos falsos profetas no Monte Carmelo, ou a perplexidade em que constata que ele «não é melhor do que os seus pais».

 

A oração é deixar-se conduzir por Deus

Segundo Francisco, na alma de quem reza, o sentido da própria debilidade é mais precioso do que momentos de exaltação, quando parece que a vida é uma cavalgada de vitórias e sucessos”, e acrescentou:

Na oração acontece sempre isso. Momentos de oração que nos puxam para cima, nos enche de entusiasmo, e momentos de oração de dor, aridez e provações. A oração é assim: deixar-se conduzir por Deus e deixar-se também golpear, pelas situações ruins e até mesmo pelas tentações. Esta realidade que a oração é assim se encontra em muitas outras vocações bíblicas, também no Novo Testamento; pensemos, por exemplo, em São Pedro e São Paulo, a vida deles era assim: momentos de exultação e momentos de abaixamento, de sofrimentos.

“Elias é o homem de vida contemplativa e, ao mesmo tempo, de vida ativa, preocupado com os acontecimentos do seu tempo, capaz de se lançar contra o rei e a rainha, depois que ele mandaram matar Nabot para tomar posse da sua vinha”, disse ainda o Pontífice.  

 

Precisamos do espírito de Elias

Quanto precisamos de fiéis, de cristãos zelosos que agem diante de pessoas que têm responsabilidade gerencial com a coragem de Elias, para dizer: “Isto não deve ser feito! Isto é um assassinato”! Precisamos do espírito de Elias.

Elias nos mostra, deste modo, “que não deve haver dicotomia na vida de quem reza, não há diferença: se está perante o Senhor e se vai ao encontro dos irmãos para os quais Ele envia".

“A oração não é um fechar-se com o senhor, para maquiar a alma. Não, isto não é oração. Esta é uma oração fingida. A oração é um confronto com Deus e um deixar-se enviar para servir aos irmãos. A prova da oração é o amor concreto pelo próximo.”

"E vice-versa: os fiéis agem no mundo depois de, primeiro, terem silenciado e rezado; caso contrário, a sua ação é impulsiva, desprovida de discernimento, é uma corrida ofegante sem meta. Quando os fiéis fazem assim, cometem muitas injustiças, porque não foram primeiro diante do Senhor para rezar, discernir o que devem fazer”.

 

Regressar a Deus com a oração

O Papa disse ainda que “as páginas da Bíblia sugerem que também a fé de Elias progrediu: ele cresceu na oração, refinou-a pouco a pouco. Para ele, o rosto de Deus tornou-se mais nítido ao longo do caminho. Até atingir o seu ápice naquela experiência extraordinária, quando Deus se manifestou a Elias no monte. Ele manifesta-se não na tempestade impetuosa, não no tremor de terra nem no fogo devorador, mas no «murmúrio de uma brisa suave». Ou melhor, uma tradução que reflete bem essa experiência: em um fio de silêncio sonoro. É assim que Deus se manifesta a Elias”.

É com este sinal humilde que Deus se comunica com Elias, que naquele momento é um profeta fugitivo que perdeu a paz. Deus vai ao encontro de um homem cansado, de um homem que pensava ter falhado em todas as frentes, e com aqu

“Esta é a vicissitude de Elias, mas parece escrita para todos nós”, disse ainda Francisco. “Em certas noites podemos sentir-nos inúteis e solitários. É então que a oração virá e baterá à porta do nosso coração. Todos nós podemos tocar uma orla do manto de Elias. E mesmo que tivéssemos feito algo de errado, ou se nos sentíssemos ameaçados e apavorados, regressando a Deus com a oração, voltarão também como que por milagre a serenidade e a paz. Isto é o que nos ensina o exemplo de Elias”, concluiu o Papa. Fonte: https://www.vaticannews.va

Com Frei Petrônio de Miranda, Padre Carmelita e Jornalista/RJ, conheça Assis, Itália, a terra da Espiritualidade Franciscana. Convento do Carmo da Lapa, Rio de Janeiro.  29 de outubro-2014.

É uma vocação, vem de fábrica, tá no sangue

 

NELSON MOTTA

Não acredito! Agora foi demais. Deve ser uma das frases mais repetidas, e desmentidas, pela realidade do Brasil. Há sempre mais. Já tivemos quadrilhas de políticos e empresários que roubavam nas compras de sangue de hospitais públicos; que sugavam a merenda escolar da boca das crianças para seus bolsos; desviavam verbas para compra de ambulâncias. Próteses. Vacinas. Sempre dos que mais precisavam. Um dos maiores assaltos da quadrilha de Sérgio Cabral foi na Secretaria de Saúde de Sérgio Côrtes, um médico que roubava doentes.

