Os Cartuxos, ao morrerem, deixariam a tumba já cavada por eles próprios dia após dia. Dia após dia ter-se-iam saudado “Morrer havemos” “Já o sabemos”... São algumas das lendas desses Monges desconhecidos por escondidos.

A verdade é que entram no seu Deserto para sempre, para serem enterrados no cemitério da sua Cartuxa, mas sem pressa. Com 80 e 90 anos. Anos esperando não a morte mas a Vida Eterna.

Desfrutando do cento por um de quanto deixaram: desfrutando “do gozo e da paz do Espírito Santo”. Morrem repetindo o latim medieval: “da cella ad cœlum”, da cela ao Céu…

Em símbolo dessa passagem, o corpo vai à terra ta qual estava na cela, com o hábito branco, sem caixão. E como recebe a “pedrinha branca” do Apocalipse com o seu nome, na tumba ele não terá nome.

Viveu numa família de solitários e estes acompanham-no ao seu descanso com um funeral sóbrio mas muito sentido, pois os cantos litúrgicos a compassam o cair dos terrões sobre um rosto protegido pelo capuz fechado, para que a sua face só veja a Face de Deus. Fonte: Facebook. https://www.facebook.com/monachorumm