Pelo perfil de covardia, crueldade e desprezo por seu semelhante, não é surpresa que justamente durante a pandemia, no pior momento, bandidos oficiais roubem na compra de respiradores, hospitais de campanha e remédios para a população pobre. A quadrilha de Witzel tinha uma tropa de assalto na Secretaria estadual de Saúde. O bando do satânico pastor Crivella saqueou verbas da saúde, outros desviaram R$ 41 milhões da Fundação Leão XIII, que existe para cuidar da população de rua. Roubaram dinheiro de mendigos!

Roubar sangue, ambulâncias, remédios, respiradores e merenda escolar seria moralmente mais grave do que achacar, receber propina, roubar de ricos e de empresas em obras publicas e programas governamentais? Tanto faz, a conta é sempre paga por todos, principalmente os pobres, que pagam impostos em tudo o que compram.

Mas ladrão é ladrão. É uma vocação, vem de fábrica, tá no sangue, tantos são os sobrenomes em comum de filhos e mulheres de juízes denunciados por venda de sentenças que são advogados. No Brasil, não é a ocasião que faz o ladrão, é o ladrão que faz a ocasião. O mais impressionante é a covardia, crueldade e sadismo na escolha de sua presa indefesa: o elemento sabe que está roubando dos que mais precisam.

O que merece essa escória, a maioria impune com a cumplicidade do Judiciário e de um sistema legal feito para proteger quem pode mais? Fonte: https://oglobo.globo.com

OBRIGADO... Nos meus 53 Anos de vida, obrigado pelas mensagens e orações. 15 de setembro-2020, Festa de Nossa Senhora das Dores e meu aniversário. Obrigado Senhor! 

Imagens do V- Alacar- Congresso da Associação Latino Americana de carmelitas. De 6-11 de novembro-2018 em Santo Domingo, República Dominicana. Tema: Mártires de ontem, para o Carmelo Latino-Americano de hoje; Beato Frei Tito Brandsma, Santa Edith Stein e Dom Oscar Romero. No vídeo, a quarta exposição, com o tema; Martírio e Espiritualidade de Monsenhor Oscar Romero, proferida por Monsenhor Oswaldo Escobar, Bispo de Chalatenango, El Salvador, carmelita descalço. Convento do Carmo da Lapa/RJ. 24 de dezembro-2018.

AO-VIVO ANGRA DOS REIS/RJ. No Domingo da Misericórdia nós; Frades Carmelitas, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição- Diocese de Itaguaí/RJ- levamos a Santa Comunhão ao povo de Deus. Domingo, 19 de abril-2020. r www.instagram.com/freipetronio.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta sexta-feira, 17, um hotsite com informações sobre a Ação Solidária Emergencial da Igreja no Brasil, uma iniciativa da própria Conferência e da Cáritas Brasileira, que busca estimular a solidariedade por meio de gestos concretos, como a arrecadação de alimentos, produtos de higiene e limpeza. A Ação, além de incentivar a ajuda material às pessoas, também promove o cuidado no campo religioso, humano e emocional, unindo-se a diversas campanhas e projetos de solidariedade que já estão em curso pelo país.

Na página “http://www.cnbb.org.br/tempodecuidar/”, comunidades, paróquias e dioceses poderão se informar sobre as iniciativas já em curso ou saber como promover novas ações de solidariedade neste momento de pandemia. O hotsite, na parte do FAC, oferece indagações sobre se é necessário realizar ou não uma Ação Solidária diante da pandemia e como poder identificar se há pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social e que precisem de ajuda emergencial.

No tópico “Como fazer acontecer”, o usuário poderá, antes de qualquer ação, saber como planejar com antecedência as ações solidárias e como organizar as equipes, além de obter orientações sobre os cuidados que devem ser tomados para a coleta, a preparação, a entrega e o registro dessas ações. Na parte do “Acesso Rápido”, é possível fazer o download dos documentos elaborados pela Cáritas que trazem informações abrangentes sobre a Ação Solidária Emergencial.

O hotsite conta ainda com vídeos e notícias, produzidos pela CNBB e Cáritas, sobre o andamento da Ação e iniciativas que estão em curso por todo o país. Acesse: “http://www.cnbb.org.br/tempodecuidar/”. Fonte: http://www.cnbb.org.br